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TEXTOS DO BLOG:
2 de fevereiro de 2009 DIÁRIO FINAL Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever as etapas de nossa viagem, é só clicar em:
http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul.
http://casalnaestrada2.blog.terra.com.br Aqui relatamos os três meses que passamos no Uruguai, Chile e Argentina.
DIÁRIO FINAL
Domingo, 25/01/09. Após 360 dias e 30618 km rodados, estamos em casa novamente. A surpresa com a nossa chegada foi enorme e só não saiu exatamente como planejado porque dona Légia não estava presente. O almoço de aniversário foi transferido para a segunda, 26/01.
Pessoal…
Passar um ano vivendo em um motorhome foi uma experiência riquíssima que jamais será esquecida. Conhecemos muitos lugares, fizemos várias amizades, aprendemos muito nesse ano em que absolutamente nada deu errado e com certeza, melhoramos como pessoas. Sou grato a cada um que contribuiu para o sucesso dessa viagem. A lista é enorme. Não citarei nomes, pois com certeza cometeria a injustiça de deixar alguém de fora. Agradeço a todos que nos acompanharam através do blog e principalmente aos que deixavam seus recados. Lendo-os, não nos sentíamos sós. Lembro que esse blog nada mais é que um diário para que no futuro possamos recordar cada momento dessa viagem, mas se por ventura ele tiver influenciado pelo menos uma única pessoa a sair em busca dos seus sonhos, terá sido válido o tempo que dediquei a ele, pois foi um grande desafio para mim que não escrevia nem bilhete e tinha a redação como maior dificuldade na época de estudante, relatar semanalmente nosso dia a dia.
Colocamo-nos a disposição aqui em São Luis. Esperamos reencontrar os amigos que fizemos e conhecer pessoalmente outros que não tivemos oportunidade de fazê-lo durante a viagem.
E encerrando, para os que me perguntam se repetiria a façanha, respondo.
COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ AMANHÃ MESMO.
criado por termac 15:25 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (0) 25 de janeiro de 2009 DIARIO 48
Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever as etapas de nossa viagem, é só clicar em:
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Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul.
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Aqui relatamos os três meses que passamos no Uruguai, Chile e Argentina.
DIÁRIO 48
Sábado, 17/01/09. É… A chuva não deu trégua. Agora somente voltando a Bonito outra vez para concluirmos os passeios. Nosso destino é a cidade de Goiás, mais ou menos 1200 km. Com os mapas nas mãos, vamos rasgando o Mato Grosso do Sul e o Goiás. O estado do MS é um enorme celeiro. Nunca tínhamos visto tanta soja, milho e gado.
Pernoitamos em Camapuã MS.
Domingo, 18/01/09. Mais chuva e mais estrada. Mudamos muito de rodovias e é impressionante a falta de placas indicativas. A todo instante temos que perguntar se estamos na direção correta.
parada para o almoço
parada para o almoço
Pernoitamos em Jataí GO. Dois fatos a lamentar. Estamos quase um ano na estrada e sempre que pernoitamos em postos de combustíveis, conseguimos energia elétrica. Pois bem, desde que entramos no MS e agora em Jataí GO tentamos e nada conseguimos. Notamos certa má vontade nos atendentes e donos de postos. Num certo posto, o proprietário concordou em ceder uma tomada desde que pagássemos R$ 10,00 p/hora, ou seja, se alguém se habilitar a passar um mês no posto deste “honesto cidadão” gastará R$ 7200,00 em energia. Que tal???????? O outro fato é o estado lastimável de algumas rodovias. É uma pena deixarem um patrimônio se acabar numa região tão produtiva. E olha que o PAC já passou por aqui.
Começo a me preocupar quando chegarmos na Belém-Brasilia.
Segunda, 19/01/09. Chegamos à cidade de Goiás e estacionamos próximo ao centro. Antes de Goiânia, Goiás era a capital do estado. A cidade possui semelhança com Tiradentes MG e Parati RJ. Ruas de pedras e casario antigo.
Terça, 20/01/09. O calor foi infernal nessa madrugada. Sem energia, nada de ar-condicionado e a dormida foi péssima. Caminhamos pelas ruas de pedras, visitamos artesanatos, conhecemos a casa/museu de Cora Coralina e a caminho do restaurante não agüentamos o calor. Desistimos do almoço, voltamos ao MH e tocamos pra estrada.
Iniciamos hoje nossa última semana na estrada e como esse diário será publicado somente quando chegarmos, revelarei um segredo.
_ Quando iniciamos o projeto de ficar um ano na estrada, estava previsto que nosso retorno a São Luis seria no dia 31/01/09. Estávamos na Argentina e surgiu a idéia de anteciparmos para 26/01. Nesse dia, dona Légia, avó da Andréa, estará completando 89 anos e tem por hábito comemorar com uma festa de carnaval. Não avisamos ninguém da antecipação e nossa idéia é chegar fantasiados à festa. Somente depois de um tempo revelaremos nossa identidade. Pernoitamos em Uruaçu GO. Mais uma vez nada de energia no posto, mas seu Sebastião, um simples borracheiro, nos cedeu uma tomada. Um prato de comida e dez reais para ajudar na conta de luz, dormimos todos satisfeitos.
Quarta, 21/01/09. Acordamos um pouco mais tarde e seguimos para mais um dia de asfalto. Para nossa surpresa a Belém-Brasilia está muito boa. Um trecho que no mapa consta como precário foi recém recuperado. amos em Gurupi TO num enorme posto BR pertencente ao Grupo Décio, tido como o mais bonito do Brasil. Até sauna para motoristas tem. Fomos muito bem atendidos e nos cederam energia.
Quinta, 22/01/09. Soubemos hoje que por um pequeno problema de saúde de dona Légia, não haverá a festa e sim um almoço reunindo a família no domingo 25/01. Teremos que rodar mais durante o dia para chegarmos a tempo. Após enfrentarmos 20 km de buracos, pernoitamos em Darcinópolis TO. Mais uma vez energia somente na borracharia.
Sexta, 23/01/09. Entramos no Maranhão e uma mistura de sentimentos invade minha alma. Sinto uma enorme felicidade por estarmos próximo a concluir um grande sonho e voltar ao convívio da família e dos amigos, mas por outro lado, uma tristeza desse sonho estar chegando ao fim. Passou muito rápido. Um ano fora e a rodovia Açailândia/Santa Luzia continua uma porcaria. Para quem não conhece, são diversas subidas e descidas sem acostamento com o precipício colado, curvas fechadas sem indicação, asfalto todo rachado e remendado e caminhões. Muitos caminhões. Próximo das três da tarde, o dia virou noite. Caiu um temporal. Aguardamos em Buriticupu que o tempo melhorasse. Nossa intenção era pernoitar em Santa Luzia, 120 km mais a frente. Quando a chuva parou já era tarde para continuarmos. Pernoitamos no posto SAT Maranata. O proprietário Raulison disse que era para nos sentir em casa. Recepção assim é 10.
Sábado, 24/01/09. Partimos para nosso último dia na estrada. Rodamos bem nos dias anteriores e estamos adiantados. Tivemos que controlar a ansiedade já que poderíamos estar em casa às quatro da tarde, mas o objetivo é a surpresa amanhã. Enchemos as tulhas com bacuri e cupuaçu vendidos a beira da estrada. Para “fazer hora” pernoitamos em Rosário MA. Estamos somente a 50 km de casa.
criado por termac 18:37 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (12) 21 de janeiro de 2009 DIARIO 47 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever as etapas de nossa viagem, é só clicar em:
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Sábado, 10/01/09. São 920 km até Bonito MS. Rodamos 500 e pernoitamos em Ribas do Rio Pardo MS. Viagem tranqüila.
Domingo, 11/01/09. Chegando a Bonito, uma grata surpresa. A cidade é bem graciosa. Acampamos no Camping/Pousada Peralta. Nem arrumamos o MH, o calor escaldante nos fez correr para piscina.
Segunda, 12/01/09. Em Bonito todos os passeios precisam ser agendados e só conseguimos vaga a partir da quarta (14/01). Almoçamos uma traíra sem espinhas no restaurante Traíra do João e a noite no camping, preparamos um churrasco sob um céu estrelado.
Algumas observações:
_Vir a Bonito é interagir com a natureza. Pode-se flutuar em aquários naturais, mergulhar com cilindro, descer as corredeiras de bote, praticar rapel e arvorismo, visitar grutas e cachoeiras e passar o dia nos balneários. Isso torna a vinda a Bonito um passeio caro. Os preços são tabelados e ninguém pode visitar as atrações sem marcar dia e hora.
_As atrações são distantes do centro e quem não estiver de carro gastará uma nota em vans ou taxi.
_A culinária é rica em carnes exóticas. Jacaré, capivara, queixada, tartaruga, javali além de uma grande variedade de peixes de rio.
Terça, 13/01/09. Dia na piscina e a noite, jantamos um jacaré no Restaurante Taboa.
Quarta, 14/01/09. Chegou o dia de conhecer as maravilhas de Bonito. Visitamos a gruta azul e flutuamos no rio Sucuri.
Impressiona a transparência da água e o tamanho dos peixes nadando bem perto de nós. No passeio conhecemos o casal Fadel e Edmara de Linhares ES. Jantamos juntos e mais tarde chegou o Fernando que veio de moto do Rio de Janeiro e que também estava no passeio. Noite 100%.
Quinta, 15/01/09. São Pedro botou para quebrar. Choveu forte o dia inteiro. Mesmo assim nós e o botafoguense Fernando fomos até o local onde faríamos um passeio de bote pelas corredeiras. A chuva, raios e trovões nos fez desistir e voltar para pousada. Sem ter o que fazer, preparamos então um churrasco e dormimos a tarde inteira.
Sexta, 16/01/09. Pela quantidade de chuva, acho que não precisaremos sair do motorhome para olhar peixes. Basta olhar pelas janelas. Cancelamos a flutuação do rio da Prata e almoçamos no restaurante Pantanal. Eu pedi costelas de pacú fritas e Andréa repetiu o jacaré grelhado. Placar: jacaré 10 X 0 pacú.
Mais uma fotos do rio Sucuri.
A previsão é mais chuvas . Decidimos levantar acampamento amanhã.
criado por termac 22:18 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (6) 16 de janeiro de 2009 DIARIO 46 PARTE 1 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever as etapas de nossa viagem, é só clicar em:
http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul.
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Pessoal, Como mencionei anteriormente, o provedor TERRA passou por remodelação e alterou o modo de administrar o blog criando novas ferramentas, mas dificultando sua operação e diminuindo o limite de espaço que ainda tínhamos para as fotos. Para que o relato desse nosso ano na estrada não ficasse sem conclusão, criamos o casalnaestrada 3, retornando para casa.
Vamos la então:
Sábado, 13/12/08. Atravessamos o Rio da Prata que separa a Argentina do Uruguai no Buquebus (motorhome + duas pessoas = $ 537,00 pesos argentinos). São três horas até Colônia num enorme e confortável ferry, com direito a show de tango e free shopping. Colônia merecia um dia, mas já estamos muito tempo aqui em baixo e a vontade de chegar ao Brasil é enorme. Demos um giro rápido na cidade e seguimos em direção a Montevidéu. Ficamos no camping Del Parque, 51 km de Montevidéu, onde parte um ônibus de hora em hora para o centro da cidade (dica passada pelo amigo Ricardo Di Grazia).
Domingo, 14/12/08. O ponto inicial e final do ônibus fica em frente ao camping. Como era domingo, a cidade estava deserta. Almoçamos no mercado do porto, um complexo de pequenos restaurantes onde predomina a parrilla. Difícil decidir em qual restaurante ficar.
Uma rápida olhada na cidade e retornamos ao camping.
Segunda, 15/12/08. Deixamos o camping e seguimos devagar pelo litoral sem saber em que local pernoitaríamos. Essa região do Uruguai é muito bonita. Passamos por Piriápolis, Maldonado e em Punta Del Este, estacionamos em frente ao Cassino Conrad onde preparamos o almoço. Gostamos muito de Punta. Tínhamos programado passar dois dias aqui, mas a caminho do camping resolvemos mais uma vez seguir adiante deixando para curtir a cidade em outra oportunidade.
Pernoitamos na pequena e, a princípio calma, La Paloma. Digo a princípio, porque alguns motoqueiros passaram a madrugada inteira tirando racha com suas motos sem escapamento. Pensem no barulho.
Terça, 16/12/08. Definitivamente o Uruguai ficará para outra oportunidade. Passamos direto também por Santa Teresa onde havíamos programado também dois dias e chegamos ao Chuí. Atravessamos a fronteira sem problemas. Após três meses, estávamos de volta ao nosso país. Estávamos com saudade de ouvir a nossa língua. Foi bom almoçar assistindo ao Globo Esporte e Jornal Hoje. Infelizmente ainda predominam as más notícias na TV. A região é muito bonita. O verde das plantações de arroz vai até onde a vista alcança. Com velocidade reduzida, atravessamos a estação ecológica do Taim observando a enorme quantidade de pássaros. Em Pelotas, fomos recebidos com muito carinho pelo Francisco e a Iara que havíamos conhecido nas Termas de Arapei, Uruguai. Acampamos em frente a casa deles.
Quarta, 17/12/08. Dia dedicado ao motorhome. Pela manhã uma lavagem descente que o deixou brilhando. Os meninos da lavagem ficaram impressionados com a quantidade de terra e pedras que havia por baixo. Lembranças da Patagônia. À tarde na Mercedes, troca de óleo e filtros. Motorhome tratado, a noite foi dedicada a nós. Um churrasco no iate clube de Pelotas preparado pelo Barcelos. Tivemos uma noite muito divertida.
Quinta, 18/12/08. O vinho nos fez dormir um pouco mais. O Francisco e a Iara nos deixaram na saída da cidade e aproveitamos para dar uma geral também no rodoar. Ao meio dia estávamos liberados. Seguimos então para Gramado. São quase 400 km que pareceram um passeio. As cinco, já estávamos no camping Gramado estacionando ao lado de outros motorhomes.
Sexta, 19/12/08. A decoração natalina de Gramado está linda. As ruas lotada de turistas e o azul das hortênsias em todas as partes completam o quadro. É um sonho.
Pessoal… Depois de um ano, todos temos direito a férias, não???? Concordam comigo??????????? Pois bem. Passaremos as férias em Gramado.
Será nosso primeiro natal sozinhos, mas no reveillon estaremos novamente com os filhos, sogros, cunhados, sobrinhos e amigos. Faremos a festa.
Continua… criado por termac 18:18 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (0) DIARIO 46 PARTE 2 continuação
BOLETIM DAS FÉRIAS:
_ O calor é enorme. Céu azul sem uma nuvem.
_ O camping está cheio. Conhecemos muita gente bacana.
_ A gastronomia está nota 10. Estamos fazendo o test-driver dos galetos da cidade.
_ Reencontramos o Luis Martins de Natal RN. O Lulinha foi a primeira amizade no meio de motorhomes que fizemos.
_ Aproveitamos o tempo bom e preparamos um churrasco de cordeiro patagônico. (matando a saudade)
_ O natal foi melhor do que prometia. Tínhamos nos preparado para uma ceia a dois dentro do MH, mas a turma do camping se reuniu para uma confraternização coletiva e mesmo com a forte chuva que caiu, foi muito legal.
_ O tempo mudou e o calor deu lugar a um friozinho gostoso.
_ A confraternização continuou com um lava-pratos. Churrasco e sobras da ceia.
_ Chegou o grande dia. Descemos a Porto Alegre e recebemos os familiares. Que festa. Agora formamos um grupo de 14 pessoas.
_ A programação do natal luz da cidade está sensacional. Todos os dias as 21:00 h ocorre o acendimento das lâmpadas. É emocionante.
_ Passeamos bastante. Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Igrejinha, Nova Petrópolis. Cada dia um programa diferente.
_ Reencontramos os amigos de São Luis, Bob e Keyla. Numa noite de bate papo no motorhome regado a vinhos, queijos e salames, nos assustamos quando percebemos o dia raiando. Foi tão legal que não sentimos as horas passarem.
_ Nosso réveillon foi simples, mas delicioso. Família e amigos reunidos na praça observando os fogos. _ O tempo ficou louco. Oito graus em pleno verão!!!!!! É difícil de acreditar.
_ Muita chuva e frio.
_ Chegou a hora triste das despedidas. Deixamos a família no aeroporto de Porto Alegre e retornamos a Gramado. Em breve estaremos juntos novamente.
_ Uma fondue para as despedidas dos amigos Bob e Keyla.
_ E o frio continua…
Segunda, 05/01/09. Fim de férias, chegou a hora de voltarmos para casa. Sob um céu azul sem uma nuvem, descemos de Gramado até Novo Hamburgo para uma mini-revisão do MH na Industreiler. Não sabemos ainda qual será nosso roteiro até São Luis MA.
Terça, 06/01/09. A interdição da BR 101 por causa das chuvas eliminou a possibilidade de revermos alguns amigos em Floripa e Curitiba, então tomamos a BR 116 e deixamos o Rio Grande do Sul para trás. Na estrada éramos nós e todos os caminhões do Brasil. A fila parecia um trem sem fim. Um ciclista nos ultrapassou e não o vimos mais. Um absurdo a imprudência cometida por alguns motoristas. Se todos respeitassem as leis do trânsito, não veríamos aquelas reportagens horríveis sobre acidentes no Jornal Nacional. Almoçamos em Vacarias RS e matamos a saudade do arroz com feijão. Depois, com muita paciência, chegamos a Mafra SC onde pernoitamos. Para amanhã, nosso destino é um orquidário em Santa Cruz do Rio Pardo, SP.
Quarta, 07/01/09. Noite tranqüila. Seguimos viagem fugindo das BR e “passeando” por algumas rodovias estaduais. O visual é belíssimo. Pequenas cidades, grandes áreas cultivadas e um pouco de mata nativa. Com exceção do trecho Arapoti/Siqueira Campos o asfalto restante está perfeito. Pernoitamos no posto Graal Paloma em Santa Cruz do Rio Pardo.
Quinta, 08/01/09. Localizamos o orquidário. Andréa fez a festa. Encontrou todas as orquídeas que queria e mais algumas. Não havia mais necessidade de passarmos em Santo Antonio do Pinhal onde há outro orquidário. A decisão agora estava entre São Lourenço MG ou Caldas Novas GO. No cara ou coroa venceu Caldas Novas. Mais um dia de rodovia movimentada e passando por São José do Rio Preto, lembrei que alguns amigos comentaram sobre umas Termas que recebem motorhomes. Resolvemos conhecer e mudanças de planos.
Passaremos o fim de semana aqui. Temos como vizinhos o Waldemar e a Adir de Floripa. Para combater o calor, um bom papo e uma cerveja gelada. Muito legal o complexo “Termas do Rio Preto.” Área para motorhomes, hotel, piscinas, hidromassagem e massagens.
A noite um relaxante banho nas águas quentes. Dormi feito pedra.
Sexta, 09/01/09. Mais um dia de muito calor. Assistindo ao Jornal Hoje, mudamos os planos novamente. Iremos a Bonito MS.
Até o próximo… 12 12UTC janeiro 12UTC 2009 AVISO Ola pessoal,
Para aqueles que não conhecem ou gostaria de rever a primeira etapa de nossa viagem é só clicar em:
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Foram sete meses do Maranhão ao Rio Grande do Sul.
E para quem quiser acompanhar nosso retorno para casa, por falta de espaço, criamos o:
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criado por termac 9:40 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (4) 24 24UTC dezembro 24UTC 2008 DIARIO 45 DIÁRIO 45
Semana de 06/12 a 13/12/2008. Comemoramos nossos vinte e três anos de casados em Buenos Aires. Gostamos tanto da cidade que os dois ou três dias que passaríamos por aqui se transformaram em uma semana e mesmo assim foi pouco para tantas opções que ela oferece. Antes de chegar, estávamos apreensivos com as informações que tínhamos sobre os campings. O mais próximo encontra-se a uns 50 km do centro de Buenos Aires e sendo cidade grande, nem pensar na hipótese de ficarmos em alguma praça ou parques. No encontro que tivemos com o Martin, ele nos passou o endereço de um estacionamento no qual havia ficado e fez somente uma ressalva: os arredores é reduto de prostitutas e travestis. Pois bem, por $ 40 ficamos bem instalados com água, luz e segurança a 2 km do obelisco e a $ 10 de taxi até a Casa Rosada e quanto às prostitutas e travestis, nada de diferente do que se vê na av Atlântica no Rio de Janeiro.
Vamos ao diário então.
Essa semana foi bem diferente do habitual para quem está de motorhome. Fizemos dele o nosso hotel usando apenas como dormitório. Nada de camping e natureza. Cedo estávamos na rua e só retornávamos tarde da noite.
Aproveitamos bastante tudo o que uma grande metrópole pode oferecer. A mistura da arquitetura moderna com a antiga bem conservada, as avenidas largas, as praças e parques, a limpeza e a vida noturna bem agitada nos encantou. interior da Casa Rosada interior da Casa Rosada Contrariando a expectativa que o argentino seria um povo arrogante, achamos todos gentis e educados. Salvo alguns motoristas estressados que disputam cada palmo de asfalto em arrancadas, freadas bruscas e mão na buzina, não tivemos nada a reclamar.
No La Boca visitamos o estádio La Bombonera e Caminito.
olha o Maradona aí!!!!!
Conhecemos a Buenos Aires para turistas num city tour e a Buenos Aires de quem mora na cidade mostrada pela prima Rosane e o marido Edson que já estão há 4 anos por aqui. Juntos, fomos a alguns restaurantes, cassinos, cafés, shoppings, etc.
A decoração natalina dos shoppings e avenidas está belíssima.
Pela internet descobrimos como chegar ao UNICENTER, um shopping enorme que fica nos arredores de Buenos Aires. Um ônibus de luxo faz o trajeto de ida e volta. O mais interessante. É de graça. E tem mais. Além de alguns cupons de desconto, o almoço com vinho e sobremesa também é gratuito. Achei que era uma pegadinha.
No trajeto conhecemos a catarinense Di e a paraibana France. Amigas, as duas têm filhos morando aqui e são apaixonadas pela cidade. Super divertidas. Rimos muito das estórias contadas por elas. Almoçamos e jantamos juntos outra vez e a cada encontro, mais risadas.
Fizemos a travessia sobre o Rio da Prata até Colônia, Uruguai no Buquebus. São três horas num enorme e confortável ferry, com direito a show de tango e free shopping.
E foi isso. Sentiremos saudade desse país que nos cativou por sua beleza, o excelente vinho, sua saborosa carne e o delicioso sorvete.
Até breve, Argentina.
criado por termac 14:01 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (9) 7 07UTC dezembro 07UTC 2008 DIARIO 44 PARTE 1 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 44 PARTE 1 Sábado, 29/11/08. Trelew é um oásis na árida Patagônia.
Possui cerca de 90 mil habitantes e segue o padrão das cidades argentinas com as ruas e avenidas largas, limpas e grandes praças arborizadas. Havíamos passado direto da entrada para Punta Tombo. Motivo???? 20 km de rípio. E sendo rípio, tô fora. Alugamos um carro, fizemos supermercado, reabastecemos nossa adega e voltamos 120 km para ver pingüins em Punta Tombo.
Agora sei porque não havia pingüins nas outras pinguineiras. Estão todos aqui.
Milhares a perder de vista. As mães cuidando dos filhotes e os pais circulando por toda parte.
Domingo, 30/11/08. Confirmamos o que falou Pedro, gerente da locadora, “Trelew apesar de agradável, é morta aos domingos.” Rodamos 62 km até Puerto Madryn e nos sentimos em pleno verão carioca. Domingão de sol, mar azul, muita gente caminhando, andando de bicicleta, jogando bola ou praticando esporte náutico.
Ficamos bem localizados no camping ACA ($ 38).
Fizemos também uma caminhada e mais tarde reencontramos os amigos Martin e Tânia de Floripa que estão descendo de motorhome para Ushuaia.
Martin, como já disse antes, é o argentino mais brasileiro no mundo. Jantamos no El Náutico. Melhor que a comida e o vinho, foi o bate-papo e as dicas na Argentina, principalmente para Buenos Aires, passada por eles.
criado por termac 23:18 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (3) DIARIO 44 PARTE 2 Continuação Segunda, 01/12/08. Mais um carro alugado e rodamos 100 km para ver as baleias em Puerto Pirámides na Península Valdés. Cruzamos com 19 motorhomes de vários tamanhos e diversas nacionalidades européias, vindo da península.
Mesmo com poucas baleias (a temporada delas na região está acabando), é emocionante ver aquele bicho enorme saltando no mar bem perto de nós.
Disse-me o guia, que no mês de setembro, chega a 600 o número de baleias na região.
Visitamos também uma pequena colônia de lobos marinhos.
De volta a Puerto Madryn, jantamos com o Martin e a Tânia no restaurante Ambigú.
Terça, 02/12/08. Mais um momento difícil na vida de um viajante. A hora das despedidas. Após um “até logo” e um forte abraço no Martin e na Tânia, estacionamos no centro onde havia uma rede de wi-fi, colocamos o blog no ar, almoçamos e seguimos viagem. A paisagem patagônica aos poucos vai ficando para trás.
Próximo a Viedma, província de Rio Negro, voltamos a ver o “verde” nas grandes áreas cultivadas. Rodamos 450 km e pernoitamos num posto YPF em Carmem de Patagônias. Quarta, 03/11/08. Mais um dia de estrada. Pretendíamos chegar a Mar del Plata, mas o grande número de caminhões na região de Três Rios nos obrigou a diminuir o ritmo e pernoitar em Necochea. Essa região é grande produtora de trigo e está no período da colheita.
Enquanto dirigia, lembrava dos estrangeiros com os quais tivemos contato e que nenhum irá ao Brasil, principalmente por receio com a violência. Lembrei também que nenhum, repito, nenhum nunca ouviu falar nos Lençóis Maranhenses. As pessoas que tiveram oportunidade de assistir a um DVD que trazemos, ficaram maravilhados com esse paraíso e perplexos pela falta de divulgação. Autoridades!!!!!! Alguma coisa precisa ser feito ou está sendo feito errado. Precisamos mudar essa imagem negativa e divulgar as maravilhas que possuímos. Turismo gera empregos e riquezas. Somente Puerto Madryn receberá 124 navios de cruzeiro nessa temporada. Leiam os empolgantes relatos do João Leopold ( http://joaoleopold.blogspot.com ) que conheceu os Lençois, ficou apaixonado e três meses depois estava de volta. Pernoitamos no posto Shell na entrada da cidade. Como a loja de conveniência fecha as 22:00h, e a transmissão do jogo INTER x ESTUDIENTES será somente por canal fechado, terei que acompanhar pelo rádio. Quinta, 04/12/08. ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ CAMPEÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Pessoal….acompanhar o jogo pelo rádio foi um teste para cardíaco. Agora só indo para outros planetas, pois aqui na Terra já ganhamos todos os títulos possíveis. Hahahahahaha. Um farol queimado nos tomou toda a manhã. Foi difícil achar uma lâmpada 24v. Tudo resolvido, rodamos os 130 km até Mar del Plata. Em Miramar, seguimos a dica do Martin, deixamos a ruta 88 e sempre pela beira mar fizemos os 35 km restantes.
Ao chegar a Mar del Plata, continuamos pela costaneira muito bonita que mistura enormes prédios modernos com outros de uma arquitetura diferente. A primeira impressão da cidade foi positiva.
Seguimos direto para o camping Calazans ($ 50, muito bonito e bem localizado) onde encontraríamos mais tarde os amigos de Itatiba, Ricardo e Silvia. Eles também estão dando um giro pela América do Sul de motorhome ( www.motorhomenaestrada.com.br ) e passarão o fim de ano em Ushuaia.
Comemoramos “esse momento único” (hahaha) com um churrasco e muito vinho para amenizar o frio.
O filho Leandro e o amigo Rodrigo pegaram uma "carona" de Buenos Aires a Ushuaia. Loucura, loucura, loucura esse tempo. Ontem foi preciso ligar o ar-condicionado para dormirmos, hoje o aquecedor. Sexta, 05/12/08. Após um café da manhã de despedidas, cada um seguiu seu rumo. Demos uma volta pela cidade e partimos para Buenos Aires.
Pela quantidade de veículos que cruzamos (segunda 08/12 é feriado aqui), não ficará ninguém em Buenos Aires esse fim de semana.
Pernoitamos num posto YPF em Etcheverry, 50 km de Buenos Aires.
