esgotos
(Apresentação,
Informações e Considerações Gerais sobre sistemas de
tratamentos)
A seguir
você poderá conferir tudo sobre Esgotos e sistemas de
tratamento.
BREVE
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO TRATAMENTO
FLOCULAÇÃO:
Etapa na qual a água é agitada lentamente para a
formação dos flocos.
DECANTAÇÃO:
Etapa na qual os flocos afundam separando-se da água.
FILTRAÇÃO::
Etapa que retêm os flocos que não afundaram no
decantador.
FUNÇÃO DOS
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO PROCESSO
DE TRATAMENTO
SULFATO DE ALUMÍNIO:
Substância que agrega as partículas de sujeira que estão
na água.
CAL:
Produto que corrige o pH da água.
CLORO::
Substância que mata as bactérias e microorganismos
presentes na água.
FLÚOR::
Substância que auxilia na redução das cáries dentárias.
ESQUEMA DE
TRATAMENTO DA ÁGUA
DECLARAÇÃO UNIVERSAL
DOS DIREITOS DA ÁGUA
1. A água
faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente,
cada povo, cada região, cada cidade, cada cidadão é
plenamente responsável aos olhos de todos.
2. A água é
a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de
vida e de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela
não poderíamos conceder como são a atmosfera, o clima, a
vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água
é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito
à vida, tal qual é estipulado no Art. 30 de Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
3. Os
recursos naturais de transformação da água em água
potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim
sendo a água deve ser manipulada com racionalidade,
preocupação e parcimônia.
4. O
equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da
preservação da água e dos seus ciclos. Estes devem
permanecer intactos e funcionando normalmente, para
garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este
equilíbrio depende, em particular, da preservação dos
mares e oceanos por onde os ciclos começam.
5. A água
não é somente uma herança dos nossos predecessores, ela
é sobretudo um empréstimo aos nossos sucessores. Sua
proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma
obrigação moral do Homem para as gerações presentes e
futuras.
6. A água
não é uma doação gratuita da natureza, ela tem um valor
econômico: é preciso saber que ela é, algumas vezes,
rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em
qualquer região do mundo.
7. A água
não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada.
De maneira geral, sua utilização deve ser feita com
consciência e diascernimento, para que não se chegue a
uma situação de esgotamento ou de deterioração de
qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8. A
utilização da água implica o respeito à lei. Sua
proteção constitui uma obrigação jurídica para todo o
homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não
deve ser ignorada nem pelo Homem nem pelo Estado.
9. A gestão
da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua
proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária
e social.
10. O
planejamento da gestão da água deve levar em conta a
solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição
desigual sobre a Terra.
TRATAMENTO
DE ESGOTO
ESQUEMA:
BREVE
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO TRATAMENTO
GRADE
GROSSEIRA:
Retenção dos materiais de grandes dimensões, como latas,
madeiras, papelão, etc.
ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO:
Recalque dos esgotos para o canal das grades médias.
GRADE MÉDIA:
Remoção de materiais, como trapos, estopas, papéis, etc.
CAIXA DE AREIA:
Remoção da areia contida no esgoto, que, depois de
sedimentada, vai para o classificador de areia.
DECANTADOR PRIMÁRIO:
Remoção do resíduo sedimentável dos esgotos, gorduras e
óleos flutuantes. Estes materiais, após serem recolhidos
por pontes raspadoras, são bombeados para os digestores.
TANQUE DE AERAÇÃO:
O efluente do decantador primário passa para o tanque de
aeração. Combinando-se a agitação do esgoto com a
injeção de ar, desenvolve-se, no tanque de aeração, uma
massa líquida de microorganismos denominada "lodos
ativados". Estes microorganismos alimentam-se de matéria
orgânica, contidos no efluente do decantador primário, e
se proliferam na presença do oxigênio.
DECANTADOR SECUNDÁRIO:
Remoção dos sólidos (flocos de lodo ativado), que, ao
sedimentarem no fundo do tanque são raspados para um
poço central, retornando para o tanque de aeração. A
parte líquida vertente do decantador é destinada ao Rio.
ELEVATÓRIA DE RETORNO DE LODO:
O lodo ativado, recolhido no decantador secundário por
pontes removedoras de lodo, é encaminhado a bombas,
retornando aos tanques de aeração e o excesso do lodo ao
decantador primário .
ELEVATÓRIA DE LODO PRIMÁRIO:
Recalque do lodo gradeado para o interior dos
adensadores de gravidade e digestores.
RETIRADA DO SOBRENADANTE:
Os adensadores e digestores são equipados com válvulas
para a retirada do sobrenadante (líquido que se separa
do lodo digerido), que retorna ao início do processo.
ADENSADORES DE GRAVIDADE:
Equipado com um removedor mecanizado de lodo e escuma,
de tração central. O efluente é coletado em um canal
periférico e enviado para um sistema de coleta de
efluentes da fase sólida.
DIGESTORES:
O lodo removido durante o processo de tratamento é
enviado aos digestores. São grandes tanques de concreto
hermeticamente fechados, onde, através do processo de
fermentação, na ausência de oxigênio (processo
anaeróbico), se processará a transformação de lodo em
matéria altamente mineralizada, com carga orgânica
reduzida e diminuição de bactérias patogínicas.
SECADOR TÉRMICO:
Retira a água do lodo proveniente dos digestores,
elevando seu teor de sólidos até o mínimo de 33%,
seguindo para os silos e com destino para agricultura ou
aterro sanitário.
Alguns exemplos dos efeitos das ações de saneamento em
saúde
Água de boa qualidade para o consumo humano e seu
fornecimento contínuo asseguram a redução e controle de:
diarréias, cólera, dengue, febre amarela, tracoma,
hepatites, conjuntivites, poliomielite, escabioses,
leptospirose, febre tifóide, esquistossomose e outras
verminoses.
Coleta regular, acondicionamento e destino final
adequado do lixo diminuem a incidência de casos de:
peste, febre amarela, dengue, toxoplasmose,
leishmanioses, cisticercose, salmonelose, teníase,
leptospirose, cólera e febre tifóide.
