Potenciais
Turísticos
Arvorezinha possui inúmeras
riquezas, atrativos que despertam o interesse de turistas de todas as
regiões do Estado. Os ervais que representam uma das principais culturas
locais, somam 12 milhões de pés, numa área de seis mil hectáres.
As riquezas naturais também
estão localizadas no Perau de Janeiro, localizado a 26 quilômetros da
cidade, nas minas de basalto e no Parque das Araucárias.
Na arquitetura, a Igreja São
João Batista, tombada pela patrimônio histórico, representa um resgate da
colonização, mantendo as características e traços da época em que os
primeiros imigrantes habitavam a região. Os milenares ladrilhos artesanais
portugueses, que eram usados em pisos de cozinhas e varandas, hoje adornam o
interior de casas do município.
A Cerâmica Fachineto é uma
empresa que, além de produzir, tem a preocupação com a história local. Na
própria empresa existe um museu contando sua história e da cerâmica, através
de um acervo de fotos e maquinário antigo. Também uma chaminé antiga, de 25
anos, foi desativada e transformada numa capela em homenagem à Santa
Catarina.
Na gastronomia, a culinária típica italiana e os doces caseiros são
atrativos que estarão muito bem representados durante o evento.
Um ponto turístico muito
visitado pelos turistas, um cenário muito admirado e fotografado, é o Morro
da Matriz, onde acontecem as edições do tradicional evento Natal do Morro.
Ervais
Os Ervais de Arvorezinha sabem
segurar no seu largo verde a remota e quente mão de um índio solidário. E
garante esse mate decisivo que aquece as madrugadas e as agendas do mundo.
A indústria da Erva-mate marca o
primeiro lugar na economia do município. A planta plenamente adaptada ao
solo e ao clima não requer correção de calcário, ela própria dispõe dessa
capacidade. È absoluta. Seu cultivo perfaz uma área de 6 mil hectares. O
nosso solo é conhecido como “Oásis” no mundo, propício para a produção
natural de erva-mate, suave, presente que a natureza nos brindou.
Esse erval 12.000.000 ( Doze
milhões ) de pés é um dos orgulhos de Arvorezinha. E atravessa a montanha
carregando a magia dos rituais gaúchos.
Moinhos
O Moinho está aqui singelo,
comovente em sua solidão artesanal. Poderoso em sua sabedoria milenar. Ele
guarda a garra do imigrante, subindo e descendo as montanhas plantando e
colhendo em suas encostas.
Esse moinho, patrimônio da
região está situado a 14 Km do Centro de Arvorezinha, na Linha 4ª. Até
chegarmos nele atravessamos a beleza exuberante dos vales e matas e os
milagres da agricultura italiana.
Cúmplices olhamos esse moinho
quase mitológico como um surpreendente personagem de resistência na cena
veloz do século. E mesmo sem ser imigrante o visitante há de sentir saudade,
uma vaga saudade de um tempo de vagarezas, terno e inaugural.
Perau do Facão
O Perau nasceu para encantar e
se deixar descobrir e vamos andando pela farta mata nativa de pitangueiras,
erva-mate, canelas, soitas, cedros, guaviroveiras, cerejeiras e tantas mais
e sonhando sua preservação.
O Arroio Figueirinha, aurora
rasteira, em curvas vai descendo os montes de pedra, para logo se jogar
fundo no abismo de 70 e 80 m de altura, se esticando num leito de 15 m de
largura, e coberto pelo poncho das espumas.
Esse Perau, com águas do frescor
dos primórdios tem duas grandes cachoeiras e dois poços e esta localizado na
comunidade de Barro Preto. Entrada de acesso por Fontoura Xavier. E um
vigoroso patrimônio da região e guarda, na sua carne mineral, a força de um
símbolo de nossas lutas continentais, o facão. Para teu deslumbramento é a
natureza que assina a obra. Vale conhecê-lo.
