PASSO A PASSO PARA ACERTO DE DADOS
Esse texto não pretende ser um passo a passo
definitivo, pois muito do que consta aqui vai variar
conforme o órgão licenciador, o veículo e outros.
Ele se baseou no acerto de dados de uma Safari no
Detran RJ e em um tutorial semelhante publicado no
site MACAMP - obrigado Marcos Pivari e
José Barazal Alvarez).
Muitas Safaris e Tourings têm problema na
documentação causados por erros dos órgãos
licenciadores, erros da própria Karmann Ghia do
Brasil (KGBR) e erros ou desatenção de proprietarios.
Esses erros, embora passem despercebidos na maioria
das vezes, têm potencial para criar muita dor de
cabeça. pois os erros podem ser tipificados no art.
230 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB -
http://www.denatran.gov.br/ctb.htm):
Art. 230. Conduzir
o veículo:
(...)
V - que não esteja registrado e devidamente
licenciado;
(...)
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do
veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo;
Em
muitos casos de trailers e motor casas em que os
fabricantes não são homologados junto ao Denatram ou
que não existem mais é preciso para fazer acerto de
dados realizar vistorias em empresas acreditadas
pelo Inmetro para obter um Certificado de Segurança
Veicular (CSV) e Laudo de Emissões, processo caro e
complicado. Além disso o Detran irá cobrar taxas (duda)
para cada campo a ser modificado. No caso dos
trailers e motor casas da Karmann-Ghia do Brasil (KGBR)
é possível obter um laudo da fábrica, que ainda
existe, e fazer o processo sem nenhum custo. No caso
dos veículos dessa empresa essa opção é recomendável
ainda porque de outra forma o veículo irá perder seu
status de veículo de série e passará a ser tratado
como modificação.
PRIMEIRO PASSO - CONFERIR DOCUMENTAÇÃO
O
primeiro passo, portanto, é verificar se seu
documento contém erros. Você provavelmente já fez o
básico, verificar se seu nome e CPF, placa, chassis
e Renavam estão corretos. Mas os outros campos
também são importantes. Eles tem que estar de acordo
com as resoluções 538/78 e as recentes (2008) 291 e
292 do Contran - atenção pois esta já é a terceira
reedição dessas resoluções e a cada reedição o
número/título é modificado. Obtenha os textos
atualizados dessas resoluções em:
http://www.denatran.gov.br/resolucoes.htm. Pode
se fazer download de
resoluções anteriores a 1998, como a 538/78, em
link no fim da página. No caso da Safari e da
Touring, de acordo com essas resoluções, os demais
campos devem conter o seguinte:
MARCA/MODELO:
VW/Karmann M Safari ou VW/Karmann
M Touring, de acordo com o modelo
ESPÉCIE/TIPO:
Especial/Motorcasa /carroceria fechada
Nota do autor: Embora
esse seja o campo crucial no acerto de dados, no
meu caso específico, no Detran/RJ ainda não
consegui a correção deste dado, mesmo tendo o
processo deferido. Em meu documento foi grafado
PAS/AUTOMÓVEL/NÃO APLIC - segundo
explicação de funcionária da diretoria do
Renavam, o sistema do Denatran limita os termos
usados de acordo com o número do chassis, e para
o meu chassis consta automóvel - não entenda
automóvel como carro de passeio em contraposição
a utilitário. Para o Denatram qualquer veículo
com capacidade inferior a nove pessoas que não
se destine ao transporte de carga é automóvel,
inclusive a Kombi. Para minimizar o problema, o
termo MOTOR CASA foi incluído no campo das
OBSERVAÇÕES. Quanto à falta do termo carroceria
fechada, ocorreu porque o sistema de
computadores do órgão ainda não teria sido
adequado aos termos das novas resoluções.
Segundo ela, depois do meu processo (deferido em
maio de 2008) eles pediram que isso fosse
corrigido. É possível que eu receba meus
documentos no futuro já acertados ou tenha que
fazer tudo de novo - vai saber.