Drenagem contribui para a eliminação, redução ou
modificação dos criadouros de vetores transmissores da
malária e de seus índices de prevalência e incidência.
Esgotamento sanitário contribui para reduzir ou eliminar
doenças e agravos como a esquistossomose, outras
verminoses, diarréias, cólera, febre tifóide,
cisticercoce, teníase e hepatites.
Melhorias sanitárias domiciliares estão relacionadas com
a redução de: esquistossomose, outras verminoses,
escabiose, tracoma e conjuntivites, cólera, diarréias,
febre tifóide e hepatites.
Melhoria habitacional permite habitação sem frestas e
com condições físicas que impeçam a colonização dos
vetores da doença de Chagas.
Fossas
sépticas
Nos locais
não servidos por rede coletora pública de esgotos, os
esgotos das residências e demais edificações aí
existentes, deverão ser lançados em um sistema de fossa
séptica e unidades de disposição final de efluentes
líquidos no solo, dimensionados e operados conforme
normas NBR 7229 e NBR 13969.
Fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgotos
destinado a receber a contribuição de um ou mais
domicílios e com capacidade de dar aos esgotos um grau
de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo.
Como os demais sistemas de tratamento, deverá dar
condições aos seus efluentes de:
- Impedir perigo de poluição de mananciais destinados ao
abastecimento domiciliário;
- Impedir alteração das condições de vida aquática nas
águas receptaras;
- Não prejudicar as condições de balneabilidade de
praias e outros locais de recreio e esporte; e
- Impedir perigo de poluição de águas subterrâneas, de
águas localizadas (lagos ou lagoas), de cursos d'água
que atravessem núcleos de população, ou de águas
utilizadas na dessedentação de rebanhos e na
horticultura, além dos limites permissíveis, a critério
do órgão local responsável pela Saúde Pública.
Fossas sépticas são câmaras convenientemente construídas
para reter os despejos domésticos e/ou indústrias, por
um período de tempo especificamente estabelecido, de
modo a permitir sedimentação dos sólidos e retenção do
material graxo contido nos esgotos, transformando-os
bioquimicamente,em substâncias e compostos mais simples
e estáveis.
De acordo com a definição, o funcionamento das fossas
sépticas pode ser explicado nas seguintes fases do
desenvolvimento do processo:
- Retenção do esgoto: O esgoto é detido na fossa por um
período racionalmente estabelecido, que pode variar de
24 a 12 horas, dependendo das contribuições afluentes.
- Decantação do esgoto: simultaneamente à fase anterior,
processa-se uma sedimentação de 60 a 70%dos sólidos
suspensos contidos nos esgotos, formando-se uma
substância semiíquida denominada de lodo. Parte dos
sólidos não sedimentados, formados por óleos, graxas,
gorduras e outros materiais misturados com gases, emerge
e é etida na superfície livre do líquido, no interior da
fossa séptica, os quais são comumente denominados de
escuma
- Digestão anaeróbia do lodo: Ambos, lodo e escuma, são
atacados por bactérias anaeróbias, provocando destruição
total ou parcial de material volátil e organismos
patogênicos.
- Redução de volume do lodo: Do fenômeno anterior,
digestão anaeróbia, resultam gases, líquidos e acentuada
redução de volume dos sólidos retidos e digeridos, que
adquirem características estáveis capazes de permitir
que o efluente líquido das fossas sépticas possa ser
disposto em melhores condições de segurança.
A fossa séptica é projetada de modo a receber todos os
despejos domésticos (de cozinhas, lavanderias
domiciliares, lavatórios, vasos sanitários, bidês,
banheiros, chuveiros, mictórios, ralos de piso de
compartimentos interiores,etc.),ou qualquer outro
despejo, cujas características se assemelham às do
esgoto doméstico. Em alguns locais é obrigatória a
intercalação de um dispositivo de retenção de gordura
(caixa de gordura) na canalização que conduz os despejos
das cozinhas para a fossa séptica.
São também
vetados os lançamentos diretos de qualquer despejo que
possam, por qualquer motivo, causar condições adversas
ao bom funcionamento das fossas sépticas ou que
apresentem um elevado índice de contaminação por
microorganismos patogênicos.
De bem com a fossa séptica
• Faça um diagrama preciso que mostre a localização do
tanque e de seus tubos de acesso para saber exatamente
onde se encontra a fossa no terreno.
• Evite plantas de raiz muito profunda em áreas
próximas, assim como outras atividades que possam ser
prejudiciais ao sistema.
• Mantenha um registro de limpezas, inspeções e outras
manutenções, sempre incluindo nome, endereço e telefone
dos técnicos que efetuaram os serviços.
• Faça com que a área sobre a fossa permaneça limpa,
quando muito apenas com uma cobertura de grama ou relva.
Raízes de árvores ou arbustos podem entupir e danificar
as linhas de dreno.
• Evite que automóveis estacionem sobre a área e não
deixe que equipamentos pesados sejam colocados no local.
• Não planeja nenhuma construção como piscinas e
calçadas perto da fossa.
• Não verta demasiada água sobre o sistema, nem permita
que a chuva consiga adentrá-lo. Quando inundada com mais
água do que pode absorver, a fossa reduz sua capacidade
de escoar resíduos e esgoto, aumentando o risco de os
efluentes se agruparem na superfície do solo.
• Não escoe para a fossa materiais que não são
biodegradáveis, tais como plásticos, fraldas e
absorventes, papel higiênico e guardanapos, já que esses
detritos podem encher o tanque e entupir o sistema.
• Não descarte óleos de cozinha e outras gorduras no
ralo da pia, já que tais alimentos se solidificam e
entopem o campo de absorção da terra.
• Não permita que tintas, óleos de motor de automóvel,
pesticidas, fertilizantes e desinfetantes entrem no
sistema séptico. Essas substâncias podem atravessá-lo
diretamente, contaminando os terrenos em volta da fossa
e matando os microrganismos que decompõem os resíduos.