Até o próximo.
criado por termac 22:47 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (4) 2 02UTC dezembro 02UTC 2008 DIARIO 43 PARTE 1 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 43 Sábado, 22/11/08. Após cinco anos de sonho e planejamento, nove meses e vinte dois dias fora de casa e 19663 km rodados, chegamos a USHUAIA. Estar aqui tem um valor simbólico enorme. É a nossa primeira viagem de motorhome e já fomos mais distante que “Oiapoque ao Chuí.”
Vamos ao diário então. Acordamos um pouco mais tarde e apreensivos com o rípio que teríamos pela frente. Confirmei com o frentista a dica nos passada pelos franceses em El Calafate. Tomar o caminho para San Sebastian sentido Onaissin. Vantagem???? Sairíamos da rota dos caminhões.
A chuva que caiu na madrugada nos livrou da poeira e os 135,3 km de rípio estão mil vezes melhor do que nas Torres Del Paine. A decisão de seguir por Onaissin foi acertada. Só encontramos caminhões quando as estradas se juntaram, nos últimos 11 km antes da fronteira.
Conhecemos Rio Grande a força, já que perdidos, não achávamos o caminho para Ushuaia.
Faltando 100 km para Ushuaia a paisagem fica muito bonita com lagos e enormes montanhas ainda com neve.
Entrando em Ushuaia, fomos saudados com uma fina garoa misturada a alguns flocos de neve. “Coisas de Ushuaia”, comentou meu xará Fernando, administrador do camping La Pista del Andino onde nos instalamos. $ 18 p/pessoa + $6 de energia.
Domingo, 23/11/08. Ushuaia fica numa linda região, encravada entre o mar e as montanhas, mas não chega a ser uma cidade bonita. É agradável e com um bom astral. Assim como em El Calafate, encontramos gente do mundo inteiro circulando pelas lojas e restaurantes que se concentram na av. San Martin e na costaneira Maipu. Comemoramos nossa conquista no restaurante La Cantina Fueguina de Freddy almoçando uma enorme centolla escolhida no aquário e levada diretamente para a panela.
À tarde fizemos o city-tour num antigo double - deck inglês.
Interessante as mudanças bruscas no tempo. Em menos de uma hora, sol, frio, chuva, um pouco de neve e sol novamente. Continua… criado por termac 12:44 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (5) DIARIO 43 PARTE 2 Continuação… Segunda, 24/11/08. Do camping direto para o restaurante Tia Elvira. Almoçamos uma merluza negra deliciosa e atravessando a rua, já estávamos no porto aguardando o catamarã da Rumbo Sur.
Nas seis horas navegando pelo Canal de Beagle, olhamos leões marinhos,.
O farol do fim do mundo.
Passamos em frente a Puerto Willians (considerada pelos chilenos a cidade mais austral).
E uma pinguineira, essa sim com um pouco mais de meia dúzia de pingüins.
Conhecemos o casal carioca Paulo e Márcia. Pena que já foi no final do passeio, pois o papo foi muito bom. Terça, 25/11/08. Hoje foi dia de cordeiro patagônico no restaurante La Esperanza.Conhecemos o Carlos Dias, primeiro e único brasileiro a disputar a corrida sobre o gelo no fim do mundo. Serão 250 km em sete dias. Ele está escrevendo um livro relatando os 100 dias em que percorreu das Guianas até o Chuí correndo.
Para fechar com chave de ouro nossa passagem por Ushuaia, jantamos no Restaurante Gustino. Somente o bate papo com o garçom Sérgio, já valeria a noite, mas sua sugestão para o jantar foi DEZ.
A sobremesa ficou para uma outra vez que viermos a Ushuaia. Quarta, 26/11/08. Oficialmente iniciamos hoje nosso retorno para casa. Serão dois meses de muita estrada e a pequena bússola no painel apontando sempre para o norte. Valeu Ushuaia, Bom demais chegar até aqui. Conhecemos na aduana o paulista Marcão e o carioca Augusto que tem parentes em São Luís, MA. Estão de moto indo para um encontro de motociclistas em Ushuaia. Mais uma vez o rípio. Desta vez, muita poeira e algumas avarias. Perdemos o cano de evacuação do esgoto, a torneira de evacuação da caixa de água servida, quebra do cano de água servida e quebra do pito do pneu traseiro. Paramos em Cerro Sombreiro para o conserto do pneu e como ainda estava claro, seguimos adiante. Enquanto aguardávamos o conserto do pneu, um guanaco insistia em fazer amizade conosco.
Atravessamos a balsa acompanhados de alguns golfinhos brancos com manchas pretas parecidos com orcas (soubemos depois que eram toninhas overas) e um lindo pôr-do-sol as 22:00 h.
Pernoitamos na aduana argentina e enquanto fazíamos os trâmites, assisti os 15 min finais de INTER 1 x 0 ESTUDIENTES. Preciso comentar a minha felicidade????? Quinta, 27/11/08. Estrada…vento…estrada…vento…estrada…vento… Pernoitamos no posto YPF em Três Cerros. Sexta, 28/11/08. Estrada…vento…estrada…vento…estrada…vento… Pernoitamos no posto PETROBRAS em Trelew. Conheceremos amanhã Punta Tombo. Ficará para o próximo diário. criado por termac 12:24 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (9) 23 23UTC novembro 23UTC 2008 DIARIO 42 PARTE 1 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 42 PARTE 1 Domingo, 16/11/08. Ainda no sábado, conhecemos os franceses do MH vizinho, Alex e Virginia, que com seus três filhos, estão há um ano e nove meses na estrada. Foram de navio até o Canadá, atravessaram os Estados Unidos, a América Central, do Sul e chegaram à Ushuaia. De motorhome voltamos ao Parque Perito Moreno para ver o glacial de outro ângulo caminhando pelas passarelas. As pessoas ficam em silêncio ouvindo os estrondos do gelo se partindo. Andréa conseguiu filmar o momento exato da queda de um grande bloco.
No estacionamento havia um carro com placas de Aracaju. Era o casal Claudionor e Rosangela que de férias, estão a caminho de Ushuaia. Voltamos a El Calafate, preparamos o almoço estacionado na praça central e sem saber onde dormiríamos, seguimos para Torres del Paine. Torres del Paine fica no Chile e nessa eterna briga entre chilenos e argentinos, quem paga o pato somos nós, turistas. Nenhuma bendita placa indicando o caminho. Quando nos demos conta, já estávamos em Rio Turbio (ARG), quase fronteira com Puerto Natales (CHI). A entrada ficara a 50 km atrás. Dormimos num YPF no centro de Rio Turbio. Segunda, 17/11/08. Já que estamos aqui, decidimos deixar Torres del Paine para depois e conhecer primeiro Puerto Natales. Chegando à fronteira fomos informados que o pessoal da aduaneira do Chile entrou em greve a zero hora de hoje e que só havia uma única fronteira aberta. Onde?????? Em Cancha Carreira. Justamente onde passamos direto. Fazer o que, né? Voltar os 50 km e novamente mudar os planos. Torres del Paine, aí vamos nós. Desta vez com muito cuidado observamos uma pequena placa indicando Cancha Carreira. Parece a entrada de uma fazenda e nunca uma estrada em direção a uma fronteira de países. Seguimos no rípio por 6 km até a aduana da Argentina e foi tudo rápido e tranqüilo. Mais 6 km e a aduana do Chile estava lotada. Duas horas de fila e vistoria no MH feita, estávamos no Chile novamente. Pessoal, não desencorajando aos que pretendem chegar às Torres, mas motorhome e rípio não é uma boa combinação. Trela tudo e parece que vai desmontar no meio do caminho. E depois um grande mistério: Descobrir por onde entra tanta poeira já que está tudo fechado. Tivemos muita sorte com o dia ensolarado. Na estrada já avistávamos as torres.
92 km após a fronteira, entramos no parque pela porteira de Laguna Amarga. Para chegar ao camping Pehoe ($ 4000,00 pesos chilenos/pessoas), roda-se mais de uma hora em meio aos guanacos e alguns lagos, ora azul turquesa, ora verde leitoso.
Chegando ao camping, nos informaram que não há energia elétrica, contrariando informações que tínhamos.
Jantamos no restaurante do camping e reencontramos os brasileiros Adair e Ivete que conhecemos na fila da fronteira.
Terça, 18/11/08. O Parque Nacional Torres Del Paine é a Disneylândia dos adeptos a caminhadas. Eu mesmo fiz algumas até a geladeira para pegar cerveja. São diversas trilhas mapeadas. A mais procurada chama-se “W” e contorna todo o parque. São 93 km percorridos entre cinco a sete dias. Por toda parte encontramos mochileiros e a maioria absoluta são de europeus.
Fomos acordados por um pássaro que insistia em brigar com sua imagem refletida no espelho.
Almoçamos no Hotel Pehoe (2 km do camping), construído numa pequena ilha do lago Pehoe e possui uma vista belíssima das montanhas.
À noite, o funcionário do parque Alejandro, veio nos avisar que havia um puma na área do camping. Antes que me perguntem sobre a foto do puma, pergunto eu: Alguém sairia de dentro do MH sabendo que há um puma solto por perto?????? Continua… criado por termac 16:17 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (5) DIARIO 2 PARTE 2 DIÁRIO 42 PARTE 2 continuação Quarta, 19/11/08. As cinco da matina aquele filho da mãe do passarinho começou a bicar as janelas e os espelhos novamente não nos deixando mais dormir. Não adiantava espantá-lo. Dez minutos depois ele voltava a bicar os vidros. De pé contra vontade e tendo muito rípio pela frente, deixamos Torres Del Paine mais cedo que o previsto. Nos primeiros quilômetros de trelados, desistimos de conhecer o lago e glacial Grey. Seriam quase 50 km (ida e volta) de rípio. Percorridos somente 18 km em uma hora, desisti de ficar olhando o odômetro e passei a me concentrar somente na paisagem que é belíssima.
Depois de algum tempo (muitooooo tempo), chegamos à Cueva del Milodón, uma caverna enorme onde viveu um animal pré-histórico chamado Milodón.
Mais oito km de rípio e chegamos ao paraíso. ASFALTO. Que delicia. Nenhum trelado, 100 km/h e nada de poeira. Chegamos a Puerto Natales às treze horas e eu pensei: “Ou o Chile entrou em guerra com a Argentina ou deram algum aviso de terremoto”, pois não havia uma única viva alma na cidade. Só então caiu a ficha: Era a sagrada hora da siesta.
No restaurante La Última Esperanza, matamos a saudade do loco e da centolla.
Fizemos nossa siesta também e depois de checarmos os emails e umas comprinhas no supermercado, mais 250 km até Punta Arenas. Chegamos às 21:00 h da tarde (isso mesmo, o sol ainda estava alto) e pernoitamos num posto COPEC com luz, entre a zona franca e o centro. Quinta, 20/11/08. Tem alguns lugares que por algum motivo às vezes inexplicável, gostamos ou não. Puerto Natales e Punta Arenas caíram na nossa graça. Cidades agradáveis e povo hospitaleiro. Por quatro vezes utilizamos taxi hoje e todos os quatro motoristas gente-finíssima. Fomos ao centro e tentamos em uma agência, um passeio para ver pingüins na ilha Magdalena, mas a temporada de visitas só inicia em dezembro. Na belíssima Praça Muñoz Gamero está o monumento a Fernão de Magalhães e diz a lenda que quem passar a mão no pé do índio, voltará um dia a Punta Arenas. É lógico que esfregamos o pé do cidadão.
Centro visitado, seguimos para a zona franca para umas comprinhas básicas. Jantamos no La Luna, um bar-restaurante bem transado que além da decoração bem legal, tem uns mapas nas paredes onde o cliente coloca um alfinete sobre sua cidade de origem.
Pela quantidade de alfinetes, já foi visitado por gente do mundo inteiro.
Sexta, 21/11/08. Ontem, quando voltamos do La Luna, notamos que desligaram nossa energia. Hoje quando nos preparávamos para sair, apareceu um engomadinho perguntando quem autorizou estacionarmos ali, pois não era permitido. Pois é, toda regra tem exceção. Nem todos são gente-fina. Então pessoal, esqueçam da dica do COPEC, ok? Outra passadinha na zona franca e fomos conhecer a pinguineira Seno Otwai acreditando no agente de viagem que seriam somente 16 km de rípio e um passeio imperdível. Só para chegar à pinguineira foram 38 km de trelado e poeira, $ 11.000,00 de ingressos, uma caminhada de mil metros num vento gelado de rachar sob uma fina garoa para vermos meia dúzia de pingüins.
Até nas prateleiras das Casas Bahia já vi mais pingüim do que em Seno Otwai. No stress… Esses micos fazem parte. Voltando os 38 km, rodamos mais uns 150 km até a balsa, atravessamos o Estreito Magalhães e colocamos os pés, ou melhor, os pneus na Tierra Del Fuego.
Seguimos até Cerro Sombrero e agora sim, pernoitamos num COPEC com água e luz. Conhecemos o chileno Eduardo Silva, isso mesmo, Silva. Ele mora num motorhome construído por ele mesmo, passa o ano rodando no Chile vendendo livros e nos presenteou com o Manual Del Parrillero. O fim do mundo está chegando, ou melhor, nós estamos chegando ao fim do mundo.
criado por termac 15:43 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (5) 15 15UTC novembro 15UTC 2008 DIARIO 41 PARTE 1 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 41 PARTE 1 Segunda, 10/11/08. Iniciamos hoje uma viagem dentro da nossa viagem. Enfim a Patagônia. As distâncias são enormes. Serão quatro dias somente de estradas para chegarmos a El Calafate. Saímos do estacionamento do aeroporto de Bariloche direto para a ruta 40, direção a El Bolson.
O visual da estrada é maravilhoso. Sempre margeando lagos, admirávamos as gigantescas montanhas e o exuberante verde das matas.
El Bolson é uma pequena cidade encravada no vale com avenidas largas, bastante flores e famosa por suas geléias artesanais encontrada em todo canto.
Almoçamos no Jauja, um restaurante bem transado com uma sorveteria e loja de chocolates em anexo. De El Bolson a Esquel o visual muda rapidamente como um passe de mágica. Os lagos desaparecem, as montanhas diminuem de tamanho, as curvas são substituídas por retas enormes e as matas dão lugar a uma vegetação rasteira. Agora sim nos sentimos na Patagônia.
Demos uma volta em Esquel, nada a comentar senão nossa surpresa ao tentar abastecer. Preocupado com a distância entre os postos na região patagônica, sempre que há oportunidade, completamos o tanque. Entramos num posto PETROBRAS e chegando nossa vez o frentista mostrou um papel colado na bomba que informava: “Segundo a resolução 959/06 o diesel vendido para veículos com patente (placas) estrangeiras será cobrado $ 3,450/litro”. O preço cobrado na bomba é $ 2,044/litro. Para nós, 69% mais caro. Alô policia!!!!!!! Isso é permitido???????? Como ainda estava cedo, rodamos até a minúscula Tecka e pernoitamos no posto YPF sem luz nem internet. Total de km rodados: 420. Terça, 11/11/08. Um alerta para quem viajará por essa região. Muita atenção com o combustível. O abastecimento dos postos é precário e vários estão sem diesel. O asfalto está muito ruim. Alguns trechos estão sendo asfaltado novamente e somos obrigados a rodar vários quilômetros por desvios de rípio. A paisagem é bucólica e a viagem se torna monótona. Passamos por Sarmiento, mas não entramos. Mais adiante aparecem centenas de poços de petróleo.
Reencontramos o Oceano Atlântico próximo a Comodoro Rivadavia.
Tomamos então a direção sul passando por Rada Tilly e pernoitamos no posto YPF na entrada de Caleta Olivia. Tivemos muita sorte. O posto estava recebendo combustível naquele exato momento. Entramos na fila e depois de abastecer, o boa praça Daniel (frentista) disponibilizou água e luz, mas nada de internet. Total de km rodados: 545. Quarta, 12/11/08. Após completar a caixa d’água, estrada novamente. Passamos pelo centro de Caleta Olivia e aos poucos nos afastamos do litoral. Lembram quando comentei das enormes retas??? Esqueçam. Agora sim as retas são enooooooormes. Até onde a vista alcança, a paisagem é a mesma. Uma enorme planície rasgada pelo asfalto.
Falando em asfalto, esse trecho está um tapete, mas devido aos fortes ventos, a viagem se torna cansativa e aparenta não render. Impressionante a quantidade de veículos na estrada. Segundo os vários relatos que li, imaginava encontrar uma Patagônia deserta. Acho que mais gente também está querendo chegar ao fim do mundo. Observamos alguns guanacos correndo ao lado da rodovia e dezenas de coelhos mortos no asfalto.
Paramos para almoçar num posto YPF em Três Cerros onde havia sinal de internet. Na saída observamos que Três Cerros se resume ao posto. O vento ficou muito mais forte e dirigir ficou mais difícil. Com as mãos, braços e pescoço doloridos, decidimos pernoitar num YPF em Comandante Luís Piedra Buena.
Estacionei ao lado de um MH alemão, mas tivemos de mudar de local. O vento era tanto que não conseguíamos abrir a porta. Mais tarde os alemães mudaram-se para o nosso lado. É o casal Paul e Silvia. Durante cinco semanas atravessaram o Oceano Atlântico até Buenos Aires e ficarão três anos rodando pela América do Sul.
Enquanto escrevia o diário, observava da janela a lua cheia saindo por detrás das montanhas.
Nada de internet e nem pedi energia. O vento está muito forte. Total de km rodados: 471.
Quinta, 13/11/08. Foi tanto vento essa madrugada que, mesmo protegidos por uma parede e com os macacos hidráulicos acionados, o MH balançava. A sensação era que estávamos em um barco bem no meio de uma tempestade. Com sol forte e muito frio partimos para mais uma etapa até El Calafate. O asfalto continua perfeito e o vento constante. Próximo a Rio Gallegos saímos da ruta 3 e pegamos a ruta 5 sentido oeste, novamente em direção às Cordilheiras.
Cruzamos com um casal jovem que mal conseguiam se equilibrar em suas bicicletas devido ao vento forte e gelado. Vários pensamentos me vieram à mente: Quantas estórias eles terão para contar? Será que horas ou datas fazem alguma diferença? Qual o valor que darão para uma boa cama? E para um prato quentinho de comida? E o futuro? O que estarão fazendo daqui a 10, 20 anos? Será que depois dessa experiência, conseguirão ficar oito horas por dia dentro de um escritório? Acho que a Patagônia está afetando minhas idéias. Abastecemos e almoçamos em La Esperanza. Agora só faltam 170 km.
continua… criado por termac 22:29 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (6) DIARIO 41 PARTE 2 DIÁRIO 41 PARTE 2 continuação… El Calafate foi amor a primeira vista. A cidade é bem transada, está repleta de turistas de todas as partes do mundo fazendo nos sentir numa torre de Babel.
Paramos no camping El Ovejero ( $40 pesos). Fica na avenida principal bem no centro da cidade. Cortado por um córrego, tem algumas barracas armadas, um motorhome alemão e outro frances.
Rapidamente nos instalamos e seguimos para uma agência de turismo onde compramos o passeio para os glaciares. Total de km rodados: 486. Sexta, 14/11/08. F A N T Á S T I C O o passeio que fizemos para conhecer os glaciares. Nenhum relato ou foto conseguirá descrever o que vimos e a emoção que sentimos hoje. Somente indo até lá para viver essa maravilha da natureza. De catamarã, navegamos por sete horas pelo Lago Argentino, passando pelos Glaciares Upsala, Spegazzini e Perito Moreno, o mais famoso.
O verde do lago, o azul do gelo…
DIARIO 41 PARTE 2 DIÁRIO 41 PARTE 2 continuação… El Calafate foi amor a primeira vista. A cidade é bem transada, está repleta de turistas de todas as partes do mundo fazendo nos sentir numa torre de Babel.
Paramos no camping El Ovejero ( $40 pesos). Fica na avenida principal bem no centro da cidade. Cortado por um córrego, tem algumas barracas armadas, um motorhome alemão e outro frances.
Rapidamente nos instalamos e seguimos para uma agência de turismo onde compramos o passeio para os glaciares. Total de km rodados: 486. Sexta, 14/11/08. F A N T Á S T I C O o passeio que fizemos para conhecer os glaciares. Nenhum relato ou foto conseguirá descrever o que vimos e a emoção que sentimos hoje. Somente indo até lá para viver essa maravilha da natureza. De catamarã, navegamos por sete horas pelo Lago Argentino, passando pelos Glaciares Upsala, Spegazzini e Perito Moreno, o mais famoso.
O verde do lago, o azul do gelo…
F A N T Á S T I C O…
Para encerrar o dia (os dias são longos essa época do ano. Às 6:00h já está claro e às 21:00h ainda tem sol), almoçamos/jantamos uma parrilla no Mi Viejo. Sábado, 15/11/08. Manhã de afazeres domésticos. Tarde/noite um passeio de despedida pelas ruas do centro.
El Calafate merecia mais uns dias, mas ainda temos muito chão para rodar e o tempo está se tornando escasso. El Chaltén, monte Fitz Roy e vários restaurantes ficarão para outra vez, quem sabe num 4X4 encarando a famosa ruta 40. uma excelente semana a todos. criado por termac 21:45 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (9) 9 09UTC novembro 09UTC 2008 DIARIO 40 DIÁRIO 40 Pessoal… Que final de temporada da Fórmula 1, heim??? Que corrida… Confesso… SENTI FALTA DO GALVÃO BUENO. Aquele final dramático narrado por um locutor argentino numa frieza, foi de doer. Segunda, 03/11/08. Alugamos um carro e ainda na madrugada recebemos no aeroporto a amiga Heloisa de São Luís que passará a semana conosco em Bariloche. Durante o dia, rodamos pelo centro, conhecemos o porto Pañuelo e o lindo hotel de Llao Llao que representa para Bariloche o mesmo que o Copacabana Palace para o Rio de Janeiro.
Conversamos com os novos vizinhos, João Maria e Maria José. São franceses e estão rodando o mundo num pequeno motorhome. Terça, 04/11/08. De carro subimos os oito quilômetros de rípio do Serro Otto. Passamos pela estação de ski que fora de temporada, parece uma cidade fantasma.
No topo fica a confeitaria e restaurante giratório onde almoçamos muito bem. A vista da cidade, do lago e das montanhas é magnífica. O vento muito forte nos fez desistir de encarar o teleférico do Serro Catedral.
À noite, somente uma fondue e muito vinho para combater o frio de oito graus.
Quarta, 05/11/08. O programa de hoje seria um passeio de catamarã pelo lago Nauhuel Huapi, mas a forte ventania e um pouco de chuva, nos fez mudar a programação. Passamos o dia em Villa La Angostura. Lojas, sorvetes, chocolates e novamente almoço no restaurante Loncomilla. Quando soubemos que havia previsão de ventos com mais de 100 km e possibilidade de neve no alto das montanhas, retornamos a Bariloche.
Um fato a lamentar é que os vizinhos franceses tiveram seu motorhome arrombado no centro de Bariloche. Pelo visto é moda. Mais um caso para aumentar as estatísticas. À noite, uma visita ao pub Wilkenny e depois ao Cassino de Bariloche.
Quinta, 06/11/08. Com menos vento e sem chuvas, nós, Heloisa e os franceses, fizemos o passeio no confortável catamarã Cau Cau pelo lago Nauhuel Huapi.
Valeu cada centavo. São seis horas admirando o verde das águas, as montanhas com seus picos nevados e alimentando as gaivotas no convés.
Caminhamos pela Isla Victória.
Para encerrar, visitamos o bosque de Arrayannes.
Olha nós na TV do catamarã.
À noite um chopp com pizza na Cervejaria Berlina assistindo INTER X BOCA JUNIOR.
_ Chopp artesanal, $ 12. _ Pizza de javali, $ 38. _ Ver o INTER vencer o BOCA no meio dos argentinos, NÃO TEM PREÇO.
Sexta, 07/11/08. Vento e chuva novamente. Tentamos visitar o Cerro Catedral, famosa estação de ski, mas os teleféricos estavam fechados devido aos ventos que chegavam a 150 km/h no topo.
Voltamos para o MH e não saímos mais. A chuva entrou pela madrugada. Sábado, 08/11/08. Além da chuva, nevou no alto das montanhas durante a madrugada dando um novo visual em torno do camping.
Aproveitamos o tempo bom e fizemos um churrasco para os franceses. Cordeiro, naturalmente.
O João Maria é uma figura. Nos cativou com seu excelente bom humor. Ele e a Maria José já viajaram bastante e é difícil achar algum lugar no mundo onde não tenham colocado os pés. Domingo, 09/11/08. Tentamos novamente subir o Cerro Catedral, mas para nossa surpresa estava fechado em pleno domingo de sol. Seguimos então para o Cerro Campanário, mais baixo que o Catedral, sem neve, porém com uma vista belíssima.
Após devolver o carro para a locadora, desarmamos acampamento, nos despedimos dos franceses e nos dirigimos ao aeroporto onde Heloisa embarcará de volta ao Brasil. Passaremos a noite no estacionamento do aeroporto e amanhã voltaremos à estrada. criado por termac 21:07 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (10) 2 02UTC novembro 02UTC 2008 DIARIO 39 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. Segunda, 27/10/08. Como o dia estava ensolarado e rodaríamos pouco, aproveitamos para dar uma geral no MH e após um salmão na brasa, partimos rumo à Argentina.
A paisagem em toda a rodovia é belíssima. Cruzamos novamente a Cordilheira dos Andes ainda com resquícios da nevasca na semana anterior.
A passagem pela aduana foi muito mais simples que imaginávamos. Poderíamos ter trazido toneladas de salmão e mariscos que passaria tranqüilo.
A paisagem continua belíssima após a fronteira.
Pernoitamos no posto YPF na entrada de Villa La Angostura indicado pela Graça e Renato. Tentamos antes o camping UNQUEHUE em frente ao posto e não entendi qual o critério usam para os preços. Pediram-nos 80 pesos quando na semana passada, para o Renato e a Graça, queriam 50. Vai entender… Terça, 28/10/08. Despedimo-nos do Walter, simpático gerente do posto, e fomos conhecer a pequena e graciosa Villa La Angostura. A mesma rodovia 231 transforma-se na avenida principal onde se concentra algumas galerias, lojas, sorveterias, restaurantes, etc.
Ao redor as montanhas com seus picos ainda nevados. Seguimos ao Porto Angostura no lago Nahuel Huapi e tentamos fazer o passeio de catamarã, mas estavam lotados.
Voltamos ao centro e no restaurante Loncomilla comemos o tão sonhado cordeiro patagônico.
Preciso dizer que estava uma delícia?
Retornamos ao posto YPF onde pernoitamos. Quarta, 29/10/08. O dia ensolarado com temperatura amena foi o convite para uma caminhada pelo Parque Nacional Los Arrayanes.
Em seguida, seguimos para Bariloche, mais uma esperada e sonhada cidade que a princípio era tão distante e agora estava bem ali perto. O percurso de 80 km contorna o lago Nahuel Hapi, e somente esse visual valeria o dia.
Atravessamos Bariloche pela costaneira e no km 13,5, sentido Llao Llao, chegamos ao camping Petúnia. O camping localiza-se as margens do lago, possui uma prainha e diversas churrasqueiras espalhadas sob as árvores. Fica a 13 km do centro, mas em frente há um pequeno supermercado, padaria e lavanderia.
Cobraram quinze pesos por pessoa mais cinco pela energia. Total: 35 pesos a diária. Quinta 30/10/08. De ônibus fomos ao centro de Bariloche. Nossa primeira impressão foi que Bariloche não é nem melhor, nem pior do que pensávamos. É simplesmente diferente do que imaginávamos. A paisagem é magnífica. Não se cansa de admirar o lago Nahuel Huapi, o verde das árvores e os picos nevados, mas faltaram à cidade o charme de Gramado e o glamour de Campos do Jordão que esperávamos. Precisamos voltar aqui outra vez em pleno inverno.
Caminhamos pela rua de comércio Bartolomé Mitre, conhecemos o Centro Cívico e a Catedral Nossa Senhora de Nahuel Huapi, almoçamos no restaurante Família Weiss e como muitos outros, descansamos no gramado sob as árvores.
Sexta, 31/10/08. Comemoramos hoje nove meses na estrada. Pela manhã, supermercado e lavanderia. Almoçamos no Rincón Patagônico. Muito bonito o restaurante, mas o cordeiro deixou a desejar.
Curtimos o lindo fim de tarde sentado à beira do lago.
Curiosidades do camping. _ Cabanas montadas sobre charretes estilo “velho oeste”. _ Cabanas com teto gramado.