CAP/POT/CIL:
X PAS / 56 / 1584- O que preocupa
aqui é a parte do campo que se refere a POT. O
número X que deve ser coincidente com a quantidade
de cintos de segurança instalados no veículo. Os
demais valores, 56 HP e 1584 cm³ são a potência e
cilindrada do motor VW 1600 de turbina alta. Nos
motores planos os valores podem ser os mesmos ou
mais altos, pois a Variant II tinha 67 HP (se sua
Safari não usa um destes dois motores, a modificação
foi feita posteriormente à fabricação e deve cumprir
burocracia que não cabe descrever aqui)
Se sua Safari tem
menos cintos do que o informado no documento mas
você não quer perder a capacidade. Instale os
cintos necessários antes de iniciar o processo.
Para isso procure, preferencialmente, uma
empresa especializada, como as que modificam
furgões para transformá-los em ambulâncias.
Qualquer capoteiro ou até você mesmo pode fazer
o serviço, mas com segurança não se brinca. Se
seu documento informa 9 pessoas saiba que não
vai ser possível instalar tantos cintos. Nas
Safaris com banco em U, com a configuração
original, é possível ter cinco cintos: os dois
dianteiros e três no sofá traseiros fixados na
ferragem estrutural do cofre do motor que passa
loggo embaixo do encosto (abra o caput para
ver). Com o trabalho de uma empresa
especializada, pode-se chegar a sete lugares.
Instalando novas ferragens nos bancos laterais -
sem ferragens a lataria não é forte o suficiente
para recebê-los. Nas Safaris com bancos laterais
e nas Tourings não sei como são as ferragens.
Talvez seja preciso instalar ferragens.
Se decidir abrir
mão da capacidade do veículo para não perder
tempo, saiba que depois para aumentá-la será
obrigado a fazer vistoria em empresas
acreditadas pelo Inmetro.
ANO FAB: e
ANO MOD: a principal questão envolve o ano
de fabricação. Ele deve coincidir com o que consta
no décimo dígito do VIN (vehicle
identification number), que é o número de
chassis do veículo.
ATENÇÃO: NÃO
informem seus números de chassis na lista ou na
internet, nem divulguem fotos da plaqueta de
identificação da Karmann em que eles estejam
legíveis. É recomendável que até mesmo fotos
externas do veículo tenha a placa tornada ilegível.
No caso das
Touring e Safari, o número de chassis deve ser
semelhante a este formato:
9BWZZZ21Z?ZZZZZZZ
Os três primeiros
dígitos (9BW) indicam o país e o fabricante: VW
do Brasil
do 4º ao 8º (ZZZ21)
temos os atributos do veículo (21 indica se
tratar de uma Typo 21, ou Kombi furgão)
O 9º é um dígito de
checagem
O 10º digito
(representado aqui por uma ?) é uma letra ou
número que indica o ano de fabricação, de acordo
com a tabela abaixo:
Dig.
|
Ano
|
|
Dig.
|
Ano
|
|
Dig.
|
Ano
|
|
Dig.
|
Ano
|
A =
|
1980
|
|
L =
|
1990
|
|
Y =
|
2000
|
|
A =
|
2010
|
B =
|
1981
|
|
M =
|
1991
|
|
1 =
|
2001
|
|
B =
|
2011
|
C =
|
1982
|
|
N =
|
1992
|
|
2 =
|
2002
|
|
C =
|
2012
|
D =
|
1983
|
|
P =
|
1993
|
|
3 =
|
2003
|
|
D =
|
2013
|
E =
|
1984
|
|
R =
|
1994
|
|
4 =
|
2004
|
|
E =
|
2014
|
F =
|
1985
|
|
S =
|
1995
|
|
5 =
|
2005
|
|
F =
|
2015
|
G =
|
1986
|
|
T=
|
1996
|
|
6 =
|
2006
|
|
G =
|
2016
|
H =
|
1987
|
|
V =
|
1997
|
|
7 =
|
2007
|
|
H =
|
2017
|
J =
|
1988
|
|
W =
|
1998
|
|
8 =
|
2008
|
|
J =
|
2018
|
K =
|
1989
|
|
X =
|
1999
|
|
9 =
|
2009
|
|
K =
|
2019
|
O VIN passou a
ser utilizado em 1980 nos EUA e se tornou
obrigatório no Brasil em 1986. Passados 30 anos,
a tabela se repete. As Tourings e Safaris
fabricadas antes desse período podem utilizar
númeração de chasis que não segue esse padrão,
mas um interno da VW até então.
