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Viagens MaCamp

Revendo o Aconcágua

 

Segue o relato da viagem de João Leopold.

Para entrar em contato, envie e-mail para: joaoleopold@minon.com.br.

 


Traçar a rota desta viagem vem da idéia que temos dela ser um passeio diferente, uma viagem simples de fazer que substitua aquela semana repetitiva na praia.

Pensem quantas vezes a maioria de vocês viu na televisão ou leu em revistas ou livros sobre os Andes, então porque não o conhece-lo pessoalmente em uma viagem simples por uma rota igualmente fácil.

Nossa viagem é de motor-home e se iniciou a partir de São José dos Pinhais região metropolitana de Curitiba,

Saímos dia 23 de outubro à noite apenas porque estar dentro do motor-home é melhor do que em casa, já paramos para dormir poucos quilômetros adiante próximos a Campo Largo. Uma boa noite e de manhã já se dirigimos a Foz do Iguaçu.

24/10/07 – Viagem tranqüila com nove pedágios no valor total de R$100,80. Hehehe pela primeira vez eu fiz esta soma, antes simplesmente chiava e no chute dizia que gastava mais nele do que em diesel, bom, não é verdade, gastei próximo a R$170,00 de óleo.
Paramos para passar a noite em Foz do Iguaçu no Camping e Pousada Internacional http://www.campinginternacional.com.br/, ótimo lugar e um preço bastante camarada।

 

 

 

Acampados neste lugar estavam o Andrés e a Karina, argentinos de Buenos Aires estavam a dar uma volta de bicicleta pelo mundo jornada que irei acompanhar pelo blog http://www.elmundoentandem.blogspot.com/ .
Tandem é o nome que se dá para esta bicicleta de dois lugares।

 

 

Que bela aventura! E você com seu carro confortável ainda irão achar que os Andes é uma aventura? Efetivamente os Andes é uma aventura, mas não no sentido de arriscado e sim de surpreendente, nos próximos dias tentarei passar este sentimento pondo aqui as coisas que irão nos acontecer.

Há muitos anos digo que o grande segredo das viagens darem certo para mim é pelo motivo de sempre viajar solo (O casal é uno então se aplica a palavra). Poderia discorrer sobre diversas situações desta vantagem, mas a que me parece ser a mais significativa é que quando se está viajando assim a interatividade com as pessoas locais é muito superior e outras menores que é, por exemplo, o desejo de parar ser diferente e com o passar dos dias isto pode ser muito irritante. Acredito que as pessoas viajam juntos por segurança e esta é uma falsa premissa, por experiência própria digo que é justamente nas mazelas é que acabam se fazendo novos conhecimentos.

 



