Viagens MaCamp
Barraca & Chimarrão
Seguem os links do blog do casal de campistas do Rio Grande do
Sul. Tudo começa com pequenas pretensões a dois: uma viajem, a
curiosidade de conhecer uns lugares novos, e de repente o mundo
é o limite. E quando a companhia não ta ajudando muito, o velho
chimarrãozinho quebra o galho! E lá vão eles!
BARRACA &
CHIMARRÃO
Segue o início do relato. Para que tenha acesso ao conteúdo
atualizado, clique no link abaixo e confira todos os detalhes desta
aventura...
Tapes/RS - Um Grande Começo!
Pegamos a estrada perto das 12hs, rumo a Tapes/RS que é
uma cidade banhada pela lagoa dos patos (a maior do
Brasil e a segunda maior da América Latina) e atrai
muitos turistas, campistas e esportistas. A previsão era
de chuva pra todo o fim de semana e chegamos em Tapes
abaixo de um toró. A idéia inicial era de irmos de
ônibus, mas devido a previsão (que se confirmou)
decidimos, junto com o nosso amigo Adriano, ir de carro.
Chegando lá, fomos ao camping União, que estava lotado.
A esta altura a chuva ja tinha amenizado um pouco, mas
continuava impiedosa. Acertamos tudo na recepção e fomos
a procura de um lugar para montar nosso acampamento.
Podemos dizer que o camping era dividido em três áreas:
Ribeirinha, que ficava de frente para a lagoa e logo foi
descartada, pois se continuasse chovendo o vento e os
mosquitos não nos deixariam em paz; Centro, onde se
concentrava a muvuca, muita gente aglomerada e zueira,
que também foi descartada pq nós decidimos acampar
justamente para procurar paz e sossego; e finalmente o
Ruralito, que era a zona mais arborizada e tranquila do
camping, sendo nesta onde sob uma chuva insistente
montamos nosso acampamento.
Bom, depois de montadas as barracas era a hora de fazer
funcionar o fogareiro e esquentar uma água pra mandar um
chimarrão e aquecer a gurizada. Muito fácil e rápido o
manuseio e o desempenho deste fogareiro e está
totalmente aprovado e recomendado!
Depois secos e aquecidos com a ajuda do mate, o Adriano
foi ao banheiro e voltou com uma péssima notícia: não
havia chuveiros quentes, pelo menos no masculino. Lá fui
eu pro banho frio e voltei com uma descoberta que o
Adriano ja havia cantado a pedra: se depois do banho
quente você sai na rua e sente um friozinho, depois do
banho frio você se esquenta!
Bom, depois de secos, aquecidos e de cabeça fria,
começamos a repensar o layout do nosso acampamento.
Primeiro colocamos uma lona por baixo das barracas,
depois tiramos esta lona de baixo e colocamos por cima
das barracas para termos uma área de transito e para não
precisarmos fazer as refeições dentro das barracas, ja
que isto atrairia os tão indesejáveis insetos. Mais
tarde vimos que mesmo assim algumas formigas entraram e
fizeram um pequeno estrago em mim e na Anali.
A noite a chuva resolveu dar uma trégua e fizemos nossa
primeira refeição e talvez a mais popular entre os
campistas, montanhistas e mochileiros do mundo todo:
Macarrão instantâneo (Cup Noodles). Fomos dormir e
conseguimos desfrutar da tranqüilidade do lugar. Ja de
manhã, não consegui dormir até muito tarde e levantei
pelas 6:30 pra botar a água pra esquentar pro chimarrão
e pro café.
Graças a Deus a chuva só se apresentou no sábado, dia em
que chegamos. No domingo ficou um dia nublado e os
outros dias foram todos de sol.
No domingo ficamos acertando os detalhes do acampamento,
o que é normal quando não se tem experiência alguma, e
acabamos não saindo muito da volta. Tínhamos levado os
sacos de dormir e um colchão inflável e como o Adriano
não tinha levado nem as cobertas, cedemos o colchão pra
ele. O brabo foi que na madrugada de domingo pra
segunda, fez um frio de renguear cusco lá pelas 3hs da
manhã. Anali e eu passamos um pouco de frio, mas
conseguimos agüentar só com os sacos de dormir, ja o
Adriano estava só com o colchão e teve que colocar todas
as roupas de frio que ele havia levado, junto com meias,
uma canga de praia que a Anali emprestou pra ele, casaco
e toalha de banho pra não encarangar de frio! Daí, só um
chimarãozito pra esquentar enquanto o café não ficava
pronto.
Quando o sol veio com tudo fomos conhecer a logoa e nos
deparamos com uma bela paisagem, muito convidativa ao
banho.
Depois do banho, voltamos para o acampamento e seguimos
o ritual banho - almoço - dormidinha revigorante.
Conhecemos vizinho bacanas e fomos todos assistir os
desfiles de carnaval no centro de Tapes, menos o Adriano
que tava tri cansado.
No dia seguinte tivemos que solicitar o apoio logístico
do Pai do Adriano, Sr. Claudio, que foi passar uma
semaninha pescando na casa do irmão em Tapes também,
para levar uns edredons para que ninguém corresse o
risco de ficar congelado em alguma madrugada!
Bom, os outros dias foram de pesca, caipirinha,
chimarrão, conversas e boas risadas. Aproveitamos muito
e fica a dica pra quem quiser aproveitar tudo o que a
natureza de Tapes tem pra oferecer!
Só pra constar, como armamos nosso acampamento bem perto
do mato, ficamos meio receosos com a possibilidade de
ter que repelir algum bicho xarope, o que não aconteceu
tirando algumas aranhas, formigas e mosquitos. O que me
deixou meio assim e fica de alerta pra todos que gostam
destas áreas mais "nativas" é que no desarmar a barraca,
sairam dois escorpiões pretos debaixo dela. Sabe-se que
o veneno desses bichos não chega a matar, mas da uma
série de problemas desde reações alérgicas até dores
horríveis pelo corpo. Nas áreas mais nativas, somos nós
que estamos invadindo o espaço dos animais.
É este contexto que muitos campistas procuram quando
partem com suas mochilas e barracas nas costas rumo aos
acampamentos.
http://www.youtube.com/watch?v=Jh5AYxTHFJs
Grande Abraço!
Postado por Alexandre Lopes.
Publique
você também um relato de sua viagem ou
expedição. Tais dados poderão auxiliar ou elucidar os demais campistas ao
planejarem suas futuras saídas, tornando-as muito mais ricas e
proveitosas.
Envie para
contato@macamp.com.br.
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