O município tem sua história no tropeirismo. Era ponto obrigatório da
passagem das tropas de Viamão, no Rio Grande do Sul, a Sorocaba, em São
Paulo. Os tropeiros pernoitavam às margens do rio Iapó, dando origem a
primeira denominação do local, Pouso do Iapó. Em 1774, foi elevado à
categoria de Freguesia, com a denominação de Freguesia Nova de Sant’Ana do
Iapó. Em 1789 tornou-se Vila Nova de Castro, em homenagem a Martinho Mello e
Castro, então Secretário dos Negócios Ultramarinos, que muito beneficiou o
povo da região.
Com o progresso acelerado, ocorreu a instalação da Comarca, em 1854, não
tardando a se tornar Cidade de Castro, no ano de 1857, graças ao empenho do
Padre Damaso José Correia junto à Presidência da Província.
Etnias
Um dos fatores significativos no desenvolvimento do município relaciona-se
com a fixação de imigrantes holandeses, alemães e japoneses, além dos
poloneses, ucranianos, italianos e árabes.
Estes grupos contribuíram para a formação sociocultural da população
castrense, que mantêm ainda tradições, através de usos e costumes e de suas
manifestações folclóricas.
Em 1855, chegaram ao município imigrantes alemães e poloneses, fundando as
colônias de Terra Nova e Santa Leopoldina. No início do século, em meados de
1911, chegaram os primeiros holandeses e fundaram a Colônia de Carambeí
(hoje Município), e entre 1951 e 1954, com a vinda de mais 50 famílias,
fundaram Castrolanda que significa Castro e Holanda. Dedicaram-se a
industrialização e comercialização dos produtos de origem animal e vegetal.
Os japoneses chegaram em 1958 e impulsionaram a agricultura através de novas
técnicas de plantio e produção.
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