Em 1815 aproximadamente, o sesmeiro Capitão Alexandre Luís
de Melo instalou-se nas terras do vale do Rio Pardo, entre
afluentes Fartura e Peixes, juntamente com seu clã.
Depois vieram agricultores de outras províncias,
principalmente da de Minas Gerais, atraídos pelo solo
fértil.
Em 4 de abril de 1865, reuniram-se para fundação da Capela
de São José do Rio Pardo, liderados por Antônio Marçal
Nogueira de Barros, o fundador da cidade. A Capela Curada de
São José do Rio Pardo foi elevada à Vila.
A Vila só pode ser instalada em 08 de maio de 1886, quando
ficou pronta a Casa da Câmara, construída às expensas dos
moradores da cidade.
Vieram os imigrantes, principalmente italianos, substituindo
a decadente mão-de-obra escrava.
Os agricultores, num exemplo único, criaram o Ramal Férreo
do Rio Pardo, para escoamento do excelente café. A ferrovia
foi inaugurada em 1887, com a chegada do primeiro trem.
São José do Rio Pardo se projetou nacionalmente quando na
manhã de 11 de agosto de 1889, seus moradores, republicanos,
prenderam o Sub-Delegado e tomaram a Casa da Câmara e
Cadeia, proclamando a Republica, três meses antes da nova
forma de governo.
Por este fato a Vila foi elevada à categoria de cidade, em
1891, com a denominação de "Cidade Livre do Rio Pardo",
rejeitada pelos riopardenses, que preferiam a denominação
primeira e original...
O engenheiro e escritor Euclides da Cunha (cujos restos
mortais ainda se encontram no Município) veio residir em São
José para reconstruir a ponte metálica, ruída em 20 de
janeiro de 1898.
Permaneceu por anos, dirigindo os trabalhos e escrevendo seu
livro "Os sertões". Em 1901, as duas obras - ponte e livro -
estavam prontas, para transformarem-se em monumentos
nacionais e universais.
Origem do Nome
O nome provem de: São José, pela capela construída em
homenagem a este Santo e Rio Pardo, pelo rio que banha o
município. |