• Use água fervente para desentupir ralos, em
substituição a quaisquer produtos cáusticos. Além disso,
faça a limpeza do banheiro e da cozinha com um
detergente moderado.
Programa de
Coleta Seletiva
O
adensamento populacional nos grandes centros urbanos e o
crescente consumo de produtos industrializados têm
proporcionado acentuado aumento no volume dos resíduos
sólidos comerciais e domiciliares, acarretando o
agravamento de problemas ambientais, sanitários e
sociais nas grandes cidades.
Com a vinculação político-administrativa do SLU à
SEMATEC, ficou evidente a conveniência da utilização de
mecanismos de limpeza pública na gestão de políticas
ambientais, tornando concreta a participação de cada
cidadão em processos simples e diretos, capazes de
alterarem a qualidade de vida de toda a sociedade.
Sendo a geração de resíduos sólidos inerente ao
cotidiano de todos os cidadãos, interferir no hábito de
destiná-los em recipientes distintos, de acordo com sua
natureza, constitui prática adequada para despertar o
interesse por informações sobre a origem e o destino de
cada resíduo gerado, induzindo questionamentos que
venham a promover alterações nos hábitos de consumo e
desperdício da sociedade em que vivemos.
A Coleta Seletiva, etapa prévia ao processo de
reciclagem, insere-se com relevância estratégica no novo
momento da economia mundial, caracterizado pelo respeito
ao meio ambiente, pela participação da população e pela
proposição de políticas de desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido a adoção de um programa como o da coleta
seletiva de lixo em Brasília, vem endossar e reforçar a
inscrição da cidade no âmbito da criação da Reserva da
Biosfera do Cerrado, já que sua adoção permite a
mitigação dos impactos gerados pelos resíduos sólidos
junto a natureza. Entre outros benefícios a coleta
reduz, significativamente, a carga de lixo aterrada,
promove a reciclagem, contribuindo para redução dos
gastos energéticos, fomenta o mercado da reciclagem,
gerando novas fontes de renda, novos postos de trabalho
e consequentemente maior qualidade de vida aos
habitantes do DF.
O programa de coleta seletiva aqui desenvolvido
caracteriza-se pela universalização do processo (todo
lixo é tratado), pela substituição do sistema de coleta
(onde entra a coleta seletiva sai a coleta convencional)
e pela intensificação do trabalho humano nos processos
de triagem, classificação e prensagem dos materiais
recicláveis do lixo, sem que se observe agregação de
custos ao sistema operacional, da coleta.
Entendendo que a Limpeza Pública requer, cada dia mais,
envolvimento de todos no gerenciamento dos resíduos
gerados, considerando as características dos resíduos
sólidos de Brasília e, ainda, a necessidade de
transferir centenas de catadores de lixo que hoje
desenvolvem suas atividades no Aterro do Jóquei Clube, a
SEMATEC e o SLU implantaram em 1997, o Programa da
Coleta Seletiva de Lixo em todo Plano Piloto, projeto
que tem mobilizado uma média de 350 mil habitantes. Nos
órgãos públicos, há mais de um ano, desenvolve-se o
projeto "Nosso Papel", projeto que promove a coleta
seletiva de papel e gera grande quantidades de papel
reciclado no DF.
Com a introdução da Coleta Seletiva, o lixo, ou resíduos
sólidos, passa a ser classificado de duas formas - lixo
seco (papéis, papelão, plásticos, metais, vidros) e lixo
orgânico (restos de comida, cascas e bagaços de frutas e
verduras, aparas de jardins e papel higiênico). Ocorre,
simultaneamente, a alteração do calendário da coleta
convencional, com a indicação dos novos dias da semana
para a coleta de cada tipo de lixo. Nas quadras
residenciais a coleta do lixo orgânico é feita nas
segundas, quartas e sextas-feiras e a coleta do lixo
seco, nas terças, quintas e sábados. Nas quadras
comerciais a coleta é diária para os dois tipos de lixo.
Cabe
lembrar, por exemplo, que a partir do lixo orgânico
gerado pela coleta seletiva de lixo, a população estará
contribuindo diretamente para a produção, em larga
escala, de um adubo orgânico de alta qualidade, o qual,
prevê-se, será repassado para os segmentos dos
produtores agrícolas do DF à baixos custos de mercado.
Os solos do DF caracterizam-se pela carência de matéria
orgânica, e o uso desses insumos exercem fundamental
importância para o desenvolvimento deste setor.
Investimentos, considerados irrisórios - tendo em vista
os ganhos sociais, a curto e médio prazos, auferidos com
o empreendimento - foram direcionados ao sistema de
tratamento, com a construção de unidade destinada a
tratar unicamente do lixo seco. A atual Unidade Central
de Coleta Seletiva de Lixo - UCCS, dotada de esteiras,
prensas, já proporciona condições dignas de trabalho a
mais de 300 catadores que, oriundos dos mais
tradicionais aterros da cidade, vem conseguindo
assegurar, paulatinamente, renda significativa a partir
dos ganhos computados com a venda de materiais
recicláveis.
Para 1998 a SEMATEC e o SLU projetam a expansão do
programa para as cidades satélites. Essa etapa será
viabilizada a partir da cooperação estabelecida entre "know
how" técnico do órgão ambiental, através da educação
ambiental e da sensibilização, e as proposições da
sociedade civil, local, organizada (escolas, igrejas,
associações comunitárias e iniciativas privadas).
Estudo de
Esgotos Sanitários e Drenagem Urbana
Louveira -
SP
Como
solicitado nos programas apresentados pela cadeira de
higiene e saneamento II, estamos apresentando os
cálculos dos estudos demográficos e populacionais
obtendo os dados censitários ou de contagem populacional
dos seguintes anos: 1980, 1991, 1996 e 2000, que são
obrigatórios, conseguindo as populações total, urbana e
rural. As taxas de crescimento do passado foram
calculadas pelas seguintes fórmulas:
-
aritmética: r = Pf – Pi/ ∆t - geométrica: q = (Pf/Pi)1/
∆t
- Exemplo entre 1980 e 1991, o primeiro período:
- aritmética: r1 = P1991 – P1980/ 1991-1980 -
geométrica: q1 = (P1991/P1980 )1/ 11t
Foram
repetidos esses cálculos para o período 2, entre 1991 e
1996, e para o período 3, entre 1996 e 2000, tanto para
a população urbana quanto a total. Foram feitos os
gráficos de crescimento populacional, o qual auxiliou na
adoção das hipóteses de crescimento futuro.
