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fortaleza - ce

(PONTOS TURÍSTICOS / ATRATIVOS)

 

 

 
 

Estoril

Foto:Citybrazil

A construção do prédio inicialmente chamado Vila Morena, pelos idos de 1920, representou a conclusão do sonho do coronel pernambucano José Magalhães Porto.
Décadas depois, durante a Segunda Guerra Mundial, os oficiais americanos transformaram o casarão num cassino. Na época, o local tornou-se o reduto das atrevidas Coca-Colas, moças da sociedade local, de famílias tradicionais cearenses, lindas, elegantes, vistosas e educadas, que tinham coragem de enfrentar as críticas e condenações da época, assumindo a soldadesca "invasora".
As Coca-Colas surgiram com a chegada dos soldados americanos que aqui instalaram uma base aérea, por volta de 1940. Melhor dizendo, foram conseqüência da permanência daqueles militares em Fortaleza. O epíteto "Coca-Colas" surgiu do fato delas terem o privilégio de tomar o famoso refrigerante americano que, na ocasião, somente era visto nas telas do cinema.
Com o fim da guerra, já com o nome de Estoril, recebido após a primeira reforma em 1948, o local passou a ser ponto de encontro de representantes de diversas correntes ideológicas. Em 1952, passou para as mãos de Zé Pequeno, que durante 40 anos foi anfitrião da intelectualidade cearense. Devido a essa característica, foi alvo de diversas "batidas" policiais durante o período de ditadura militar.
Patrimônio afetivo da cidade, foi comprado da família Porto em 1992 pela Prefeitura de Fortaleza, reformado e transformado em Centro Cultural da Praia. Lá já aconteceram seminários, oficinas, cursos, exposições, shows e lançamentos literários.
Localizado na Praia de Iracema, bairro preferido pela boemia, o Estoril fica bem próximo à Ponte Metálica. Em suas redondezas encontra-se uma grande variedade de restaurantes e bares instalados em casas e edificações antigas. Alia-se a tudo isso o charme e bucolismo das ruas estreitas que o cercam, relembrando o passado e, principalmente, atraindo os turistas com sua programação sócio-cultural.

Ponte Metálica

Foto:Citybrazil

Ultimamente tem havido na imprensa de Fortaleza um engano lamentável, a troca de identidade da ponte metálica que é esta que está nas duas fotografias, uma de 1908 e a outra atual. Passaram a chamar a ponte dos ingleses de ponte metálica.
Em 18 de dezembro de 1902 foram iniciadas as obras, que levaram quatro anos para sua conclusão, desta ponte que viria a servir, até os anos de 1940, de viaduto de desembarque. A princípio era de ferro a armação e de madeira o lastro. Depois o piso também passou a se de aço e por ser toda em estrutura metálica, recebeu o apelido de "ponte metálica".
Nesta ponte é que embarcavam e desembarcavam passageiros e cargas. Ali tanto as pessoas como as cargas eram transportadas em barcos até os navios que ficavam ao largo, como pode ser visto na foto antiga. Sobre a ponte existiam trilhos para possibilitar o transporte de materiais pesados até o guindaste da ponte.
Em 1921, a então Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (IFOCS) reconstruiu a ponte metálica, cobrindo-a de concreto, como ainda hoje está. A ponte já teve o nome de Viaduto Moreira da Rocha e foi chamada de "molhe de desembarque" ou ainda de "porto de Fortaleza". Com a construção do porto do Mucuripe, a ponte foi desativada.
Passou então a ponto de encontro da boemia e, totalmente reformada pelo Governo do Estado, foi aberta à visitação pública no final de outubro de 1994.
Lá ficam os que pescam por esporte, com anzol, ou os mais ousados que dela pulam nas águas com o perigo de encontrarem pedras sob as águas.
Em sua longa passarela foram recuperados quiosques e uma pequena torre de observação, além de um bar, um restaurante, locais específicos para contemplar o pôr-do-sol e uma sequência de painéis fotográficos que registram todo o seu processo histórico.

Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção

Foto:Citybrazil

O forte Schoonenborch, construído por Matias Beck, tinha a forma pentagonal e era cercado de parapeito e paliçada. Armado com 11 peças de ferro, era guarnecido por 40 soldados. Álvaro de Azevedo Barreto, sucessor de Matias Beck, construiu uma capela e fez uma série de reformas, mudando seu nome para Forte de Nossa Senhora da Assunção.
Após seu desmoronamento, foi erguido um outro, por ordem do governador Manuel Inácio de Sampaio, no mesmo local, ainda hoje existente, ao lado do Quartel General da 10a. Região Militar. A fortaleza custara aos cofres públicos e particulares RS. 36:465$264.
Em 1817, na parte externa da muralha, foi colocada uma lápide com uma inscrição latina cuja tradução é a seguinte: "Ano 1817. As naus escarneciam de mim, quando eu era um monte informe, agora que sou uma grande Fortaleza, de longe tomam-se de respeito. Aqui, reinado D. João VI, Sampaio me fundou bela, o engenho de Paulet resplandece. Os donativos dos cidadãos me tornam forte pelas muralhas e os dispêndios reais me fazem forte pelas armas".
Nos dias atuais as suas muralhas sediam a 10a. Região Militar e continuam de pé, muito bem conservadas, graças ao zelo dispensado pelos comandantes que por ali têm passado.

Igreja da Prainha

Foto:Citybrazil

Os bairros em Fortaleza nunca foram bem definidos, não se sabendo até onde vão. A chamada Prainha era um bairro que ficava em redor do seminário, indo até a atual Pessoa Anta, Alberto Nepomuceno, Pereira Filgueiras e Nogueira Acioli. Na verdade, existiam a Prainha e o Outeiro da Prainha.
O prédio foi construído para um colégio de órfãs, em 1863, mas em 1864, durante a construção, foi convertido em seminário, sendo inaugurado com o venerando Dom Luís Antônio dos Santos, à frente de seu destino, que para lá mudou sua residência. No mesmo ano chegaram de Paris aqueles que viriam ocupar os lugares de reitor e vice-reitor, padres Pedro Augusto Chevalier e Lourenço Henrile.
Foto:Evilázio Moreira B. Filho
A construção do prédio do Seminário foi feita à custa de esmolas públicas e auxílio governamental de onze contos de réis. Ainda em 1864 iniciaram-se as aulas no final de novembro, graças aos esforços do padre Glicerio da Costa Lobo e Firmino da Rocha Brent. Em 1873 teve matriculados nada menos que 159 alunos. Em 1894 o Seminário sofreu um desabamento parcial, passando por séria reforma.

Outeiro da Prainha

Foto:Citybrazil

Em 1839, Antônio Joaquim Batista de Castro requereu à Câmara Municipal licença para a construção de um templo sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, ao mesmo tempo em que pedia a abertura de um beco nas imediações. De posse da licença, foi criada uma irmandade para conseguir meios para a construção. Conseguem com o arquiteto e engenheiro José Antônio Seiffer a planta da capela. A partir de 1864, é criado o Seminário Episcopal e os dois prédios passam a ser um bloco só.

Igreja Nossa Senhora do Rosário

Foto:Citybrazil

Em Fortaleza, vila nascente onde estava instalada a administração da Província do Ceará Grande, como em muitas outras cidades do Brasil, os homens de cor, embora não fossem em grande número, procuraram, desde cedo, ter o seu próprio templo, já que eram discriminados nas igrejas construídas pelos brancos. E, assim como em outras partes, sua devoção dirigia-se a Nossa Senhora do Rosário, considerada sua Padroeira.
A tradição diz que já em 1730, um preto africano construiu, no mesmo local onde está a atual, uma capelinha, de taipa e palha, onde os negros rezavam terços e novenas, na época bastante distante da Vila, centralizada em redor da Matriz de São José.

Instituto do Ceará

Foto:Citybrazil

Na rua Barão do Rio Branco, 1594, quase esquina com Avenida Duque de Caxias, ao lado da Praça do Carmo, existe um tesouro. É a instituição cultural mais antiga do Estado. A beleza do pequeno prédio de dois andares não o deixa passar despercebido. O Instituto do Ceará, fundado aos 8 de março de 1887, foi destinado ao cultivo da História, da Geografia, das Letras e Ciências em geral, no Ceará.
Compunha-se inicialmente de 12 sócios. Foram seus iniciadores: Guilherme Studart, Paulino Nogueira Borges da Fonseca, Joaquim Catunda, padre João Augusto da Frota, Antônio Augusto de Vasconcelos, Antônio Bezerra, Júlio César da Fonseca e João Perdigão de Oliveira. Imediatamente aderiram à sua criação os Drs. José Sombra, Virgílio Brígido, Virgílio Augusto de Morais e o poeta Juvenal Galeno.
Seu atual prédio já foi a residência de Ananias Arruda, a Prefeitura de Fortaleza, ginásio municipal e pertenceu à Universidade Federal do Ceará. A estrutura sofreu reformas, tendo hoje uma parte original e outra mais recente.
O local possui salas e auditórios com nomes de expoentes da cultura cearense. A sala dedicada a Capistrano de Abreu, considerado um dos cinco maiores historiadores do País, guarda seu objetos pessoais. O Auditório Pompeu Sobrinho, o mais amplo, possui capacidade para 170 pessoas e o auditório Barão de Studart impressiona, tanto pela quantidade de telas da galeria dos sócios fundadores e efetivos, quanto pela beleza de seu estilo rústico. Nos corredores, os móveis da época, mesas, cadeiras, escrivaninhas e objetos. Um espelho veneziano secular chama a atenção e uma sala se destaca com suas mil obras raras, doadas por Eurico Facó.
Dono de um dos maiores acervos em livros - 50 mil volumes - o Instituto do Ceará (IC) - Histórico - Geográfico - Antropológico - é referência para pesquisadores, estudantes e amantes da cultura, tendo o seu renome, dentro e fora do País, consolidado na preciosa coleção de estudo que é a sua Revista, publicada desde o primeiro ano até hoje sem nenhuma interrupção.
Além de sua biblioteca, hemeroteca, mapoteca e arquivo, os quadros, móveis e pertences pessoais de vultos do passado deixam uma contribuição inegável ao Estado.

