GUIA MaCamp
by Guia de
Parques do Brasil - MaCamp
PARQUE NACIONAL DE APARADOS DA SERRA |
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ESTADO(s):
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RS e SC |
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CRIAÇÃO: |
17/12/1959 |
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ÁREA: |
13.082,00 ha |
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PERÍMETRO: |
63 km |
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A unidade foi criada em pelo
decreto n.º 47.446 de 17.12. 1959 e alterada pelo decreto n.º 70.296
de 17.03.1972 e possui perímetro de 63 km, sendo fronteira ao Parque
Nacional da Serra Geral. Diante da total identidade entre as duas
unidades, a administração é única para ambos os parques.
Localização / Como Chegar:
Está localizado na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul,
na divisa com o extremo sul do estado de Santa Catarina, na borda da
Serra Geral. Região alagada do parque em épocas chuvosas. O acesso é
feito através da RS-020 ou BR-101, por Praia Grande/SC via Serra do
Faxinal. A cidade mais próxima à unidade é Cambará do Sul, a cerca
de 190 km de distância da capital Porto Alegre.
Atrações ao Visitar:
A maior atração mesmo é o Cânion Itaimbezinho. Há três trilhas para
a visitação. Costumamos dizer que é um Parque ótimo para visitação
de idosos e de pessoas fora de forma. Duas das trilhas são fáceis,
planas e calçadas e bem próximas do centro de visitantes. Existe
outra em estrada de terra, um tanto mais longa. Há estacionamento,
placas indicativas, centro de visitantes com lanchonete e
sanitários, além de exposição de materiais referentes à fauna e
flora locais. O acesso se dá por estrada de terra e dentro do parque
até o centro de visitação é asfaltada.
Trilhas:
Existem 3 trilhas dentro dos limites do parque. As trilhas do
Vértice e do Cotovelo são bem fáceis, se quiser contrate um guia no
local.
Trilha do Vértice: A Cascata das Andorinhas, formada por um
grande volume d’água que corre pelo Rio Perdiz cai de uma altura de
700 metros, em direção ao fundo do cânion, mas acaba
transformando-se em névoa antes de atingi-lo. Da trilha pode se
avistar a bela Cascata das Andorinhas e da Cascata Véu de Noiva
formada pelo arroio Preá . Tão impressionante quanto as cascatas, é
a sensação de caminhar na borda do cânion. A trilha começa no Centro
de Visitantes, leva em torno de 1 h, percorre-se 1,4 km pelas bordas
do cânion.
A trilha do Cotovelo:Mirante com vista imperdível dos
paredões do Cânion Itaimbezinho. Caminhada fácil por estrada até um
mirante natural com uma visão geral do Cânion, percurso de 6,3
quilômetros que leva em torno de 3 horas. Atenção: o último horário
para fazer a trilha é às 15:00 hs.
Trilha do Rio do Boi - por dentro do abismo:Para aqueles que
gostam de atividades mais radicais, esta trilha é a mais indicada.
Caminha-se por dentro dos paredões de 700m formados pelo Cânion
Itaimbezinho, seguindo o leito do Rio do Boi. São 8 km (ida e volta)
que são percorridos em 7 horas. Trilha longa e cansativa, com muitas
pedras e diversas travessias do rio do Boi (dependendo do nível do
rio a água pode estar acima do joelho), com ótimas piscinas para um
banho gelado.
Generalidades:
O Parque Nacional Aparados da Serra foi criado em 17 de dezembro de
1959, mas somente passou a contar
com infra-estrutura para receber visitantes em 1998. Com um
perímetro de 63km e ocupando uma área de 10.250ha, está localizado
na latitude 29o S e na longitude 50o W, nos municípios de Cambará do
Sul (nordeste do RS) e Praia Grande (sudeste de SC), na divisa dos
dois estados. Abriga os cânions Faxinalzinho e Itaimbezinho, lugares
tão encantadores quanto perigoso, onde campos cobertos com pastagens
e bucólicos riachos acabam repentinamente diante de profundos
abismos.
Seu relevo é acidentado, com montanhas e vales profundos. A
vegetação é formada por trechos da quase extinta Floresta de
Araucária (pinheiro-do-paraná, aroeiras, carvalhos, braúnas e
pinheirinhos-bravos), por regiões de campos (gramíneas, ervas e
subarbustos) e de floresta pluvial atlântica (maria-mole e
canjerana, árvore que alcança até 25m de altura).
O clima é temperado, sem estação seca, com média anual de
temperatura de 18ºC a 20ºC, sendo janeiro o mês mais quente e julho
o mais frio. Marcada por intensas variações, suas temperaturas sobem
e baixam rapidamente. No inverno caem repentinamente à marcas abaixo
de zero. Devido às diferenças de temperaturas entre a borda fria (no
alto da serra) e o fundo quente do cânion (no nível do litoral), os
nevoeiros, comuns nas quatro estações do ano, surgem rapidamente,
vindos de dentro da fenda. Em poucos minutos a cerração espalha-se
por vastas áreas, transformando a paisagem num grande caldeirão de
vapores frios. Esse fenômeno deve ser observado com atenção, pois
representa um dos maiores riscos de perda de orientação para os
visitantes.