25/10/07

Ontem já tinha visto que a revisão do carro iria ocorrer dentro da Argentina, não teria problemas porque as concessionárias Mercedes são ótimas, mas para não termos nenhum compromisso além da diversão e relaxamento optamos em fazê-la em Foz e tudo ok, próximo ao meio dia já estávamos iniciando os tramites e fronteira. Aí vem uma seqüência de fatos que indica como é fundamental em uma viagem manter o espírito sereno e mesmo nas coisas estranhas manter o humor. Passamos à aduana brasileira e paramos na Argentina para carimbar os passaportes e registrar o carro, muito simples e se faz no mesmo guichê que é atendido por jovens bastante cordiais, logo ao lado tem uma casa de câmbio onde já convertemos nossa moeda para o peso. Na saída disto como é normal fomos parados para uma revista, abrem uns armários, algumas perguntas e depois ele pediram para abrir a garagem traseira e tchan, tchan, tchan eis o quadriciclo. Expliquei que a geringonça não tinha placa porque nas leis brasileiras este veículo é impossibilitado de andar nas ruas ao contrário da Argentina. Mostrei a nota fiscal, mas neste caso era necessário um documento x que teria de ser emitido pelo lado brasileiro. Voltamos e muito gentilmente o fiscal brasileiro que não tinha a menor idéia de que documento o outro queria pegou um formulário de transporte de material promocional e encheu de coisas referentes ao quadriciclo, daí o lembrei que o outro pediu em quatro vias então ele meteu no xérox e mandou bala. Voltamos à aduana argentina e o outro não se deixou enganar e com bastante gentileza foi até o seu escritório me mostrar qual o documento, cruzei o rio novamente e achamos o documento correto e repetimos o procedimento e todo ok. Tudo isto foi feito sem stress nenhum e digo que na minha próxima passagem com certeza já serei assim como eles uma lembrança boa embora não precisa, neste meio tempo assisti a duas situações de atritos de pessoas que querem fazer as regras e a única coisa que conseguiram foi estragar o seu passeio. Assisti a uma coisa curiosa também na casa de câmbio, na fila tinha um brasileiro com camiseta da Glock (Fábrica de armas), machão ao quadrado tanto que estava com pressa e pediu a três senhoras que estavam a sua frente para furar a fila. Mantendo esta situação apenas como curiosidade quando de fato mesmo fiquei desejando que ele passasse uns dias em uma prisão paraguaia notei que usava brinco, aí não tem jeito, Leopold vê homem usando brinco ou com tatuagem já pensa que o caboclo gosta mesmo é de usar a saída como entrada e brincar com o membro sem par dos outros. Hehehe acertei em cheio, logo mais entra uma bichona bem descontrolada e era a companheira dele.
Na menção que fiz acima sobre a lembrança boa embora imprecisa fosse exercida em uma fiscalização já na estrada em direção a cidade de Pousadas. Como é comum nas estradas argentinas o exército, a policia e as mães fiscalizam com rigor, parece ruim, mas na verdade nos dá bastante segurança, o militar que nos fiscalizou eu já conhecia da viagem anterior, como o carro era diferente acredito que ele ficou na dúvida. Então ele solicitou os documentos muito cordialmente e fez a revista superficialmente e com intimidade pediu um remédio para acidez, como eu quase não sofro com isto só tinha três marcas diferentes de antiácidos. Provavelmente se eu tivesse sido grosseiro a lembrança má teria permanecido e é um saco abrir os três mil duzentos e oitenta compartimentos do motor-home. Uma coisa curiosa fui eu entender a palavra Gun, tipo assim – Você está levando armas? Isto me arrepiou porque sempre carrego armamento espalhado no carro, hehehe a Iara entendeu a mesma coisa só que quando ele se virou estava apontando para os dez mil e quatrocentos pacotes de cigarro Kent que carrego cada vez que viajo.
Como a idéia deste relato é convidar vocês para este passeio aconselho aos que viajarem de carro comum que saiam de manhã de Foz, nós não temos problema porque paramos em postos de gasolina. Quem precisa de hotel e tem poucos dias para usufruir compensa seguir direto até a cidade de Santa Fé, é uma tacada longa, a vantagem é que é feita em um asfalto tapete e nunca vi um radar na Argentina, então só se diminui a velocidade nos cruzamentos de cidades.

26/10/07

Que dia esquisito, tudo foi muito lento, além disto, tivemos dificuldade ao abastecer porque a compra do combustível está racionada e limitada a uma pequena quantidade por carro. Não conseguimos entender por que. O fato é que o castelhano falado é difícil de entender, escrito já não. Para não haver enganos aviso aos novos viajantes que existem em vários lugares placas com os dizeres “Comedor Parrilha”, não significa um caboclo chamado Parrilha que traça todos que entram, comedor significa restaurante e parrilha o nome do prato.
Estamos hoje parados na cidade de Resistência em um camping público. Como nota está nos surpreendendo à sujeira e além dela toneladas de propaganda política coladas nas placas da estrada, postes, etc.

27/10/07
Uma manhã truncada eu esqueci de esvaziar as caixas de água servida e detritos e saímos da cidade deixando um rastro. Depois fui encher a caixa de água potável e levei um baile com o encaixe da mangueira e culminou com uma parada em um posto fiscal na fronteira entre a Província do Chaco e Santa Fé o argumento do guarda – Não estava com a luz acesa. Pedi desculpas e veio à conversa que ele ia lavrar a multa que custava quinhentos pesos, nesta o Joãozinho se esquentou e olhei duro para ele e falei – Lavre! Meio desnorteado ele começou a fazer umas perguntas e na resposta de uma delas falei a palavra mágica que evito usar, mas produz um efeito imediato. Foi uma dureza ter que agüentar ele segurando minha mão e dizendo que não faria nada e que eu estava liberado, suerte, bom voyage, etc. Qual a palavra mágica? Não vou dizer, o pedágio é tão barato aqui e todos nós somos tão roubados no Brasil que não custa vocês deixarem uma contribuição. Confesso que depois me arrependi, o guarda deve ter ficado com disenteria o dia inteiro e eu com a consciência culpada por ser tão malvado.
Almoçamos um belo filé com molho de pimenta e batatas ao creme e me acalmei legal, dormimos em Santa Fé.