Museu do Ceará

Foto:Citybrazil

Em 1835 o Presidente da Província, Joaquim Vilela de Castro Tavares, apresentou à Assembléia Provincial do Ceará um relatório chamando a atenção para a necessidade de uma casa condigna aos legisladores da Província, visto que a existente mais parecia um edifício destinado às sessões de alguma municipalidade de aldeia. Esse foi o pitoresco começo da historia do edifício com 663 metros quadrados de área que abriga o Museu do Ceará, a antiga Assembléia Provincial, construído entre 1855 e 1871.
O projeto e a execução da obra, a cargo do engenheiro Adolpho Herbster, é hoje um dos belos exemplares da arquitetura produzida no Ceará. Mais do que isso, constitui um marco oficial do estilo neoclássico brasileiro, com um elegante pórtico em lioz portuguesa, fachada principal com 10 janelas no andar térreo e 13 no superior, interior constituído de grandes salões e uma sala de sessões que ocupa o edifício em toda a sua extensão.
A instituição museológica passou por outras denominações: em 1933, quando foi fundada, tinha o nome de Museu Histórico do Estado e funcionava junto ao Arquivo Público do Estado; em 1951, acrescido de coleções de antropologia e etnografia indigena, tornou-se o Museu Histórico e Antropológico do Ceará; em 1990, já incorporado à Secretaria de Cultura, passou a denominar-se Museu do Ceará.

Praça do Ferreira

Foto:Citybrazil

A Praça do Ferreira em 1850 era apenas um largo de areia frouxa, com alguns cajueiros, rodeada de casebres, onde se destacava apenas os sobrados do comendador Machado, construído em 1825 e o do Pacheco, de 1831, que depois foi sede da Municipalidade. O prédio do Ensino Mútuo ficava na esquina onde hoje fica a Caixa Econômica Federal. Havia na praça o "beco do cotovelo", com casas em diagonal, que foi derrubado por Antônio Rodrigues Ferreira, o boticário Ferreira que, em 1842 foi eleito presidente da Câmara Municipal e como tal aumentou as ruas de Fortaleza, dando-lhes um traçado antes defeituoso. Acabou com o "beco do cotovelo" criando a praça que em 1871 passou a denominar-se do Ferreira.
A praça foi Feira-Nova, Pedro II, e da Municipalidade. No dia 7 de setembro de 1902 houve sua primeira urbanização, pelo intendente Guilherme Rocha, com a construção de um jardim em cujo centro ficava a Avenida que então passou a denominar-se Jardim 7 de setembro, rodeada por colunas de concreto e grades de ferro, ocupando pequeno espaço em frente ao hoje cine São Luiz.
Na praça propriamente dita, até 1920 aproximadamente, erguiam-se cinco artísticos quiosques que abrigavam quatro cafés e um servia de posto de fiscalização da Companhia de Luz. Ali existiam também os célebres frades de pedra, feitos de pedra de lioz vinda de Portugal, com argolas, onde se amarravam os animais. Havia também, no centro do jardim, uma caixa d’água e um catavento, que puxava água para aguar os jardins.
Em 1920 a praça sofreu nova reforma, desta feita na administração Godofredo Maciel, que retirou os quiosques e mosaicou toda a praça, fazendo vários jardins e colocando em seu centro um coreto sem coberta, onde a banda da Polícia executava às quintas-feiras suas afamadas retretas. Em 1923 foi colocado outro coreto, este coberto. Em 1933 Raimundo Girão derrubou o coreto e levantou a Coluna da Hora.
No dia 15 de novembro de 1949 o Abrigo Central foi inaugurado, pelo prefeito Acrísio Moreira da Rocha. Concebido inicialmente como terminal de ônibus, fez parte da história de Fortaleza. Poucas pessoas lembram de um centro comercial que funcionava, ininterruptamente, ao norte da Praça do Ferreira da década de 1950, onde antes existia o prédio da Intendência Municipal, bem à frente do prédio do hotel Savanah. Apesar de sua rápida existência, deixou muitas saudades.
Em 1966 o prefeito José Walter, sem nenhuma consulta popular e sob alegativa de que o abrigo estava para ruir, derrubou a Coluna da Hora e o Abrigo Central, construindo uma praça grosseira, que foi imposta ao povo, que nunca a aceitou.