ESTUDO DE
Geração de Resíduos Sólidos
Município
Louveira
Dados e
características gerais do município
-população
ano
população total Urbana % Rural %
1980 10254
hab. 8169 hab. 79.1 2150 hab. 20.9
1991 15506 hab. 14131 hab. 86.9 2128 hab. 13.1
1996 19417 hab. 15942 hab. 88.2 2127 hab. 11.8
2000 23817 hab. 21888 hab. 91.6 2025 hab. 8.4
Estudo
demográfico e projeção populacional
- determinar
as populações urbanas para atender para o início, o meio
e o fim-de-plano do município escolhido.
-crescimento populacional - população
-população urbana para horizonte de projeto de Sistema
de Abastecimento de Água – SAA de 20 anos.
método
geométrico
q1 = 10√15506 = 10√ 1,512 = 1,04 (4,2%)
10255
q2 = 5√19417
= 5√ 1,252 = 1,04 (4,6%)
15506
q3 = 4√23817
= 4√ 1,226 = 1.05 (5,2%)
19417
qm = 1.04
P= P0 x qm(t-t0)
P2005 =
23817x 1.044
P = 23814 x 1.16
P2005 = 27627 hab.
P2015 =
27627x 1.0410
P = 27627 x 1.48
P2015 = 40887 hab.
P2025 =
27627x 1.0420
P2025 = 60534 hab.
Gráfico de
Crescimento de 3% ao ano.
ANO
População
2000 23817
2001 24532
2002 25267
2003
26025
2004 26806
2005 27610
2006 28439
2007 29292
2008 30171
2009 31076
2010 32008
2011 32968
2012 33957
2013 34976
2014 36025
2015 37106
2016 38219
2017 39366
2018 40547
2019 41763
2020 43016
2021 44307
2022 45636
2023 47005
2024 48415
2025 49868
método
aritmético
r91-80 =
15506 - 10254 = 477,45
11 anos
r96-91 =
19417 - 15506 = 782,20
5 anos
r00-96 =
23817 - 19417 = 1100,00
4 anos
(477,45 * 11
+ 782,2 * 5 +1100 * 4)/20 = 733,15
Crescimento
de 1980 até 2000
Ano
População
1980
10254
1981 10731
1982 11208
1983 11685
1984 12162
1985 12639
1986 13116
1987 13593
1988 14070
1989 14547
1990 15024
1991 15501
1992 16284
1993 17067
1994 17850
1995 18633
1996 19416
1997 20516
1998 21616
1999 22716
2000 23816
Crescimento
de 2000 até 2025
Ano
População
2000 23817
2001
24532
2002 25246
2003 25961
2004 26675
2005 27390
2006 28104
2007 28819
2008 29533
2009 30248
2010 30962
2011 31677
2012 32391
2013 33106
2014 33820
2015 34535
2016 35249
2017 35964
2018 36678
2019 37393
2020 38107
2021 38822
2022 39536
2023 40251
2024 40965
2025 41680
O Estudo de
Geração de resíduos sólidos
Este estudo
refere-se ao cálculo dos resíduos gerados nas mais
diversas origens, sejam domésticos, industriais,
comerciais ou públicos.
Índice de
atendimento da população urbana no período do projeto.
100%;
Geração “per capita” (Gpc): 3L/hab.dia (Gvpc) ou 0,6 kg/hab.dia
(Gmpc);
Coeficiente de compressibilidade (redução de volume) dos
resíduos: adotar 50%;
Variações de consumo em função do clima, hábitos da
população etc. não serão consideradas.
-
Determinação os volumes e as massas gerados por dia e
por ano, para o início (ano 0, o atual mais um) e fim de
plano (ano atual +11).
Volume
diário= n° de habitantes urbanos (ano 0 ou 10) X Gvpc
VD= 27627 x
3 = 82.881
VD= 40887 x 3 = 122.661
Volume
anual= Volume diário (ano 0 ou 10) X 365
VA= 82.881 x
365 = 30.251.565
VA= 122.661 x 365 = 44.771.265
Massa diária
diária = n° de habitantes urbanos (ano 0 ou 10) x Gmpc
MD= 27627 x
0,6 = 16.576,2
MD= 40887 x 0,6 = 24.532,2
Massa anual
= Massa diária (ano 0 ou 10) 365
Ma= 16.576,2
x 365 = 6.050.313
Ma= 24.532,2 x 365 = 8.954.253
- Cálculo do
volume e da massa total de resíduos sólidos gerados em
10 anos de vida útil do aterro:
Volume total
= [(Vol ano 0 + ano 10)/2]x10
VT=
[(30.251.565 + 44.771.265)/2]x10
VT =
375.114.150 m³
Massa Total
= [(Massa do ano 0 + Massa do ano 10)/2]x10
MT =
[(6.050.313 + 8.954.253)/2]x10
MT =
75.022.830 ton
-
Dimensionamento do aterro sanitário
Este cálculo
dimensionará o volume do aterro sanitário, considerando
o coeficiente de compactação (50% do volume total) e o
volume dos solos empregados na cobertura diária e no
fechamento final da área (20% do volume total). Tail
volumes estão calculados acima.
-Volume do
aterro = 0,50 x volume total + 0,20 x volume total
VA = 0,50 x
375.114.150 + 0,20 x 375.114.150
VA =
262.579.905 m³
-Adoção do
tipo de “trincheira” para disposição dos resíduos:
VTR = h x L
x b
VTR = 5 x
150 x 30 = 22.500 m³
VTR = 5 x
100 x 30 = 15.000 m³
VTR = 5 x
200 x 30 = 30.000 m³
Foram
calculados vários volumes a fim de estudo para a adoção
e localização do aterro sanitário na cidade de louveira.