Se seu campo ANO FAB
informa um ano diferente do que é indicado por seu
chassi, você pode ter problemas numa vistoria ou na
contratação de seguro e outros serviços. Algumas
Tourings e Safaris podem apresentar erro nesse
campo, geralmente com o ano de fabricação informado
no documento seguinte ao que consta no chassi.
Suspeito que isto tenha ocorrido porque a KGBR
poderia receber uma Kombi furgão próximo ao fim do
ano e só tê-la pronta para venda no ano seguinte.
Para não vender o carro com preço defasado, o
licenciava informando pelo ano corrente. Legalmente
ela podia fazer isso por ter status de fabricante e,
afinal de contas, o veículo era mesmo novo, mas o
problema surgiu por terem mantido o VIN original
estampado pela Volkswagen.
O ANO MOD pode ser o
mesmo do ANO FAB ou um ano posterior. É mais
provável o segundo caso, pois a VW utilizava o
sistema para manter o valor de revenda dos veículos
embora efetivamente fizesse poucas alterações nos
carros. Se for necessário pedir acerto de dados no
campo ANO FAB é recomendável pedir a mudança também
do campo ANO MOD para que passe a informar o ano
seguinte. Se isso já ocorria mas com base no ano FAB
errado, o pedido será obrigatório, pois não pode
haver diferença superior a um ano nestes campos.
Por ex., se seu documento informa ano fab 86/ano mod
87 e o chassi indica que o carro foi fabricado em
1985, vc terá que pedir a alteração dos dois campos,
para 85/86. Os proprietários podem considerar
interessante ter um ano de modelo mais recente,
porque é ele que define preço de venda, mas nem os
riscos compensam, nem há significativo acréscimo no
preço em carros tão antigos.
Se o primeiro
licenciamento de seu veículo tiver sido feito em
outro estado, o Detran do seu estado irá encaminhar
pedido para acerto deste campo específico ao
Denatran. O órgão nacional costumava exiir nesses
casos um decalque do número do chassis feito por
funcionário do Detran em posto de vistoria. Esse
decalque é feito gratuitamente mas depende de uma
solicitação por escrito feito pela diretoria de
registro de veículos que deverá ser levada por você
a qualquer posto do órgão junto com o carro, já para
realizar o procedimento. Com o laudo da KGBR não
foi preciso fazer esse procedimento, mas é
aconselhável fazer a coisa das duas maneiras. Mandar
a solicitação com o laudo na frente, e depois
repetir a solicitação usando os decalques, para
minimizar o tempo de espera. Converse com o
funcionário da diretoria de registro de veículos a
respeito.
Do 11º ao 17º
digito temos os dados que identificam
especificamente o veículo - No exemplo fictício
usei o caracer Z que indica campo vazio, nulo.
Se seu veículo Karmann
Mobil não apresenta erros no documentos, parabéns,
curta merecidamente seu veículo - porém pode ser
interessante, ainda assim, pedir um laudo à
fabricante, saiba mais aidante no quesito LAUDO. Se
você detectou algum problema saiba que o Detran de
seu estado pode e deve corrigi-lo gratuitamente. A
questão é que o primeiro licenciamento do veículo
foi correto pois os dados foram informados pela KGBR,
que é acreditada como fabricante junto ao Denatran.
Se em algum momento houve alterações dos dados (por
ex., o documento informa tratar-se de uma Kombi sem
transformações) supôe-se que isso ocorreu
posteriormente e não poderia ter sido aceito pelo
Detran, portanto, ele precisa ser solidário para a
correção do problema.
SEGUNDO PASSO -
JUNTADA DE DOCUMENTOS
Os documentos abaixo
devem ser anexados à petição
COMPROVANTE DE
RESIDÊNCIA - anexe fotocópia de conta recente (mesmo
mês de entrada do processo no Detran) de prestadora
de serviços públicos em seu nome.
IDENTIDADE E CPF -
anexar fotocópias, frente e verso.