No inverno, o clima frio e seco, além da altitude, é fator
determinante para o fenômeno atmosférico mais esperado na região: a
neve. Todos os anos, com a chegada do mês de julho, a temperatura
cai vertiginosamente, já tendo descido a -8ºC. Este frio intenso
acompanha fortes geadas e formação de cristais de gelo, compondo
magníficas esculturas naturais. E quando a neve embeleza os campos,
a paisagem fica deslumbrante.
O parque abriga uma razoável variedade de mamíferos como leão-baio -
ou puma -, lobo-guará (em extinção), jaguatirica, graxaim-do-campo
(cachorro-do-mato), veado-campeiro, ouriço, suçuarana, bugios e
capivaras. Entre as aves, três espécies estão ameaçadas de extinção:
gavião-pato, gavião-pega-macaco e a águia-cinzenta. Existem também
curicaca, urubu-rei, gralha-azul e cuiú-cuiú. Entre os répteis estão
o lagarto teiú e as cobras cascavel e urutu.
Ao
lado do cânion está localizado o Centro de Visitantes, onde
funcionários treinados fornecem informações sobre história, fauna,
flora e as trilhas que levam aos mirantes. Há também um espaço
cultural com exposição de fotos e auditório para 50 pessoas, além de
lanchonete, sanitários, loja de artesanato, ambulatório e
estacionamento. O parque está aberto de quarta-feira à domingo, das
9h às 16h. O acesso custa R$6,00 por pessoa. O estacionamento,
optativo, custa para ônibus R$10,00 - automóveis R$5,00 - motos e
similares R$3,00. (VALORES de 2007 - SOMENTE REFERÊNCIA)
No interior do parque é proibido acampar, fazer fogueiras, tomar
banho nos rios ou cachoeiras e conduzir animais domésticos. Estão
proibidos, ainda: jogar cigarros e baganas, plásticos, garrafas ou
qualquer tipo de lixo; descer ou escalar o vértice e paredes do
cânion Itaimbezinho; coletar espécies vegetais ou minerais;
perseguir, capturar e matar animais silvestres (isto é crime);
ultrapassar as cercas de proteção da borda do cânion e áreas
interditadas, estacionar ou fazer trilhas sobre os campos nativos;
fazer algazarras ou utilizar equipamentos de som em alto volume,
vindo a perturbar a fauna.
A melhor época para visitá-lo é no inverno (especialmente junho e
julho), quando as paisagens estão mais nítidas, o risco de nevoeiros
é menor e a quantidade de chuva menos intensa.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO PARQUE:
Objetivos Específicos da Unidade:
Conservar amostra significativa das formações vegetais existentes na
unidade, bem como proteger os aspectos geológicos e geomorfológicos
da área.
Aspectos Culturais e Históricos:
No Parque
encontra-se duas culturas distintas: relativa ao planalto e à parte
baixa. O Planalto teve colonização de jesuítas e a presença de
estrangeiros como os alemães e italianos.
Antecedentes Legais: O Parque começou a ser oficializado
através de ações do governo do estado do Rio Grande do Sul, que
estava preocupado com a proteção das belezas naturais de Aparados da
Serra, tendo apoio do IBDF/RS.
Aspectos Físicos e Biológicos:
Clima: O
clima é determinado como clima temperado, apresentando média anual
de 16 graus; o mês mais quente é janeiro e os mais frios são junho e
julho. A precipitação média é de 1500-2250 mm.
Relevo:
O Parque nacional apresenta relevo acentuado, com montanhas e vales
profundos, recortando a borda do planalto por planície arenosa ,
entremeada de lagoas.
Vegetação:
A cobertura vegetal do parque é muito variada, sendo representada
principalmente pela Floresta Pluvial Atlântica e pelos campos e
florestas com araucária. Nas nascentes observa-se a formação de
turfeiras.
Fauna: O
Parque apresenta remanescentes e endemismos da fauna regional,
elevada diversidade faunística e espécies ameaçadas de extinção,
como: lobo-guará, suçuarana e veado-campeiro. Dentre as aves, temos:
gavião-pato, águia cinzenta, gavião-pega-macaco (em extinção).
Aspectos Conflitantes:
Na parte baixa do
parque existe muita pressão antrópica, como: Invasão do parque para
caça, retirada de madeira e plantio de bananeira nas encostas.
Nome da
Chefia da Unidade |
RENZO
ALBERTO GUILLERMO BASSANETTI |
Endereço: |
ESTRADA
RS-429, KM 18, CAIXA POSTAL 10 |
Bairro: |
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Município: |
CAMBARA DO SUL |
UF: |
RS |
CEP: |
95480000 |
Telefone: |
(54) 504 5289 |
Fax: |
(54) 251-1277 |
Email: |
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Site da
Unidade: |
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