A trajetória histórica da localidade remonta ao ano 1581,
quando, vindo do Rio de Janeiro, o padre José de Anchieta
construiu uma igreja de madeira na Planície de Muribeca, às
margens do rio Itabapoana. Até então, a região era habitada
por índios Puris e Botocudos. Anchieta instalou ainda
residência, oficinas, enfermaria, horto, pomar, criadouro de
peixe, casa de farinha e usina de açúcar. Mais de um século
depois, outro jesuíta, padre André de Almeida, instituiu nas
imediações da igreja a Fazenda Muribeca, legalizada em 1702.
A propriedade tinha 9 léguas e meia de frente por 8 léguas e
meia de fundo e foi uma das maiores fazendas pecuárias do
Brasil, abrangendo sul do Espírito Santo e norte do Rio de
Janeiro, até a região de Campos. A Igreja das Neves foi
construída em meados do século XVII onde havia a igreja de
madeira. Por volta de 1694, com ajuda de índios catequizados
e escravos, o novo templo foi erguido. A imagem de Nossa
Senhora das Neves veio de Portugal em 1750 O território de
Kennedy foi desmembrado de Itapemirim com a emancipação em
30 de dezembro de 1963. A lei estadual de criação da cidade
entrou em vigor no dia 04 de abril de 1964. O município se
chamaria Batalha, mas com o assassinato do presidente
norte-americano John F. Kennedy, fato que abalou o mundo, o
deputado estadual Adalberto Simão Nader tomou a iniciativa
de sugerir que se homenageasse o político que criou a
“Aliança para o Progresso”, programa de ajuda aos países do
3º Mundo. Hoje, Kennedy tem 588 Km² e aproximadamente 9.500
habitantes.
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