Sábado, 01/11/08. Passamos o dia curtindo o camping, ouvindo músicas brasileiras e fazendo churrasco. Ah se o pessoal do Rincón experimentasse esse cordeiro!!!!!!
Domingo, 02/11/08. Atividades para o dia: _ Preparar a agenda da semana. _ Reler as informações sobre a Patagônia. _ E assistir a Fórmula 1 aqui programada para as cinco da tarde. (VT) Me despeço desejando uma excelente semana a todos.
26 26America/New_York outubro 26America/New_York 2008 DIARIO 38 PARTE 1 DIÁRIO 38 PARTE 1 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. Segunda, 20/10/08. É uma delicia dormir no motorhome ao som da chuva. Mas chuva o tempo todo enche o saco. Ficar confinado em pouco mais de vinte metros quadrado, sem TV, sem internet e sem previsão de melhoras é complicado.
Resolvemos então sair do camping e achar algum local no centro. No domingo paqueramos o estacionamento do restaurante Le Yates e foi um tiro certeiro. Permitiram que ficássemos, deram a senha para internet e só não puderam ceder energia. Tudo bem. Estávamos no centro vendo movimento e no local exato para a foto.
Que foto???? Essa é a razão maior de não termos ido embora ainda. Explico: desde que iniciamos o planejamento dessa viagem, tínhamos em mente a região dos lagos do Chile e sonhávamos um dia, tirar também uma bela foto do vulcão Osorno e seu reflexo nas águas do lago Llanquihue que tanto víamos nas revistas. Com esse tempo nublado é difícil até de acreditar que tenha um vulcão ali na frente. Terça, 21/10/08. Mais uma noite de chuva. Pesquisamos na internet a previsão do tempo para os próximos dias e o resultado foi desanimador. Chuva, chuva e mais chuva. Tomamos a decisão do “já que”: “já que” estamos aqui, vamos assim mesmo. Seguimos em direção a Ensenada. São 45 km margeando o lago Llanquihue e como por um milagre o sol começou a brilhar deixando a estrada mais linda. A cada instante que o vulcão Osorno ameaçava aparecer, parávamos para fotografar.
Em Ensenada uma placa indicava a subida para o vulcão. Como era asfalto, fomos subindo devagar na estreita e sinuosa pista. Chegando a um mirante, estacionamos, preparamos o almoço e quando deitamos para uma cochilada, vi pela janela que estava nevando.
Pulamos da cama e feito crianças, corremos para fora do MH. Foi a primeira vez que vimos neve caindo do céu. Bem fininha, mas era neve. Na esperança de uma nevasca maior, subimos mais um pouco.
A neve já não caía mais, mas o visual era deslumbrante.
Empolgados, subimos mais ainda. Passamos por um pequeno “caracoles” e na base do teleférico onde termina o asfalto, cometi uma cagada. Mas uma senhora cagada.
Sabe como é: garoto experto… 45 anos de praia… sabe tudo de neve… estacionei onde??? Isso mesmo, sobre a neve.
Desce do carro, contempla-se o local, bate-se muitas fotos, emoção nas alturas.
Na hora de partir, quem disse que o MH saía do lugar????Patinava, patinava e nada. Uma lisa lâmina de gelo se formara sob os pneus. Dois motoristas de vans que estavam no local começaram a empurrar e deslizando como no sabão, o MH foi mudando de posição. Quando tudo parecia resolvido, eis que afundou de vez na lama sob a neve. Afundou tanto que achei que olharia as lavas do vulcão (brincadeira). Pessoal a coisa foi séria. A adrenalina foi a mil. Passar a noite ali não era uma boa idéia. Chegou uma camionete limpa-neve. Mesmo com cara de poucos amigos, o operador tentou nos puxar, mas o MH nem se mexeu. Veio então um trator. Arrebentou uma corda, arrebentou a segunda, arrebentou uma corrente e na segunda corrente conseguimos sair do sufoco. Na hora não senti frio e somente algum tempo depois é que senti, ou melhor, percebi que não sentia as pontas dos dedos das mãos e dos pés. Fotos???? Na tensão, nem lembramos, mas foi um prato cheio para dezenas de turistas que acompanharam o resgate. Santo Expedito, te devo mais essa. Seguimos então para Petrohué. No caminho entramos para ver os Saltos Del Petrohué.
Linda, linda, linda a cor da água. Vários tons de verde, predominando o esmeralda.
Conhecemos o gaúcho gremista Cristian. De férias, viajava sozinho pelo Chile.
Mais uma vez o camping indicado pelo guia estava fechado. Sem gastar um tostão, pernoitamos num grande estacionamento ao lado do camping e em frente ao lago Todos Los Santos.
continua… criado por termac 18:35 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (3) DIARIO 38 PARTE 2 continuação DIÁRIO 38 PARTE 2
Quarta, 22/10/08. O local é lindo. O lago esverdeado rodeado de altas montanhas e o Osorno a nossa esquerda. Não dá vontade de ir embora.
Voltamos ao estacionamento do restaurante Le Yates em Puerto Varas. Pretendíamos almoçar, usar a internet, tirar a tão desejada foto e seguir para Frutillar. A chuva no caminho minou as esperanças da foto. Muito nublado, nem víamos a outra margem do lago, quem dirá o vulcão. Já conformado e planejando sair logo após o almoço, surgiu uma nova esperança: mal acabara de estacionar o MH, o Juan Ramiro, funcionário do restaurante, perguntou se precisávamos de água e luz. Resultado: ficaremos mais uma noite aqui e quem sabe amanhã?????? Quinta, 23/10/08. Dedos cruzados ao abrir as cortinas e??????….Tudo nublado. Ééé….temos de seguir viagem. Somente seis km rodados na ruta 5, paga-se pedágio para entrar na cidade de Llanquihue. Cidade minúscula com nada a ressaltar. Mais 14 km na ruta 5 até Frutillar e pedágio novamente. Frutillar sim nos encantou. Pacata, uma costaneira bonita e bem cuidada, construções estilo alemã e a melhor vista (se as nuvens deixarem) do vulcão Osorno.
Não foi surpresa chegar ao camping indicado no guia como “aberto o ano todo” e encontrá-lo fechado. Voltamos à costaneira e estacionamos em frente à prefeitura.
Nada de vulcão. Somente nuvens.
Almoçamos no Guten-Apettit e encontramos alguns simpáticos brasileiros.
Sexta, 24/10/08. Não sei por qual motivo acordamos cedo hoje. As seis e quinze, mal começara clarear o dia, estávamos de pé e quando abri as cortinas, lá estava ele, imponente sobre as nuvens, pedindo para ser fotografado.
De pijamas corri para fora do MH e comecei a clicar.
O frio de 8 graus me fez voltar logo para casa e pela janela continuamos a admirá-lo.
Não duraram vinte minutos a exposição e rapidamente o Osorno voltou a se esconder por detrás das nuvens. Valeu… sairemos do Chile extasiados. Seguimos em direção a Bariloche. Optamos rodar por uma estrada secundária até Osorno (cidade) e não pela ruta 5. Feliz escolha. É uma região muito bonita de fazendas. Os pomares de maçã, pêssego e ameixas estão floridos.
Entramos nas Termas de Puyehue e gostamos. Decidimos tirar “umas férias” de três dias. Encerramos o dia recebendo a visita do Jake e do Tomas (americanos) e Sophia (inglesa), vizinhos no camping. São três jovens já formados que trabalham alguns meses e com a grana recebida viajam pelo mundo. Papo vai papo vem, uma coincidência. Os americanos são de Grand Rapids, cidade que nosso filho morou por um ano e mais coincidente ainda; estudaram na mesma escola. Adoraram a caipirinha e assistindo a um DVD, decidiram que vão conhecer os lençóis Maranhenses.
Sábado, 25/10/08. As Termas de Puyehue fica o parque de mesmo nome e são um complexo de restaurante, cabanas, camping, águas quentes e algumas trilhas para caminhadas.
Pagamos oito mil a diária do camping e paga-se a parte o uso das piscinas. Domingo, 26/10/08. Acordamos dispostos e fizemos uma trilha de 1800 m por dentro da mata até um mirante com uma belíssima vista do parque.
Um banho relaxante nas águas termais.
Estamos nos despedindo do Chile, esse país fantástico e de formato esquisito. São 4000 km de comprimento por 180 km em média de largura. Uma grande parte é deserto, outra gelo. Possui 2084 vulcões cadastrados (alguns ainda ativos), terremotos vez por outra, passou por um período de ditadura militar e mesmo assim seu povo é alegre e muito receptivo (principalmente com brasileiros, segundo eles próprios).
Até breve, Chile. criado por termac 17:54 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (2) 20 20America/New_York outubro 20America/New_York 2008 DIARIO 37 PARTE 1 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 37 PARTE 1 Segunda, 13/10/08. Convictos que encontraríamos novamente o Renato e a Graça, trocamos um “até logo”. Eles seguiram para a Ilha de Chiloé ao sul, e nós a oeste até Valdivia. Valdivia é uma cidade bonita e o movimento maior se concentra as margens do rio do mesmo nome. Demoramos muito tempo para conseguir estacionamento. Caminhamos pela costaneira, ficamos um bom tempo observando os lobos marinhos próximo ao mercado, compramos mariscos frescos e almoçamos num pequeno restaurante na entrada do mercado de artesanatos. Não demos sorte na escolha do restaurante.
Sem ter onde pernoitar, deixamos de conhecer a Cervejaria Kuntsmann e tocamos para frente. O dia nublado não permitiu visualizarmos o vulcão Osorno. Chegamos a Puerto Montt no fim da tarde bem na hora do rush e o posto COPEC em que pensávamos pernoitar estava lotado de caminhões. Rodando a esmo pela cidade (não sei se pelo horário, muito complicado dirigir) encontramos outro COPEC que permitiu o pernoite, mas sem água e luz. Esse foi um dia em que as coisas não saíram como gostaríamos. É a vida. Faz parte. Terça, 14/10/08. Com o dia ainda muito nublado, resolvemos seguir viagem para ilha de Chiloé e deixar para conhecer Puerto Montt e arredores somente quando voltarmos. São 60 km até Pargua onde atravessamos de balsa (ferry) a Chacao, Ilha de Chiloé.
Chiloé é cortada de norte a sul pela rodovia Panamericana (200km). Possui algumas pequenas cidades e povoados chamando a atenção para as construções. Tudo de madeira. Casas, comércios, igrejas, hotéis, etc.
Procurando um restaurante em Acud, cruzamos (pura coincidência) com o Renato e a Graça. Não imaginava que nos reencontraríamos tão rápido. Fizemos meia volta e juntos seguimos para o sul da ilha, Quellón.
Quellón não é uma cidade bonita. Ruas e calçadas esburacadas e muita poeira, mas é aqui que termina (ou inicia) a ruta Panamericana que corta as Américas até o Alaska.
Monumento que marca o início da Panamericana. Tem uma maravilhosa vista do vulcão Corcovado e da fumaça que ainda sai do vulcão Chaitén que entrou em erupção há alguns meses.
Descobrimos o camping Millaguen (cinco mil pesos a diária). Bem cuidado, churrasqueiras, uma vista maravilhosa da baía e ainda wi-fi.
À noite, lua cheia, o Renato preparou um delicioso salmão na brasa. Muito papo e muito vinho, não sentimos as horas passarem.
Quarta, 15/10/08. Tempo bom, curtimos o camping, um risoto básico, passeamos pelo centro, tiramos muitas fotos, alguma leitura, internet e boa noite que amanhã tem mais.
Quinta, 16/10/08. Desarmamos o acampamento e com a bússola apontando para o norte, seguimos até Castro, capital de Chiloé. Mas antes uma rápida parada para a troca de uma lâmpada do farol. Rápida??????????? Paramos numa oficina e após tentar me fazer entender num portunhol de quinta, o mecânico Miguel disse que poderia falar em português já que ele morou seis anos no Brasil. Sentimos-nos em casa. A atenção dispensada por ele e pelo proprietário Javier foi ímpar.
Javier, um figuraça, queria saber tudo de motorhome e do Brasil e não nos deixava seguir viagem. Ficou encantado com os Lençóis Maranhenses. Resultado: duas horas para trocarmos uma lâmpada. Valeu Javier, foi muito bom conhecê-lo.
Almoçamos no restaurante El Trébol em Chonchi. Boa comida e bela vista para a baía.
Em Castro fizemos aquele básico: caminhar pelo centro, praça, visitar a igreja e o mercado. Interessante as palafitas coloridas.
O camping indicado no guia estava fechado. Seguimos em direção a Dalcahue.
Achamos o camping Bordemar (cinco mil pesos) onde fomos bem recebidos pela dona Magali. O camping é simples, fica na beira de um penhasco e tem uma vista maravilhosa.
continua…
criado por termac 17:47 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (5) DIARIO 37 PARTE 2 DIÁRIO 37 PARTE 2 continuação… Sexta, 17/10/08. Após um rápido reconhecimento na cidade de Dalcahue, seguimos adiante. O visual durante o percurso é lindo.
Almoço de primeira no charmoso restaurante Kuranton em Ancud.
Conhecemos o caminhoneiro Juan colecionador de canetas e moedas que ganha dos turistas.
Atravessamos a balsa e agora com o céu limpo ficamos deslumbrados com a beleza dos vulcões Osorno e Cabulco.
Entramos em Puerto Mont pela costaneira e acampamos no camping La Paredes (oito mil pesos). Tivemos uma noite muito agradável. Renato preparou uma especialidade sua: coxa de peru na brasa com uma massa deliciosa que não posso revelar o segredo. Ao som de músicas gaúchas e muito vinho, só nos recolhemos quando ninguém mais agüentava o frio.
Sábado, 18/10/08. Tempo maluco esse. Ontem céu claro, hoje nublado e fina garoa. Mudança de planos então. Como o vulcão sumiu, deixamos de lado o city-tour e fomos até o mercado num ônibus caindo aos pedaços. Rimos muito da situação.
Pessoal, aí vai a dica: para quem quer comprar peixes e mariscos, vá ao mercado de Puerto Mont. É o melhor de todos que vimos até agora. Fica-se maluco com tantas opções.
Há também vários restaurantes.
De volta ao camping carregados de sacolas, seguimos de MH a Puerto Varas e estamos no lindo camping Playa Harmosa (sete mil pesos) em frente ao lago Llanquihue que mais parece um oceano de tão grande. À noite, o vento gelado nos obrigou a ficar dentro de casa jogando uma canastra.
Domingo, 19/10/08. Pegamos uma carona com o Renato e a Graça até o centro de Puerto Varas e então chegou a hora triste das despedidas. Com o coração apertadinho trocamos um forte abraço. Eles seguem para Buenos Aires e nós continuamos o nosso sonho. Boa viagem amigos. Com a graça de Deus, nos veremos em Floripa. Com o clima bem londrino (frio, escuro e chuvoso), sentimos que Puerto Varas é uma cidade bem graciosa. Somente pelos cartões postais é que vemos a linda imagem do Vulcão Osorno do outro lado do lago.
Fantástico observar a facilidade dos pescadores tirando salmão do lago.
Sentamos no Caffé El Barista com acesso a internet e como o tempo não dava sinal de melhoras, voltamos para casa.
Choveu o resto do dia/noite e sentíamos um enorme vazio com a ausência dos parceiro Renato e Graça. Valeu pessoal, boa semana a todos e até a próxima. criado por termac 17:25 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (4) 12 12America/New_York outubro 12America/New_York 2008 DIARIO 36 PARTE 1 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br
Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 36 PARTE 1 Segunda, 06/10/08. Pulamos da cama bem cedo. Agradecemos ao Carlos e Helga a acolhida e os dias que passamos juntos e enquanto eles saiam para o trabalho, nós pegávamos a estrada. Desta vez atravessamos Santiago sem erro. Pela ruta 5, espinha dorsal que liga o Chile de norte a sul, seguimos sentido sul.
Não tínhamos a menor idéia de onde pararíamos para dormir. Com as Cordilheiras sempre à esquerda, dirigia calmamente observando a paisagem e grato a Deus pelo privilégio de estarmos ali naquele momento. Em San Fernando, saímos da ruta 5 e pegamos a rota do vinho até Santa Cruz. Por conta própria, conhecemos algumas vinícolas, compramos vinhos e retornamos à ruta 5 mais abaixo em Curicó.
Após alguns meses sem uso, ligamos o ar condicionado devido ao calor que fez à tarde. Dormimos no COPEC de Talca com água e luz. Preparamos para o jantar, ostiones (vieiras) ao vinho e azeite picante.
Terça, 07/10/08. Saímos da ruta 5 em Chillán e rodamos 80 km no em direção às Cordilheiras até as Termas de Chillán.
Os seis últimos km são de rípio e não havia essa informação no mapa. Decepção: chegamos atrasados. A temporada de inverno já está encerrada. As termas, o camping e várias cabanas (pousadas) estão fechadas. Parecia uma cidade fantasma e totalmente diferente das fotos que nos fizeram ir até lá. Muita poeira e lama formada pela neve derretida.
Movimento somente de dois ônibus estacionados em frete ao cassino. Retornamos os seis km de rípio e pernoitamos num grande terreno que não sei se podemos chamar de camping, mas com água e luz. e segurança. Pagamos cinco mil pesos.
Menu do jantar: filé ao molho de cogumelos e aspargos frescos.
Quarta, 08/10/08. Voltamos a Chillán e visitamos o mercado de artesanatos, provamos o pastel de choclo (não gostamos) e conhecemos a cruz de 36 metros de altura erguida em homenagem aos trinta mil mortos no terremoto de 1939.
Pernoitamos no posto COPEC 25 km antes de Temuco. Quinta, 09/10/08. Seguindo a dica do “Rough Guide- Chile”, conhecemos o Mercado Municipal de Temuco, construído em 1929 e considerado um dos melhores do país. Realmente é bonito, limpo, com muito artesanato e vários restaurantes. Provamos o picoroco, um marisco novo para nós e repetimos o loco, esse sim, muito gostoso.
Sem avisar, fomos ao encontro do Renato e da Graça, de Floripa que também estão viajando de MH ( http://gracita-sowen.blogspot.com ). Eles haviam passado um email que estavam em Pucón no CAMPING PARQUE LA POZA na entrada da cidade. Foi uma surpresa ao nos ver chegando e para nós, uma felicidade enorme reencontrar pessoas tão queridas.
Pucón é uma graça. Ar jovial, restaurantes de madeira e vidro, um grande (gigantesco) lago com praias de areia escura e uma vista deslumbrante do vulcão Villarica.
Continua… criado por termac 20:47 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (5) DIARIO 36 PARTE 2 DIARIO 36 PARTE 2 continuação O camping foi uma grande descoberta do Renato/Graça. Muito bem localizado. Fica à esquerda de quem chega a Pucón e a duas quadras do centro. Além de mesas sob as árvores, é cortado por um córrego de águas cristalinas.
À noite, queijos e vinhos no MH do Renato/Graça. Mas antes, um brinde com um pisco sour feito pelo Renato, que na ida ao Peru, se tornou um expert na preparação da bebida.
Sexta, 10/10/08. SENSACIONAL o dia de hoje. Primeiro porque comemoramos um ano da chegada do nosso motorhome a São Luis (parece que foi ontem). Segundo, participamos de uma aventura fantástica. Através da agência POLITUR, subimos o vulcão Villarica.
Pontualmente 6:45 h, a van nos aguardava no camping. O dia amanheceu com muita neblina, mas havia a possibilidade do sol brilhar acima das nuvens.
Para chegar até a cratera (2840 m de altura) leva-se de cinco a sete horas e para descer, mais três.
Após um trecho de teleférico, todos equipados, começamos a caminhada. Éramos nós, o Renato e a Graça, um casal francês e dois guias nota 10. Ricardo e Rodolfo.
No inicio foi uma festa. Neve fofa e limpa, todos sorridentes e caminhando juntos.
Com o passar do tempo a coisa foi ficando feia. Vento gelado, o peso enorme da mochila, das roupas, das botas, dos equipamentos e principalmente o peso da minha barriga, tornava a caminhada desgastante. A Graça desistiu e voltou para a cafeteria e nós seguimos adiante.
No trecho em que a neve chegava quase à altura dos joelhos, uma voz dentro da minha cabeça gritava: “PEDE PRA SAIR…PEDE PRA SAIR…PEDE PRA SAIR…”
Chegando num ponto de apoio, atendi a voz e desisti. O Renato acompanhou minha decisão e Andréa que agüentaria mais um pouco, achou por bem parar também. Abrimos um vinho para comemorar o feito, recuperamos o fôlego e iniciamos a descida.
No final, uma gostosa escorregada de ski-bunda.
Se é que serve de consolo, a forte neblina não permitiu nenhum grupo chegar ao topo.
À noite a chuva impediu que saíssemos para jantar e exaustos, apagamos. Sábado, 11/10/08. Curtimos o camping. Churrasco, vinho e muito bate-papo. À noite caminhamos pela cidade e jantamos no El Fuego.
Domingo, 12/10/08. Apesar do sol, fez frio hoje. Desarmamos o acampamento e após o almoço partimos. O Renato/Graça seguiram direto para ruta 5 e nós demos uma volta em Villarica e na pequena e Lican Ray.
No momento estamos estacionados lado a lado no COPEC de Loncoche. Ficamos por aqui desejando uma excelente semana a todos. criado por termac 20:15 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (5) 5 05America/New_York outubro 05America/New_York 2008 DIARIO 35 DIÁRIO 35 Domingo, 28/09/08. Sol forte, vento frio e mar gelado. Assim estava o clima do domingão.
Passeamos pela orla e depois de ônibus fomos até Con-Con (10 km de Viña) considerada a capital chilena da gastronomia de mariscos. Atiramos no escuro e acertamos o alvo. Dos vários restaurantes o La Gatita nos pareceu o mais simpático. Com uma linda vista para o mar, comemos uma variedade enorme de mariscos. Na saída, constatamos que era o único restaurante com fila para entrar.
Fim de tarde, fomos ao shopping e pude acompanhar pela internet a goleada do INTER (4 x 1) sobre o GREMIO. Dá-lhe colorado. O Café Gatsby virou nosso point. Além do bom papo e de muitas dicas sobre o Chile, o gerente Luís nos disponibilizou a senha para navegarmos na internet. Segunda, 29/09/08. Fizemos uma espécie de city-tour a pé em Viña. Caminhamos pelas principais ruas, avenidas, praças e galerias.
Viña Del Mar é uma cidade moderna, edifícios bonitos, grandes avenidas e fácil de andar. Visitamos o Cassino Municipal, mas deixamos para entrar outro dia.
Tarde/noite, batemos o ponto no Café Gatsby. Terça, 30/09/08. Mais um city-tour a pé, agora em Valparaiso. Descemos do ônibus (9 km) no Muelle Prat, pegamos um mapa no centro de informações turísticas, escolhemos uma rota e gastamos sola de sapato.
Apesar de estar colado a Viña, Valparaiso é totalmente diferente. Cidade portuária, as ruas são estreitas, os prédios antigos e muitas casinhas coloridas. Achamos a cidade muito suja, mas tem o seu charme. Subimos o Ascensor (funicular) Artillería, construído em 1893, e no topo temos a melhor vista da cidade. Pena o dia nublado.
Pretendíamos almoçar na Caleta El Membrillo, local onde os barcos de pesca descarregam os peixes e mariscos. Não sentimos confiança no que vimos. Tomamos um ônibus e em trinta minutos estávamos novamente no La Gatita em Con-Con. Casa cheia e mais uma vez tudo delicioso.
À noite ajudamos os cofres da prefeitura de Viña Del Mar. Fomos ao Cassino Municipal, tentamos a roleta e os caça-níqueis e não ganhamos nada. Mesmo assim foi uma noite muito divertida. Quarta, 01/10/09. Entramos em outubro. Completamos oito meses de estrada. Tão pensando que é só diversão e lazer????? Nada disso. Hoje, por exemplo, o dia foi dedicado aos cuidados com a casa e o carro. Limpeza por dentro e por fora, supermercado, roupa na lavanderia e preparação para sairmos amanhã. Não impediu, porém, uma pequena fuga para as despedidas dos mariscos no La Gatita.
Quinta, 02/10/08. Até Santiago são uns 130 km pela ruta 68, uma autopista bem tranqüila.
Almoçamos num posto COPEC próximo ao aeroporto. Aceitamos o convite de pousar na casa do casal de chilenos Claudio e Helga que conhecemos em Mendoza. Santiago é uma cidade com mais de cinco milhões de habitantes e achamos por bem priorizar a segurança. Eles moram nos arredores da cidade de forma que teríamos que seguir pelo anel viário. Quem disse que achamos o tal anel. Eram tantas saídas, tantos viadutos, quando vimos já estávamos quase no centro. Um telefonema para o Claudio e pouco tempo depois já estávamos tomando um vinho na bela casa do casal. Carlos trabalha em uma empresa com filiais no Brasil e seguidamente está no nosso país.
Sexta, 03/10/08. No caminho para o trabalho, a Helga nos deixou em uma estação de metrô e de lá seguimos para o centro de Santiago. Apesar de cidade grande, é limpa, as praças e os jardins bem cuidados e os prédios antigos bem conservados.
Somente ônibus e carros novos. Conhecemos o Palácio de La Moneda, Praças das Armas, a lindíssima Catedral e o Mercado Central onde almoçamos no restaurante Donde Augusto.
Alguns garçons falam português. Bandeiras do Brasil espalhadas e algumas camisas de times de futebol. A do Inter estava lá. Ambiente e atendimento de primeira, um pisco sur gostoso, mas os mariscos e os preços de Con-Con estavam melhores.
Fim de tarde no local marcado, o Carlos nos trouxe para casa. Sábado, 04/10/08. Apesar da fria madrugada, o sol apareceu forte. Preparamos um risoto de fungi chileno autêntico comprado no mercado para o Claudio, o irmão Gonçalo e a Helga. Fim de tarde fomos a um churrasco (parrilla) na casa do Jorge e Paola, amigos do casal. Nos divertimos muito com as estórias contadas num bom portunhol.
27 27UTC setembro 27UTC 2008 DIARIO 34 parte 2 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 34 parte 2 Quinta, 25/09/08. Hoje foi o dia de visitarmos as vinícolas, aqui chamadas de bodegas. Ficamos surpresos ao saber que somente em Mendoza existem quase 1200 bodegas. Conhecemos duas. No grupo estavam o casal gaúcho Pierângelo e Laura, os chilenos Mauricio e o sogro Cláudio e novamente o casal de Brasília Rodrigo e Rayane.
Conhecemos a bodega Família Rudini e depois a Zuccardi, fabricante dos vinhos Santa Júlia. O almoço na cantina da Zuccardi foi sensacional. Tudo gostoso e muito vinho, é claro.
Encontramos-nos novamente à noite na Winery, loja de vinho muito fina que possui um bar anexo. Agora conosco o casal americano Don e Monica. Comemoramos as novas amizades e a despedidas, já que todos partiriam no dia seguinte. Fechamos o dia com chave de ouro bebendo a saideira no hotel que estavam o Don e a Monica.
Na saída uma feliz coincidência. Encontramos parte do grupo de estudantes que estava conosco no passeio das montanhas.
Sexta, 26/09/08. Com muita saudade, partimos de Mendoza. Visitamos ainda a bodega Catena Zapata com sua construção na forma de pirâmide Inca. Mais umas garrafinhas dentro das tulhas (bagageiro).
Pela ruta 7 seguimos em direção ao Chile. A emoção tomou conta de mim. Atravessar a Cordilheira dos Andes dirigindo o MH é fantástico. Ao som de Zé Ramalho, as lágrimas escorriam pelo rosto.
Atravessamos os 3 km do túnel Cristo Redentor, divisa Argentina-Chile.
Levamos uma hora e meia para fazer a imigração e então chegou o grande momento: Descer os famosos caracoles. A neve já derretendo deixava boa parte do asfalto molhado, mas tudo tranqüilo.
Pernoitamos num posto COPEC em Rio Blanco, alguns quilômetros após os caracoles. Sábado, 27/09/08. Com a bússola apontando direção oeste, deixamos as montanhas para trás até encontrar o oceano Pacífico.
Não achamos o estacionamento que nos fora indicado em Con-Con. Seguimos então por uma avenida a beira mar que lembra a av. Niemayer no Rio de Janeiro. Do alto de um mirante se vê Viña Del Mar e Valparaiso.