28/10/07

Em direção a Córdoba passa-se por uma cidade chamada Rio Primeiro, logo na entrada da cidade, paramos para conferir e vale a pena se coincidir com horário de parada। É o Camping Centro Recreativo Municipal com bom espaço para motor-home e as tomadas elétricas estão todas novas.

Arf parece que o desejo de apresentar a coisa fácil não está funcionando, pela segunda vez se perdemos em Córdoba, não existe uma placa de sinalização que indique Mendonça ou San Luis e andamos um bocado. O final desta é um ótimo retrato desta gente tão boa que são os argentinos, se eles falassem português então...
Chegou uma hora que desisti de pegar informações, parei o motor-home e fui à procura de um táxi, parei um e pedi que ele fizesse a corrida para nós o seguirmos até a saída para Rio Cuarto. Eu cito esta cidade porque toda menção a Mendonza não funciona ou idem a San Luis. Ele não podia fazer esta corrida (Devia ser porque era hora da sesta), mas insistiu que era fácil e tentou explicar como assim fizeram os outros 346 argentinos a quem perguntamos. E lá fomos nós, quando nos sentimos perdidos novamente paramos junto a umas viaturas policiais que estavam lavrando uma ocorrência para repetir o pedido. Aí pasme, o policial iniciou a explicação e parou vendo que a coisa era complicada mesmo porque estávamos do lado completamente contrário da cidade e decidiu nos comboiar o que o fez deixando-nos no lugar que precisávamos. Já na estrada paramos em um posto YPF e ficamos para pernoitar e com o belo atendimento deste pessoal a paz voltou. Em parte infelizmente, existem ingredientes da nossa vida que amargam e para isto não consegui chegar a uma solução.

29/10/07

Pedaço voador este de Córdoba a Mendonza, longos trechos de pista dupla que se tivéssemos com um carro correto tipo BMW ou Porsche poderia se manter velocidade de cruzeiro em torno de 250 km/h com muita facilidade e segurança. Paramos próxima a cidade de Mendonça em um belo posto onde nos cederam uma tomada (Entuje) e água já com a mangueira instalado a dez passos de onde paramos. Para os que vierem aqui de carro obviamente os lugares que irão parar serão diferentes, acho que existe uma excelente variedade de hotéis já que toda esta área oeste da Argentina é altamente turística.
Amanhã já estaremos cumprindo a meta da viagem, iniciaremos a subida dos Andes.

30/10/07

Enxergando os Andes ainda no autopista que leva a Mendonça.

 

Subida confortável. Cada vez melhoram esta estrada e os aclives não são acentuados. Muito bem dividido os aproximados cento e quarenta quilômetros que levam ao topo, nós fomos direto ao Parque Nacional do Aconcagua.
O parque recebeu alguns melhoramentos, a estrada de acesso agora é de concreto e o pátio de estacionamento plano. Além disto, as vias de passeio estão sinalizadas se tornando uma caminhada agradável de uma hora aproximadamente. Para ela uma garrafinha de água é o suficiente. Para os mais energéticos a trilha continua e pode ser uma bela caminhada, neste caso levem mais coisas e até podem fazer o almoço na trilha. Procurem sempre o guarda-parque, que fica na casa no começo da trilha. Ele informará as condições climáticas previstas para as próximas horas, não subestimem a temperatura e também a altitude. Coisas que fazemos rindo lá significam uma falta de ar dolorida que vira uma dor de cabeça bem chata, como nos diz o Tiarajú alpinista calejado, comece a respirar antes de fazer o esforço.
Se quiserem se divertir mais levem consigo pedaços de pão ou bolacha, sempre tem uns patos e também passarinhos que não sentem nenhum medo dos humanos.
Nós chegamos e a gloriosa dama estava com seu véu, isto é normal, para se ver ela despida há de se ter paciência, mas o pior, muito pior não havia neve na base, só nos cumes। Então tiramos o quadriciclo e fomos tentar fazer a trilha com ele sem perguntar nada. Hehehe o Daniel (Guarda-parque) já nos pegou no inicio e nada feito, Trilha só a pé.

