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guaratinguetá - sp

Dados:

 

Fundação: 1630

Habitantes: 103.433

Altitude: 539m

CEP: 12500-000

DDD:  

  

foto: citybrazil

 

HISTÓRICO

Desde os primeiros tempos, uma grande quantidade de garças marcava a paisagem daquela região às margens do rio Paraíba, entre as serras do Mar e da Mantiqueira. Os índios a denominaram Guaratinguetá, expressão que, na língua Tupi-Guarani, significa reunião de guarás-brancos.
O local já estava assim batizado quando por ele passaram os primeiros homens brancos, nos anos finais do século dezesseis. Eram grandes expedições de portugueses que acompanhados pelos índios, buscavam as regiões além da Mantiqueira, nas futuras Minas Gerais, onde sabiam existir ouro e pedras preciosas.

A fixação do povoador branco na região, entretanto, somente aconteceu a partir de 1628, com a doação a Jacques Felix e seus filhos, de datas de terras nos sertões do Rio Paraíba. Informa o primeiro Livro-Tombo da Matriz de Santo Antonio de Guaratinguetá que, por volta de 1630, no local da atual Matriz, foi erguida uma capelinha feita de pau-a-pique e coberta de sapé, sob a invocação de Santo Antonio de Pádua, cuja festa se comemora a 13 de junho. A invocação do santo fixa, assim, esta data, que está gravada à porta da Matriz, como início do povoado de Guaratinguetá, pois era uso do colonizador português batizar o local com o nome do santo do dia.
Em torno da capela se desenvolveu o povoado que, no ano de 1651, a 13 de fevereiro, por requerimento do Capitão Domingos Leme, foi levado a Vila de Santo Antonio de Guaratinguetá, sediando grandes extensões de terras, sendo a segunda vila do Vale do Paraíba.
No século XVIII Guaratinguetá, ponto de passagem para as Minas Gerais, torna-se o principal centro de abastecimento para os sertões mineiros.

A vila, modesta, com poucas e tortuosas ruas vivia de economia de subsistência. O comércio à beira da estrada, servia aos viajantes que por ela passavam. Além dos importantes fatos religiosos que marcaram sua vida, também é do século XVIII (1745) a missa celebrada no Morro dos Coqueiros, a primeira com benção da Capela de Nossa Senhora Aparecida. Apesar de perder neste século o território de Cunha (1785) que se emancipou, a prosperidade do açucar se fazia presente, com grande produção nos engenhos. Entre 1795 e 1798 o futuro padre e regente do Império, Diogo Antonio de Feijó estudou em Guaratinguetá com o licenciado Guaratinguetaense Manoel Gonçalves Franco.
As primeiras décadas do século XVIII assistiram à passagem de inúmeros viajantes estrangeiros que, em seus livros e registros iconográficos, deixaram valiosos documentos sobre Guaratinguetá.
A vila possui vida basicamente rural, sendo aos domingos e feriados procurada para o culto religioso. O café assumia a condição de primado econômico na medida em que os engenhos de açucar decaiam. Com o café vem o desenvolvimento econômico, político e social. Em 1844 foi elevada à categoria de cidade, em 1852 à comarca. Mudam as características da cidade. A mão-de-obra aumenta sensivelmente. As construções são ampliadas, enriquecidas. O dinheiro do café transforma a vida urbana. Os filhos dos fazendeiros são levados à estudar na corte e na Europa. O comércio de mercadoria que chega pelo porto de parati, expande-se. Chega em lombo de burros, das tropas que fazem a circulação antes da chegada da estrada de ferro (1877).

Tanto em 1868, quanto em 1884 a Família Imperial esteve em Guaratinguetá, e em 1869 a Irmandade do Senhor dos Passos dá uma Santa Casa à cidade. Com a abolição da escravatura ocorre a chegada dos imigrantes para a substituição de mão-de-obra escrava.

Em 1892, instala-se a Colônia do Piagui. Também na última década do século XIX inaugura o Teatro Carlos Gomes (atual prefeitura), constrói-se a Ponte Metálica, inaugura-se o banco Popular, o Mercado Municipal, a Caixa d’Água, a rede de esgoto urbano e a instalação do primeiro grupo escolar da cidade no Edifício Dr. Flamínio Lessa.

O século XX é saudado com o alteamento das torres da Matriz (catedral), a construção da Escola Complementar, a inauguração do colégio Nogueira da Gama e uma série de melhoramentos como a rede elétrica, a inauguração da Estação Ferroviária em 1914, o nascimento da Associação Esportiva de Guaratinguetá em 1915.

Francisco de Paula Rogrigues Alves, nascido em Guaratinguetá em 1848 (falecido em 1918) havia sido conselheiro do Império, deputado, Presidente da Província de São Paulo e duas vezes eleito Presidente da República.

As terras já estavam cansadas ao tempo da morte de Rodrigues Alves. A mão-de-obra escrava já não existia. A cultura cafeeira declinava.

A agropecuária extensiva tomava o lugar do café. Aparecida e Roseira são emancipadas. Há mais perda de território.

Atrelada ao processo de industrialização incipiente da região, a partir da terceira década do século surgem empreendimento e associações que mudam mais uma vez as características urbanas. Emerge sua vocação comercial como se, a voltar no tempo, quando passagem prestava serviços à beira dos caminhos, Guaratinguetá no limiar do 3º milênio encontra-se em sua história oferecendo-a e seus serviços, ao conhecimento e ao lazer de visitantes.
 

Origem do Nome

Guaratinguetá é uma palavra que veio do tupi-guarani e significa guará (garça), tinga (branca), eta (muito): muitas garças brancas.

  

 

  

LOCALIZAÇÃO

ACESSOS E DISTÂNCIAS RODOVIÁRIAS

 

São Paulo

176 km

Rio de Janeiro

237 km

O acesso se dá pelas rodovias:

BR-116

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UTILIDADE PÚBLICA

informações úteis para você

 

AME
Fone: (12) 525-3131

Câmara Municipal
Fone: (12) 525-2400

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Fone: (12) 522-3540

Corpo de Bombeiros
Fone: 193

Defesa Civil
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Delegacia de Polícia
Fone: (12) 532-4000

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Fone: 190

Polícia Rodoviária Estadual
Fone: 1551

Pronto Socorro
Fone: 192

Santa Casa
Fone: (12) 532-4555

 

 

  

  

  

 

 

 

  

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