Perau de Janeiro
Este Perau grandioso
excepcionalmente, nos janeiros se veste de musgos brancos. Sim, sob o sol
dos verões o Perau tem pele de luar. É quase de seda, escala encostas de
pedras e eternidade, afia vertigem de encantamento, mergulha no fundo da
grandeza da terra e fica, perdidamente apaixonado por esse Deus de pedra
guardando a água pura do planeta.
Tudo é possível neste monumental Perau de 207 m de altura onde podemos morar
provisoriamente.
Cabanas aguardam o visitante. A
paisagem é ficcional e está apenas a 19 km do Centro de Arvorezinha,
localidade de Linha Torres Gonçalves.
Cachoeira do Arroio Forqueta
Em meio a mata nativa,
localiza-se este belo ponto turístico formado por cachoeiras e cascatas de
águas cristalinas.
Parque das Araucárias
Esses pinheiros sul americanos
com suas mãos em taças, aparando o sol e a neve gaúcha, elegantes vigilantes
da paisagem, merecerão um parque. No futuro de Arvorezinha navega um projeto
idealizado. Sob eles o homem fará, mil vezes, as pazes com a natureza ou
fará acordos com alegria, jogando nas quadras de vôlei, futebol na areia,
curtindo a piscina e lago, com direito a toboáqua ... Ainda desfrutará de
camping, churrasqueiras e das múltiplas ofertas dos produtos coloniais e
artesanais da região. Cabanas aconchegantes.
Ambientado numa bela paisagem
115.148 m², está situado na entrada de Gramado a 300 metros do trevo de
acesso a apenas 3 minutos do Centro da cidade.
Basalto
ARVOREZINHA encosta o rosto em
seu chão para falar de sua própria solidez. Ela está assentada sobre
vigorosos alicerces de BASALTO numa mina que se estende da linha 4ª ao
município de Fontoura Xavier.
Esse invejável potencial de
minério é uma das preciosas riquezas do município. Ali de uma forma
artesanal, cuidadosamente, a pedra é extraída evitando ferir as leis
ambientais pelo acúmulo de entulhos. Há uma extrema delicadeza na força que
parte a pedra e expõe o tecido dos mil matizes de que é feito o coração da
terra.
Ladrilhos
Os ladrilhos jamais passam
despercebidos. Eles fizeram pacto afetivo com a beleza e com a história em
seus requintes artesanais. Milenares e elegantes eles cobriram de poesia e
luz os pisos das cozinhas e varandas de nossos avós, os átrios de igrejas,
teatros e nossas escolas. Hoje, ousam adornar os avessos e direitos da
morada humana desbancando os consagrados azulejos.
Com o calor das raízes
mediterrâneas, remontando ao séc. XIII, e às mil formas geométricas e
florais que encantaram o velho mundo, os ladrilhos chegam à América e à
ARVOREZINHA. E quem segura esses mosaicos em sua contida sedução?
Caminho das Bromélias
Como mestre das cerimônias desse
grandioso CAMINHO DAS BROMÉLIAS contamos, na entrada, com um LAGO.
Belíssimo, ele nos alcança os recados da delicadeza e serenidade que a
civilização extraviou, e nos manda passar, certo de que guarda um dos
paraísos de Arvorezinha.
Registra em pedra, os poemas de
quem foi percorrido pela magia desse bosque. Hoje podemos dizer que a poesia
tem morada na montanha.
Igreja São João
Quem chega à Arvorezinha chega à
igreja São João. Ela nos enlaça e enternece.
Singela e elegante em seu desenho neogótico, bem no alto lembra ao
visitante: essa cidade tem Dono e é visceralmente, de Todos. E mais. Que
aqui o céu e terra estão, de forma absoluta, conectados a bem de todas as
harmonias.
Construída em 1937 pelos próprios imigrantes ela é o patrimônio histórico e
arquitetônico mais precioso da região, sela o replantio da alma italiana
nesse chão e a busca de São João como o arauto de um Novo Tempo.