Rede Ferroviária Federal

Foto:Citybrazil

O prédio foi construído para ser a sede da antiga Estrada de Ferro de Baturité (E.F.B.), inaugurado no dia 9 de julho de 1880, em frente ao antigo "Campo da Amélia". Foi construído com planta do engenheiro Henrique Foglare, no local do antigo cemitério de São Casemiro. O terreno pertencia à sesmaria de Jacarecanga, de procedência da família Torres que fez doação a uma sociedade de oficiais do exército para o exercício de soldados. A Confraria de São José declarou-se dona da região e mais tarde a aforou à via férrea de Baturité.
Em 1870 vultos de certa importância no Ceará juntaram-se e fundaram a Companhia Cearense de Viação Férrea de Baturité, Sociedade Anônima, firmando contrato de construção com o Governo da Província. No início a estrada de ferro deveria unir Fortaleza a Baturité, mas em 1874 o plano foi ampliado, passando a ir até o sul do Estado e quase que Baturité ficou fora da linha.

Arco de Iracema

Foto:Citybrazil

 

Parque do Cocó

Foto:Citybrazil

O Parque do Cocó está situado às margens do Rio Cocó e é o maior parque urbano da América do Sul, com 400 hectares de superfície. Sua dimensão só pode ser totalmente comprovada do céu ou em vários dias de visitação. Ele pode ser dividido em dois parques:
• Parque Adahil Barreto (ANTIGO COCÓ): Numa área de 44 ha, conta com play-ground, restaurantes, pista para cooper, trenzinho para crianças, pombal e extensa área verde. Está localizado na Rua Virgílio Borba no bairro de Dionísio Torres.
• Parque do Cocó (NOVO COCÓ): Áreas verdes, bosques, quadras esportivas, pista para cooper, anfiteatro, lanchonetes, inclusive um imenso mangue, com sua flora e fauna características. Localiza-se entre a Av. Engenheiro Santana Júnior e a Rua Andrade Furtado.

Praia do Futuro

Foto:Citybrazil

A Praia do Futuro, em seus 5km de extensão, possui trechos com belezas e características bem definidas. Repleta de hotéis, bares e barracas que oferecem o melhor e mais sofisticado serviço, a praia do Futuro abriga milhares de banhistas nos fins de semana. Mas não é só isso, o forró, a seresta e o caranguejo fizeram do local o mais novo corredor turístico de Fortaleza. As noites de quinta-feira são freqüentadas por milhares de visitantes que, ao som de um bom forró, saboreiam as delícias do mar. Entre shows com bandas locais e humoristas, a Praia do Futuro tem estrutura para receber com ótima qualidade e é apropriada para o banho.
Localização: Fica a 8 km do Centro de Fortaleza.
Como chegar: Av. Santos Dumont ou Av. Zezé Diogo.

Praia de Iracema

Foto:Citybrazil

A Praia de Iracema é a preferida de poetas e intelectuais.Tombado pelo Patrimônio Histórico, o bairro ainda mantém os mesmos padrões arquitetônicos do início do século. Entre os prédios antigos, o mais famoso deles é o Estoril, onde atualmente funciona um restaurante, uma galeria de exposições e uma biblioteca.
Na praia, ninguém deixa de ver a Ponte dos Ingleses, construída em 1923, e a Ponte Metálica, utilizadas como atracadouro até a década de 1960, quando foi construído o Porto do Mucuripe. Toda reformada, a Ponte dos Ingleses é um ótimo ponto de observação do pôr-do-sol.

Praia Mansa

Foto:Citybrazil

 

Ponte da Barra

Foto:Citybrazil

 

Praia do Mucuripe

Foto:Citybrazil

 

Praia da Barra

Foto:Citybrazil

 

 

  

 

  

  

  

 

 

  

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