ESTUDO DE
CONCEPÇÃO DE SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS - SES
Refere-se à
coleta, afastamento e tratamento dos esgotos sanitários
gerados na área urbana do município de Louveira
constituindo-se na proposição da infra-estrutura urbana
de esgotos sanitários, procurando localizar os
coletores-tronco, interceptor e emissários, e ainda o
tratamento.
Atividades:
- ampliar a mancha urbana do município na carta do IGC
para a esc. 1:5.000;
- delimitar as bacias hidrográficas urbanas, iluminando
os cursos d’água existentes;
- locar os coletores-tronco ao longo dos cursos d’água
secundários e o interceptor paralelo ao curso
d’água principal. Procurar respeitar as faixas laterais
de preservação permanente, cerca de 30 m ao lado de
cada curso d’água;
- localizar a estação de tratamento de esgotos, em geral
a jusante da cidade em terreno marginal
ao curso d’água principal, distante cerca de 1 km da
mancha urbana.
4.2. Rede coletora de esgotos da área urbana do
município.
4.2.1 Refere-se a implantar a estrutura de coleta de
esgotos sanitários ao longo das ruas. É
projetada adequadamente quando se sabe para onde irão os
esgotos, i.é, qual será o coletor-tronco que irá
recebê-los, condição “sine qua non” do projeto.
4.2.2 Elementos de inspeção que compõe a rede coletora:
terminal de limpeza – TL, poço-deinspeção
– PI e poço-de-visita – PV.
4.2.3. A rede leva o esgoto coletado diretamente para o
coletor-tronco. Deste vai para o interceptor
e chega na ETE. Portanto, não se deve lançar esgotos
sanitários na drenagem urbana e nem a rede de
esgotos deve receber água pluvial. Não haverá, assim,
lançamento de esgotos “in natura” nos cursos
d’água.
4.2.4 A bacia a qual será feito o projeto de esgotos, é
selecionada a partir da planta esc. 1:5.000 de
onde foi feita concepção do SES.
4.2.5 Elaborar o projeto para uma bacia selecionada da
cidade, locando as unidades acima
mencionadas. Cada rua deve ter determinado o sentido
natural de escoamento das suas águas, que será o
mesmo para os esgotos, porém este escoa dentro da rede.
A planta para representar o projeto é uma nova
ampliação, mas agora na esc. 1:2.500 somente da bacia
selecionada.
4.3. Calcular as vazões e volumes de esgotos gerados:
médios diários e do dia de maior consumo.
4
5. Bibliografia.
- Básica:
ALÉM, P. & MILTOM, T. Coleta e Transporte de Esgotos
Sanitários, USP, 1999.
- Complementar:
CAMPOS, J.Q, GIANSANTE, A.E. et alli Meio Ambiente e
Epidemiologia Editora Jotace, São Paulo, 2000.
CAMPOS, J.Q, GIANSANTE, A.E. et alli Ambientalismo e
Educação Ambiental Editora Jotace, São Paulo,
2004.
CÁLCULO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS -
STE
1. Demandas
Levando em
conta a população urbana do município ao longo do tempo,
temos:
Início: 2005
27627 HAB.
Meio: 2015 40887 HAB.
FIM: 2025 60534 HAB.
2. Valores
adotados
Vazão de
infiltração: 0,10 L/s.km
Quota per capita de água: 200 L/Hab.dia
Coeficiente de retorno: 0,8
Coeficiente do dia de maior consumo: 1,2
Coeficiente da hora de maior consumo: 1,5
DBO per capita: 54 gDBO/hab.dia
3. Vazões e
Volumes
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO DESTINO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
2. Dados e
características do município.
- localização da região do município no Estado de São
Paulo, determinando o acesso por meio
de rodovias;
- características físicas da região onde se localiza:
hidrografia (rios), geomorfologia (relevo),
geologia (tipo de solo e estrutura) e cobertura vegetal
(vegetação natural ou culturas agrícolas);
- características sócio – econômicas da região,
verificando se há ou não crescimento econômico;
- eventualmente dados de saúde e condições sanitárias;
- uso e ocupação do solo (zona urbana e rural);
- eventualmente obter a distribuição da população no
espaço urbano, verificando as diferentes
densidades de ocupação nas áreas central, residencial e
periférica da cidade;
Esses dados podem ser obtidos, dentre outras fontes, no
“site” do SEADE via Internet.
3. Projeção Populacional.
Consiste no estudo demográfico e projeção populacional
do município selecionado:
- obter os dados censitários ou de contagem populacional
dos seguintes anos: 1980, 1991, 1996
e 2000, que são obrigatórios, conseguindo as populações
total, urbana e rural. Fonte: “site” do
SEADE. Atenção, o SEADE faz projeções próprias para os
anos intermediários aos dos censos,
como 1981, 1982... 1997, 1998 etc. Não considerar essa
projeção ao calcular as taxas
aritméticas e geométricas de crescimento para a
população urbana e total do município. As
taxas de crescimento do passado são calculadas pelas
seguintes fórmulas:
- aritmética: r = Pf – Pi/ ∆t - geométrica: q = (Pf/Pi)1/
∆t
- Exemplo entre 1980 e 1991, o primeiro período:
- aritmética: r1 = P1991 – P1980/ 1991-1980 -
geométrica: q1 = (P1991/P1980 )1/ 11t
- Repetir esses cálculos para o período 2, entre 1991 e
1996, e para o período 3, entre
1996 e 2000, tanto para a população urbana quanto a
total. Não é necessário fazê-los para a
população rural.