Cerâmica Fachinetto
O bonito é encontrar nesta
empresa um Museu contando às novas gerações a história da cerâmica e da
empresa através de um rico acervo de fotos e maquinaria antiga e, ainda
mais, comprovar que uma antiga chaminé, de 25 anos, foi desativada e
transformada numa Capela em homenagem à Santa Catarina.
Exemplarmente na Fachinetto desenvolvimento quer dizer: produção, comércio,
cultura e religião. Uma visão avançada e integradora de empresa
contemporânea.
O interior é matriz de velhas e sólidas sabedorias. A Fachinetto sabe disso.
Majestosamente as cerâmicas descem as montanhas carregando a memória da
terra e dos córregos para a mais quente arquitetura brasileira.
A Culinária
Na mesa italiana de Arvorezinha
há a euforia das pizzas, lingüiças e o sorriso solar dos espaguetes e das
múltiplas lasanhas guardando sabor de nuvens nas mais saborosas massas. A
polenta ( doce, conça, sapecada ou frita ) possui o toque milenar de uma
distante calábria, também entre montanhas pacífica e milenar.
O sol dos vales não tem a ardência desmesurada dessa mesa em que queijos,
salames, vinhos e geleias queimam em gula nosso olhar. O pão caseiro é um
mar de acalanto e história com sua fermentação caseira e assado na própria
palha de milho e em fornos de tijolos. Galetos em variadas versões, fortaia
e outras delícias comparecem a esse festim italiano.
Mas prestem atenção quando nos sentamos à mesa nos servem de sabores e
histórias. A farinha desse delicioso cardápio é moída em moinhos de pedra.
Haverá experiência mais fascinante?
Doces caseiros
Os tachos de cobre de Carmem
mexem alegrias avós, caricias e serenas doçuras. As que entram no corpo e
invadem o coração.
Em sua bela dispensa, em frente à Mata Atlântica, nós encontramos todas as
cores do arco-íris dentro dos vidros de doces. Como uma pintura, sai das
telas para as molduras dos tachos e faz doce de leite, doces cremosos,
geléias, agridoces, jaracatiá. Tudo cuidadosamente, em pequenas quantidades,
para não perder a cor e sabor. Ainda, são preparados antepastos e Chutney.
Mas é o Jaracatiá, o “doce de pau” que é o feeling de Arvorezinha. Exótico,
exclusivo e dizem, meu Deus, afrodisíaco. É feito do tronco do jaracatiá,
uma árvore de madeira mole, é ralado e cozido numa sofisticada calda de
especiarias, depois, servido com sagu de vinho e Ambrósia.
Natal no
Morro
Nos
dezembros do sul, um morro flutua sobre o Vale e o Brasil. Flutua iluminado,
imantado em música, com seus violinos e flautas e a básica fala do amor. O
morro é real, mas quase intangível. O mundo pára, mas só o morro se move. É
o natal de Arvorezinha. O mais belo natal dessa ponta de continente. Um
magnífico espetáculo de som e luz com seus recados de delicadezas. Nele, 200
figurantes sobem o morro, 24 atores dramatizam o texto da esperança,
cantores líricos e orquestras de renome, acrescentam à luz do morro e dos
seus talentos.
E se o cenário foi, belamente,
providenciado por Deus ( a montanha, degraus róseos e azuis de hortênsias,
figueira e o céu com sua lua) são 219 figuras em madeira tamanho natural que
o povoam e representam a pungente cena bíblica, foram primorosamente,
construídas pelos artistas locais. Uma originalidade da arte de Arvorezinha.
A 14 anos a cidade se nataliza,
o morro se reencanta e a região acorda para este natal inesquecível.
Arvorezinha vem qualificando, a cada ano, essa produção e lhe conferindo
dimensão brasileira pela participação de ilustres cantores e orquestras do
País. A culminância pirotécnica, ao final da apresentação, é apenas um
símbolo da força espiritual da cultura de Arvorezinha, rasgando o céus da
serra. Reunindo as linguagens artísticas (teatral, verbal, musical e
plástica ) é uma obra de arte, de harmonia e beleza com forte proposta de
humanização do mundo.