 

 

Aproveitamos que o quadriciclo estava fora e descemos até o hotel Puente de Los Incas que fica uns quilômetros próximos ao parque para almoçarmos। Voltamos e fizemos a trilha a pé.

 

 

O tempo estava um pouco confuso, muito frio e o outro guarda-parque uma mocinha nos falou que a previsão era de chuva, arf pelo meu conhecimento nesta altitude não chove então quem sabe viesse uma nevasca que é uma das coisas mais lindas de se ver e viver.
Não veio e lá pelo meio da noite acordamos e o céu estava muito limpo, descrever as estrelas (A lua só estava surgindo de madrugada) é algo complicada, são bilhões e bilhões visíveis formando uma poeira azulada, as mais conhecidas estavam enormes. Lembre-se que este céu só é possível nesta altitude tanto que nos Andes se encontram muitos observatórios astronômicos.
Pela manhã com a primeira claridade ainda difusa olhamos para o Aconcagua, ela estava peladona com seus dois cumes visíveis. Foi só esperar um pouco que já sabíamos por experiências anteriores os primeiros raios de sol iriam iluminar o seu topo muito antes do que qualquer outra coisa e assim o foi Neste cenário espetacular dissemos um até breve e começamos a descida.
Nesta volta destaco novamente a autopista Mendonça / San Luis, a Iara comentou que devia ser a maior reta que conhecíamos, são cento e vinte quilômetros aproximadamente para a primeira curva. Na hora discordei porque na Patagônia pode-se dizer que há retas maiores, mas nenhuma delas é totalmente isenta de cruzar uma cidade, neste caso não há nenhuma cidade e nem um posto de serviço. Nada absolutamente nada interfere e o mais curioso, ela em toda sua extensão é iluminada, os postes se encontram a uns quinze metros um do outro formando um desenho único.
Paramos muito próximo a Rio Cuarto e amanhã provavelmente já estaremos no Brasil. Entraremos possivelmente por Uruguaiana, mas os viajantes de carro podem ir por Buenos Aires e passar de balsa para o Uruguai, aproveita para conhecer Punta Del Leste e entram no Brasil por Chuí que é o ponto mais meridional do Brasil.

01/11/2007

No Brasil uma pinóia, a coisa é um pouquinho mais longa, de motor-home mantemos a média entre 90 a 100 km/h então este parâmetro de tempo que usamos não se aplica para carro. Estamos parados para pernoite ainda distante 400 quilômetros de Uruguaiana.
Hoje passamos o túnel sobre o rio Paraná que liga a cidade de Santa Fé a Paraná, uma bela obra de engenharia.
Neste posto conhecemos duas pessoas interessantes, o Senhor Almerindo e o Celso, o primeiro muito calejado de América do Sul e o outro meio que estreando, são motoristas da Transportadora Rebecca. O Almerindo nos brindou com ótimas histórias de viagens e uma em especial nos pegou, indo pelo Mato Grosso e entrando na Bolívia por Cáceres/ Santa Cruz de La Sierra sobe-se a Cochabamba e a estrada alcança a fantástica altitude de mais de 6.000 metros e tudo por asfalto. Volta-se pelo Chile para não repetir o caminho. Muito importante foi o quanto ele falou bem do povo boliviano. Outra coisa curiosa e muito importante foi que de todos os países da América que ele viaja o melhor é o Uruguai.