Passando por Viña, avistamos um grande Posto Esso do outro lado. Retornamos e por dez mil pesos chilenos a diária (mais ou menos R$ 35,00), estamos instalados com água, luz e segurança de frente para o mar e a duas quadras do shopping Mall de Viña del Mar. Com muita fome, pegamos um taxi e seguimos para o Mercado Municipal. Na Marisqueria Silvana, dentro do mercado, experimentamos uma variedade enorme de mariscos. Alguns que nem imaginávamos que existiam. Andréa anotou o nome de alguns: Ostiones, choristos, almejas, pilri, jaiva, cholga. Cometi um erro imperdoável. Esqueci a máquina fotográfica. Só há uma solução: teremos de repetir o programa. hahaha. criado por termac 22:09 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (6) DIARIO 34 parte 1 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 34 parte 1 Segunda, 22/09/08. De taxi fomos até a Praça da Independência, ponto central de Mendoza. Andamos pela Peatonal (calçadão) Sarmiento que mistura comércio variado com cafés e suas mesinhas do lado de fora. Muito legal observar o cotidiano das pessoas. Uns trabalhando, outros tomando café, lendo jornais ou em animados bate-papo.
Fizemos câmbio, compramos dois pacotes turísticos e almoçamos no Las Tanijas. É uma orgia gastronômica. Por vinte e sete pesos come-se: comida japonesa, queijos e frios, saladas, frutos do mar, paella, massas, não podia faltar a parrilla e sobremesa. Ufa.
Caminhamos mais um pouco pelas ruas arborizadas do centro e constatamos o forte hábito da siesta. O movimento cai drasticamente e quase todo o comércio fecha suas portas voltando a abrir lá pelas cinco.
Terça, 23/09/08. Que dia tivemos hoje. As 6:30 h a van da agência Mendoza-Viajes nos apanhou no camping. Fora o motorista Luís e o guia Eduardo, éramos os “tiozinhos” do grupo de 18 pessoas a caminho das montanhas. No grupo também, o casal de Brasília, Rodrigo e Rayane e a argentina Gabriela.
Pela antiga ruta que se ia para o Chile conhecida como “o caminho das 365 curvas”, maior parte rípio (piçarra), subimos a 3000 metros e nos encantamos com a visão do Aconcágua.
Passamos por Villavicencio e Uspallata, local onde filmaram “Sete Anos no Tibet”.
Subindo a Cordilheira dos Andes fotografamos em Puente Del Incas os escombros de um antigo hotel de luxo destruído por uma avalanche.
Paramos em Penitentes, uma estação de esqui onde alguns se aventuraram a escorregar na neve.
As 20:00 h, com mais de 300 km rodados, estávamos de volta. Parte do grupo quis conhecer o motorhome. Aproveitamos a visita e passamos um DVD do Maranhão para eles. Não teve quem não se encantasse. Quarta, 24/09/08. Voltamos ao centro. Entramos em várias lojas de vinhos, visitamos a igreja de São Francisco e o mercado central. Gosto de visitar mercados. É o meu shopping center. Tomamos um chope acompanhado de umas empanadas.
Em uma peluqueria cortei o cabelo e no fim de tarde sentamos em um café esperando a noite chegar.
continua… criado por termac 21:55 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (5) 24 24UTC setembro 24UTC 2008 DIARIO 33 parte 3 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 33 parte 3 Sexta, 19/09/08. Eram seis horas quando tocou o despertador. Tínhamos 600 km a percorrer até Mendoza e queríamos evitar o trânsito matinal de Córdoba. Optamos pelo caminho das serras que apesar das curvas, dizem ser lindo. O tempo mudou bruscamente. Depois de um grande período de seca, a chuva veio com vontade e trouxe junto o frio. Eu que estava de bermudas, tive que estacionar e me empacotar. Ouvindo tango na FM, atravessamos Carlos Paz. Pena a chuva. Eram oito horas e ainda estava escuro. Pareceu ser uma cidade bem agradável. Logo na entrada tem um camping da ACA (Automóvel Clube da Argentina) muito bonito, mas que estava fechado.
Percorrido 90 km, na localidade de Icho Cruz, uma barreira policial impedia os veículos seguirem adiante. Uma forte nevasca fechou a rodovia. Tivemos de voltar os 90 km e seguir pela ruta 36. A chuva não dava trégua. Paramos para um lanche e aí é matemática: Barriga cheia+chuva+frio = soneca. Dormimos até as três. De volta à estrada, rodamos mais uns 150 km e pernoitamos num posto YPF na entrada de Rio Cuarto.
Sábado, 20/09/08. Diferentemente de ontem, o sol deu o ar da sua graça. Enquanto completava o disel e enchia a caixa d’água, o frentista nos falou de outra possibilidade de caminho até Mendoza. Deixaríamos de lado as grandes retas e subiríamos algumas serras. Com o mapa nas mãos, refizemos a nova rota. Agora sim começamos a ver a Argentina que sonhávamos. A paisagem mudou. Aparecerem os primeiros montes nevados. Longe ainda, mas suficiente para os primeiros gritos de euforia.
Rodamos por algumas autopistas.
Ao invés das fazendas de gado, videiras a perder de vista. (estão recém podadas. Daqui uns meses o visual estará lindo).
E vale ressaltar que a simpatia, a educação e a presteza dos argentinos é DEZ. Haviam me falado que eles são assim fora dos arredores de Buenos Aires. Confirmamos também o que nos foi dito: A policia corrupta se concentra somente na Província de Entre Rios.
Que tal esse estacionamento???? Chegamos a Mendoza no fim da tarde. Tínhamos informação que no Parque General San Martin poderíamos pernoitar. Atravessamos a cidade que de cara nos encantou. Acho que ficaremos mais tempo por aqui.
O parque é enorme. São 400 ha. Campo de golfe, hipismo, dezenas de quadras esportivas, ciclovia, universidade, zoológico e muito mais. Só de asfalto são 17 km. Bem no centro do parque fica o Estádio Provincial Malvinas Argentinas, construído para a copa de 78, e para nossa felicidade, um camping ao lado. Para quem pensava que dormiria na rua, estamos agora bem alojados com água e luz no centro de Mendoza. O camping chama-se: Complexo Recreativo PILMAYKEN - Churrasqueras Del Parque.
As árvores de Mendoza sao irrigadas pelas águas que descem dos Andes através de umas canaletas.
Domingo, 21/09/08. Nada melhor que iniciar a primavera estando em um parque. Fizemos uma boa caminhada e conhecemos o estádio de futebol.
De volta ao camping, centenas de pessoas faziam churrasco. Nós que não estávamos preparados, ficamos apenas no cheiro.
Temos como vizinhos o casal chileno Carlos e Helga. Junto com os filhos estão de férias, passeando pela Argentina em um motorhome que trouxeram dos EUA. Passaram-nos muitas dicas do Chile.
Mais uma vez peço desculpas pela falta de respostas aos comentários. Responderei assim que resolver a incompatibilidade da caixa de email com os provedores argentinos, ok? Pessoal: Na realidade esse blog é um diário. Estamos registrando aqui nosso dia a dia para que no futuro possamos reviver essa grande aventura e também, quem sabe, ajudar quem queira fazer algo similar. Talvez pela preocupação que tivemos com os pneus,(rodamos muito sem pneu de socorro), minhas palavras passaram a impressão que não estamos gostando. Nada disso. Está tudo maravilhoso. Estamos de corações aberto e tirando tudo de letra. Relatei com detalhes os episódios com a policia, porque achava que havia exageros quando ouvia tais estórias. Constatei que são reais, mas que em momento algum estragou nosso dia. Até porque o placar está: casalnaestrada 3 x 0 policia corrupta. Quanto à paisagem, infelizmente o período que estamos aqui coincide com a época das secas. O visual está semelhante ao nosso sertão nordestino e procuramos algo diferente. Gostaríamos de voltar aqui quando estiver tudo verde que, com toda certeza, é linda. Beijo no coração de todos e continuem viajando conosco.
criado por termac 17:13 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (2) 18 18UTC setembro 18UTC 2008 DIARIO 33 parte 2 DIÁRIO 33 parte 2
Quarta, 17/09/08. Sabe o que significa: "Após a loma de burro há uma gomaria? " Resposta mais abaixo. Voltamos à loja de pneus Michelin que havíamos passado ontem. Infelizmente os dois pneus que chegariam hoje, ficaram para amanhã. É que está acontecendo uma greve de advertência dos ônibus intermunicipais. Trocamos somente quatro e encaramos o centro da cidade. Rodamos por algumas avenidas e praças. Córdoba é a segunda maior cidade da Argentina e possui mais de um milhão de habitantes. Observamos alguns prédios bonitos e muita gente nas ruas. Não conseguimos estacionar. Deveremos fazer um city tour amanhã.
Após o quebra-molas há uma borracharia. Simples, não??????? Hahaha. Quinta, 18/09/08. De taxi fomos ao centro (taxi é muito barato aqui) e fizemos o city tour. Durante três horas, nós, dois casais de chilenos e uma guia, visitamos os principais pontos turísticos da cidade.
Retornamos a revenda Michelin e concluímos a troca dos pneus. Mais uma noite no posto YPF. Amanhã seguiremos para Mendonza. Espero que não tenha ficado cansativo a leitura, mas tínhamos de relatar tudo que passamos. Como alerta aos que pretendem viajar por essa região, algumas observações abaixo: _ Farol aceso sempre. é lei. _ Cuidado com o combustível. Postos muito distante um do outro. _ Pontes, viadutos e passarelas com altura máx. 4,10m. No início assusta. Em Córdoba tem algumas com 2,30m. _ Papel do consulado nos ajudou muito. OBS. Peço desclupa por não enviar resposta a quem está deixando recado no blog. Por algum motivo que não sei ainda, os emails enviados estão voltando. Assim que descobrir, responderei a todos.
criado por termac 21:24 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (3) DIARIO 33 parte 1 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 33 parte 1 Relaxe, esqueça o celular por uns minutos e viaje conosco. Esse diário está longo. Vamos la então. Segunda 15/09/08. Esse dia foi longo. Acordamos cedo. Os primeiros raios de sol iluminavam uma finíssima camada de gelo sobre o gramado.
Enquanto Andréa preparava o interior do MH para nossa saída, completei a caixa d’água, desconectei a TV a cabo e desliguei a energia elétrica. O Barcelos, o Francisco e a Iara acompanharam nossa partida desejando uma feliz viagem e um até breve. Destino previsto: Santa Fé, Argentina. 410 km. Após 80 km rodados, faltando 10 km para Salto, fronteira com a Argentina, estouroum pneu. Fora o susto, tudo tranqüilo. Vínhamos devagar. O rodoar tinha “avisado” que estava vazando. Pensei que agüentaria até Salto. Acho que ele ouviu e não gostou quando disse para Andréa que “trocaria os seis pneus assim que entrasse na Argentina.” Um senhor uruguaio parou e ligou para o socorro e disse que aguardássemos. Enquanto esperava, afrouxei os parafusos, esperei mais um pouco, coloquei o macaco, esperei mais um pouco, tirei o pneu, mais espera, colocamos o outro e tcham, tcham, tcham… troquei meu primeiro pneu de ônibus.
Saímos, demos um giro em Salto e cruzamos a fronteira. Nunca saberemos se o socorro de fato apareceu. Mais uma vez, muito simples e rápido a imigração e a fiscalização sanitária.
Confesso que estava um pouco tenso em relação à Argentina. Durante a preparação para essa viagem, conversei com várias pessoas e li muitos relatos sobre os problemas com a polícia desse país. Seremos mais um a ter estórias para contar. Não rodamos 30 km em solo argentino e já fomos parados. Levaram meus documentos para dentro de uma sala e depois de alguns minutos me chamaram. Falaram que era proibido rodar com o reboque excedendo o pára-choque e que faltavam faixas refletivas, que era uma infração gravíssima, etc, etc, etc…. Saquei o papel timbrado e carimbado do Consulado Argentino (lembram do diário 32???) e falei que qualquer coisa que me pedissem extra aquele papel, era para eu ligar para o consulado. O policial leu, devolveu os documentos e desejou boa sorte e boa viagem. Casalnaestrada 1 x 0 polícia. Passado um punhado de quilômetros, no meio do nada, um cruzamento e uma casinha de polícia. Adivinhem?????Parados novamente. Dessa vez foi mais demorado. Mostraram-me uns papeis velho onde se lê que é proibido o reboque. Para resumir: quase uma hora de conversa e após pedirem propina e eu dizer que não havia feito câmbio ainda, que eles poderiam lavrar a multa, mas que eu fotografaria tudo e enviaria para o Consulado, eles aceitaram eu tirar o engate e seguir adiante Casalnaestrada 2 x 0 policia. Devido a todas essas paradas, ficamos em Paraná, 30 km antes de Santa Fé. Passamos em algumas lojas de pneus sem nada encontrar, compramos pães e frios e Andréa preparou uma fondue de queijo. Pernoitamos ao lado de um posto Petrobras no centro da cidade. Terça, 16/09/08. Cedo novamente estávamos de pé. Como não achamos os pneus, seguimos para Córdoba, 380 km. Cidade grande, com certeza de encontrarmos. De Paraná para Santa Fé, atravessa-se um túnel subfluvial de três quilômetros sob o rio Paraná. Como saímos cedo e os bancos ainda estavam fechados, não fizemos câmbio e para passar pelo túnel, paga-se $ 13 pesos. Nada de cartão ou outra moeda. Somente pesos argentinos. Resultado: Voltar e cambiar. Perdemos quase a manhã toda.
Próximo às três da tarde, na entrada de São Francisco, olhamos do lado oposto, um carro no acostamento com placas do Brasil e dois policiais. Andréa comentou: “Estão extorquindo uns conterrâneos.” Atravessamos uns dez a doze semáforos com a maior atenção e parando na maioria deles. Saindo da cidade, uma motocicleta com um policial, encosta ao lado e pede que paremos. Saio do MH e ele de capacete e óculos escuro coloca o celular no viva-voz e diz que o chefe me viu passar com sinal vermelho a uns cinco semáforos atrás. Rapaz….pense na raiva. Afirmei que isso não aconteceu e que era para voltarmos até o local para falar com esse “tal chefe”. Conversa vai, conversa vem, mais uma vez o papel timbrado me ajudou. Falei que faziam isso com brasileiros, que vi o carro do nosso país parado mais atrás e que relataria tudo para o consulado. Daí veio o pedido. Se eu não tinha “plata” para dar ao chefe e seria liberado. Disse que não tinha. E ele perguntou: “nem 10 pesos?????” ( algo em torno de seis reais). Falei que o que tinha era para o pedágio. Mais uma vez liberado sem pagar nada. Putz….como se vendem barato. Casalnaestrada 3 x 0 polícia corrupta.
Chegamos ao fim de tarde em Córdoba. Pernoitamos em um grande posto YPF na entrada da cidade. Chegamos ao fim de tarde em Córdoba. Pernoitamos em um grande posto YPF na entrada da cidade.
Vale aqui uma observação: Rodamos mais de 800 km nesses dois dias, grande parte pelas RUTAS 14 e 19, e a não vimos ainda nada que enchesse os olhos aqui na Argentina. As estradas são mais estreitas, as cidades que passamos são pequenas, está tudo seco ao lado da rodovia e em alguns momentos parece que estamos no sertão nordestino. Quando as chuvas chegarem ficará mais bonito.
continua… criado por termac 20:51 — Arquivado em: Sem categoria — Comentários (4) 14 14UTC setembro 14UTC 2008 DIARIO 32 Para aqueles que ainda não conhecem ou gostariam de rever a primeira etapa de nossa viagem, é só clicar em: http://casalnaestrada.blog.terra.com.br Em sete meses, rodamos mais de dez mil quilômetros do Maranhão ao Rio Grande do Sul. DIÁRIO 32 Pessoal, por falta de espaço no blog anterior, continuaremos aqui o relato da nossa viagem, ok? Segunda, 08/09/08. Logo cedo fomos ao centro de Uruguaiana para adquirir a famosa carta verde que é um seguro obrigatório exigido nos países do cone sul. Foi muito mais simples e rápido do que imaginava. Depois passamos no Consulado da Argentina e conseguimos em papel timbrado e carimbado, a relação dos equipamentos que os veículos precisam ter para circular nesse país. Providenciamos então uma caixa de primeiros socorros, único item que não tínhamos da relação. Compramos a revista Viagem e Turismo que acabara de chegar às bancas com a reportagem de capa: “Chile e Argentina”. Acho que é um bom sinal. Passamos a noite em Barra do Quaraí, 70 km de Uruguaiana, fronteira com Uruguai.
Terça, 09/09/08. Pernoitamos em um posto BR na entrada da cidade com água e luz. A atenção dispensada pelo proprietário, Sr Yuri e seu filho Max, foi dez. Passaram-nos muitas informações sobre o país vizinho e nos cederam internet, já que aqui a TIM não chega. Para que a fiscalização sanitária não recolhesse o saldo de alimentos que ainda restavam no congelador, fizemos uma farra de salmão e camarão ainda no posto. O Max almoçou conosco.
ESTAMOS NO URUGUAIIIIIIIIIII… Muito simples e rápido atravessar a fronteira.
Rodamos uns cem quilômetros até as Termas Del Arapey. Muito remendo no asfalto e enormes estâncias com gado e ovelhas ao longo da rodovia. Arapey é um complexo de piscinas de água quente. Alguns hotéis, supermercado, restaurantes, lavanderia e uma enorme área de camping. É point de muitos proprietários de MH que passam grandes temporadas. Preenchendo nossa ficha, o atendente perguntou quantos dias ficaríamos. Dois, respondi. Aí ele disse que não anotaria, pois tinha certeza que ficaríamos mais. Após nos instalarmos (inclusive com TV a cabo e água quente nas torneiras), fomos até a piscina. Uma delícia.
Brasileiros, uruguaios, argentinos e alemães conversando. Às vezes parecia uma Torre de Babel. Difícil é sair. Dormimos feito pedra.
Quarta, 10/09/08. Caminhamos bastante conhecendo o complexo. Para o almoço, churrasco de cordeiro uruguaio autêntico. Fim de tarde, piscina.
Quinta, 11/09/08. Ta bom demais aqui. Sol durante o dia (22 graus) e frio na madrugada (3 a 5 graus). O atendente acertou: ficaremos até sábado.
Reencontramos o casal Edmundo e Neide que conhecemos em Porto Seguro.
Sexta, 12/09/08. Lembram do churrasco de cordeiro???? A sobra se transformou num delicioso risoto.
Sábado, 13/09/08. Adiamos mais uma vez a nossa saída. Conhecemos muita gente boa e resolvemos passar o fim de semana. Almoçamos no MH dos gaúchos Francisco e Yara um churrasco preparado pelo Barcelos a moda uruguaia. Nada de carvão, somente lenha.
Maria Teresa, Cacho, Amparo, Vitor, Andréa e Pedro. Assistimos um DVD sobre Piriápolis, cidade do uruguaio Jorge, mais conhecido com “Cacho” (pronuncia-se Cátho) que fica próximo a Punta Del Leste. Iremos lá. olha o pica pau!!!!!!!!
Domingo, 14/09/08. Sairemos amanhã. Após uma geral no MH, almoçamos no hotel Arapey Termal. Assim que terminar de postar o blog, começaremos a nos despedir dos novos amigos.
27 27America/New_York agosto 27America/New_York 2008 SEJAM BEM VINDOS
Por estar chegando ao limite o blog http://casalnaestrada.blog.terra.com.br , criamos um segundo blog onde continuaremos relatando nosso dia a dia em um motorhome agora no Uruguai, Chile e Argentina.
Para quem ainda não conhece o http://casalnaestrada.blog.terra.com.br, é só clicar e acompanhar nossa viagem pelo Brasil.
Até breve.
http://casalnaestrada.blog.terra.com.br
DIARIO 31 DIÁRIO 31
Segunda, 01/09. Hoje foi a vez de cuidar do carro. Passei o dia na Mercedes acompanhando a revisão. À noite o Getúlio e Sandra reuniram a família para um jantar. Estava o filho Arthur, os primos Marcos e a Bernadete com seu filho Rafael.
Terça, 02/09. Ficamos mais um dia em Lajeado. Andréa adorou a cidade. Localizada a cem km de Porto Alegre, está moderna e ainda conserva características de cidade de interior. Almoçamos no ap da Bernadete e caminhamos pela praça e ruas do centro. Quarta, 03/09. Hora de partir. Saímos de Lajeado em direção a Getúlio Vargas, cidade onde nasceu meu pai. Faz uns trinta anos que venho aqui.
Paisagem ao longo da rodovia.
Estacionamos em frente à antiga estação de trem e caminhamos até a casa que moravam meus avôs e depois visitamos a tia Hermínia.
Precisavam ver a cara de surpresa dela ao nos ver.
Pernoitamos ao lado da igreja.
Olhamos muitas fotos antigas e depois preparamos um jantarzinho no MH.
O progresso chegou e algumas memórias da minha infância foram detonadas.
_Os trens pararam de circular. _A igreja que ficava aberta 24h, agora permanece com as portas fechadas devido aos vândalos e os sinos que badalavam as seis da tarde, já não tocam mais. _ Arrancaram todas as plantas da praça central que era a coisa mais linda. Dizem que farão um novo paisagismo. Um crime. Deu dó olhar somente cimento.
Quinta, 04/09. Ontem fomos dormir com os termômetros marcando 31 graus e acordamos com 12. Haja saúde. A primavera começa a dar o ar de sua graça. Vemos algumas flores e muito verde ao lado das rodovias. Falando em verde, é linda essa região. São vários tons de verde a perder de vista
Hoje foi um dia muito especial para mim. Após uns trinta anos também, retorno a Cruz Alta, minha cidade natal. Chegamos ao meio-dia, estacionamos no Monumento a Nossa Senhora de Fátima e la mesmo preparamos o almoço.
Depois da sesta, passeamos pelo centro. Cruz Alta está limpa com as ruas e avenidas bem asfaltadas e jardins bem cuidados. Gostei.
Passamos a noite em frente à casa da prima Gislaine.
Sexta, 05/09. O sol esqueceu de aparecer. Acordamos ainda no escuro. Faz 7 graus e venta muito aumentando a sensação de frio. Antes da prima Gislaine ir para o trabalho, demos uma volta pela cidade e uma passadinha para rever a tia Noeli. Seguimos então para São Miguel das Missões. Entrada de São Miguel.
Chegamos ao meio-dia e paramos no estacionamento ao lado das ruínas.
A chuva e o frio não deram trégua. Demos uma de ursos. Passamos o dia hibernando dentro da toca.
Sábado, 06/09. Somente hoje pudemos colocar os pés para fora do MH. Conversando com o pessoal da Secretaria de Cultura, nos cederam água e luz. À noite assistimos ao Espetáculo Som e Luzes que conta a saga dos Padres Jesuítas e Índios Guarani.
Domingo, 07/09. Noite bem mais tranqüila. Com energia elétrica o aquecedor trabalhou bastante. Assistimos a fórmula um e retornamos a estrada. Com o sol maravilhoso e o pouquíssimo movimento na estrada, 350 km foi um passeio. Às quatro da tarde estávamos circulando por Uruguaiana. Cidade grande, avenidas largas e muita gente nas ruas. Pernoitamos em um posto BR na entrada da cidade.
Encerramos aqui a etapa “Brasil” da nossa viagem. Por falta de espaço neste blog, relataremos nossa jornada pelo MERCOSUL no: http://casalnaestrada2.blog.terra.com.br
Beijos no coração de todos.
criado por casalnaestrada 20:05:13 comentários (5) Enviar a um amigo 31.08.08 DIARIO 30 DIÁRIO 30
Após alguns dias maravilhosos nos divertindo nas Serras Gaúchas, essa semana foi de trabalho e de certa forma, com pouco assunto a relatar, mas de fundamental importância para a continuação da nossa jornada. Explico: estamos nos preparando para sair do Brasil. Serão três meses viajando pelo Uruguai, Chile e Argentina. Para nossa segurança e conforto, uma revisão minuciosa no MH se faz necessário. Na segunda aproveitamos para nos despedir de Canela e Gramado. Rodamos bastante antes de entregar o carro à locadora.
Na terça fazia frio quando seguimos a Novo Hamburgo. São menos de cem km e antes das onze horas já estávamos na Industreiler, fabricante do nosso MH. Fomos muito bem recebidos pela Silvia e pelo proprietário, o Sr Guilherme. Rapidinho, nos instalaram com água, luz e segurança.
Quarta, 27 /08. Clima doido esse. 31 graus em pleno inverno. Tivemos a oportunidade de acompanhar a entrega de dois motorhomes zerinhos. Precisavam ver o brilho nos olhos dos seus felizes proprietários. Os funcionários daqui são muito atenciosos. Estão sempre de bom humor, vestem a camisa e principalmente, trabalham com amor. Essa é a família INDUSTREILER.
Quinta, 28/08. Almoçamos em São Leopoldo com o Guilherme e os baianos Adalberto e Gláucia na tradicional Cantina Canto com 58 anos de existência.
Depois, uma rápida passada para rever a igreja do Padre Réus.
Conheci pessoalmente e conversamos bastante com o Jorge Bazacas. Gente fina, Jorge é o responsável pelos seguros dos motorhomes que rodam no Brasil.
Sexta, 29/08. Notei alguns funcionários meio mal-humorados nesta manhã. Achei que era devido à temperatura que voltou a cair (15 graus). Mas que nada. Eram alguns gremistas desolados pela desclassificação diante o INTER. Hahahahahahaha.....mais hahahahaha.....e mais hahahahaha. Brincadeira, pessoal. Estou sem assunto mesmo. Passamos esses dias acompanhando a revisão. Aproveitamos para uns retoques na pintura o que nos fez ficar mais tempo por aqui.
Sábado, 30/08. Fim dos serviços. Às nove horas saímos da Industreiler. Passamos em frente ao parque de exposição onde acontece a EXPOINTER em Esteio e somente para marcar presença, demos uma voltinha em Porto Alegre.
Às onze, éramos recebidos pelos primos Getúlio e Sandra em Lajeado. Estacionamos em frente ao seu apartamento e com eles fomos a um almoço na casa de uns amigos. Gente bacana, papo excelente e feijoada deliciosa.
Domingo, 31/08. Apesar do frio na madrugada, o dia foi de sol. No Ap. da tia Pedra, nos fartamos com um churrasco preparado pelo primo Marcus. Muita conversa e sessão nostalgia com fotos antigas.
Na saída, uma volta pelo parque e uma cena muito legal. Um programa bem família. Aproveitando esse belíssimo dia de sol, centenas de pessoas sentados em suas cadeiras ou circulando, e quase todos com a cuia de chimarrão nas mãos.
Homenagem ao tio Getúlio.
Valeu pessoal e até a próxima de qualquer ponto deste país.
criado por casalnaestrada 19:08:08 comentários (7) Enviar a um amigo 25.08.08 DIARIO 29 DIÁRIO 29
Estrada novamente.
Domingo, 17/08. Pessoal, meio enferrujado devido aos vários dias que ficamos parados, devagarzinho deixamos Floripa para trás. Optamos evitar a movimentada BR 101 e seguimos pela BR 282 até Lages e depois pela BR 116 em direção a Caxias do Sul. A paisagem é belíssima. O dia que estava ensolarado começou a mudar. Nuvens escuras à frente. Decidimos então, pernoitar em São Marcos RS. Mal havíamos estacionado em um posto Ipiranga na entrada da cidade, a chuva caiu.
Segunda, 18/08. Acordamos às oito horas e ainda parecia noite. Muita chuva. Com muito cuidado, seguimos viagem. Passamos por Caxias, Nova Petrópolis (quase não vimos devido a neblina), Gramado e chegamos ao camping CCB de Canela. A chuva não deu trégua e tivemos de passar o resto do dia dentro do MH.
Terça, 19/08. Saímos da toca. Fizemos o reconhecimento do camping que é muito bonito e bem cuidado pelo Sr. Melo. Fica próximo a cascata do Caracol. É todo gramado, florido, arborizado e cortado por um rio que devido as chuva, formava uma correnteza muito forte. No final do ano deve ser mais bonito ainda. A grande quantidade de hortênsias que agora no inverno estão secas, florescem no verão.
Quarta, 20/08. Alugamos um carro e rodamos bastante. Abro um parêntese para dizer que Canela e Gramado me trazem grandes recordações. Na minha infância e adolescência vínhamos todos os anos passar as férias. Passamos nossa lua de mel aqui também. As cidades cresceram, mudaram bastante, mas ainda mantêm o estilo europeu.
Almoçamos um delicioso rodízio de galeto no Giuseppe.
