Cabreúva foi fundada em
princípios do século XVIII por um membro da família Martins e Ramos, do
Município de Itu, o qual, à procura de um lugar para instalar-se, subiu
explorando a margem direita do rio Tietê até encontrar um vale encravado entre
três grandes serras - que mais tarde seriam denominadas "Japi", "Guaxatuba" e "Taguá"
onde, constatando o clima ameno, a fertilidade do solo e a abundância de água
existentes, estabeleceu-se. Senhor de muitos escravos e dono de grande fortuna,
Martins, acompanhado pela família, ocupou a terra e dedicou-se a cultivar
cana-de-açúcar para a fabricação de aguardente, dando início à instalação de
engenhos que se tornariam a maior força econômica da localidade durante décadas;
produzindo uma cachaça que ganhou notoriedade e tornou-se famosa, muito além de
suas fronteiras, dando à cidade o popular slogan de "Terra da Pinga".
Aproximadamente um século após a fundação, uma família de lavradores doou o
terreno para a construção de uma capela, que foi erguida sob a invocação de São
Benedito, mas a mesma, poucos anos depois em virtude da precariedade da
construção, desmoronou ante a força de um grande temporal. No mesmo local,
passados alguns meses, foi eriguida por um fazendeiro, uma nova capela até que,
em 1856 com recursos levantados pela comunidade, ergueu-se a Matriz atual, em
homenagem à Nossa Senhora da Piedade, Padroeira do Município, que é homenageada
em 15 de setembro.
O nome da cidade, que
fica às margens do Rio Tietê, é originário de uma árvore chamada "Cabreúva",
abundante na região.
Cabreúva, nome de origem
indígena, "Kaberé-Iwa", que significa "árvore da coruja" fixou-se em virtude da
utilização do tronco de uma árvore desta espécie, como pinguela para travessia
dos pedestres sobre o antigo Ribeirão dos Padres. É conhecida como "Cidade da
Amizade".
fonte: Citybrazil
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