02/11/07

Estamos no Brasil, o que seria um pedaço de viagem tranqüila se torna mais um treino para o saco. Passamos bem pela fronteira, os tramites do lado argentino, um rapaz que fica fazendo bico de despachante nos orientou e isto ajudou muito, se for contar com as placas de sinalização arf. Mesmo assim é a pior fronteira disparada e quando se passa à ponte se vacilar como eu fiz então...
De carro isto não aconteceria por causa da altura e explico. No meio da ponte já tinha uma fila de caminhões então paramos também imaginando que era uma segunda aduana para cargas, nisto os carros continuaram passando pela esquerda e nós fomos atrás, depois de uns dribles na fila pegamos uma via para automóveis e aí quase a morte. No último instante a Iara gemeu ao mesmo tempo em que eu vi um trilho de trem colocado à altura dos nossos rostos e tive que frear com toda a violência (Santo ABS) para parar a uns cinco centímetros do famigerado. Arf quando eles quiseram dizer automóveis deixaram bem claro isto. Haja ré e consegui ficar ao lado da fila, com tudo parado aproveitei para pedir desculpas ao caminhão do lado e pedir que quando a fila andasse nos deixasse entrar, tudo ok e um longo tempo depois eles se mexeram. Chegando à parte de baixo novamente uma indicação Automóveis e Caminhões, nem vacilei e fui para o lado dos caminhões temendo outro trilho pendurado, incrível, quando me dei conta estava em um estacionamento lotado e intransponível. Parei e fui conversar com o pessoal para me pôr a par do que estava acontecendo. Era o trâmite de entrada de mercadorias no Brasil e todo aquele pessoal estava mofando porque mesmo já cumprido a papelada o gentil funcionário público e evidentemente um petista não estava lá para liberar. A sim, olhei por onde devia ter entrado e era realmente pelo lado dos automóveis. Um outro longo tempo depois conversando com o pessoal (Muito impressionado pelo conformismo dos motoristas, graças a eles a economia se movimenta, mas são tratados como lixo.) até que um muito bacana se dispôs a nos ajudar, e um caminhão para lá, outro para cá conseguimos passar e surpresa, não havia uma viva alma atendendo e fomos embora.
Doce Brasil de fartura de água, na Argentina para enchermos a caixa é quase sempre uma apresentação de tango, lavar o pára-brisa nem pensar, para isto tem que se pedir e o efeito desta pedida são sempre estranhos.
Estamos pernoitando próximos à cidade de Alegrete.

03/11/07

Fazia tempo que eu não andava pelo Rio Grande do Sul o estado Argentino mais a leste da América, sem dúvida a rodovia que liga Uruguaiana a Porto Alegre tem um charme muito especial, de bom traçado e paisagens únicas. Mas...
Ela é limitada a oitenta quilômetros por hora, tanto para automóveis como para ônibus e caminhão. Uma imbecilidade tão grande que ainda se multiplica quando se aproximam de lugarejos, cortiços ou entradas de estradas que nem merecem este nome. Aí a velocidade cai para sessenta. Pode-se pensar que estas placas foram colocadas quando os escravocratas do PT dominaram a região e elas não têm mais serventia, mas os radares instalados a atualizam, uma indústria da multa! Depois de tantos anos viajando eu acho que esta marcação de velocidade é totalmente incorreta e não para mim que mantenho 90 km/h como velocidade oficial (Ônibus) e acho que ela está bem regulamentada assim como 80 km/h para caminhão (Discordo nomearam a Sprint e a Iveco leve como tal, estão mais para automóveis e a velocidade de 100 km/h seria condizente), mas um automóvel? Pegue a pior coisa fabricada pela indústria brasileira e venha para esta estrada fazer uma viagem a 80 km/h, sentirá o quanto de verdade estou colocando. Mesmo esta diferença de dez quilômetros no meu caso já é de um efeito impressionante e as vantagens para segurança nenhuma até pelo contrário acho que aumenta porque a desconcentração é uma inimiga do piloto.
Estamos pernoitando em Santa Catarina, já há alguns dias estamos sofrendo de um problema que está se agravando, nossa caixa de água servida e detritos estão com uma fratura exposta e molhamos onde paramos. Isto nos impossibilita de passar alguns dias em Santa Catarina que tem excelentes campings.



04/11/07
Sol brilhando, céu azul e praias maravilhosas, que dia! Infelizmente infestados pelos da nossa raça, chegar perto de uma praia até desconhecida significa um congestionamento de quilometro, as conhecidas então...
Bom em algum lugar vai sobrar um espaço na areia e no estacionamento, passamos por uma família triturada em um Santana Quantum. Não conseguimos entender o porquê do acidente, os corpos estavam ainda presos e o socorro presente é socorro mesmo um Fiat ambulância destes que não servem para nada e são vendidos apenas como efeito publicitário de campanha para eleição.
Muito triste de se ver é a enorme quantidade de cachorros abandonados na estrada.
Estamos na casa fixa e descubro que levaram meu computador, sei quem é o criminoso e só me resta gemer.

__._,_.___ Artigo escrito por João Leopold

 

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