Falando em gastronomia, a tentação é grande. É enorme a quantidade e variedade de restaurantes. Churrasco, galeto, massas, fondue, chocolate, o farto café colonial, sem esquecer as degustações de queijos e vinhos, etc, etc, etc... Não tem como não engordar.
Quinta, 21/08. Tínhamos programado visitar e descer a cascata do Caracol, mas São Pedro não quis. Choveu o dia inteiro. Passamos a manhã dentro do MH assistindo as olimpíadas na TV. À tarde saímos para uma volta.
Liguei para o Getúlio, primo que mora em Lajeado RS, e por uma feliz coincidência ele estava em Gramado. Foi muito bom reencontrá-lo após tantos anos. Conhecemos a casa do Getúlio e da esposa Sandra e próximo a lareira, conversamos bastante. Depois nos levaram para jantar um delicioso risoto acompanhado de polenta mole recheada com lingüiça caseira no MOSCERINO RISTORANTE. To escrevendo e a boca cheia d’água.
Sexta, 22/08. Que frio, pessoal. Loucura esse tempo. Um dia 28 graus, no seguinte, cinco. De carro fomos ao vale dos vinhedos. Passamos por Nova Petrópolis, Feliz, almoçamos no CANTA MARIA em Bento Gonçalves (galeto novamente, é claro), Garibaldi e Carlos Barbosa.
No fim de tarde estávamos de volta a tempo de assistir a chegada do VIII rali de carros clássicos. Compramos pão caseiro quentinho feito em forno à lenha na casa do colono e voltamos ao camping.
Frio combina com fondue. Jantamos a famosa seqüência ouvindo o Pedro Augusto cantar somente clássicos da década de oitenta no FAMILLE DE LA GAZON.
Na volta, registramos nosso recorde de temperatura até o momento. ZEROOOO GRAUS.
Sábado, 23/08. Depois de uma madrugada gelada, o dia foi de sol. Curtimos a linda cascata do Caracol e pela primeira vez descemos os 131 metros até a base. São 751 degraus equivalentes a um prédio de 49 andares. Olhaaaaa... É pesado. As pernas estão tremendo até agora. Mas vale a pena. O visual, o barulho e a névoa sobre nós, valeu o esforço. Isso não tem preço.
Na volta encontramos alguns jipeiros participando do enduro de Gramado.
Domingo, 24/08. Hoje foi um dia bem “colorado”. Acordamos cedo e descemos os 130 km que separam Canela de Porto Alegre. Foi fácil localizar o estádio Beira Rio e mais fácil ainda conseguir os ingressos.
Já devidamente uniformizados, almoçamos na churrascaria Montana Gril.
Até a próxima.
criado por casalnaestrada 19:57:24 comentários (12) Enviar a um amigo 15.08.08 DIARIO 28 DIÁRIO 28
Uma noite em 2005, assistindo a TV, vi uma reportagem sobre dois rapazes que estavam percorrendo todo litoral brasileiro, do Chuí ao Oiapoque, sobre pranchas de windsurf e estavam em São Luis. Achei muito legal a aventura e a coragem deles. Fiquei pensando nos riscos, mas logo me veio à mente a quantidade de estórias que teriam para contar. Passaram-se os anos, encontro em uma loja o livro “Tempestades e Calmarias” relatando a aventura. Domingo, dia dos pais, fomos a um churrasco na casa do Léo e Thaisa. Além dos familiares, estava presente o Flávio Jardim, um dos aventureiros do windsurf. Pessoal, o dia foi curto para tanta conversa. Adoraram São Luis e os Lençóis Maranhenses, fizeram muitas amizades e ficaram mais de um mês por lá. Após o Flávio autografar o livro que estava no carro, fomos ao Iate Clube conhecer o catamarã ITUSCA com o qual nesta terça (12/08) eles iniciarão uma nova aventura. Em dois anos e meio, darão a volta ao mundo. Poderemos acompanhá-los através do site www.destinoazul.com.br .
Sucesso Flávio.
Terça, 12/08. Almoçamos com o Nahuz e a Célia um delicioso risoto de frutos do mar e até agora a melhor anchova grelhada no restaurante do Gugu.
À tarde, o tempo mudou rapidamente. Uma forte ventania e o dia virou noite. Fechei o toldo antes que fosse pelos ares e pela primeira vez assistimos a uma chuva de granizo. Parecia que estávamos numa pipoqueira devido ao barulho que fazia no teto do MH.
Quarta, 13/08. Estivemos na pizzaria Basílico eleita a melhor de Floripa.
Quinta, 14/08. Depois de adiarmos algumas vezes, fomos conhecer Porto Belo, Bombas e Bombinhas. O tempo nublado não ajudou o fotógrafo.
A região é linda e o astral no verão deve ser sensacional.
Sexta, 15/08. Dia destinado a resolver algumas pendências e preparar nossa saída. Aproveitamos o dia ensolarado para uns cliks. Centro.
lagoa da Conceição.
Apesar de nos sentirmos “em casa” aqui em Floripa, o fim do mundo nos espera. O Vilfredo Schurmann fala que um marinheiro tem duas grandes alegrias. Uma quando solta as amarras e a outra quando chega a um porto seguro. Como não somos marinheiro, esta semana, com a Graça de Deus, soltaremos o freio de mão.
Arquivo de: Julho 2008 28.07.08 DIARIO 25 DIÁRIO 25
Ainda estamos em Floripa.
Aproveitando a presença dos filhos e familiares, fizemos pequenas incursões pelo estado de Santa Catarina. Na segunda, 21/07, saímos bem cedo e mais uma vez com um dia belíssimo, repetimos o circuito Brusque, Blumenau e Balneário de Camburiú. A enorme quantidade de lojas fizeram a alegria das mulheres.
Terça, 22/07. Bianca, Matias, Mateus e Giovana passaram o dia no Beto Carreiro World e de lá foram conhecer Curitiba. Como nossas crianças já não são tão crianças, passamos o dia por aqui. Demos uma volta pelo centro, compramos lulas e camarões no mercado. Passamos também no mirante da lagoa, praia Mole e Joaquina. Encerramos o dia com uma pizza no ap. dos primos Thaisa e Léo.
Quarta,23/07. Dia bem light. Um cineminha no fim de tarde e um boliche à noite com os primos Léo, Thaísa e o colorado João.
Será que acertei o pino???
Quinta, 24/07. Fizemos hoje um roteiro sugerido pelo nosso vizinho de MH, Martin. Na tentativa de avistar as baleias francas que passam o inverno nesta região, seguimos pela BR 101 na direção sul. Em Garopaba conhecemos as praias do Silveira e Ferrugem.
No restaurante Algarve, a dona Vera preparou uma anchova na brasa e um filé de abrotea grelhado que não dava para apontar o mais gostoso. Nada de chuva. As nuvens se foram e o sol apareceu. Seguimos para Imbituba passando pelas praias do Rosa e Ribanceira.
Muitos surfistas enfrentavam as águas geladas. Visitamos o centro e no mirante, passamos alguns minutos procurando as baleias.
Rodamos próximo de 300 km. Não vimos nenhuma baleia, mas valeu o dia. Vale ressaltar que a BR 101 sentido Floripa - Porto Alegre, está em fase de duplicação. Pensem numa rodovia em obras, com dezenas de caminhões colados um aos outros parecendo um trem e alguns malucos acima da velocidade permitida. É muita irresponsabilidade. Uma fondue de queijo e de chocolate encerrou o dia.
Sexta, 25/07. Com o retorno de Curitiba da cunhada Bianca e Cia, passeamos novamente pelo centro, mercadão, mirante da ponte Hercílio Luz e subimos o morro da Cruz que tem uma vista de 360 graus de Floripa.
Encerramos o dia jantando uma seqüência de camarão no restaurante do Chico, aqui próximo ao camping.
Enfim a meteorologia acertou: a temperatura caiu. Faz 12 graus e no momento o jornal da globo mostra 27 baleias em Imbituba, bem onde estivemos ontem. Hahaha. Sábado, 26/07. Hoje realizamos o desejo da Bianca que retorna amanhã para São Luis. Um churrasco durante o dia e o arroz de carreteiro à noite. Boa viagem, Bibica e saiba que foi muito bom a presença de vcs aqui conosco. Até a Patagônia. Lagoa da Conceição.
Domingo, 27/07. Sabe aqueles dias que não se tem nada programado e um telefonema muda tudo??? Pois é: assim foi o nosso domingo. Ligamos para a Célia e ela estava indo almoçar em Urubici. Pulamos da cama, convidamos os filhos que preferiram ficar dormindo e rapidinho nos juntamos a Célia, Nahuz, Maria e Leilsom. Foi um dia e tanto. O trajeto é lindíssimo. Conhecemos o morro da Igreja, local onde foi registrada a temperatura mais baixa no Brasil até hoje, 17,8 graus negativo. Fica a 1822 metros do nível do mar.
Passeamos por São Joaquim e na volta, realizei o desejo de descer a famosa serra do Rio do Rastro. É sensacional. Como já estava escuro, nada de fotos da rodovia.
São Joaquim
Rodamos 600 km e mais uma vez enfrentamos um trânsito infernal na BR 101 sul. Chegamos em casa somente às 23 horas.
Valeu pessoal... Até a próxima.
criado por casalnaestrada 18:50:15 comentários (6) Enviar a um amigo 22.07.08 DIARIO 24 DIÁRIO 24
Ola pessoal!!! Para quem gosta de ler sobre acampada ou dia-a-dia num motorhome, este diário vai ficar devendo. Tivemos uma semana bem movimentada e cheia de emoção, mas longe do campismo. Além dos meus filhos, vieram passar uns dias conosco minha cunhada Bianca, o marido Matias e os sobrinhos Mateus e Giovana. Aí já viu, né? Rua direto. Vamos la então: Além da beleza de Florianópolis, destaca-se a educação do seu povo. Aqui “por favor e obrigado” é uma constante. Existe gentileza no trânsito e mesmo na hora do rush não se ouve buzinas. Uma pena citar este fato como algo diferente já que deveria ser normal em todos os lugares.
Quarta, 16/07. Ficamos feliz ao receber a visita do Nildo, a esposa Ana, e os filhos Rafael e Monica. São de Brasília e de carro estiveram até a divisa com o Uruguai. O Nildo contou que acompanha nossa viagem através do blog desde o inicio e sabendo que estávamos em Floripa, fez questão de nos conhecer. Foi uma satisfação muito grande saber que o blog está ajudando-os a realizar o sonho de ter um motorhome também. Passamos a manhã conversando sobre viagens e a pequena experiência que adquirimos até agora.
Almoçamos com a Célia e o Nahuz no restaurante Restinga Recanto no Sambaqui. Além das ostras e da anchova deliciosa, a vista de Floripa é sensacional.
À noite fomos ao Orlando Scarpelli assistir FIGUEIRENSE X SANTOS. O que já foi o Santos no passado...
Quinta, 17/07. Muita alegria ao receber os filhos e parentes. Comemoramos com um big-churrasco no camping que só não entrou na madrugada devido ao cansaço da turma. Fotos?????????????? Fico devendo. Ninguém lembrou de registrar. A sobrinha Giovana. Criação de ostras.
Sábado 19/07. Aproveitando que o verão veio passar o inverno em Floripa, fomos à praia. Demos um volta em Canasvieiras, Jurerê e Jurerê Internacional e paramos na praia do Forte. Sol forte, água gelada, muito camarão e mariscos.
À noite estivemos em um rodízio de pizzas e qualquer dieta foi para o espaço.
Domingo, 20/07. Valeuuuuuuuu Piquet.....Após a fórmula um, seguimos para Balneário Camburiú. Almoçamos no restaurante Recanto da Sereia e no resto da tarde, caminhamos sem rumo pelas ruas da cidade. De volta ao camping conheci o Laranjeiras. Já viajou muito para Argentina e Chile e nos passou várias dicas desses países.
Colorados assistindo INTER X NAUTICO.
Peço desculpa aos amigos que comentaram no blog ou passaram email e não tenham recebido respostas. Ainda estou sem computador, sem o cadastro dos emails e totalmente perdido sem saber se já respondi ou não. Aqueles que ficaram sem respostas, escreva novamente, ok? E foi isso. Um grande abraço a todos. PS. Para quem gosta de relatos de viagens, visite o novo site do Leopold. http://www.sortidodevida.com.br/news.php
Está muito legal.
criado por casalnaestrada 11:39:21 comentários (4) Enviar a um amigo 13.07.08 DIARIO 23 DIÁRIO 23
Pessoal... o diário dessa semana está meia-boca. Meu computador “subiu o telhado” e foi passar uns dias na assistência técnica. O vizinho Rogério emprestou o dele para que o blog não ficasse sem atualização.
Estamos morando provisoriamente em Floripa e devemos passar um mês por aqui. Algo me diz que fixaremos residência nesta cidade num futuro próximo. Já me sinto um “manezinho da ilha”.
camping da lagoa
Aproveitamos esta parada mais longa para colocar algumas coisas em ordem. Esta semana fizemos pequenas manutenções no MH e um check-up nos tripulantes.
centro de Floripa
É claro que não tivemos só afazeres. Fomos ao mercado matar a saudade do chope com pastel de bacalhau do Box 32. Fizemos a festa comprando camarão, lagostim, anchova, filé de linguado e ovas de tainha. À noite preparamos um rodízio de frutos do mar.
Mais uma vez, Deus colocou pessoas bacanas em nosso caminho. Numa noite de cachorro-quente com vinho tivemos a companhia do nosso vizinho argentino Martin (segundo ele, mais brasileiro que nós, pois escolheu o Brasil). O Martin é velejador, já morou em um veleiro alternando temporadas no caribe e no mediterrâneo e hoje mora em um MH. Conhece muito bem o Brasil e grande parte do mundo. Muitas estórias e experiências vividas que, como disse a ele, mereciam ser escritas.
Recebemos também a visita do casal Graça e Renato. Eles moram em Floripa, possuem MH e acompanham nossa viagem pelo blog. Estiveram recentemente na Europa de MH e em agosto estarão descendo até Ushuaia. A Graça está com um blog ( http://gracita-sowen.blogspot.com ) e vai relatar essa viagem. Houve uma afinidade mútua e tivemos uma tarde/noite muito agradável. Mais tarde a Célia e o Rogério se juntaram a nós.
Bom pessoal... foi mal as poucas fotos neste diário. Na próxima semana estaremos recebendo a visita dos nossos filhos e com certeza teremos mais.
E o frio???? cadê o frio???? criado por casalnaestrada 18:02:32 comentários (8) Enviar a um amigo 06.07.08 DIARIO 22 DIÁRIO 22
Segunda, 30/06. Neste último dia do primeiro semestre, fizemos o trecho rodoviário que mais gosto. Curitiba – Florianópolis. Após o café da manhã, o Bidy nos guiou até a saída de Curitiba e aí foi só curtir aquela mistura de serra e logo depois litoral. Esta rodovia me traz boas recordações de viagens anteriores. Comendo pinhão quentinho vendido na beira da estrada, nem sentimos os quilômetros passarem. Resolvemos parar em Camburiú no camping VIP da REVISTA MOTORHOME.
À tarde recebemos a visita da “tia” Célia. Ela ficará uns dois dias conosco.
Terça, 01/07. Cadê o frio?????Cadê o inverno????? Saímos para uma volta pela região e fazia 29 graus em Blumenau. Clima de São Luis. Passamos por Brusque e em Nova Trento conhecemos o Santuário de Madre Paulínia. Por todo o caminho, muitas degustações de queijos e vinhos. Com a lei seca, nada de provinha.
Quarta, 02/07. Visitamos Navegantes, Itajaí e Camburiú. Subimos a colina do Cristo Luz e foi pena a forte neblina. A vista é maravilhosa com o dia claro. No fim de tarde, Célia voltou a Floripa.
Quinta 03/07. Desarmamos acampamento e antes de sair conhecemos o Sérgio, proprietário do camping. Conversamos também com a Patrícia, nova jornalista da revista MH. Descemos pela inter-praias. O visual é incrível.
Chegando a Floripa, um banquete nos esperava. A Célia, filhos e o neto João (o mais novo campista do Brasil) prepararam umas tainhas de forno, seqüência de camarões e surpresa: direto do Maranhão, um delicioso CUXÁ.
À tarde nos instalamos no camping da Lagoa da Conceição que será nosso endereço por um tempo. Fica em frente à lagoa com muitos restaurantes por perto e a mais ou menos um quilometro do centrinho. Tem uma certa semelhança ao Mundaí em Porto Seguro.
Sexta, 04/07. Aproveitamos o bom tempo e retomamos uma atividade que estava meio parada: uma boa caminhada. Fizemos um reconhecimento da vizinhança e chegamos à praia da Joaquina. De cima das pedras observamos pescadores e surfistas nas águas geladas.
Para comemorar nosso retorno a Floripa, encerramos o dia com um churrasco.
Andréa, João, Junior, Célia, Rogério, Thaisa e Léo.
Sábado, 05/07. O churrasco continuou neste sábado ensolarado com substituição do churrasqueiro. Sai Fernando (eu) e entra Rogério. O motorhome do Rogério está estacionado ao lado do nosso formando um quintal em comum.
Domingo, 06/07. Dia bem domingo mesmo. Uma caminhada pela lagoa, bate-papo sob o toldo e um bacalhau delicioso preparado pela Andréa.
Bom pessoal, assim foi nossa semana. Até a próxima.
criado por casalnaestrada 23:07:06 comentários (8) Enviar a um amigo 30.06.08 DIARIO 21 DIÁRIO 21
Tudo bom, pessoal?
Esta semana fizemos “o social”. Revemos alguns amigos e conhecemos muita gente. Peço desculpa se esqueci de citar alguém, ok? Segunda, 23. Continuando o roteiro preparado pelo Ricardo, seguimos para Itu. Passamos por Jundiaí, conhecemos o camping das Paineiras, fotografamos o big orelhão e almoçamos um senhor filé a parmegiana digno de Itu.
Na volta visitamos o Alexandre e o Sérgio da Castelo Trailer.
À noite em Jarinú, participamos de uma festa tradicional em homenagem a São João realizada por imigrantes italianos a mais de cem anos. Só muito quentão e pipoca para espantar o frio.
Terça, 24. Fim das “férias”. Dia de supermercado e preparação do MH para saída amanhã com destino a Curitiba. Obrigado Ricardo e Silvia pela semana. Foi bom demais.
Quarta, 25. Mudança de planos: resolvemos dar uma rápida parada e reencontrar os amigos Luis e Naísa em SP. Conhecemos a simpaticíssima dona Lourdes, mãe da Naísa, que aos oitenta anos, esbanja otimismo e muito bom humor.
Quinta, 26. Passeando com o Luis, conhecemos o Templo Budista Zu Lai. Impressiona o silêncio e a paz do local, diante do caos de São Paulo.
Recebemos a visita do amigo Roberto Meira que não víamos a quase vinte e cinco anos. Ele é publicitário e reside hoje em SP.
Sexta, 27. Enfrentamos hoje a Régis Bittencourt. Foi a pior rodovia que passamos até o momento. Tem mais remendo que roupa de caipira em festa junina. Treme tudo e somado ao enorme número de caminhões, já viu né?
Com a graça de Deus, tudo tranqüilo.
Nosso objetivo em Curitiba era conhecer pessoalmente o Bidy. Foi ele que nos vendeu o MH. Aceitamos o convite de pousar na sua casa e junto de sua esposa Romi, conversamos até tarde espantando o frio com um bom vinho. Assuntos: motorhome e viagens, é claro.
Curitiba
Sábado, 28. O Bidy nos mostrou hoje uma outra Curitiba. Deixamos de lado os pontos turísticos que já conhecíamos para ver alguns locais usados por motorhomes como a chácara do Sol e o camping da Só Trailer, onde um animado grupo preparava uma festa junina. O Evaldo e o Celso (proprietário) eu conhecia de internet. O Irineu (irmão do Bidy) com a esposa Araci e o Gerhard/Eliete.
Encerramos o dia com um churrasco na casa do Bidy. O “Véio Lôco” preparou um pernil de cordeiro que tava de lamber os ossos. Ele com a esposa Anita são parceirões de viagens do Bidy e Romi.
Domingo, 29. Acordamos cedo e fomos conhecer a feira do Lago da Ordem. É a segunda maior feira livre do país.
Conhecemos outro casal de parceiros do Bidy, o Hamilton e a Beth e por coincidência possui parentesco com uns amigos do Maranhão.
Resultado: mesa grande no restaurante Iguaçu no Santa Felicidade. Por vacilo meu, nada de foto deste encontro. A máquina ficou em “casa”. Foi mal. Revemos a Dona Beta, Chico Simeão/Mara, Mhário Lincoln/Vera e o amigo Heriberto. Mhário Lincoln é jornalista maranhense, mora hoje em Curitiba e deu grande destaque da nossa viagem no portal http://www.mhariolincoln.jor.br/.
Arquivo de: Junho 2008 24.06.08 DIARIO 20 DIÁRIO 20
E aí pessoal? Tudo bem? Esta semana fomos ao encontro dos amigos Ricardo Di Grazia e Sílvia em Itatiba SP e pode-se dizer que tiramos uns dias de “férias”. Trocamos nossa rotina de motorhome por passeios pela região. O Ricardo preparou um roteiro para cada dia e assim, num raio de pouco mais de 100 km de Itatiba, tivemos programação para a semana inteira.
Vamos aos fatos então:
Saímos na segunda, 16, de Paraty, pernoitamos em São José dos Campos e ao meio dia de terça, chegamos a Itatiba.
Impressiona a malha viária de SP. São várias alternativas de roteiro e se for verdade que “todos os caminhos levam a Roma”, com certeza passam por São Paulo.
Quarta, 18. Muito frio hoje. Vi na TV que alguns aeroportos da região estão fechados devido à neblina.
Conhecemos Jaguariúna e em Pedreira, cidade das porcelanas, almoçamos um pintado na brasa. Na volta passamos por Campinas.
Quinta, 19. Morungaba, Amparo, Serra Negra, Lindóia, Águas de Lindóia e Monte Sião MG. O que é legal nessa região, é que são várias cidades quase coladas uma às outras, independentes e com características bem diferentes.
Sexta, 20. O destino de hoje é Monte Verde MG passando por Bragança Paulista e Camanducaia MG. A cidade lembra Campos do Jordão há 20 anos. Na rua principal, lojinhas bem transadas e restaurantes variados. Encravada na montanha, casas de veraneio e pousadas. Na semana passada a temperatura chegou abaixo de zero por aqui.
Sábado, 21. Aproveitando que o trânsito é mais light, fomos a São Paulo. Visitamos a Igreja de Santo Expedito, o Mercado Municipal e almoçamos galeto com polenta no restaurante Demarch. Conhecemos o filho do Ricardo e da Sílvia, Leandro, sua noiva Fabiana e os afilhados Murilo e Camila.
Domingo, 22. Tivemos muita sorte esta semana. Apesar do tempo feio, não pegamos chuva. Depois de vibrar com a vitória do Felipe Massa, preparamos uma deliciosa paella. O Ricardo convidou os amigos Adênio/Ângela e Cal/Marilza com o filho Ricardinho e em torno da mesa conversamos até o inicio da noite, encerrando com chave de ouro a semana.
***
criado por casalnaestrada 11:27:37 comentários (3) Enviar a um amigo 15.06.08 DIARIO 19 DIÁRIO 19
Segunda, 09. Madrugada fria. Após um café cinco estrelas (ou mais; é que dei uma topada na quina e vi muitas estrelas), saímos de Campos do Jordão em direção a Paraty. Descendo a serra, paramos em um mirante com uma linda vista do vale.
Enquanto fotografava, vários quatis saíram de dentro da mata e quase entram no MH atrás de comida.
Mais um pouco de Via Dutra, depois Rodovia dos Tamoios e chegamos nas curvas da Rio-Santos. Que bom ver o mar novamente.
Eu e a Andréa gostamos muito desta região. A mistura de montanhas com o mar proporciona um visual incrível. Atravessamos Caraguatatuba e passando por Ubatuba, paramos para conhecer o CCB. Gostamos do camping e resolvemos ficar.
Conhecemos o casal paulista Furtado/Jacira. Conversamos muito sobre a Argentina e o Chile. Eles já estiveram em Ushuaia e além de nos presentear com um guia rodoviário, nos passou várias dicas.
Terça, 10. Parabéns pra vc, nesta data querida... Parabéns minha filha. Diferentemente de 22 anos atrás, dormimos a madrugada inteira. Que Deus ilumine sempre teu caminho, te proteja e lhe faça muito feliz. A previsão do tempo informa que está chegando uma frente fria do Paraguai. Resultado: maior sol. Matei a saudade de um banho de mar e aproveitamos o bom tempo para um churrasco. No fim de tarde o tempo mudou. A temperatura caiu e a serração tomou conta de tudo.
Quarta, 11. Pouco mais de 70 km separa Ubatuba de Paraty e menos de 500 metros o camping do centro histórico. Rapidinho nos instalamos no CCB e saímos para um passeio. Já tínhamos passado rapidamente em Paraty há alguns anos atrás e ficado com um gostinho de “quero mais”.
Quinta, 12. A frente fria se foi. Tiramos o dia para caminhar. Visitamos os artesanatos, andamos por todas as ruas e becos, comemos um casadinho de camarão e acompanhamos a filmagem do longa-metragem “O Inventor de Sonhos”. É interessante ficar observando o set de filmagem no meio da rua e a quantidade de vezes que repetem uma única cena. O filme tem previsão de estréia para o final do ano.
Compramos um passeio de veleiro para amanhã apostando num dia ensolarado.
Sexta, 13. Haja saúde. O frio voltou. Está tudo nublado. Como muda rápido o tempo por aqui. Passeio comprado, só nos resta torcer para que não chova.
Apesar do tempo feio, o passeio valeu à pena. A região é linda.
Passamos por várias ilhas e em algumas paramos para um mergulho junto com peixes nas águas geladas.
Navegamos ao lado da ilha-restaurante Kontiki e não sentimos saudade. O Marcelo Libério sabe do que estou falando. Hahaha. Conhecemos o casal José Celso/ Maria Lúcia que aos cinqüenta anos de casados, comemoravam o dia dos namorados em Paraty. De bem com a vida eles transmitem uma energia muito boa.
Sábado, 14. Hoje uma programação diferente. Em uma Toyota, fizemos parte de um pequeno grupo de oito pessoas. Durante cinco horas, conhecemos algumas cachoeiras com direito a banho gelaaaaaaaaaado, dois alambiques, um orquidário e para encerrar, um delicioso almoço mineiro na fazenda Murycana.
Marcelo, Gislene, Mere, Maria José, Olivia, Silva e nós.
Foi um dia muito divertido.
A noite junto com o casal Marcelo/Gislene, conhecemos a choperia Caborê. Chopp artesanal de primeira fabricado ali mesmo.
Domingo, 15. Dia curtindo preguiça. Após Andréa dar uma geral na casa, fomos ao bar-restaurante do Lapinha na praia em frete ao camping e nos despedimos do casadinho de camarão.
Precisaria de mais uns dez diários para tantas fotos de Paraty. Gostaríamos de ficar mais tempo, mas a estrada nos espera. No inicio de julho acontece a FLIP, Feira Internacional do Livro de Paraty. A cidade lota e é só festa. Uma excelente semana a todos e não percam os próximos capítulos de “Vivendo em um motorhome”
criado por casalnaestrada 22:00:00 comentários (8) Enviar a um amigo 08.06.08 DIARIO 18
Sob as bênçãos de Nossa Senhora Aparecida, iniciamos mais uma semana.
Segunda, 02. Aproveitando as previsões metrológicas, resolvemos passar uns dias em Campos do Jordão. Antes, visitamos a amiga maranhense Samira, que há quatorze anos mora em Guaratinguetá. Almoçamos juntos depois de um giro pela cidade e conhecer a igreja de Frei Galvão. Foi muito bom reencontrá-la, Samira.
Terça, 03. Adiamos a ida a Campos para hoje. Fica relativamente próximo, 74 km de Aparecida e a subida é muito bonita.
A princípio, ficaríamos no camping CCB, mas a distância do centro (8 km) nos fez acatar a dica dos amigos Ricardo Di Grazia e do Gilberto Quadros de um estacionamento (endereço abaixo) com água e luz a uma quadra da muvuca.
Apesar do sol, a temperatura está caindo. Após matarmos a saudade da Baden Baden com um chopinho, voltamos para casa.
Quarta, 04. Madrugada gelada. Os termômetros marcaram três graus. Pela primeira vez na viagem tivemos um dia inteiro de chuvas. Não saímos de dentro do MH.
o inverno está chegando.
