A região onde se encontra o Município de Fartura, foi
habitada nos antigos tempos pelos índios Caiuás, da família
Tupi-Guarani. Por toda parte, nos municípios vizinhos,
encontra-se ainda hoje, objetos de pedra de uso dos
selvívolas, como bacias, mão de pilão, machados (itajes) e
outros de uso diversos. Sendo as matas luxuriamente,
formadas em ótimas terras roxas, nelas abundância de caça e
frutas de toda espécie, motivo porque da serra vertia para o
Ribeirão, tinha a denominação de "Fartura". O pai de Manoel
José Viana, Remígio José Viana era proprietário das terras
onde se encontra hoje a cidade, e havia prometido doá-las à
Nossa Senhoras das Dores para no local ser construída uma
igreja. Os moradores construíram no local um cruzeiro de
madeira onde aos domingos e dias santos iam rezar. Em 1880
começaram a construção da Capela Nossa Senhora das Dores,
com a ajuda de Luiz Ribeiro Salgado e Vicente Trindade,
terminando-a em 1887. Lavrada em cartório a doação das
terras em 1885, por Manoel Remígio Viana, o pequeno povoado
cresceu e transformou-se em Município em 31 de março de
1891. Já em 1.897 era um povoado e contava com a primeira
padaria dos senhores Batista e Gabriel Bertoni. No ano de
1.904 estava funcionando uma fábrica de cerveja e gasosa do
Sr. José Adriani. Em 1.906 chegava a primeira professora
leiga, Dona Ines Pereira e o Professor (este já formado)
Odilon de Barros. No ano de 1.907 chegava, com muita festa,
a primeira carroça do Sr. Bianchi. Neste mesmo ano
funcionava o primeiro cinema de Emílio Del Cistia, na casa
de Nicolau Bruno, onde é a antiga rodoviária. No ano de
1.908, Fartura tinha o seu primeiro telefone em telefônica
criada por Joaquim Garcia e Coronel Marcos Ribeiro. Antiga
Capela No ano de 1.911, Fartura já tinha 02 Grupos
Escolares: um masculino (que funcionava onde é a residência
do Sr. Luiz Prestes) e outro feminino (onde foi a residência
do Senhor Conrado Blanco). Em 1.912, a primeira fábrica de
gelo de Martins Teixeira. |