FOTOS - Faça quatro
fotos coloridas (tamanho padrão - 15cm x10cm) dos
quatro lados de seus veículo. Essas quatro fotos
precisam mostrar o veículo inteiro, as placas devem
estar legíveis e ele não pode estar
cortado/encoberto na foto (na maioria dos postos de
gasolina há espaço suficiente para isto - apenas
peça licença e explique ao gerente primeiro, para
ele não pensar que vc é um assaltante querendo
registros do local). Se sua câmera é digital não há
problema nenhum. Não é preciso mandar imprimir as
fotos em bureaus. A foto em papel comum de
impressão caseira também é aceita, mas precisa ser
colorida.
DECALQUE- Faça dois (2)
decalques do seu chassis. Basicamente, coloque uma
folha de papel sobre ele, ou uma etiqueta, e passe
um lápis por cima até que seja possível ler os
dígitos em baixo relevo no papel. Atenção para
captar todos os dígitos.
CRLVs - Anexe
fotocópias de seu CRLV do ano corrente e do
Certificado de Registro de Veículo - CRV, deste em
frente e verso, se o veículo ainda não tiver sido
transferido para seu nome. Verifique se possui
Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos
(CRLV) anteriores de seu veículo em que os campos
contenham informações corretas e faça fotocópias
para anexar à petição.
RES. CONTRAN - Anexe à
petição os textos impressos da resoluções 538/78 e
291/08 e 292/08 do Contran - atenção pois esta já é
a terceira reedição dessas resoluções e a cada
reedição o número/título é modificado. Obtenha os
textos atualizados dessas resoluções em:
http://www.denatran.gov.br/resolucoes.htm.
Pode se fazer download de
resoluções anteriores a 1998, como a 538/78, em
link no fim da página.
OUTROS DOCUMENTOS -
Tudo que tiver e for pertinente ao caso, faça
fotocópias e anexe. Coisas como nota fiscal de
compra do veículo, folhetos de propaganda da
fábrica, etc.
LAUDO - Solicite à KGBR
um laudo informando todas as características do seu
veículo. Para isso, terá que informar o número VIN
do seu chassis e enviar para a fábrica comprovantes
de propriedade e existência do veículo - já não me
lembro o que foi exigido, mas possívelmente decalque
do chassis, fotos do veículo, fotocópias do CRLV.
Faça contato
previamente com o Sr. Ernesto ou sua colega Dona
Lourdes:
Francisco
Ernesto Kiem
Sales Administration
Karmann-Ghia do Brasil Ltda
fkiem@karmannghia.com.br
Phone: +55 11 4344 5874 +55 11 4344 5874
Fax: +55 11 4344 5892
Na conversa e na
correspondência com o Sr. Ernesto esclarece quais
são os campos que contém erros e peça que as
informações a respeito sejam destacadas. Se receber
um laudo inadequado, volte a entrar em contato com o
Sr. Ernesto e explique o caso. Ele providenciará um
novo, porém você terá que devolver o incorreto em
seu poder primeiro. Nesse caso compreenda a posição
da fábrica. Este laudo é coisa séria, pois trata-se
de um documento cuja má utilização pode causar
problemas legais. Isto também é importante porque a
KGBR não tem mais arquivos sobre os veículos que
fabricou, pois foram destruídos num grande incêndio
ocorrido na fábrica.
A fábrica irá enviar
também uma folha da VW do Brasil com desenhos que
indicam a localização do número do chassis na Kombi.
O Laudo será enviado em
três vias. Uma delas deve ser assinada e devolvida à
fábrica como recibo.
Anexe uma das vias e um
fotocópia do esquema do chassis à petição. Guarde (a
sete chaves) a outra via do laudo e o esquema
original.
Porque é importante
possuir este laudo mesmo que sua documentação esteja
correta?
A KGBR passou a emitir
esse laudo porque alguns proprietários tiveram
problemas com vistoria de transferência do veículo.
Ocorre que o número de chassis nas Safaris de motor
alto não está na posição original. Ele foi cortado e
soldado novamente mais à direita, para permitir a
comunicação entre cabine e habitáculo. Alguns
vistoriadores implicaram com isso pensando se tratar
de veículo adulterado e foi preciso o laudo da
fábrica informando que o transplante era de fábrica
e não se tratava de adulteração. Portanto, ainda que
esteja tudo ok com a documentação de seu veículo e
você não tencione vendê-lo, é importante ter esse
laudo. Tanto para não complicar a vida de
herdeiros como porque vai que o Denatran resolve
adotar uma placa de quatro letras e exija vistoria
novamente?