- fazer o gráfico de crescimento populacional, o qual
auxilia na adoção das hipóteses de
crescimento futuro;
- verificar com o gráfico e com os dados
sócio-econômicos do município e da região na qual se
insere se há crescimento, estabilização ou mesmo
decréscimo populacional;
- propor as hipóteses de projeção populacional,
selecionando ;
- projetar a população urbana para um horizonte de
projeto de Sistema de Abastecimento de
Água – SAA de 20 anos, com base em métodos matemáticos
empíricos ou comparativos,
justificando o método e as taxas adotadas, sejam
aritméticas ou geométricas;
- apresentar a projeção da população urbana em gráfico e
na forma analítica (quadro) para os
seguintes anos: início de plano (começo de operação, ano
0, que é o seguinte ao atual); meio
3
de plano (primeira etapa, ano 10, i.é, o atual + 11) e
fim de plano (etapa final, ano 20, i.é, o
atual + 21). Ex.: ano atual 2.003; início, 2.004;
meio-de-plano, 2.014 e fim-de-plano, 2.024.
4. Estudo de geração de resíduos sólidos.
4.1. Refere-se ao cálculo dos resíduos gerados nas mais
diversas origens, sejam domésticos,
industriais, comerciais ou públicos. Pressupõe o
seguinte:
- índice de atendimento da população urbana no período
de projeto (Ia). Adotar Ia = 100%;
- geração “per capita” (gPC): 3 l/hab.dia (gVPC) ou 0,6
kg/hab.dia (gMPC);
- coeficiente de compressibilidade (redução de volume)
dos resíduos sólidos: adotar 50%;
- variações de consumo em função do clima, hábitos da
população etc. não serão consideradas.
4.2. Determinar os volumes e as massas gerados por dia e
por ano, para o início (ano 0, o atual
mais um) e fim de plano (ano atual + 11). Exemplo:
atual, 2.004, início, 2.005 e fim, 2.015. Apresentá-los
em um único quadro de resíduos gerados. Fórmulas:
Volume diário = n.º de habitantes urbanos (ano 0 ou 10)
x gVPC
Volume anual = Volume diário (ano 0 ou 10) x 365 (n.º de
dias no ano)
Massa diária = n.º de habitantes urbanos (ano 0 ou 10) x
gMPC
Massa anual = Massa diária (ano 0 ou 10) x 365 (n.º de
dias no ano)
4.3 Calcular o volume e a massa total de resíduos
gerados em 10 anos de vida útil do aterro:
Volume total = [(Vol. Ano 0 + Vol. Ano 10) / 2]x10
Massa total = [(Massa do Ano 0 + Massa do Ano 10) /
2]x10
Obs.: o volume e a massa totais devem ser apresentados
respectivamente nas unidades m3 e
tonelada.
5. Dimensionamento do Aterro Sanitário.
5.1 Calcular o volume do aterro sanitário, considerando
o coeficiente de compactação (50% do
volume total) e o volume dos solos empregados na
cobertura diária e no fechamento final da área (20% do
volume total). O volume total foi calculado no item 4.3:
Volume do aterro = 0,50.Volume total + 0,20. Volume
total
4
5.2 Adotar vala do tipo “trincheira” para disposição dos
resíduos:
Vtr = h.l.b
Onde: Vtr = volume de cada trincheira;
h = altura da trincheira, em geral até 5 m;
L = comprimento da trincheira = 150 m (varia entre 50 e
250 m);
B = largura da trincheira, que deve ser calculada (varia
de 10 a até 30m).
As dimensões colocadas são aproximadamente as mínimas de
maneira que tratores simples, como
retro-escavadeira ou pá-carregadeira podem ser
utilizadas.
É comum adotar mais de uma trincheira no aterro. Por
exemplo, construir uma trincheira por ano,
porém deve ser escolhida uma área que comporte todas as
trincheiras previstas para a vida útil do aterro,
i.é, 10 anos e ainda a administração, acessos,
paisagismo, espaço entre valas de 5 m etc.
A área total do aterro é praticamente igual ao dobro da
área só das trincheiras.
6. Estudo de Localização do Aterro Sanitário.
A seleção do sítio mais adequado deve necessariamente
considerar aspectos técnicos, econômicos
e ambientais, verificando questões relativas a:
- existência de estradas de acesso, tendo uma distância
do centro gerador de mais que 1 km da
cidade, evitando a presença nas redondezas de
residências, chácaras etc.;
- proximidade de rede elétrica;
- necessidade de desapropriação;
- existência de matas preservadas ou em recuperação;
- proximidade dos cursos d’água, observando uma
distância mínima de 200m;
- não ocupação de topos de morro, considerados áreas de
preservação permanente.
Portanto, o aterro não pode estar em área de manancial e
muito menos naquelas de preservação
ambiental permanente como matas, faixas laterais de
cursos d’água, topo de morros etc.
Os prováveis locais devem ser pesquisados nas cartas
1:50.000 do município (IBGE) ou 1:10.000
(IGC) eventualmente. A localização deverá ser
apresentada em cópia tamanho A4 de uma dessas cartas
da região onde se localizará o aterro. Recomenda-se
apresentar um croquis do mesmo.
Roteiro para seleção do local onde estará o aterro para
atender a quantidade de resíduos gerada
pela população:
- considerar as questões já colocadas;
- avaliar as conseqüências da implantação na bacia
hidrográfica ao qual estará inserido;
- considerar outros aspectos: características
topográfica e geotécnica da área;
- compatibilidade com as diretrizes do plano diretor do
município;
5
- situá-lo à sotavento em relação à cidade, i.é,
geralmente à noroeste, pois os ventos
predominantes no Estado de São Paulo vêm do quadrante
sudeste;
- distância mínima da cidade, cerca de 1 km.
Na falta de sítios adequados, recomenda-se a adoção de
coleta seletiva e a implantação de uma
usina de triagem, compostagem e reutilização de
materiais. Adotar que cerca de 50% do material
atualmente presente no lixo é passível de ser
reaproveitado a partir das técnicas já disponíveis.
Assim, há
uma redução de 50% do volume total do aterro. A área
restante é suficiente para receber os outros 50% de
lixo que não são reaproveitáveis e a usina.
7. Monografia.
7.1. Elaborar uma monografia sobre as alternativas de
limpeza pública para o município, abordando
as etapas acondicionamento, coleta (seletiva ou não) e
tratamento (compostagem e incineração) ou
disposição final dos resíduos sólidos (aterro
sanitário);
7.2. Apresentar um texto introdutório descrevendo as
propriedades, as características de geração e a
classificação do lixo de acordo com as normas e a
legislação atual sobre os resíduos sólidos.
