sete
cidades - pi
região do piauí - parque nacional
O Parque
Nacional de Sete Cidades, localizado no norte do estado
do Piauí, possui uma área de 6.221 hectares. Foi criado
pelo decreto 50.744, de 08 de junho de 1961, e é
administrado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, do Ministério do
Meio Ambiente, e protegido pelo Decreto 84.017 que
aprovou o Regulamento dos Parques Nacionais do Brasil.
Localizado a
cerca de 18km do município de Piracuruca, é com certeza
um dos orgulhos do povo da cidade, mas que infelizmente,
ainda, depois de tanto tempo, não foi devidamente
reconhecido como tal. É de uma beleza exuberante, suas
várias formações rochosas de diversos nomes, tamanhos e
formas, algumas muito altas, lembram castelos,
edifícios, muralhas, pessoas, animais, mapas e objetos,
é um mundo em pedras, além de maravilhosos banhos
(riachos, piscinas naturais) e uma linda cachoeira,
pode-se encontrar também uma grande variedade de animais
silvestres e inscrições rupestres de origem
desconhecida. Existem vários mistérios, lendas,
histórias relacionadas às "Sete Cidades de Pedra" – nome
esse dado devido à divisão do parque em sete grandes
praças imaginárias – Muitos são os historiadores,
pesquisadores e turistas que ao longo do tempo visitaram
o parque e teceram seus próprios comentários a respeito
do que viram. O certo é que só em adentrar nos limites
do parque sente-se um ar de mistério e admiração. É
possível encontrar uma grande variedade de peças
artesanais feitas por artesãos locais, essas peças são
comercializadas em pequenas barracas e quiosques no
interior do parque, muitos são os visitantes que as
adquirem como forma de levar uma recordação. Primeiro
centro intelectual dos povos tupis, local de passagem
dos povos fenícios, cidade encantada, uma civilização
destruída comparada a Sadoma e Gomorra, aniquilada pelo
fogo do céu, camadas de geleiras, antigo golfo marítimo
visitado pelos navegadores vikings, e muitas outras
suposições e lendas criadas pelos antigos, estudiosos e
pesquisadores que visitaram e visitam o local fazem
desse lugar um berço de mistério sem que nenhum deles
tenha a precisa definição do que realmente está
comentando.
Na área do
Parque existem várias formações rochosas, banhos,
cachoeira, inscriçoes rupestres e diversos pontos de uma
beleza exuberante e cercados de mistérios. É dividido em
7 cidades imaginárias cada uma com suas
particularidades, veja:
Primeira
Cidade
Piscina dos
Milagres: formada por uma das nascentes do parque; nunca
deixou de jorrar, mesmo durante os anos mais difíceis de
seca. As suas águas reservam um banho delicioso. Pedra
dos Canhões: parecem troncos de árvores petrificados,
mas passam a impressão de que foram moldados em arenito.
Pedra da Gia: atrativo que lembra uma gia, com a boca
aberta. Salão do Pajé: enriquecido por inscrições
rupestres. Em cima do salão está o Dragão Chinês. Outros
monumentos: Máquinas de Costura, Pedra da Cobra, Banco
da Praça, Pedra da Ema, Serra Negra, Painéis de
Inscrições, Arca de Noé...
Segunda
Cidade
Arco do
Triunfo: um dos atrativos mais fotografados de Sete
Cidades, batizado por ter a forma que lembra o arco
francês. Pedra do Americano: em 1951, quatro americanos
armaram barracas e mandaram que moradores cavassem a
base de uma rocha, orientados por algumas inscrições em
formato de seta, apontam para baixo. Os americanos não
disseram o que levaram, mas no local foi encontrado
restos de carvão. Dez anos depois, em 1961, os
americanos retornaram ao local , mas o antigo IBDF já
havia assumido o Parque, proibido qualquer tipo de
escavação. Vista panorâmica: com 82 metros de altura, é
o ponto mais alto de sete Cidades. De lá, é possível
obter uma visão global de grande parte do Parque, com os
blocos rochosos que formam cada uma das cidades.
Biblioteca: atrativo que lembra um local de leitura, com
livros e papéis empilhados. Pé do Gigante: um pé
esquerdo marcado na rocha, com o detalhe de seus cincos
dedos. Pedra do Falo: pedra com o formato do órgão
sexual masculino. Outros monumentos: morro das
Oliveiras, Pedra do Castelo, Igreja Velha, Soldado
Velho, Teatro de Arena...
Terceira
Cidade
Cabeça de
Dom Pedro I: também bastante fotografada, pela
impressionante aparência do perfil do rosto do imperador
do Brasil. Três Reis Magos: atrativo que impressiona
pela semelhança com os Três Reis Magos. Pedra do
Segredo: lembra o órgão sexual feminino. Pedra do Beijo:
duas rochas encostadas rosto a rosto, como se beijassem.
