A cidade, em sua denominação, rende homenagem ao padre José de Anchieta, que
ali viveu seus últimos anos e morreu em 9 de junho 1597. Nasceu de um aldeamento
de índios catequizados pelos jesuítas. Foi uma das mais antigas aldeias fundadas
no litoral do Espírito Santo. Seu primeiro nome foi Reritiba, lugar de muitas
conchas, em língua indígena. Há mais de 400 anos, o adolescente José de Anchieta
visitou a aldeia pela primeira vez e registrou que era um sítio ameno, com
paisagens paradisíacas e pessoas amistosas, bem humoradas e hospitaleiras. José
de Anchieta construiu um Santuário de singela beleza, que permanece de pé e que
guarda relíquias, objetos pessoais e litúrgicos e a cela onde morreu aquele que
é considerado o "pai, formador da nação brasileira." Hoje, a antiga aldeia é a
Cidade de Anchieta, mas preserva os mesmos encantos que seduziram o jovem
missionário: praias, manguezais, rios e lagos com exuberante beleza, culinária
típica e a generosa e hospitaleira índole do povo capixaba. O conjunto
arquitetônico atrai visitantes de todo o país. Devotos, pesquisadores,
estudiosos e até mesmo pessoas sem nenhuma fé religiosa se sentem atraídos em
poder tocar as pedras do templo ou em percorrer os mesmos caminhos estreitos por
onde andaram as próprias raízes da civilização brasileira.
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