Quinta, 05. Diferentemente de ontem, nenhuma nuvem no céu. Aproveitamos o lindo dia para conhecer “uma outra” Campos do Jordão. Saímos da badalada região do Capivari e nos embrenhamos por trilhas e bairros mais distantes. Paisagens exuberantes, casas maravilhosas e o perfume dos pinheiros e o clima, faz parecer que estamos na Europa.
Sexta, 06. De bonde fomos a Santo Antonio dos Pinhais. É um passeio de três horas pela Serra da Mantiqueira passando pelo ponto ferroviário mais alto do Brasil. Com o dia claro como o de hoje, vemos do mirante, todo o Vale do Paraíba.
Jantamos no restaurante Matterhorn. Conhecemos a Marise, irmã da proprietária e o bate-papo ao som do piano, nos proporcionou uma noite maravilhosa.
Sábado, 07. A previsão ta acertando em cheio. Mais um dia de sol. Passamos o dia curtindo a cidade.
As opções são muitas. Várias casas noturnas são abertas somente para a temporada.
Domingo, 08. Esta nossas férias em Campos está uma delicia. A cidade está cheia. Lojas, restaurantes, chocolates, tudo lotado. É um desfile de casacos, motos e carros. Em frente à Baden Baden, um encontro de Fuscas.
Passeamos de trenzinho e almoçamos uma deliciosa polpeta.
Enquanto atualizo o diário, assisto no Faustão o emocionante drama vivido do Paulo César Cajú. A saída do fundo do poço e a solidariedade de alguns amigos foi realmente emocionante.
E desejando um TORIBA a todos, encerro esta edição.
PS. Estacionamento do Edmundo. AV. Dr. Antonio Nicola Padula, 111. Ao lado da pousada Big Bier. Campos do Jordão. 12 3663 8321 12 9793 3444
criado por casalnaestrada 21:22:28 comentários (7) Enviar a um amigo 03.06.08 DIARIO 17
Tudo bem, pessoal? Prontos para lerem mais um relato? Estávamos próximos a Búzios que a princípio seria o nosso próximo destino, mas além de uma frente fria que estava chegando e ser início de semana, achamos por bem mudar os planos e subir a serra novamente. E assim, após assistir a fórmula um de Mônaco, partimos em direção a Muri RJ. O deslocamento por si só já é um passeio. A paisagem é linda e o clima ajuda.
Muri fica a cem km de Rio das Ostras e dez km de Nova Friburgo. O acesso ao camping CCB é muito ruim para MH. São quase dois km de estrada de chão. A certeza de que trailers e MH chegam até ele não nos fez desistir. Valeu à pena. O camping é uma delícia. Fica no meio da mata, milhares de pássaros, flores e até uma pequena e gelada cascata. Faltou-me coragem para o banho. Ficamos 48 horas curtindo somente a natureza. Aqui nada de sinal de celular nem internet.
Terça, 27. Nova Friburgo, ou somente Friburgo como se diz por aqui é o maior centro exportador de lingerie e produtor de trutas, mantendo ainda as tradições suíças. Passeamos pelo centro, subimos o teleférico do morro da Cruz e vimos que a praça onde estacionamos o MH, em frente a um batalhão do exército, pareceu ser muito segura. Resolvemos então pernoitar ali mesmo.
Quarta, 28. A dormida foi excelente. Petrópolis é nosso próximo destino. No caminho demos uma rápida parada para comprarmos filés de truta. Estacionamos em frente à churrascaria Chimarrom e surpreso ao ver um carro com placas do Maranhão, o gerente veio conversar conosco. Vagner é nosso conterrâneo de São Luis e mora há 14 anos aqui. Êta mundo pequeno.
Em Petrópolis paramos primeiramente no estacionamento do 14 BIS, museu Casa de Santos Dumont. É bem localizado, fica a duas quadras da famosa Rua Teresa e sensacional para passarmos uma semana se não fosse um porém. Não era permitido o pernoite.
Tivemos o auxilio da simpaticíssima guarda municipal Fernanda. Tentou de todas as formas uma autorização dos superiores para que ficássemos. Como ninguém se sensibilizou, ela então conseguiu um lugar em um condomínio fechado e como se fosse pouco, nos levou até lá. Obrigado Fernanda, se as pessoas agissem como vc, o mundo seria outro.
Quinta, 29. Dormimos maravilhosamente bem. Voltando para o 14 BIS, passei um grande aperto. Ruas apertadas, carros mal estacionados e esquinas com ângulo maior de 90 graus, provaram que a carteira não foi comprada. Se o MH tivesse uns 10 cm a mais, estaria engatado até agora. Passado o sufoco, Andréa partiu para umas comprinhas básicas e eu aproveitei para baixar a juba. Petrópolis está linda. O centro histórico foi revitalizado. O asfalto é novo e as calçadas estão mais largas.
Almoçamos o tradicional nhoque do dia 29 e como estamos há dois dias sem energia elétrica, resolvemos pernoitar em Itaipava, 18 km de Petrópolis. O amigo Argemiro deu a dica do Parque de Exposição. Decepção: a burocracia exigia um ofício autorizando, como não tínhamos, colocamos em prática o plano B. Seguir em frente. São 166 km até Conservatória. A viagem foi tranqüila, não foi preciso pernoitar em nenhum posto. Chegamos às 18:00 h e auxiliado por um policial, estacionamos ao lado da antiga ferroviária e hoje rodoviária com direito a energia elétrica.
Sexta, 30. Amanheceu ameaçando chover. Depois de um reconhecimento da cidade e ouvindo somente música de qualidade na FM Pedacinho do Céu que fica aqui ao lado, preparamos uma truta com batatas ao molho de manteiga e amêndoas que modéstia a parte não ficou devendo nada aos melhores restaurantes.
Conservatória é uma pequena cidade onde parece que o tempo parou. Com pouco mais de três mil habitantes, recebe muitos turistas nos finais de semana para curtir as serestas. São várias pequenas pousadas e restaurantes que homenageiam cantores de um passado recente. A cidade respira música.
E é claro, nossa programação a noite foi ouvir música. Primeiro comendo uma pizza e depois acompanhando os seresteiros pelas ruas e praça da cidade.
Sábado, 31. Completamos hoje quatro meses de estrada e fomos notícia na FM Pedacinho do Céu. Sob uma fina garoa saímos de Conservatória em direção a Penedo e atingi mais um marco: dirigir o MH na Dutra. Que delicia. O visual é lindo. Penedo sofre influência finlandesa. Bastou esfriar um pouco que muita gente tira os casacos do armário e lota a cidade.
Não conseguimos energia e a falta de um gerador nos impediu de passar mais tempo aqui. Sentimos falta também de um carro. O acesso a Mauá não nos permitiu ir de MH assim como em várias cachoeiras. O Parque de Itatiaia e Agulhas Negras não puderam ser visitados pelo mesmo motivo. Domingo, 01. Parabéns pra vc, nesta data querida.... Parabéns meu filho. Mesmo estando distante, estamos muito juntos. Saúde, sucesso e JUIZO, heim??? Agora com 18 anos vc já é um homem e responsável pelos seus atos.
As baterias não agüentaram. Tivemos que partir. Dutra novamente e 100 km depois chegamos a Aparecida SP.
É impressionante o tamanho da Basílica, do estacionamento e da multidão que havia quando chegamos. Tem uma área reservada para trailers e motorhome com energia e água. Paramos ao lado do MH do casal Guido/Adélia de SC.
Arquivo de: Maio 2008 27.05.08 DIARIO 16 DIARIO 16
E aí pessoal???? Como o tempo está passando rápido, heim? Mais uma semana se foi. Graças a Deus, tudo 100%.
Vamos ao relato da semana.
Segunda, 19. O frio que havia ido embora retornou essa madrugada e ao amanhecer, parecia que estávamos nas nuvens devido à enorme neblina. Esperamos ela diminuir e pegamos a estrada.
Mais uma vez ocorreu um fato que mostra o quanto é bom estar de motorhome. O negócio é o seguinte:
Correspondo-me via email há algum tempo com o Gilberto Quadros, do Grupo TOCA, (Associação de Proprietários de Motorhome do Espírito Santo) que nos convidou para assistir ao festival internacional de JAZZ e BLUES em Rio das Ostras - RJ junto com alguns associados. Pois bem, saímos de Tiradentes em direção a Rio das Ostras e faríamos um pernoite em Nova Friburgo - RJ. Próximo a Teresópolis, Andréa olhou no guia que havia um camping na cidade. Na hora decidimos ficar essa noite por lá e no dia seguinte conhecer Nova Friburgo. Chegando ao camping fomos recebidos por dois casais do grupo AMIGOS DO RIO, Arthur (vida dura) / Nina e Joel / Elenir que já estavam para o encontro do “vai quem quer” dos amigos do JÃO O BÃO (outro grupo de campistas) que aconteceria neste local. Mais tarde o próprio figuraça Jão o Bão, sua esposa Célia e a cunhada Selma também se instalaram.
Aí veja só: em plena segunda-feira, um frio danado e esse nosso pequeno grupo fazendo a maior festa.
Fiz o relato acima para mostrar a liberdade que temos de mudar os destinos quando levamos a casa nas costas.
Voltando a estrada, já não sei qual o trecho mais bonito que passamos.
São tantos. A subida da serra Itaipava-Teresópolis é linda. Montanhas de todos os formatos ao redor. A ressalva é que a rodovia é estreita, muito íngreme e em várias partes, operários trabalhando para remover os desbarreiramentos de encostas. Assusta ver aqueles paredões enormes que deslizaram.
O Camping Quinta da Barra é bonito. Têm piscina (nenhum corajoso se aventurou a usá-la), sauna, alguns rodas quadradas e muito verde.
Terça, 20. Mais uma mudança. Como a farra na noite anterior foi boa, decidimos ficar mais um dia e deixar Nova Friburgo para outra oportunidade. Após uma deliciosa caminhada, sentamos ao sol com o Jão, Célia e Selma para um rápido bate-papo. Esse “rápido bate-papo” terminou às duas da manhã. Ninguém havia feito almoço, mas juntando as panelas montamos um banquete. À noite o frio nos forçou a se abrigar no trailer do Jão.
Dois dias que deixarão saudades.
Quarta, 21. Após muita insistência para que ficássemos, tínhamos que partir. Descemos a serra de Teresópolis em direção Magé e novamente na BR101 seguimos para Rio das Ostras.
Acampamos em um estacionamento a uma quadra do festival.
Um pouco mais tarde chegou o Gilberto acompanhado do amigo Emilio. Conversamos bastante e à noite assistimos ao primeiro dia do evento.
É um festival aberto ao público e muito bem organizado. Nada de bagunça, lixo ou confusão.
Legal também foi ver famílias montando o tapete por onde passará a procissão de Corpus-Christi. Muitas crianças fazendo obras belíssimas.
Quinta, 22. Assistimos a procissão passar aqui em frente e depois aproveitamos o sol forte e fomos à praia. Conhecemos também os vizinhos Aluisio / Lídia e sua filha Pilar do ES. Recentemente fizeram uma viagem ao Chile e Argentina e nos passaram várias dicas. À noite encontramos no festival o Cláudio, primo da Andréa que mora no Rio e sua namorada Ana Paula.
Sexta, 23. Morgação total. Passamos o dia "em casa".
Sábado, 24. Dia muito especial. Recebemos a visita dos amigos Paulo e Monique. Colocamos as fofocas em dia, relembramos fatos passados e rimos muito. Pena que foi somente um dia.
Boa sorte na terça, Nikira.
À noite assistimos ao último dia do festival junto dos amigos campistas.
Domingo, 25. Dia de desarmar acampamento e despedidas. Após a fórmula 1, jogaremos o cara-ou-coroa para decidir o próximo destino.
Valeu pessoal, mais uma vez desejo uma excelente semana a todos. Beijos
criado por casalnaestrada 19:07:25 comentários (15) Enviar a um amigo 18.05.08 DIARIO 15 DIARIO 15
Pessoal!!!! Estamos quase virando picolé. E olha que o frio só está começando.
Segunda, 12. Saímos hoje sem saber onde iríamos dormir. Nosso destino é Ouro Preto, mas como passaríamos em alguns lugares interessantes que marcamos no mapa, com certeza não chegaríamos nesse dia. Para quem gosta de estrada a BR 262 é o máximo. São muitas curvas e montanhas com paisagens fascinantes.
Visitamos o parque da Pedra Azul, passamos por Venda Nova do Imigrante, paramos algumas vezes para curtir o visual e pernoitamos em Abre Campo MG no estacionamento do Cotochés.
Terça, 13. Estrada novamente. BR 262, MG 329 e MG 262. Depois de muitas subidas, descidas e curvas, paramos no estacionamento da prefeitura de Mariana. Almoçamos e fizemos um tour pelas igrejas e museus da cidade.
Seguindo a dica do amigo Ricardo Di Grazia, passamos por fora de Ouro Preto até o camping CCB. O camping fica a 2 km do centro. É bem bonito e conservado pelo administrador Geraldo. São 33 anos cuidando do camping.
Quarta, 14. Foi a madrugada mais fria até agora. 11 graus dentro do MH. É muito engraçado eu e Andréa tentando não se encostar nas paredes geladas. Pensem nos pulos. Passamos o dia visitando as igrejas e museus. É história pura. Tudo aquilo que eu estudava e não gostava na época de escola estava ali na minha vista. Barroco, Rococó, Alejadinho, Inconfidentes, etc. É sensacional.
Não conhecia Ouro Preto. Sabia que tem muitas ladeiras, mas não fazia idéia do tanto. Quando não estamos subindo, estamos descendo. Para quem quiser perder uns quilos ou celulite, aconselho passar uns dias por aqui.
Como só cultura não deixa ninguém em pé, almoçamos a verdadeira comida mineira no fogão a lenha. Compramos também chocolate na fábrica Ouro Preto e para combater o frio e encarar as ladeiras, provava umas pingas (não consigo gostar dessa bebida) nas lojas que oferecem degustação. No fim de tarde, um delicioso cappuccino na Cafeteria e Livraria Centro de Cultura e Turismo na Praça Tiradentes.
Quinta, 15. Acordamos mais tarde hoje. Após o café saímos de Ouro Preto em direção a Tiradentes. Passando antes em Congonhas onde conhecemos a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos que tem em frente os 12 profetas esculpidos pelo Alejadinho em pedra sabão. Há também 64 imagens de cedro, em tamanho natural que representam os últimos momentos de Cristo.
Pela primeira vez nesta viagem enfrentamos um trecho muito ruim. Foi na BR 040. Além dos buracos, rachaduras e remendos, a velocidade dos caminhões é impressionante. Por isso tantos acidentes. Chegamos ao final de tarde em Tiradentes. Paramos no estacionamento da rodoviária onde conseguimos água e energia. À noite uma caminhada nos mostrou que a cidade é uma graça. Ruas de pedras e muitas lojas e restaurantes.
Sexta, 16. Caminhamos bastante hoje. Conhecemos os pontos turísticos e Andréa ficou fascinada com o artesanato local. Jantamos no restaurante Casa Tavarana da Nathy, amiga dos amigos Marcelo e Ciara. A combinação do frio com uma fondue, vinho e uma MPB bem suave foi perfeita.
Sábado, 17. Mais um dia curtindo a cidade. O frio diminuiu e muitas pessoas chegando devido aos festejos da Santíssima Trindade. À tarde subimos a colina do Alto de São Francisco onde todos os sábados o médico aposentado Mário Dell Soldato e sua esposa Kika instalam um aparelho de som. É emocionante assistir ao pôr-do-sol ouvindo Mozart, Beethoven, Chopin, etc. Às dezoito horas, pausa para a Ave Maria de Gounod. Não tem quem não fique com os olhos marejados.
Domingo, 18. Muita, mas muita gente na cidade. Ficamos impressionados com a quantidade de ônibus que amanheceu ao nosso lado. O frio se foi e após um passeio de charrete, o chopinho caiu muito bem.
E esta foi mais uma semana bem variada. Amanhã seguiremos a viagem. Semana que vem, relato para vcs. Beijos no coração.
criado por casalnaestrada 20:23:14 comentários (12) Enviar a um amigo 11.05.08 DIARIO 14 DIARIO 14
Estamos na estrada novamente.
Segunda, 05. Com a bússola apontando para o sul e o coração bem apertadinho, despedimo-nos dos amigos e deixamos Porto Seguro para trás. Foram três semanas maravilhosas convivendo e aprendendo com pessoas que vivem em seus MH.
Rodamos 550 km até Aracruz ES. A maior parte pela BRIOI (BR 101, segundo o amigo Rudolfo. Hahaha). Foram muitas curvas, subidas e descidas numa região montanhosa e muito bonita. Iniciamos agora a etapa da região sudeste.
Terça, 06. Pernoitamos no camping CCB mais bonito que já vimos até agora. Fica no meio da mata com a praia de Putiri em frente. É todo gramado com muitas pitangueiras, amoreiras e muitos pássaros. Por ser fora de temporada, estamos sós e sentimos falta do movimento de Porto Seguro. À noite um vento frio avisa que o inverno está chegando.
Quarta, 07. Estrada novamente. Seguindo a dica do amigo Argemiro, almoçamos no restaurante Ninho da Roxinha em Nova Almeida. O restaurante todo em madeira e vidro fica no alto e tem uma vista muito bonita da baía.
Chegamos cedo e conhecemos o Sr. Salvador, proprietário do restaurante. Num bate-papo agradável nos contou que já foi campista e depois de conhecer nosso motorhome, ofereceu o local, água e luz para passarmos a noite. Vai ficar para a volta. Obrigado Sr. Salvador.
Depois de almoçarmos um leitão a pururuca que estava dos deuses, a caminha nos chamou. Após tirar uma soneca, conhecemos a igreja dos Reis Magos. Construída em 1580 é a terceira mais antiga do Brasil. O guia Heitor nos acompanhou contando a sua história.
Seguindo viagem, cruzamos toda Vitória, atravessamos a terceira ponte, uma obra prima da engenharia que liga a Vila Velha.
Cinqüenta quilômetros depois, sempre a beira mar, estávamos em Guaraparí e nos instalamos no camping CCB.
Quinta, 08. O camping fica em frente à praia de Setiba. É pequeno, longe do centro e também está sem movimento.
Alugamos um carro e fomos conhecer Guarapari. Diferente do litoral norte do ES, a cor do mar aqui é muito bonita.
Decidimos almoçar uma moqueca, mas como estava cedo paramos para experimentar o famoso bolinho de aipim da Zezé. Gente, quando chegou, nos assustamos com o tamanho. É enorme e é uma delicia. Daí já viu, né? A moqueca ficou para outra oportunidade.
Sexta, 09. A fim de aproveitar bem o dia, saímos muito cedo para conhecer Vila Velha e depois Vitória. Passeamos pela orla, conhecemos o convento Nossa Senhora da Penha que fica a 154 m do nível do mar com uma vista belíssima das duas cidades. Almoçamos uma torta capixaba que assim como a moqueca, também é prato típico daqui.
De la seguimos para a associação das paneleiras capixabas. Vimos como são feitas as panelas de barro e adquirimos uma. Agora já podemos fazer a autêntica moqueca capixaba.
Sábado, 10. Após três noites dormindo sem ar-condicionado ao som das ondas do mar e com a temperatura marcando 22 graus dentro do MH, resolvemos nos afastar das praias e subir a serra. Levantamos acampamento e seguimos para Domingos Martins. A viagem é feita pela BR 262 que liga Vitoria a Belo Horizonte. Foi o trecho de estrada mais bonito que passamos até agora. Paramos para comer pão com lingüiça caseira e visitar uma igrejinha em Santa Izabel onde conhecemos a dona Lilica que depois de nos mostrar o interior da igreja, fez conosco uma oração muito bonita e emocionante.
Cidade fundada pelos alemães, Domingos Martins fica a 40 km de Vitória. Rodeada de montanhas e clima frio, recebe muitos turistas nos finais de semana. Segundo o guia da cidade, possui uma extensa programação de eventos durante o ano. Semana passada houve o festival da tilápia. Estacionamos na praça Dr. Arthur Gerhardt, no centro.
Domingo, 11. Depois de uma madrugada fria (17 graus dentro do MH), o sol brilha nesse dia das mães. Muitas famílias passeiam na praça. Como é gostoso a simplicidade de sentar em um banco de praça, ler um jornal, observar as pessoas e deixar o tempo passar. Assistimos também a apresentação de grupos de dança alemã e italiana no coreto da praça.
Pessoal, fico por aqui. Depois de muito tempo parado em Porto Seguro, tivemos uma semana bem movimentada. Pena que o espaço seja pequeno para tantas fotos tiradas.
Beijos
criado por casalnaestrada 18:09:51 comentários (12) Enviar a um amigo 04.05.08 DIARIO 13 DIARIO 13
CRÉU... CRÉU... CRÉU... Bota o CRÉU número 8 aí, DJ!!!! CRÉU... CRÉU... CRÉU...
Só colorado consegue dançar o CRÉU número 8.
Pessoal, estava sem assunto para essa semana, mas depois de ser campeão, aliás, bi-campeão (sou flamengo também), achei oito motivos.
Pois é, estamos ainda em Porto Seguro. Sairíamos na terça passada, mas um PL marcado para a noite adiou nossa partida. PL é o famoso “pão com lingüiça” que é preparado nos encontros de campistas e é um motivo para nos reunir e beber cerveja. Não podia perder.
Sair na quarta também não deu. Combinamos conhecer o melhor acarajé de Porto Seguro. É o acarajé da dona Cássia, feito na sua casa, e que tem de ser encomendado com antecedência. Olha.... é bom demais. Comi três.
Quinta feriado, sexta imprensada e a semana se foi. Vendo pela TV as tempestades, frio, ciclone e até terremoto no sul do país e aqui sol todos os dias, fomos ficando. Pesou muito também a excelente convivência com os amigos que aqui fizemos. Na quinta a vizinhança aumentou com a chegada de mais dois motorhomes dos gaúchos Zé/Lourdes e o Cláudio/Rosane que já já estará colocando um blog no ar. Aviso o endereço depois.
O camping Mundaí virou uma república do Rio Grande do Sul. Sábado mais dois MH de gaúchos chegaram por aqui. Não tive a oportunidade de conversar com eles ainda, mas me surpreendi e fiquei feliz ao saber que um deles tem 84 anos, reboca um carro e há quatro anos foi de MH até a Venezuela. Que barato!!!
E hoje, nesse domingo campeão, recebemos a visita do tio Jorge e tia Beth e junto com o Argemiro e Sheila, fomos almoçar em Cabrália. Na volta o MH da Lourdes se transformou no Beira Rio e pela Sky, assistimos a goleada do Inter.
E para todos, uma semana bem COLORADA.
Créu, créu, créu...
Arquivo de: Abril 2008 28.04.08 DIARIO 12 DIARIO 12
E aí pessoal??? Estamos ainda em Porto Seguro e aí vai mais um resumo da nossa semana.
Segunda, 21. Iniciamos a semana com mais um dia de sol. Aproveitamos então para conhecer a praia do Espelho. São 100 km de Porto Seguro, sendo 22 km em estrada de chão, mas que valeram a pena. É cenário de cinema. Mata atlântica, falésia, água transparente e arrecifes de onde pescadores mergulhavam e traziam alguns polvos. Como nem tudo é perfeito, vale avisar que os preços cobrados são para europeus.
Retornando, entramos em Trancoso e almoçamos no seu famoso quadrado que na realidade é um retângulo formado por pousadas, restaurantes e casinhas coloridas e com uma vista maravilhosa do mar no alto do seu mirante.
Voltando para casa, passamos novamente em Arraial da Ajuda para conhecê-la no período diurno.
Terça, 22. Amanhece chuvoso nesse dia de despedida. Nossos filhos estarão voltando à noite para casa. Pondo em prática um trecho do livro que estou lendo e que reproduzo abaixo, deixamos a tristeza de lado e aproveitamos então o momento presente. O sol abriu, fomos à praia, almoçamos na barraca Tô à Tôa, demos mais uma volta na cidade e a noite antes do aeroporto, matamos o desejo da Raissa de comer acarajé. Encaramos a despedida como um “até logo”.
Obrigado meus filhos pelo presente da presença de vocês.
Muito juízo, heim????? Quarta, 23. Estamos de volta a nossa rotina. A faxina e preparação do almoço nos tomaram a manhã. Meu vizinho-amigo Argemiro conseguiu um rapaz para lavar e encerar o MH. Ficou novinho em folha. Aproveitamos o último dia com o carro alugado levando as roupas para lavanderia e fazendo o supermercado.
A quinta, sexta e sábado foram dias bem parecidos. Depois do banho de mar, aproveitamos o sol e o bate papo na piscina do camping. Na sexta à noite, saímos com o Argemiro e a Sheila. A conversa estava tão agradável que não vimos as horas passarem. Já era madrugada quando retornamos para casa. E o sábado foi mais um dia de muito sol. Como é gostoso o astral do sábado. A diferença dos dias anteriores é que hoje preparamos um delicioso churrasco.
Domingo, 27. Aceitamos o convite do Claudio e a Beatriz e junto com o Rudolf, Alda, Argemiro e Sheila, fomos almoçar em Cabrália. Para quem gosta de peixe e camarão, recomendo o restaurante Tião Belmonte. Instalações simples, comida deliciosa e honesta. Entenda-se por honesta, “farta com preço justo”.
Pessoal, espero que tenham gostado do relato, pois foi mais uma semana muito gostosa. Mesmo nos sentindo cidadãos de Porto Seguro, temos que seguir viagem. A cidade, o camping e os amigos que fizemos, nos fazem sentir a dor da partida e muita saudade. Recorro mais uma vez a ao trecho que citei acima do livro “EM BUSCA DO SONHO” da Heloisa Schurmann que transcrevo abaixo e é uma lição para a vida.
Depois de ficarem um ano e meio na Polinésia, chagara a hora deles partirem. Os amigos que fizeram por la, prepararam uma grande festa de despedida. Num certo momento, Vilfredo Schurmann distanciou-se do grupo e sentou-se numa pedra para assistir ao pôr-do-sol. Nisso o sábio chefe Hio, o mais velho da tribo, aproximou-se e perguntou:
_ Por que você está triste?
_ Porque tenho de ir embora, respondeu.
Com sua voz suave, o ancião disse: _ Aproveite o momento aqui e agora. Se você não acordar amanhã, perdeu uma oportunidade de ser feliz. _ Vocês, homens brancos, se preocupam muito com o futuro, e pior, se preocupam demais com o que já passou. Por isso, VIVA O DIA DE HOJE. Pensem nisso. Até o próximo.
criado por casalnaestrada 23:48:45 comentários (10) Enviar a um amigo 21.04.08 DIARIO 11 DIARIO 11
E aí pessoal??? Esta semana pratiquei um novo esporte. “Passei os dias vendo as unhas do pé crescer”. Foi só de relax.
Atingimos um marco em nossa viagem. Estamos em Porto Seguro. Desde o tempo de colégio quando estudava o descobrimento do Brasil, tinha curiosidade de um dia conhecer essa região. Os anos passaram e quando comecei a pesquisar assuntos relacionados a motorhomes, quis conhecer o camping Mundaí, indicado por dez entre dez campistas como um dos melhores do Brasil.
E aqui estamos nós em Porto Seguro no camping Mundaí.
O Mundaí fica na praia do mesmo nome. Tem uma grande área sombreada para barracas e box individuais para MH. Piscina, restaurante, sala de cinema, salão de jogos, antena parabólica e wireless gratuito. Além da excelente estrutura, o astral do camping e dos campistas que aqui estão, é que chama a atenção.
Chegamos na segunda, 14, e fomos recebidos com muito carinho pelo casal carioca Argemiro/Sheila, pelos gaúchos Rudolfo/Alda, Claudio/Beatriz e pelo Emilio/Sandra e também o proprietário Geraldo. No dia seguinte, foi a nossa vez de receber o paranaense Leopold. Ele estava a caminho de Roraima e teve de retornar à Curitiba para uma manutenção no seu MH e assim que terminar, ele sobe novamente, Depois de nossas conversas, incluiu São Luis no seu roteiro. Falando nisso, é interessante o número de pessoas que depois de nos conhecer, nos ouvir falar do Maranhão, ver fotos e DVD que trazemos, passaram a incluir nosso estado em seus roteiros de viagens. Peço aos amigos que estão lendo esse blog, se olharem algum motorhome na cidade, dêem atenção a eles. São todos gente boa, com consciência ecológica, querendo conhecer nossas riquezas.