7.3. Justificar a alternativa selecionada para coleta e
tratamento ou disposição final dos resíduos;
7.4 Colocar em anexo a memória de cálculo sobre o aterro
sanitário do município e numa cópia A4
da carta esc.1:50.000 do IBGE a sua localização.
Obs.: não será aceita a mera impressão das páginas
obtidas via internet.
8. Bibliografia.
- Básica:
BIDONE, F.R.A. & POVINELLI, J. Conceitos Básicos de
Resíduos Sólidos , EESC-USP, 1999.
Lixo Urbano: coleta e destino IPT, São Paulo, 2.000.
- Complementar:
CAMPOS, J.Q, GIANSANTE, A.E. et alli Meio Ambiente e
Epidemiologia Editora Jotace, São Paulo, 2000.
CAMPOS, J.Q, GIANSANTE, A.E. et alli Ambientalismo e
Educação Ambiental Editora Jotace, São Paulo,
2004.
CETESB Inventário Estadual de Resíduos Sólidos
Domiciliares São Paulo, 1999.
CETESB Coleta Seletiva – Apostilas Ambientais São Paulo,
1997.
9. Sites.
6
www.prodam.sp.gov.br/limpurb
www.resol.com.br
www.cempre.org.br
www.sabesp.com.br
www.cetesb.sp.gov.br
www.ibge.gov.br
www.seade.gov.br
10. Endereços e fones úteis:
- CETESB: r. Nicolau Gagliardi, 313 Pinheiros, fone:
3030-6000.
- EMPLASA: r. Augusta, 1626 5º andar, fone: 3283-7534.
- IBGE: r. Urussuí, 93 – Itaim, fone: 3078-0077/5222.
- IGC: r. Lineu Prestes, 913 – prédio CEPAM, Cidade
Universitária, fone: 3031-3969.
- SEADE: Av. Cásper Líbero, 478, fone: 3313-5777.
11. Apresentação do projeto
11.1 Mostrar a localização do aterro sanitário (xerox da
carta IBGE na escala 1:50.000).
11.2 Croquis do aterro mostrando a localização das
trincheiras, paisagismo, cercas, acessos
etc.
11.3 Memorial de cálculo com os volumes e massas de
resíduos sólidos.
11.4 O projeto deverá ser apresentado em pasta formato
A4, bem como a monografia.
11.5 Indicar na primeira página da pasta e na capa os
nomes completos, matrícula, turma e
assinaturas de todos os componentes do grupo, bem como o
nome do professor orientador.
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DE DRENAGEM URBANA
2
2. Dados e características do município.
- localização da região do município no Estado de São
Paulo, determinando o acesso por meio
de rodovias;
- características físicas da região onde se localiza:
hidrografia (rios), geomorfologia (relevo),
geologia (tipo de solo e estrutura) e cobertura vegetal
(vegetação natural ou culturas agrícolas);
- características sócio – econômicas da região,
verificando se há ou não crescimento econômico;
- eventualmente dados de saúde e condições sanitárias;
- uso e ocupação do solo (zona urbana e rural);
- eventualmente obter a distribuição da população no
espaço urbano, verificando as diferentes
densidades de ocupação nas áreas central, residencial e
periférica da cidade;
Esses dados podem ser obtidos, dentre outras fontes, no
“site” do SEADE via Internet.
3. Estudo Populacional.
Estudo demográfico e projeção populacional do município
selecionado:
- obter os dados censitários ou de contagem populacional
dos seguintes anos: 1980, 1991, 1996
e 2000, que são obrigatórios, conseguindo as populações
total, urbana e rural. Fonte: “site” do
SEADE. Atenção, o SEADE faz projeções próprias para os
anos intermediários aos dos censos,
como 1981, 1982... 1997, 1998 etc. Não considerar essa
projeção ao calcular as taxas
aritméticas e geométricas de crescimento para a
população urbana e total do município. As
taxas de crescimento do passado são calculadas pelas
seguintes fórmulas:
- aritmética: r = Pf – Pi/ ∆t - geométrica: q = (Pf/Pi)1/
∆t
- Exemplo entre 1980 e 1991, o primeiro período:
- aritmética: r1 = P1991 – P1980/ 1991-1980 -
geométrica: q1 = (P1991/P1980 )1/ 11t
- Repetir esses cálculos para o período 2, entre 1991 e
1996, e para o período 3, entre
1996 e 2000, tanto para a população urbana quanto a
total. Não é necessário fazê-los para a
população rural.
- fazer o gráfico de crescimento populacional, o qual
auxilia na adoção das hipóteses de
crescimento futuro;
- verificar com o gráfico e com os dados
sócio-econômicos do município e da região na qual se
insere se há crescimento, estabilização ou mesmo
decréscimo populacional;
- propor as hipóteses de projeção populacional,
selecionando ;
- projetar a população urbana para um horizonte de
projeto de Sistema de Abastecimento de
Água – SAA de 20 anos, com base em métodos matemáticos
empíricos ou comparativos,
justificando o método e as taxas adotadas, sejam
aritméticas ou geométricas;
- apresentar a projeção da população urbana em gráfico e
na forma analítica (quadro) para os
seguintes anos: início de plano (começo de operação, ano
0, que é o seguinte ao atual); meio
3
de plano (primeira etapa, ano 10, i.é, o atual + 11) e
fim de plano (etapa final, ano 20, i.é, o
atual + 21). Ex.: ano atual 2.003; início, 2.004;
meio-de-plano, 2.014 e fim-de-plano, 2.024.
4. Estudo de macrodrenagem.
Refere-se ao problema de inundação de parte(s) da área
urbana do município provocada pelo
transbordamento de um ou mais cursos d’água.
4.1 Causas das inundações:
- existência de ocupação urbana em várzeas ou muito
próxima de cursos d’água ou mesmo
sobre estes. Verificar na carta 1:10.000;
- impermeabilização excessiva da área urbana com
ausência ou poucas áreas verdes que
permitem a infiltração da água da chuva no solo.