Laudo para Safari/Touring
que não tem número de chassis no padrão VIN (17
dígitos)
Antes
de adotar o padrão VIN a Volkswagen estampava o
número do chassis no cofre do motor e há boas
chances dele não ter sido transplantado para outra
posição. Se for o caso, alerte o Sr. Ernesto, pois
se a informação sobre o transplante constar no laudo
pode confundir o vistoriador e causar problemas.
Número do motor
Esta é um questão
que não tem relação com o laudo ou com o acerto
de dados mas cabe esclarecer aqui.
Os Detrans agora
também registram o número do motor associando-os
em sua base de dados ao número do chassis.
Apenas que este número não irá constar no CRLV.
Essa exigência é recente e é possível que em seu
próximo licenciamento você tenha seu motor
vistoriado. Nos motores de turbina alta, este
número está gravado na base do suporte do
alternador, que fica bem no meio da correia. Não
sei onde ele é gravado no motor plano, mas
possívelmente no mesmo local. Ocorre que essa
posição foi adotada nos motores VW de fabricação
própria e alguns motores VW não foram fabricados
por ela, mas por terceiros contratados. Neste
motores a posição pode ser diferente, assim como
o padrão do código utilizado. Se esta
posição for de difícil acesso/visualiação, o
Detran pode exigir remarcação em posição
acessível.
TERCEIRO PASSO - REQUERIMENTO E ENTRADA NO
PROCESSO
Anexe os documentos a
um requerimento que deve ter texto com teor
semelhante a este:
Exmo. Sr.
Diretor de Registro de Veículos do Detran/UF
*
Eu,
Fulano de tal,
brasileiro, solteiro/casado/viúvo, portador da
identidade nº
XXXXXXXXX-
órgão/UF, CPF XXXXXXXXXXX, residente à Rua dos
Algures e Alhures, nº XXX, compl.
XXX,
venho mui respeitosamente requerer se digne V.
Exª. mandar corrigir a documentação anexa, para
que meu veículo de placa LLL
XXXX tenha seu
CRV expedido como MARCA/MODELO: VW/Karmann Mobil
Safari (ou VW/
Karmann Mobil Touring); ESPÉCIE/TIPO:
Especial/Motorcasa/carroceria
fechada, ANO FAB: 19XX, ANO MOD: 19XX, e CAP/POT/CIL:
X
PAS, com base nas resoluções do Contran Nº
538/78 (Diário Oficial da União de 18/10/78), Nº
200/06 (de 25 DE AGOSTO DE 2006) e Nº 201/06 (de
25 DE AGOSTO DE 2006), cujos textos anexo para
sua melhor apreciação; em declaração da
fabricante, Karman-Ghia do Brasil LTDA.; e
demais documentos juntados.
O erro na
documentação tem causado problemas no
licenciamento do veículo, pelo que peço
urgência.
Nestes termos,
pede
deferimento,
Cidade tal, XX
de XXXXXXX
de 200X
Fulano de tal
– RG XXXXXXXXX ORGÂO/UF
*Antes de redigir a
petição, procure se informar sobre a que
funcionário/departamento deve constar como
destinatário. Em alguns Detrans ou Ciretrans podem
ser chatos quanto a isso. Mas o termo acima deve
servir para a maioria deles.
Faça cópias de tudo que
irá entregar ao Detran e guarde para seu controle -
isso é importante tanto para saber o que foi pedido
como para poder refazer o processo em caso de
extravio da papelada.
Dê entrada no protocolo
geral do Detran do seu estado. Ainda que more no
interior, recomendo dar entrada no edifício-sede do
órgão. Isso minimiza o risco de extravio do processo
e diminui o tempo para conclusão.
O tempo para
deferimento pode variar muito, dependendo do órgão
do seu estado. Se o processo for indeferido, Jjnte
todos os documentos, incluindo o protocolo de
resposta do Detran, e acione o órgão no Tribunal
Especial Cível (pequenas causas), que dispensa
advogado, ou faça denúncia ao Ministério Público
estadual.