Nosso dia a dia tem sido como citei acima só de relax. Caminhada e banho de mar. Côco gelado e piscina. Conversas em baixo do toldo e no fim de tarde, próximo a piscina, cada um leva sua cadeira, abre-se então uma roda batizada de “reunião de condomínio” e rola um divertido bate-papo. Relatos, piadas, situações, dicas e muito aprendizado. Os mais experientes dão uma aula sobre mecânica, elétrica, GPS, etc. Após o término de uma dessas “reuniões de condomínio”, a conversa com o Leopold continuou no nosso MH até as duas da manhã. Leopold já fez várias viagens e possui um blog também que vcs podem acessar aí do lado em “blogs favoritos”. Muitas dicas que serão úteis sobre o Chile e Argentina nos foram passada por ele.
Estamos em contagem regressiva para a chegada dos nossos filhos. Falta somente dois dias.
Alugamos um carro e saímos para conhecer os points de Porto. Almoçamos no Portinha, restaurante com forno a lenha e a noite uma pizza no Sambuca (acertamos nos dois) Encerramos a noite dando uma volta na passarela do álcool.
Hoje conhecemos o centro histórico com uma bela vista do mirante. O guia explicou que Cabral só não desembarcou aqui por causa do píer natural que depois foi usado como um porto seguro dando origem assim ao nome da cidade.
Sábado 19. Acordamos felizes. Hoje é o dia de Santo Expedito e daqui a pouco estaremos recebendo nossos filhos. Uma rápida arrumação no MH e corremos para o aeroporto.
A emoção ao revê-los foi muito grande. Voltamos ao camping e almoçamos em família pondo as conversas em dia e matando a saudade. Nas malas trouxeram biscoitos caseiros feito por d. Légia, avó de Andréa, abricó enviados pelos amigos Marcelo e Ciara e guaraná Jesus. Nosso estoque havia acabado e só quem é maranhense sabe como é ruim ficar sem guaraná Jesus.
Á noite atravessamos na balsa para Arraial da Ajuda. É uma Búzios do nordeste. Falo mais no próximo diário.
Domingo 20. Parabéns pra vc, nesta data querida... Hoje é dia de festa. Com a presença dos filhos, comemoramos o aniversário de Andréa. Recebemos a visita dos tios Jorge e Beth, uma torta e presentes dos vizinhos/amigos e muitos telefonemas. Saímos para almoçar e no fim de tarde reunimos todos na nossa casa para cantar os parabéns. Era visível a emoção da Andréa.
Parabéns meu amor. Que Deus te ilumine sempre.
Encerro por aqui. Semana que vem tem mais. Beijos.
criado por casalnaestrada 23:56:29 comentários (9) Enviar a um amigo 15.04.08 DIARIO 10 DIARIO 10
Pessoal, estamos de volta. Essa semana que passou foi muito fraca em relação a turismo gerando inclusive poucas fotos, mas como assumi o compromisso de publicar nosso dia a dia, aí vai.
Segunda 07. Resolvemos seguir adiante. Nosso destino é Canavieiras e como são só 100 km, voltamos alguns para um giro em Ilhéus. Havíamos passado muito rápido e merecia uma visita. No guia quatro rodas diz que a cidade sofreu uma decadência após a crise do cacau, mesmo assim achamos muito agradável e cheio de vida. Gostei de ver a pista de pouso do aeroporto junto à praia separada apenas pela rodovia. Pena que no horário que passamos não havia nenhum pouso ou decolagem.
Restos de um naufrágio.
Em Canavieiras existe um camping do CCB. Algumas pessoas me avisaram que às vezes a energia está cortada por falta de pagamento e seria prudente me informar antes. Como no site do CCB não consta o telefone de lá e em “noticias” há um convite para o camping, arrisquei. E aí?????? Bingo....Nada de energia, nada de água e o camping num estado de abandono. Já pensando em dar meia volta, arrisquei uma pousada e por sorte, consegui água e luz. Resolvemos ficar.
Terça 08. Estamos longe do centrinho que fica no continente. As praias ficam numa ilha sofrendo influência do mangue e a cor da água se assemelha com as de São Luis. Aqui é caranguejo por toda parte e almoçamos alguns em uma barraca de praia. Depois passeando pelo centrinho, observamos que apesar de ser uma cidade muito antiga, é bem calçada e muito limpa.
Quarta 09. Hoje foi dia de faxina geral. Andrea cuidando da parte interna do MH e eu da externa. São os ossos do ofício. Como já mencionei antes, nosso dia a dia não é só de farra. Temos os afazeres também. Vale o registro de que enquanto trabalhávamos, centenas de pequenos papagaios ou caturrita ou maritaca ou como me disse o garoto, periquito-testa (são vários nomes) pulavam de galho em galho nas árvores em volta de nós. Pensem na gritaria.
Quinta 10. Hoje rodamos 200 km até Eunápolis. Pela primeira vez em toda viagem passamos por muitos buracos. Foram 40 km cruéis. Eunápolis fica a 60 km de Porto Seguro. Paramos aqui por dois motivos. Primeiro rever (eu conhecer) um tio de Andréa que há 30 anos não se viam. Segundo, fazer algumas manutenções no MH. “Tio” Jorge e “tia” Beth é um casal sensacional. Residem a três anos em Eunápolis e como ele mesmo se definiu, é um contador de estórias. Aí já viu né? Só não viramos a noite no bate-papo porque eles trabalham no dia seguinte. Jantamos uma deliciosa moqueca capixaba.
Sexta 11. Hoje foi um dia muito chato, mas que “faz parte”. Se eu fosse vcs, nem lia essa dia. Enquanto Andréa ficou cuidando da roupa lavada e supermercado eu passei o dia na oficina. Um calor infernal e para completar a loja ao lado instalando som em uma camionete e testando com Bruno e Marrone no último volume. Ninguém merece. O ar-condicionado estava sem gás e descobrir por onde vazou foi uma luta além de substituir uma das quatro baterias que foi para o beleleu.
foto para melhorar o dia e aumentar a audiência. Sábado 12. Saímos com Jorge e Beth para conhecer Eunápolis cidade com quase 100 mil habitantes que vive o boom imobiliário com a chegada da Veracel uma fábrica de celulose. Observa-se que as fazendas trocaram a agricultura e pecuária pela plantação de eucalipto. Seguimos depois para Porto Seguro onde almoçamos e passamos também por Santa Cruz de Cabrália onde foi rezada a primeira missa do Brasil.
Domingo 13. Passamos o dia em casa. Aproveitei para aprender com o Jorge a manipular alguns programas de computador. Almoçamos um big arroz de polvo preparado pela Beth e depois fomos assistir FLA x BOTA na TV. Falando em futebol, ahhh, esquece o futebol... Como amanhã é segunda e alguém tem de trabalhar, demos um até logo pro Jorge e pra Beth, já que estaremos juntos novamente na semana que vem. E pelo que conversamos, senti que logo logo teremos um colega na estrada. Bola pra frente, Jorge. Bom pessoal, falando em semana que vem, ela será uma semana muito especial para nós. Domingo é aniversário de Andréa e receberemos a visita dos nossos filhos. Com certeza teremos muito que contar.
Beijo a todos.
criado por casalnaestrada 00:04:22 comentários (14) Enviar a um amigo 06.04.08 DIARIO 09 DIARIO 09
Segunda 31. Acordamos felizes por estar completando dois meses na estrada. Desarmamos o acampamento e partimos para Valença. São apenas 130 km de viagem. A paisagem muda drasticamente. Saem os imensos canaviais e entram montanhas, vales, gado, pasto, alguns rios e muitas árvores. As palmeiras de dendê substituem os coqueiros.Tudo verde e muito lindo. O único senão é o asfalto todo remendado. O MH tremia muito e parecia que ia desmontar. Depois de Nazaré a rodovia mudou. Como se diz, ficou um tapete. Em Valença uma grata surpresa. Deram-me a dica de que o SESI possui uma área de camping muito boa. É mais do que isso. É excelente. Restaurante, piscina, salão de jogos, todo gramado e arborizado. E o atendimento das pessoas que trabalham aqui? Todos eles sem exceção, muito atenciosos.
Terça 01. Choveu durante a noite e o dia amanhece muito nublado. Aproveito para filosofar um pouco. Tenho falado muito sobre o “tempo”, mas é interessante como essa viagem é regida pelas condições climáticas. Em dias normais não importava se o dia amanhecesse chovendo ou com sol se estava frio ou calor. Sair para o trabalho, levar os filhos ao colégio, ir à academia ou ao supermercado, todos os compromissos eram cumpridos. Agora não. Ao acordar a primeira coisa que observamos é como está o tempo. Ele vai nos dizer se vamos caminhar ou se ficamos mais um pouco na cama, se vamos à praia ou ao shopping, se adiamos ou antecipamos nossa partida. Tudo depende do tempo.
Quarta 02. Seguindo as dicas da Lorena, agente de turismo do SESI, fomos conhecer Morro de São Paulo. De mochila nas costas pegamos um taxi até o cais e de lancha rápida (40 min.) chegamos à ilha.
Morro é muito legal. Muitas pousadas, bares e restaurantes construídos em cima da areia. As ruas por sinal ainda são de areia. Muitos estrangeiros circulam por aqui, inclusive são proprietários de vários desses estabelecimentos.
Depois de deixar nossas coisas na pousada, curtimos a segunda praia e a noite o centrinho. Difícil foi escolher um restaurante dentre tantos.
Quinta 03. Hoje passamos o dia no mar. Fizemos um passeio que circula as ilhas de Tinharé onde fica Morro de São Paulo e a de Boipeba numa lancha ultra-rápida. São dois motores de 115 HP rasgando aquele mar azul. Paramos para um mergulho nas piscinas naturais de Guarapuã.
Conhecemos os casais Laura/Thiago, Mariana/Madeira e Patrícia/Abner. Juntos fizemos uma farra de camarões e lagostas. Demos boas gargalhadas com as estórias e piadas contadas e com o fato de cada um ser de um estado do Brasil. A catarinense Laura com o paulista Thiago. A gaúcha Mariana com o mineiro Madeira e a goiana Patrícia com o cearense Abner.
Na seqüência paramos em Cairu que segundo o guia mirim vem a ser a segunda cidade mais antiga do Brasil.
Foi muito bom conhecê-los, pessoal. O dia foi muito divertido.
Patrícia, Abner, Laura (de rosa), Thiago, Mariana, Madeira e nós.
De volta ao SESI, apagamos.
Sexta 04. Dia de descanso e preparativos para saída amanhã.
Sábado 05. Mais uma vez estamos na estrada. A principio nosso destino seria Canavieiras (362 km). Lendo o relato do Silvino e Elenir no site Macamp, resolvemos conhecer Itacaré. (280 km). Rodamos pela BA 001, duas outras rodovias sem denominação e um trecho da BR 101. O primeiro trecho da BA além de muitas curvas, milhares de quebra-molas. Em duas horas rodamos apenas 75 km. O trecho Ilhéus-Itacaré é muito bonito. São 65 km margeando o mar. Paramos num mirante para curtir o visual com uma água de côco geladinha. Muito bonito.
Itacaré, como disse o Silvino, tem as ruas muito estreitas e em algumas delas estão trocando o piso nos obrigando a usar desvios mais estreitos ainda. Tinha receio de raspar o MH nos telhados das casas. Chegando ao camping, uma decepção. Já sabia que era um estacionamento improvisado para motorhomes e com pouca estrutura, só não esperava o proprietário querer cobrar mais caro do que se ficássemos numa pousada. Não faz sentido. Demos meia volta e não sentindo segurança em pernoitar por ali partimos para o plano B.
Voltamos e 23 km depois de Ilhéus, já em Olivença nos instalamos no camping Sítio de Itaparica em frente ao mar e de muito bom gosto.
É assim mesmo. Às vezes as coisas não saem como queremos. Domingo 06. Dia bem com cara de domingo mesmo. Assistimos a corrida, um banho de mar, almoço e dormi a tarde toda.
Estamos prontos para mais uma semana. Beijo no coração de todos e até o próximo
CAMPING SÍTIO ITAPARICA Rod. Ilhéus - Canavieiras - KM 23 Olivença - Ilhéus - BA Tel: (73) 32692234 a/c Romilda
Arquivo de: Março 2008 31.03.08 DIARIO 08 Sorria. Vc está na Bahia.
Segunda 24. Logo após o café da manhã saímos com o Pompilio e sua esposa Izete para um passeio em Salvador. Seguimos para o centro histórico pela orla e logo constatamos que o camping fica muito distante. Para quem conhece a cidade, estamos acampados próximo ao aeroporto.
Conhecemos o Mercado Modelo, o Forte de São Marcelo, subimos o elevador Lacerda, andamos pelo Terreiro de Jesus e almoçamos no restaurante escola SENAC no Pelourinho. Foi um banquete da culinária baiana. Uma coisa que chamou a atenção é que apesar de ser segunda-feira onde a maioria das igrejas e museus estarem fechados, o número de turistas é enorme.
Terça 25. Hoje foi dia de turista. Acordamos cedo para fazer o circuito naqueles ônibus de dois andares semelhantes aos que rodam em Londres. Estava marcado para as oito horas, mas eu me esqueci de perguntar se era pelo relógio baiano. (hahahahaha....brincadeira). Resultado: sentados na calçada até as nove e quinze. Mesmo assim valeu a pena. São quatro rotas que dura o dia inteiro passando por todos os pontos turísticos de Salvador. Com uma pulseira no braço podemos descer de um ônibus e subir em outro.
Passamos pelo Farol da Barra, visitamos a igreja do Bonfim e conhecemos a linda igreja e convento de São Francisco. Ela é toda revestida de talha dourada, que lhe dá a aparência de uma grande “igreja de ouro”. Para o almoço fizemos um bis. Repetimos o restaurante SENAC. Às vinte horas estávamos de volta ao camping.
Quarta 26. Hoje o casal Pompilio e Izete nos levou para conhecer Imbassaí, a primeira praia oficial da Linha Verde e fica a 100 km de Salvador e na volta entramos na praia do Forte onde se encontra o Projeto Tamar que luta contra a extinção da tartaruga marinha. O local é lindo. Nos aquários além de tartarugas, tubarões e arraias, outras espécies marinhas. O centrinho merece um retorno em outra oportunidade. Muitos bares e restaurantes bem transados que lotam de noite.
Na volta, aquele momento triste de todas as despedidas. Muito obrigado Pompilio e Izete. Vcs foram de uma generosidade e presteza ímpar. Ficamos felizes em compartilhar de sua amizade. Quinta 27. Estamos na Cacha Prego. Isso mesmo: Cacha Prego. Madrugamos hoje. Levantamos às cinco horas e ainda estava escuro quando saímos do camping. Tínhamos que pegar o ferry-boat e eu não queria de jeito nenhum dirigir por Salvador com aquele trânsito. Estávamos do lado oposto ao porto e eram muitas avenidas, ruas, cidade alta, cidade baixa até lá. Deu tudo certo.
Fizemos a travessia para a ilha de Itaparica e seguimos até o camping de Berlinque, na localidade Cacha Prego indicado pelo Pompilio. Valeu a indicação, amigo. O camping é muito agradável. Coqueiros enormes, todo gramado e fronteira com a praia. Armado o acampamento foi só aproveitar a natureza.
Sexta 28. Mais um dia de muito sol. Caminhamos muito pela praia e ficamos impressionados com a quantidade de lixo. É uma pena ver esse paraíso sujo assim. Voltando, mais uma vez tentei pescar o almoço e mais uma vez nada... Andréa comentou que a quantidade de camarão que já gastei feito isca dava uma senhora refeição.
Sábado 29. O dia amanhece nublado, Ainda bem, pois exagerei com o sol ontem. Mais uma caminhada, desta vez pro lado oposto e decidimos ficar por aqui até segunda. Almoçamos numa barraca de praia. Rapidamente o tempo fecha. Alguns trovões e é hora de voltarmos ao MH.
A chuva passa longe e o fim de tarde é maravilhoso. Gostaria de ter o dom da escrita para descrever esse momento. Escrevo do lado de fora do MH. O sol se pondo por trás dos coqueiros. A cor do céu avermelhada. Uma obra prima de Deus. Para completar a FM tocando somente flashback. A vontade era que o tempo parasse. Obrigado por tudo, meu Deus.
Domingo 30. Dia de curtir preguiça. Conversando com o Nei (dono do camping) na noite anterior, ele me disse que servem uma moqueca de polvo deliciosa. Encomendamos uma para o almoço e confirmamos sua informação. Estava divina.
Amanhã completamos dois meses na estrada. Relendo os diários anteriores, vejo quantos lugares e pessoas legais que conhecemos nesse período. Que bom. Bom não. Sensacional. Abraço a todos E não esqueçam. Sorria. Vc está na Bahia.
PS: Camping Praia de Berlinque Ilha de Itaparica BA 71 3638 2435 71 9993 6008
criado por casalnaestrada 18:39:48 comentários (8) Enviar a um amigo 28.03.08 A L E R T A A L E R T A Abro aqui esse parêntese para um alerta. Já rodamos 3800 km. Passamos pelos nove estados do nordeste (no momento estamos na Bahia) e sempre que possível pelo litoral. Visitamos praias calmas e agitadas. Urbanas e pequenas vilas de pescadores. Umas badaladas e outras nem tanto e em todas elas uma coisa em comum. LIXO. Algumas com mais outras com menos, mas em todas o lixo está presente. E o que chama mais atenção é a quantidade enorme de plástico, esse câncer na natureza Chamou a atenção na travessia entre Salvador e Itaparica feita no ferry-boat a quantidade de plástico boiando na Baía de Todos os Santos. Durante nossa caminhada matinal deparamos com essas imagens abaixo. Dá pena ver esse paraíso tomado por tanto lixo. Até lâmpada fluorescente chega boiando, mas o plástico é maioria.
Temos que fazer alguma coisa antes que seja tarde. Podemos começar fazendo a nossa parte.
criado por casalnaestrada 20:14:28 comentários (2) Enviar a um amigo 24.03.08 DIARIO 07 DIARIO 07 Feliz páscoa!!!!!!!!!!!!!
Terça 18, o dia amanheceu nublado. Uma rápida corrida na praia e a chuva nos trás de volta ao camping. Em baixo do toldo observamos uma família de sagüi descendo dos coqueiros para comer algumas frutas que colocamos no gramado. Encerramos o dia fazendo um churrasco com os “vizinhos” Calu/Cleuma e Rogério/Célia. Noite super-divertida com as estórias e piadas contadas pelo Calu.
Quarta 19. Fomos invadidos por formigas. É formiga em todos os cantos. Centenas. Acho que as chuvas durante a noite as fizeram sair das tocas. O MH do Rogério foi atacado também. Passamos o dia colocando veneno e nos preparando para seguir viagem na manhã seguinte. Chega mais um MH ao camping é o casal Martinez/Terezinha já conhecidos do Calu e do Rogério. Aposentados, também moram no motorhome. São doze anos para cima e para baixo nesse Brasil. O pouco tempo que conversamos confirmou o que ouvira de que são “gente boa”. À noite fomos ao cinema assistir “ANTES DE PARTIR” com duas feras: Jack Nicholson e Morgan Freeman. Vai aí a dica: não percam. Trata-se de amizade, sonho e vida. Não tem como não se emocionar e pensar.
João de barro construindo sua casa.
Quinta 20. Somos notícia no jornal “Correio de Sergipe”. No dia anterior uma equipe jornalística esteve no camping para uma reportagem sobre o local, gostaram da nossa estória e publicaram a matéria hoje. Assim que tiver o linck, coloco aqui.
Após mais uma noite de muita chuva, despedimo-nos dos amigos e seguindo o ELEFANTE, nome do MH do Rogério, pegamos a estrada. Nosso destino é Barra do Itariri já na Bahia.
Aceitamos o convite para pousar no camping do mesmo nome e aí aconteceu uma série de mal-entendidos. A proprietária me enviou um email informando que o acesso seria pela cidade de Conde. Observando o mapa, vi que seguindo mais vinte km após Conde ainda na Linha Verde, chegaríamos ao camping pegando um trecho de quatro km de estrada de chão. Bem menos do que os treze no caminho indicado por ela. Logicamente optamos pelo mais curto. Para nossa surpresa já quase no final a ponte havia caído e uma de madeira improvisada não suportaria o peso dos ônibus. Se no email tivesse essa informação, jamais teríamos entrado por lá. Más não foi só isso. Fazendo uma reunião a beira do riacho juntamente com a proprietária do camping, decidimos retornar e fazer o caminho indicado. A proprietária ao ver que nossos companheiros viajam com dois cães da raça pequenez, informou que o camping não aceita animais e que inclusive essa informação está no site. A Célia falou que eles estão sempre presos e ela aceitou. Tivemos que voltar um bom trecho de ré a procura de uma entrada que desse para manobrar. E duas horas e meia depois, 50 km rodados sendo aqueles treze de chão que judiaram o MH, chegamos. Aí não entendi: após entrarmos no camping, manobrarmos e estacionarmos, a proprietária disse que não poderia mais aceitar os animais. Foi um banho de água fria. Como regras são regras e uma coisa que quero distância é do estresse, acompanhei os amigos e saímos. Conseguimos um ponto de luz e água ali mesmo na praia e passamos a noite. O lugar é lindo. Apreciar o fim de tarde e ver o encontro do rio Itariri com o mar iluminado pela lua cheia não tem preço. Noite super tranqüila. Ficaremos até domingo.
Sexta 21, praia. Com a maré seca dá para atravessar o rio a pé. Ficamos um tempo por ali e depois de uma moqueca, berço. Acordo com o Rogério perguntando se não gostaria de ir embora. Motivo: aquele velho problema que temos nas praias de São Luis também. Carros com som lá nas alturas. E pelo estado de embriaguez da turma, aquele incomodo não tinha previsão de acabar. Desliga a luz, recolhe as mangueiras, trava tudo e tchau. Vamos para Salvador.
Passado aqueles treze km cruéis, o restante foi uma maravilha. Havíamos combinado que se houvesse qualquer dificuldade, faríamos o pernoite em algum posto de combustível. A linha Verde está perfeita e a lua cheia deixava a noite um dia. Viajando devagar e com muita responsabilidade às vinte horas estávamos no camping ecológico de Itapuã.
Sábado 22, o tempo oscila entre sol forte e pancadas de chuva. Fizemos o reconhecimento do camping. Fica a beira mar e é administrado por uma associação de moradores. Isso mesmo, moradores. Cerca de quarenta famílias moram aqui em trailer, motorhome ou barracas. Alguns têm até jardim. Conhecemos a dona Cenira, uma gaúcha de oitenta anos que por causa do frio saiu num MH do Rio Grande com intenção de morar em Fortaleza. Ela e um casal de filhos não gostaram da cidade e aí foram para Aracajú. O filho montou um pequeno negócio e um dia ela e a filha contrataram um motorista para conhecer Salvador. Aqui chegando, compraram uma passagem de volta para o motorista e não saíram mais. Já moram no camping há quatro anos. Diz ela que vive no paraíso.
Domingo 23. Hoje é páscoa. Começo o dia madrugando para assistir a fórmula um. É... Acho que não está valendo o sacrifício. Após os afazeres domésticos acompanho o Rogério e a Célia na preparação do seu MH para partirem. Eles saem depois do almoço. Ligamos para os familiares para desejar feliz páscoa e depois noto que paira uma tristeza no ar aqui no nosso lar. Não sei se pela distância dos filhos nesta data, se pela partida do Rogério e a Célia ou se por perceber que o tempo passa, algumas coisas não evoluem e continuam as mesmas!!!!
Enquanto escrevo esse diário, recebemos a visita do Pompilio. Baiano, possui um MH também e acompanha nosso blog desde o inicio. Muito querido no meio, (tinha ouvido falar dele em Natal e em Maceió) é mais um “gente boa” que conhecemos nessa viagem. Sairemos junto amanhã para uma volta em Salvador. Por enquanto é só. Até semana que vem.
criado por casalnaestrada 17:00:32 comentários (6) Enviar a um amigo 18.03.08 DIARIO 06 DIARIO 06
Estamos de volta: Depois de um domingo nas praias do litoral norte de Maceió e na segunda visitando as do litoral sul, na terça a programação foi caseira: limpeza, manutenção do MH, supermercado onde aproveitamos para almoçar e a noite recebemos os amigos Ricardo e Silvia para jantar uma paella em baixo do toldo. Foi uma noite maravilhosa. Muitas estórias e muitas risadas. Vcs podem ver mais no site http://www.motorhomenaestrada.com.br/projetos/ler_projeto.php?id=126. Esse é o “espírito do camping” que não consigo descrever em palavras. Amizades que se formam sem nenhum interesse senão comemorar o momento presente e descobrindo as afinidades torná-las eterna.
Olha só essa, Gilberto e Adriana.hahahaha. Lembramos de vcs. Dia seguinte após todos terem “sobrevividos” a paella, fomos os quatro ao shopping. Compramos alguns livros e revistas, pegamos as roupas na lavanderia, almoçamos e antes de voltarmos ao nosso lar, demos uma voltinha pelo centro de Maceió. A noite uma seção de fotos antigas no MH do Ricardo. Quinta feira, dia de seguir viagem. Depois de passarmos alguns dias maravilhosos, chega a parte mais dolorida: a despedida. Hora de cada um seguir o seu caminho. Sabemos que nesse projeto teremos muitas chegadas e partidas, mas a despedida de pessoas que se tornam queridas é mais difícil. Valeu Ricardo e Silvia. Com a graça de Deus, nos encontraremos mais vezes por essas estradas.
De Maceió seguimos para Aracajú pelo litoral. São 283 km em rodovia sem muito tráfego e em bom estado com a paisagem variando ora em imensos canaviais, ora enormes coqueiros. O rio São Francisco divide os dois estados e a travessia é feita numa balsa. De um lado, Penedo AL, cidade histórica que por causa da chuva não deu para caminharmos. Na balsa, tivemos um pouco de dificuldade devido ao declive chegando a arrastar o fundo do MH na saída já em Neópolis SE.
Chegamos a Aracajú e nos instalamos no camping CCB que fica na praia de Atalaia. O camping é bem cuidado, todo cercado, muita sombra dos coqueiros e todo gramado. Como estava vazio, optamos por estacionar próximo a casa do guarada-camping.
Na sexta saímos para conhecer a região. Aracajú é uma cidade relativamente nova (é feriado hoje. Completa 153 anos), avenidas largas, uma orla bem cuidada com muitas plantas, quadras esportivas, restaurantes e o oceanário do projeto Tamar.
O calor era intenso. Alugamos um carro e continuamos o passeio. Almoçamos na passarela do caranguejo, denominação dada aos vários restaurantes lado a lado que servem esse crustáceo. Quis saber o que era lambreta, o garçom explicou e pedi para experimentar. É um marisco tipo um sarnabí grande e com aspecto da ostra. Considere-se conhecido.
Sábado ainda com o carro fomos conhecer as praias do sul. As praias de Aracajú são semelhantes às de São Luis. Areia firme, ondas constantes e a cor do mar característica de locais com muito mangue. Paramos para um mergulho na barraca Parati indicada no guia Quatro Rodas.
Voltando ao camping descobrimos que tínhamos novos vizinhos. Eram os casais Calú / Cleuma num MH e Wilson / Solange num camper. Todos do Rio de Janeiro.
Mais uma vez acreditei no Galvão Bueno de que agora vai. Agora vamos ter um campeão na formula um. Resultado: decepção novamente e noite mal dormida. Decidimos que na segunda seguiríamos viagem, más após recebermos um telefonema da Célia e do Rogério que estavam na estrada e vindo ao nosso encontro, resolvemos ficar. Passamos o domingo no camping e a noite aceitamos o convite do vizinho Calú para um cachorro-quente em seu MH. Ouvimos muitas estórias sobre acampadas, viagens e demos muitas risadas. Saímos de lá depois da meia noite. Ele e a esposa passaram a morar no MH após se aposentarem e o endereço é o mundo.
Enfim chegaram o Rogério e a Célia. Para quem ainda não os conhece a Célia é tia da Andréa, mora em Floripa e seu marido Rogério vem a ser o padrinho do “PIUGUIM”, nosso motorhome. Foi ele que além de achar para nós o MH, o levou até São Luis. Mudamos o equipamento para mais próximo a praia junto ao deles e a segunda foi toda de bate-papo terminando o dia dando uma volta na orla junto com o Calú e a Cleuma.