Verificar na carta 1:10.000.
Ocorrendo problemas potenciais de inundação da área
urbana por causa da ocupação de várzeas
ou impermeabilização excessiva, dois tipos de medidas
podem ser tomados: estruturais e não-estruturais.
A. Medidas estruturais: proposição de obras. A saber:
- canalização de córregos ao longo de trechos urbanos
críticos;
- bacia de retenção (piscinão) nos cursos d’água
críticos, situada a montante da área urbana;
- barragem a montante do curso d’água principal da
cidade, deixando no reservatório volume de
espera de cheia;
B. Medidas não-estruturais.
São medidas não relacionadas diretamente com obras de
drenagem. Trata-se de:
- planejar o crescimento da área urbana para que não
ocupe várzeas, proibindo sua ocupação no
Plano Diretor municipal;
- prever parques para permitir infiltração da água de
chuva no solo;
- programas de educação ambiental, sobretudo os voltados
ao destino dos resíduos sólidos para
que não sejam jogados nas ruas;
- não ligação de esgotos sanitários na infra-estrutura
em drenagem urbana, constituindo a
denominada ligação clandestina de esgotos na rede de
água pluvial;
- desapropriação da mancha urbana que sofre inundação e
recomposição da várzea, obra viável se
a área for diminuta. Trata-se de relocar a população de
forma a que esta ocupe uma área menos frágil
perante as cheias periódicas dos cursos d’água.
4.2. Estudo de Drenagem da área urbana do município.
4
Constitui-se na proposição da infra-estrutura urbana de
drenagem com os objetivos de evitar
inundação e empoçamento das águas pluviais. Etapas:
- ampliar a mancha urbana do município na carta do IGC
para a esc. 1:5.000;
- delimitar as bacias hidrográficas urbanas, iluminando
os cursos d’água existentes;
- verificar se houve a ocupação de várzeas. A várzea é
um terreno marginal a um curso d’água tal
que a primeira curva nível próxima ao leito esteja
suficientemente afastada, em geral a uma distância
superior a 10 m;
- a(s) várzea(s) sendo ocupada(s), propor medidas
estruturais de correção das inundações. Se não
foram, propor medidas não estruturais. Escrever um texto
sobre as alternativas de macrodrenagem urbana
para o município, abordando os eventuais problemas e as
soluções encontradas, sejam estruturais ou não.
Apontar as diretrizes que devem ser seguidas no plano
diretor da cidade.
5. Projeto de microdrenagem.
5.1 Refere-se a implantar a estrutura de drenagem das
águas pluviais nas ruas. A microdrenagem
funciona eficientemente quando foi solucionada a
macrodrenagem.
5.2 Unidades que compõe a microdrenagem: sarjeta,
sarjetão, boca-de-lobo, boca-de-leão, tubo de
ligação, galeria e estrutura hidráulica de dissipação.
As galerias levam a água pluvial diretamente para os
cursos d’água sem tratamento. Portanto, não se deve
lançar esgotos sanitários na drenagem urbana.
5.3 A bacia a qual será feito o projeto de
microdrenagem, é selecionada a partir da planta esc.
1:5.000 de onde foi feito o estudo de macrodrenagem.
5.4 Elaborar o projeto de microdrenagem para uma bacia
selecionada da cidade, locando as
unidades acima mencionadas. Cada quadra da bacia é
dividida em águas correspondentes às ruas que a
drenam. Essa prática é semelhante a colocar um “telhado”
de 4 águas em cada quadra.
5.5 A planta para representar o projeto é uma nova
ampliação, mas agora na esc. 1:2.500 somente
da bacia selecionada.
5.6 Estimar a vazão de água (Q) gerada por uma chuva na
área urbana da cidade escolhida
utilizando a seguinte fórmula: Q = 0,167.C.A.i
Onde: C = coeficiente de escoamento superficial, varia
de 0,3 a 0,7;
A = área urbana da cidade escolhida, em hectare;
I = intensidade de chuva, adotar 2,5 mm/ minuto
Q = vazão do escoamento superficial, m3/s
6. Bibliografia.
- Básica:
BARROS, M.T. et alli Drenagem Urbana Editora da
Universidade, UFRGS, ABRH, 1995.
5
- Complementar:
CAMPOS, J.Q, GIANSANTE, A.E. et alli Meio Ambiente e
Epidemiologia Editora Jotace, São Paulo, 2000.
CAMPOS, J.Q, GIANSANTE, A.E. et alli Ambientalismo e
Educação Ambiental Editora Jotace, São Paulo,
2004.
TUCCI,C.E.M., MARQUES, D.M.L.M et alli Avaliação e
Controle da Drenagem Urbana ABRH, 2.001.
7. Sites.
www.sabesp.com.br
www.cetesb.sp.gov.br
www.ibge.gov.br
www.seade.sp.gov.br
www.abrh.org.br
www.daee.sp.gov.br
www.iph.ufrs.br
8. Endereços e fones úteis:
- EMPLASA: r. Augusta, 1626 5º andar, fone: 3283-7534.
- IGC: r. Lineu Prestes, 913 – prédio CEPAM, Cidade
Universitária, fone: 3031-3969.
- SEADE: Av. Cásper Líbero, 478, fone: 3313-5777.
9. Apresentação do projeto
9.1. Mostrar as bacias de drenagem da área urbana do
município (xerox da carta IGC na escala
1:5.000).
9.2. Indicar as áreas sujeitas a inundação e as
intervenções estruturais necessárias (obras de
macrodrenagem como canalização, “piscinão” etc.).
9.3. Para a bacia urbana selecionada, apresentar a
microdrenagem: sarjetão, boca-de-lobo etc.
9.4. Memorial de cálculo, se necessário.
9.5. Deverá constar a legenda utilizada com símbolos,
abreviaturas etc.
9.6. O projeto deverá ser apresentado em pasta formato
A4.
9.7. Indicar na primeira página da pasta e na capa os
nomes completos, matrícula, turma e
assinaturas de todos os componentes do grupo, bem como o
nome do professor orientador.
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