Dedo de Deus: um menir apontando para cima, lembrando o
formato de um dedo. Pedra do Pombo: atrativo que lembra
um pombo pousando sobre uma rocha. Mapa do Brasil:
diferentemente do mapa da Quarta cidade, aqui o atrativo
se apresenta com as divisões dos estados. Cabeça do
Preto Velho: uma cabeça de perfil, olhando para cima.
Cara do Diabo: atrativo bastante interessante pela
perfeição do perfil de uma pessoa olhando para baixo,
onde há duas ondulações no alto da testa .Vale apenas
notar os olhos, o nariz, a boca e a cabeleira. Pedra do
Gorila: lembra um macaquinho batendo palmas. Pedra de
Nossa Senhora: abaixo da Pedra do Gorila, atrativo que
lembra Nossa Senhora na posição clássica de sua imagem,
vista de lado. Passagem do Vento: um pequeno arco que dá
acesso à gruta do Estrangeiro. Janela do Rei: segundo
geólogo Reinaldo Coutinho, esse buraco serviu de
orientação às civilizações megalíticas, que se
utilizavam do sol para acompanhar as estações do ano.
Pedra do Sacrifício: local onde os povos pré-históricos
faziam suas orações e seus rituais. Há uma cena no filme
" O Guru das Sete Cidades"(cópias extraviadas),
dirigindo por [Carlos Bini], onde a atriz Rejane
Medeiros, nua, foi "queimada" em ritual. Curral dos
Índios: formações circulares, com uma pequena passagem
por onde os povos conduziam animais para abate ou
aprisionamento. Gruta do Estrangeiro: considerada a
maior caverna de sete cidades. Cara do Palhaço: atrativo
que mostra um sorriso irônico. Outros monumentos: cavalo
Marinho, Pedra da Pirâmide, Pedra do Cachorro e do gato,
Tótem do sol...
Quarta
Cidade
Gruta do
Catirina: gruta onde morou José Catirina, o curandeiro
de sete cidades. Archete: uma passagem que leva a vários
outros atrativos. Observe as pinturas pré- históricas no
lado esquerdo do Archete. Mapas do Brasil e do Ceará:
são formados por abertura na rocha. De um lado, o mapa
do brasil; de outro, o do ceará. Os mapas mudam na
medida em que se atravessa uma pequena abertura. O
acesso é feito pelo Archete. Outros monumentos: Cabeça
de Águia, Pedra dos Dois lagartos, Pedra dos Dois Irmão,
Leão Deitado.
Quinta
Cidade
Pedra do
camelo: lembra a forma de um camelo dromedário, de
apenas uma corcova. Furna do Índio: contém inscrições
que lembram rituais de caça. Pedra do Rei: lembra um rei
de costas, com seu manto e coroa. Casa do Guarda:
atrativo que lembra um guarda de prontidão numa cabana,
como se vigiasse a cidade. Pedra das Inscrições: contém
pinturas pré-históricas.
Sexta
Cidade
Pedra da
Tartaruga: atrativo que lembra o casco de uma tartaruga.
Pedra do Elefante: lembra um elefante com a tromba em
destaque. Pedra do Cachorro: rocha com o formato do
rosto de um cachorro.
Sétima
Cidade
O nome da
cidade é Reserva Ecológica para preservação da fauna,
flora e dos monumentos ricos em inscrições
pré-históricas. O acesso somente é permitido com
autorização do IBAMA.
Cachoeira:
Não faz parte dos conjuntos rochosos, localizando-se
próximo à Primeira Cidade. A sua altura é de 16,4 metros
na primeira queda e 7,2 metros na Segunda. A escada tem
78 degraus até o lago.
As aves mais
comuns: jacú, sariema, nambu (perdiz e pé vermelho),
papagaio, pica-pau, sabiá, periquito, coruja, sericora
(galinha d’água), aracoan, galo de campinha, canário e
rolinha.
Os animais
mais comuns: onça jaguatirica, onça maçaroca, veado,
peba, tatu, mocó, guaxinim, raposa, gato maracajá e
iguana.
As árvores e
plantas mais comuns: cajú, faveira, jatobá, araticum,
piqui, aromã (mama cachorro), macambira, gameleira,
murici e tucum.
Como
chegar:
Seguindo
pela BR-343, no lugar Petecas, em Piripiri, a 163km de
Teresina, existe uma bifurcação com a BR-222, que conduz
a Tianguá e Fortaleza, no Ceará. Seguindo mais 10km a
partir de Petecas pela BR-222, entrando à esquerda na
PI-111, sinalizada por placa indicativa na estrada.
Depois mais 10km até a entrada do Parque. Partindo de
Piracuruca, são 18km pela PI-111 até o portão do Parque
e depois mais 5km até a administração. Para se ter
acesso ao Parque, o IBAMA cobra uma taxa por pessoa e
existem guias disponíveis para acompanhamento de carro e
preço a combinar para seguir a pé por trilhas
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