Por enquanto é só. Até semana que vem. PS. Revendo os diários anteriores percebi que algumas fotos foram alteradas. Fotos atuais apareceram lá no inicio. Não me perguntem como isso ocorreu. Alterei novamente e espero que não ocorra mais.
criado por casalnaestrada 00:00:28 comentários (3) Enviar a um amigo 10.03.08 DIARIO 05 DIARIO 05
Estamos de volta para mais um resumo dessa grande e fabulosa viagem. Maragogi foi o local que passamos mais tempo até agora. Não pela cidade em si. Como disse no diário anterior, Maragogi vale mesmo pelo passeio as Galés. Apesar dos resorts, hotéis e pousadas, quase não se vê movimento durante a noite e a cidade está um pouco suja. O contato com o casal Leandro e Gézica fez com que cada dia tivéssemos algo a fazer adiando assim a nossa partida.
Na segunda após os afazeres domésticos acompanhei o Leandro na cidade vizinha São Miguel da Coroa Grande para ver uma lancha que ele está comprando. Na realidade meu interesse aumentou nessa visita quando ele me disse que o vendedor é um gaúcho (também sou), dono de pousada (meu projeto) e torcedor do Internacional (aí já viu né?). Dá-lhe Inteeeerrrrr... Figuraça o gaúcho. Quando falei que viajava de motorhome ele me levou a um terreno vizinho e me apresentou o Dico e a esposa Vilma. Mineiros, já há alguns anos passam temporadas de três a quatro meses por aqui. Que conversa gostosa. Além das dicas que recebi, confirmei que estamos no caminho certo abraçando esse estilo de vida. Valeu Dico Vida Boa.
Terça foi dia de uma prainha básica. Na quarta fizemos o passeio as Galés. Mais um lugar que as palavras não descrevem. Só vendo. Piscina a seis km da costa com águas mornas, transparentes e milhares de peixes. A única ressalva é ao número grande de gente no local. Tem de se ter cuidado e preservar essa maravilha.
Marcamos nossa saída para quinta e a surgiu a idéia de um churrasco. Resultado mais um dia no bem bom. Passamos o dia na casa do Leandro e da Gézica assando uma carne na beira da piscina e para não fugir a tradição, arroz de carreteiro à noite.
Na sexta após uma semana e já com muita saudade do casal, partimos. Tentei fazer o caminho a beira mar. Teria de fazer duas travessias de balsa, mas já na primeira se mostrou inviável para o MH. Balsa pequena e entrada muito íngreme me fizeram desistir desse percurso. Retornamos e pela AL chegamos a Maceió.
Seguindo indicações de colegas estamos no camping Santa Rita na praia Cruz das Almas. Um camping relativamente pequeno, mas muito gracioso. Fica em frente ao mar, todo gramado e com muitos coqueiros.
Hoje é sábado, 08 de março, dia internacional da mulher. Saímos para uma volta pela orla e o movimento era muito grande. Show ao ar livre, caminhada e muitos políticos se aproveitando da multidão. Andamos até Pajuçaras, local de onde saem as jangadas para as piscinas naturais.
Final de tarde chega ao camping o casal Ricardo e Silvia. Mais um amigo virtual que se torna real. Eles também estão viajando pelo Brasil de motorhome sendo que dividiram o giro em três etapas e no momento estão realizando a segunda. No ano passado enquanto faziam a primeira parte, eu “viajava” no site deles diariamente lendo os relatos que vcs também podem acompanhar no www.motorhomenaestrada.com.br. Trocamos vários emails e com a sua experiência me passou muitas dicas. Embaixo do toldo a conversa rolou até a madrugada. Ele reboca em seu MH um Gurgel e combinamos que amanhã iremos juntos conhecer algumas praias.
Domingo de sol. Café tomado saímos em direção norte sem saber exatamente para onde. Queríamos fugir da muvuca do domingo e após rodar uns 40 km achamos um guia na estrada que nos levou ate a praia do Carro Quebrado. Praia de beleza impar. Atravessamos numa balsa e depois de alguns km de estrada de chão, o paraíso. Saímos de la somente à noitinha.
E depois de beber muito,
Dar uma de mágico,
Fui dar uma trepada...
no coqueiro.
VCS NÃO ESPERAM EU MOLHAR O BICO!!!!!!!
Domingão maravilhoso esse. Nada de Faustão nem Gugu. Só natureza.
Hoje após uma rápida chuvinha, o dia amanheceu meio nublado. Acaba o bom dia Brasil, olho pela janela e o sol já brilha forte sem uma nuvem sequer. Resultado: mais um dia de praia. Desta vez seguimos pro litoral sul até a famosa praia do Gunga. Muito bonita também. Cercada por uma fazenda produtora de côco, essa praia já é mais preparada para o turismo. Em plena segunda-feira havia vários ônibus de excursão. Também ficamos o dia todo.
Pessoal, por hora é só. Como dizia um ex-presidente da república alagoano, “não me deixem só”. Escrevam, ok?? Beijo no coração de todos. Arquivo de: Fevereiro 2008 23.02.08 DIARIO 03 DIARIO DE BORDO 03
16/02/08 Ainda Pipa:
Sábado, 16. Saímos de Pipa a uma da tarde, direção João Pessoa. A viagem é relativamente curta, mas a BR 101 está sendo toda duplicada. Pista com muitas máquinas, desvios e paradas tornando-se uma viagem lenta. Sem problema; levamos a casa nas costas e não estamos com pressa. Esse trecho é muito bonito. De um lado ao outro da rodovia está tudo verde a perder de vista contrastando com a imagem que temos em mente de um nordeste árido e seco. Avistamos de longe João Pessoa. Seguindo as placas, rapidinho estávamos na praia do Seixas e no camping CCB. Decepção em Natal, surpresa em João Pessoa. O camping fica na beira da praia. Pulou a cerca estamos na areia. Espaço definido para MH com água, luz e esgoto.Muitos coqueiros e limpo. Está vazio, temos apenas um vizinho com placas de Araranguá SC e umas duas barracas mais abaixo. Acho que ficaremos mais dias por aqui.
Domingo, 17, levanto a cortina e vejo que o sol já está alto, olho para o relógio e ainda não são seis horas. Amanhece cedo por aqui. Curtimos uma preguiça e depois de um café cinco estrelas no nosso resort a beira-mar, saímos para uma caminhada. De longe avistamos algo que parecia ser uma pedra. Chegando perto vimos que era a carcaça de uma tartaruga enorme, quase metro e meio e já com as extremidades comida por peixes. Fizemos hoje nosso primeiro churrasco. Sendo somente nós dois, estamos “apanhando” para as quantidades. Pensem na sobra. Temos churrasco para a semana inteira. E para encerrar o domingão nada melhor do que ver o mengão ganhar do Vasco. FLAMENGOOOOOOOOO...
Segunda-feira, 18, dia de faxina. Andréa decretou que todas as segundas serão destinadas a dar um grau na nossa casa. Ela na parte interna e eu na externa. Terminada as tarefas, uma corridinha na praia e um banho de mar.
Terça-feira, 19. Hoje fomos conhecer João Pessoa. Como cresceu também. Avenidas largas, bem sinalizadas, limpa e muito verde. Passeamos pelo centro histórico e quando o calor apertou corremos para o shopping. À noite saímos para jantar com o amigo daqui de João Pessoa, o Alexandre e sua esposa Ana Alice. Noite formidável. Bom papo, excelente comida. Aliás, fica o registro come-se muito bem e barato por aqui.
Quarta-feira, 20, acordo pensativo. É a primeira vez que passo meu aniversário longe da família e amigos. Ligo o computador, escrevo algumas palavras, espero Andréa levantar e saímos para a caminhada matinal. O sol já está quente e o mar azul nos convida para um banho. Meio dia os amigos Alexandre e Ana nos apanha e vamos almoçar em Cabedelo, cidade que faz parte da grande João Pessoa. Conversamos muito na noite anterior sobre frutos do mar e ele nos levou para comer a melhor lagosta da Paraíba. É aquele tipo de local que não está nos guias e só quem é da região conhece. Uma delicia. Fico devendo o nome do restaurante que no momento me fugiu da cabeça. Terminado o almoço, aluguei um carro e fomos à praia do Jacaré assistir ao pôr do sol ouvindo o Jurandir no sax, tocar o bolero de Ravel e logo depois, a Ave Maria. Olha, é indescritível a emoção. Não consigo colocar em palavras aquele momento. Só estando aqui. Outro acontecimento que nem palavras e nem as fotos conseguem relatar foi quando ao retornarmos para nossa “casa”, deparamos com uma enorme lua saindo de dentro do mar. Chave de ouro para encerrar esse dia. Obrigado a todos que me desejaram os parabéns. Foram vários telefonemas e emails. E principalmente obrigado meu Deus.
Quinta-feira, 21, aproveitando algumas horas que restavam com o carro, fomos para o supermercado abastecer nossa despensa, passeamos pela orla, fomos ao farol que fica na parte mais oriental do Brasil e comemos umas agulhinhas fritas. Amanhã seguiremos viagem. Sinceramente ainda não sabemos para onde. Maria Farinha, Olinda, Recife, Porto de Galinhas ou até mesmo sair das praias até Gravatá são as opções. Amanhã decidiremos. Mais uma vantagem de estarmos num motorhome.
Sexta-feira, 22, nada decidido. A única certeza é que vamos direção sul. Passamos da entrada de Maria Farinha e seguimos para Olinda. Tentamos local para pernoite e não conseguimos. Deixamos Olinda para trás e atravessamos Recife bem na hora do almoço. Imaginem o engarrafamento e nós no meio e sem saber como sair. Por sorte, avenidas largas e boa sinalização, chegamos novamente na BR. Sendo Recife uma cidade grande e não tendo camping também resolvemos seguir até Porto de Galinhas.
Porto de Galinhas, segundo os guias e informações dos moradores, também não existe camping. Paramos num posto de combustível e saímos para ver a redondeza. Achamos algumas ruas sem saída cheias de pousadas e casas de veraneio. Ficam próximas ao centrinho e a praia. Estacionamos numa perto de um posto policial e o morador em frente nos cedeu energia. Ficaremos por aqui essa noite. No final da tarde demos uma volta na cidade. Muita gente bonita ainda curtindo as férias. Pousadas cheias, barzinhos e restaurantes também. Muitas lojinhas que lembra o astral da rua das pedras em Búzios RJ. Comemos uma pizza, observamos o movimento e aqui estou eu pondo o diário em dia. São exatamente 23:00 h. Vou dormir... boa noite.
Sábado, 23. Como de costume, logo cedo estávamos de pé. Saímos para caminhar na praia. Alias, está ficando estressante esse negócio de decidir se andamos para a direita ou esquerda (hahahahahaha). A praia é linda. Uma enorme curva cercada de coqueiros e a cor do mar então! Igual a uma piscina. Falando em piscinas, elas se formam com a maré baixa. Olhamos dezenas de peixinhos coloridos e até uma pequena moréia “passeando” a dois palmos da areia. Sentado debaixo do guarda-sol, lembrei da frase do amigo Fernando Jr. “Ô vidinha mais ou menos”
Encerrando o dia, demos uma voltinha no centrinho e sentimos falta de companhia para os restaurantes ou barzinhos. Alugamos um DVD e estamos de volta ao MH.
Um excelente domingo a todos e até o próximo.
criado por casalnaestrada 22:01:22 comentários (13) Enviar a um amigo 20.02.08 AGRADECIMENTO 20/02/2008
Hoje é um dia muito especial para mim. Acordo com o peso de mais um ano nas costas. Caraca....Quarenta e cinco!!!!! Ainda na cama, vários pensamentos me vêm à mente. Lembrei-me de que quando criança achava que no ano 2000 estaríamos andando em carros voadores e viajando pelo espaço. 2000 era longeeeeee, e já estamos em 2008. Quando recebi minha primeira carteira de habilitação, o vencimento seria em 2003. Uma eternidade. Achei que aquele papel não agüentaria tanto tempo. Venceu e hoje vence a segunda. Como o tempo passou rápido. Deixando o passado para trás, penso no presente. Sinto uma forte saudade dos meus filhos. Não havia imaginado como seria passar essa data longe deles. Sem aquela invasão no meu quarto ainda de madrugada para me darem os parabéns. Tirando alguns quilos a mais, uma dor aqui outra ali, me sinto hoje mais jovem do que dez anos atrás. Estou menos ansioso e mais confiante. Aumentei minha fé em Deus e agradeço a Ele todas graças alcançadas, tudo que passei nesses anos todos. Os momentos bons, que foram maioria e os momentos ruins, que serviram para me deixar mais forte. Obrigado pelo presente. O futuro ao Senhor pertence. Nesse dia peço-te saúde e que eu continue sempre sonhando, pois dos sonhos é que surgem as grandes realizações. Obrigado, obrigado, obrigado. Fernando Nesello
criado por casalnaestrada 08:21:16 comentários (12) Enviar a um amigo 16.02.08 DIARIO 02 DIARIO DE BORDO 02
E aí pessoal????Mais um diario saindo do forno, ok?
11/02/08 Natal RN Segunda-feira, 11, saí “de casa” cedo a fim de encontrar o filtro de ar. Andréa ficaria dando um grau no MH e eu só voltaria com esse filtro na mão. Por sorte o camping fica a 300 metros da concessionária Mercedes e por maior sorte ainda tinha o filtro que era o último. O funcionário disse que estavam lotados e somente poderiam efetuar a troca na quinta, 14. Expliquei a nossa situação de viajantes e ele conseguiu uma brecha para quarta. Ponderei seguir viagem e trocar no caminho, mas como gostaria de fazer um check-up no motor, resolvi aguardar. Voltando ao camping, decidimos ir ao shopping. Almoço, cineminha, roupa para lavar e supermercado.
Temos conversado com muita gente e recebido alguns emails curiosos em saber como é morar em um motorhome.. Como vcs sabem estamos iniciando agora e não temos ainda uma rotina pré-estabelecida. O que posso dizer é que está sendo muito bom, mas não são umas eternas férias. Temos os afazeres e obrigações de uma casa. E são várias: manter a caixa d’água sempre cheia, se temos energia elétrica, fazer as ligações, se não, inverter para as baterias. Limpeza, cozinhar, supermercado, roupa lavada. Tô com saudade da Jucine... hahahaha. Brincadeira. Sabíamos que seria assim e estamos preparados para isso. Somente relatei para não acharem que é só moleza.
Terça-feira, 12, passamos o dia em casa no camping. Falando em camping é a primeira vez que nos instalamos num da CCB (Clube Camping Brasil) e confesso que fiquei decepcionado assim que cheguei. Tenho lido sobre a decadência do CCB, mas achei que era um exagero. Tinha um certo aspecto de abandono com somente uma família do Paraná, o Antonio, a esposa Ana e os filhos acampados em um MH e um trailer. Conheci o Zé Dias e depois o Luis Martins (que eu conhecia somente através de email) dois amantes do campismo que me expuseram a dificuldade do CCB e as dificuldades de manter o camping em funcionamento. Não desistam amigos. A luta é dura e o campismo precisa de pessoas como vcs.
Quarta-feira,13, seis da manhã estamos de pé. Marcamos as sete na Mercedes. As nove já estávamos liberados. Aproveitamos para passear em Natal. O fato de o camping ser um pouco distante do centro e praias, e não tendo um meio de transporte (faz falta um carro nas grandes cidades) não tínhamos rodado em Natal ainda. No MH mesmo passeamos pela orla, centro espacial, o grande cajueiro, praia do cotovelo e ponta negra onde almoçamos. Natal está linda. Cresceu muito desde a última vez que aqui estivemos há seis anos. Grandes avenidas, muito jardim, prédios e mais prédios sendo construídos; muito limpa e com uma enorme variedade de hotéis e resorts. Uma cidade preparada para o futuro com muito investimento europeu. Deu hoje na TV que o RN foi o estado do nordeste que mais recebeu recursos estrangeiros em 2007, ficando a frente da Bahia e do Ceará. Parabéns Natal.
Quinta-feira, 14, recolhemos acampamento e seguindo a dica do Antonio fomos a Pipa. Nosso lema era: gostou, ficamos; não gostou, seguimos adiante. Adoramos!!! No caminho um fato interessante: paramos para fazer umas fotos em Tabatinga e fomos abordado por um rapaz de nome Douglas que é casado com uma maranhense. Foi logo dizendo que a esposa é louca pelo guaraná Jesus (essa só quem é do Maranhão conhece) e perguntando se não tinhamos no MH. Consegui uma garrafinha pra ele e saimos se perguntando: como será a surpresa da mulher?
Pipa é muito interessante. Um mar de águas mornas, às vezes azul, outras verde. Várias pousadas, bares e restaurantes. Acho que se a cada dia fossemos a um, não repetiríamos durante uns três meses. E para quem curte compras, muitas lojinhas, algumas tão pequenas que mal cabem quatro pessoas. Sentimos muita falta dos nossos filhos aqui. A presença de jovens é enorme. Muitos estrangeiros também. Às vezes parece uma torre de babel.
Hora de seguir caminho.
Como dizem por aqui: “Amor que fica é amor de PIPA”
Valeu Rio Grande do Norte.
João Pessoa, aqui vamos nós.
Dica: em Pipa não existe camping. Para quem for de motorhome há um estacionamento de ônibus à direita assim que termina o asfalto e começa a rua principal. Fale com o rapaz responsável e por R$ 20,00 a diária temos segurança, luz e água.
criado por casalnaestrada 21:30:36 comentários (12) Enviar a um amigo 10.02.08 DIARIO 01 31/01/08 Chegou o grande dia. Alguns afazeres e uma pequena ressaca da linda festa de despedida atrasaram nossa saída.
Meio-dia, debaixo de muita chuva, deixamos São Luis para trás rumo a Caxias onde nossos amigos Cida e Eugenio nos aguardavam para nosso primeiro pernoite. Alguns drinks, papo em dia, jantamos um galeto e vamos dormir que amanhã tem muito asfalto. Obrigado Cida e Eugenio e sucesso na cirurgia, meu irmão. A chuva não deu trégua. Foi a noite toda e nos acompanhou durante o dia. Passando por Teresina-PI, encostamos na Autorizada Mercedes a fim de trocar o filtro de ar que não encontrei em São Luis. Surpresa... aqui também não tem.Ligamos para algumas casas de peças e nada.
Seguimos viagem até a serra de Tianguá-CE. Estacionamos ao lado da policia rodoviária e o policial gentilmente nos cedeu energia. Oficialmente é nossa primeira noite no MH. Comemoramos com um jantar de gala. Filé ao brie com polenta e trufas e um bom vinho. S U P I M P A. UM friozinho gostoso, 22 graus, dormimos feito pedra.
Descemos a serra sob intensa neblina. Viagem tranqüila. Entramos em Sobral atrás do filtro e nada também. Meio-dia chegamos em Fortaleza-CE. To ficando preocupado. Aqui também não tem o filtro de ar.
Nosso destino era Guaramiranga, serra também, onde se realiza no período de carnaval um festival internacional de jazz. O calor era intenso e calor combina com praia resolvemos então ficar em Fortaleza. Uma das vantagens de estar em um MH é ter a liberdade de mudar o itinerário a qualquer momento. Seguimos para a praia do futuro. Peixe frito, cerveja gelada, banho de mar. Que sábado de carnaval! Hora de ver onde pernoitar. Tenho em mãos o Guia Acamp 2006. Pela indicação chegamos ao camping Pinheiros. DESATIVADO.Ligamos então para o Clube do Professor. A pessoa que atendeu informou que o camping não existe a mais de 10 anos. Ô pessoal do ACAMP, vamos se atualizar, ok? Mais uma vez mudança de planos. 100 km nos separam de Guaramiranga. Vamos la então. Rapidinho chegaremos. Engano nosso. O mapa indica três caminhos. Pedimos informação em um posto de gasolina e para nosso azar indicaram via Pacoti, o pior dos três. Uma rodovia muito estreita com várias pontes que cabia somente um veículo. Soubemos depois que são 350 curvas e a maioria “tipo cotovelo” com o penhasco ao lado. Ainda bem que estava escuro e não olhávamos a altura. Um sufoco, mas graças a Deus, Santo Expedito e São Miguel, nossos parceiros de viagem, chegamos sãos e salvos. Foi tenso, mas valeu a pena. Havia feito um contato telefônico com a pousada camping Lua Azul, mas não conseguimos entrar. O acesso é muito íngreme e fiquei com receio de descer. Saltamos do MH para decidir o que fazer e ficamos maravilhados com a quantidade de estrelas no céu. Nunca tinha visto igual. Retornamos ao centro descobrimos o camping Alto da Serra que fica a 300 metros da agitação. Como estava lotado passamos a noite do lado de fora.
Manhã seguinte saímos procurando outro lugar. Ficamos num estacionamento próximo, muito tranqüilo, mas sem estrutura de água e luz.
Guaramiranga é muito graciosa, pequena, cercada pela mata atlântica e temperatura agradável. Almoçamos no Alemão, à tarde, show de jazz e blues ao ar livre em frente à igreja onde encontramos os amigos Claudio, Andréa, Lucia e Graça. Combinamos almoçar juntos no dia seguinte. À noite jantamos uma fondue e para encerrar o dia, chocolate quente.
Na madrugada as baterias do MH descarregaram e decidimos ir embora após o almoço. Pela manhã, quando sai do MH, encontrei o casal Tobal e Fernanda de Fortaleza. Eles tem um projeto de adquirir um motorhome também e conversamos bastante a respeito. Tobal, obrigado por se colocar a nossa disposição. Não desista desse sonho. Tenho certeza que nos cruzaremos por essas estradas.
Seguindo a informação do Tobal, voltei ao camping Alto da Serra. O proprietário Sr. Zezé, muito atencioso arrumou uma vaga para nós. O camping é lindo. Todo arborizado, muitos pássaros e mata fechada. Tendo endereço fixo, desistimos de ir embora. Almoçamos com os amigos Claudio e Cia no bistrô Baltazar em Pacoti. Eles também gostam muito de viajar, então já sabem o assunto que predominou. Valeu a indicação de São Miguel do Gostoso. Continuem enviando dicas, ok?
Terça-feira, 05/01 acordamos cedo para uma caminhada. Mochila nas costas saímos para conhecer o parque das cachoeiras que fica a mais ou menos 10 km de distância. Com quase duas horas de subidas e descidas levamos um susto. Ouvimos um buzinaço. Dois carros parando e descendo deles minhas cunhadas, cunhado de cunhada, sogro e sogra de cunhada (hahahaha) e sobrinhos inclusive a Giovana, sobrinha que batizou o motorhome de PIUGUIM. Foi uma festa. Estavam em Fortaleza e vieram passar o dia conosco. Uma grande surpresa. Esquece a caminhada, esquece as cachoeiras e voltamos para o centro. Chop e salsichão no bar do alemão e almoço depois no Lautrec, um restaurante excelente que vale a pena conhecer. Despedimos-nos da turma e a para nossa alegria a Giovana ficou.
Passamos a quarta-feira juntos e na quinta descemos para Fortaleza agora sim pelo caminho correto. Entregamos a Giovana aos pais Matias e Bianca e seguimos para São Miguel do Gostoso-RN. Dormimos em Assú e na sexta chegamos em Gostoso como está sendo chamada essa pequena cidade de pescadores. Um paraíso que os europeus estão invadindo. Até as placas de “vende-se” estão em duas línguas.
Conhecemos um casal de paulista super simpáticos. O Luis Antonio e a Naísa. Jantamos num bar-restaurante bem transado, o Nossa Maloca. Pequeno, bem decorado, drinks fantástico e a comida então!!!!
Seguindo uma dica que deram ao Luis, passamos o sábado numa praia paradisíaca. A ponta do Tourinho. Deserta, calma, mar verde-esmeralda e um único bar-restaurante pertencente ao italiano Giusepe. À noite repetimos o Nossa Maloca.
Luis e Naísa ficamos muito felizes em conhecer vcs. Nos encontramos em São Paulo.
Hoje acordamos cedo. Fomos conhecer o inicio da BR 101 em Touros, demos uma rápida passada em Maracajaú e chegamos a Natal.
Estamos instalados no camping CCB e tiramos o resto do dia para pôr as coisas em ordem na “nossa casa”. A internet ficou mais rápida, vou aproveitar e colocar os email e o blog em dia. Mandem noticias At+
DICAS: Guaramiranga não possui posto de combustivel e Televisão só para quem tem parabólica.
criado por casalnaestrada 21:00:30 comentários (13) Enviar a um amigo 04.02.08 festa de despedida
E aí pessoal!!! Saudades... Me desculpe a demora por noticias. Quando adquiri o acesso TIM internet acreditei na vendedora de que teria conexão rápida onde houvesse sinal. Pura balela.Essa “_osta” me faz lembrar o antigo CP500 de tão lerdo. Mas vamos as boas. Que festa de despedida preparou a Keyla e o Roberto na véspera da nossa saída. Um big churrasco reunindo os amigos e familiares. Teve depoimentos emocionados, muito choro e uma seção tipo “arquivo confidencial” com imagens de varias viagens realizadas. Algumas deveriam ser deletadas, pois dariam um documentário “o teu passado te condena”. Hahaha. Valeu Keyla
Nós, Keyla e Roberto
Gente,mais uma vez agradeço a todos que nos apoiaram e incentivaram nessa aventura. Não cito nomes para não cometer alguma injustiça e esquecer alguém. Mas seria injustiça maior a minha não citar duas pessoas que sem elas esse sonho não estaria se realizando, meu sogro Zeca Belo e meu grande amigo Roberto Tavares. Nesse momento estamos em Guaramiranga-CE. Estou ouvindo uma das 6000 musicas que o Marlio gravou, bebendo um vinho. Andréa já foi deitar e eu também já vou pro berço. Temos caminhado muito. Conto quando postar o diário de bordo. Gostaria de responder individualmente a todos que deixaram seu recado, mas como disse, problemas TIM alem de eu estar apanhando para o Windows vista e esse computador sem o mouse. Escrevam sempre, ok? Um grande beijo, fiquem com Deus e juízo. At+
Arquivo de: Janeiro 2008 29.01.08 rápida apresentação Pretendia começar a escrever somente após a nossa saída, mas foram tantos os comentários e email recebidos de pessoas interessadas na aventura que me vi na obrigação de achar um tempo (e tempo é curto próximo a partida) para fazer uma pequena apresentação para aqueles que ainda não nos conhece.
Eu, Raíssa, Andréa e Fernando André
Eu Fernando,44 e Andréa, 43, estamos realizando um sonho.Gostamos muito de viajar de automóvel.Sempre aproveitamos as férias e alguns feriados para pegar a estrada.Fizemos algumas mais longas indo até o sul do país, chegando a rodar perto de 13000 km em um mês.
Era aquela coisa:"ta muito bom mas temos que sair".Sentíamos vontade de ficar mais tempo em determinados lugares, mas tínhamos de seguir viagem.Sem contar que todo dia era - faz mala, desfaz mala.Entra num hotel, dia seguinte procurar outro hotel.Restaurantes e mais restaurantes. Passamos então a cogitar a possibilidade de um dia dar um tempo nas nossas atividades profissionais e fazer uma viagem mais longa, conviver o dia a dia das pessoas de cada lugar, conhecer a sua cultura, sua culinária.
Para resolver o inconveniente de hospedagem e alimentação um MOTORHOME seria a solução.
Daí surgiu o projeto "CASAL NA ESTRADA".Foram cinco anos planejando, pesquisando em revistas, livros e principalmente aqui na internete tudo a respeito do assunto.
E chegou o momento.O que mais aperta o coração é a separação temporária dos nossos filhos.Fernando André,17, passou agora no vestibular.E a Raíssa,21,que já está na faculdade.Os dois ficarão morando com os avós Zeca Belo e Marilena e torcendo por nós.Brinco falando que eles já fizeram intercambio e que agora é a nossa vez.
Informo que não tenho experiência em camping e essa viagem é a primeira que fazemos num motorhome.E sendo a primeira, já é viagem de gente grande.(hahahaha) Obrigado a todos que nos apoiaram e deram força.Com a graça de Deus dará tudo certo e teremos muitas estórias para contar.
Até +
criado por casalnaestrada 11:37:50 comentários (7) Enviar a um amigo 27.01.08 iniciando o blog "Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amir Klink
Eu, Fernando e minha esposa Andréa, criamos esse blog para que nossos familiares e amigos possam nos acompanhar nessa aventura que viveremos a partir do final desse mês. Passaremos um ano vivendo em um motorhome.Nosso objetivo é sair daqui de São Luis MA dia 31/01, destino Ushuaia-Argentina e estar de volta em fevereiro de 2009. Pretendo descrever aqui nossas emoções, conhecimentos e experiências adquiridas nesse período bem como dicas que possam ajudar outros viajantes.