Pré Fabricados
(CADERNO DE
ESPECIFICAÇÃO FACHADAS ARQUITETÔNICAS DE CONCRETO PRÉ -
FABRICADO )
A seguir
você poderá conferir .
1
– APRESENTAÇÃO
A
utilização de painéis pré-fabricados de concreto em
fachadas de edificações é
uma
solução técnica e arquitetônica completa para o sistema
de fechamento externo,
conferindo ao empreendimento excelente desempenho em
vários aspectos, principalmente.
quanto a otimização de custos e prazos.
Por
tratar-se de um sistema totalmente industrializado, com
emprego de tecnologia atualizada, é possível assegurar
precisão dimensional e regularidade de acabamento,
possibilitando a aplicação de soluções racionais, no que
se refere a isolamento termo-acústico e estanqueidade,
garantindo excelente performance e durabilidade,
tornando as
interfaces com os demais sistemas, versáteis e precisas.
Os
painéis maciços oferecem características arquitetônicas
flexíveis permitindo liberdade de concepção no projeto,
viabilizando diversos estilos de edificação, do moderno
ao clássico, pois oferece grande variedade de cores,
texturas e volumetrias.
Os
painéis alveolares geralmente utilizados em edificações
industriais oferecem autonomia
de
vãos com soluções estéticas leves e agradáveis, quando
aplicados com “topping” de concreto colorido e
texturizado, ou simplesmente pintados ou revestidos.
2-
PAINÉIS
Modelo Estrutural – Painéis Maciços
O
modelo estrutural se caracteriza por painéis
auto-portantes de concreto armado, dimensionados para
estarem externos a estrutura da edificação, sendo
resistentes aos esforços horizontais, decorrentes
principalmente dos efeitos do vento.
Os
painéis são apoiados em dois pontos em sua base e em
outros dois na parte superior. A fixação impede a
tendência natural do painel de deslocar-se para fora.
Os
apoios inferiores na estrutura são do tipo rótula e os
superiores trabalham como tirantes flexíveis, permitindo
assim deslocamentos diferenciados da estrutura.
A
espessura mínima dos painéis é de 8cm permitindo assim
seu funcionamento
estrutural.
O
peso unitário dos painéis é similar ao de uma alvenaria
de fachada, com todo o revestimento incorporado.
Portanto, não há necessidade de alteração significativa
no projeto estrutural e no de fundações.
Modelo Estrutural – Painéis Alveolares
Os
painéis alveolares são protendidos e sua condição
estrutural é caracterizada por apoios simples de um
painel sobre o outro com juntas “machofemea” e
contraventamentos nas extremidades superiores com
inserts metálicos.
Como
estes painéis são geralmente de grandes comprimentos,
acima de 10 m utiliza-se contraventamentos rígidos em
uma das extremidades e flexíveis na outra, permitindo as
variações de comprimento devido, aos gradientes
térmicos.
Detalhes dos Painéis
O
sistema de fachadas arquitetônicas é formado por painéis
maciços de concreto armado com espessuras que variam de
8cm a 15cm e peso específico que varia de acordo com a
espessura, apresentando valor médio de 250 kgf/m².
Para
painéis coloridos, utiliza-se uma camada de concreto
superficial de 3cm composto de cimento branco ou cinza,
agregados e pigmentos adequados à tonalidade
especificada. O restante da espessura do painel é
composto de concreto de cimento cinza e agregado
convencional. Neste caso a espessura total do painel
pode atingir até 15cm.
As
peças apresentam ângulo de saque nos cantos, evitando-se
assim danos no momento da desforma, o mesmo detalhe é
utilizado nos baixos e altos relevos.
Os
painéis alveolares são caracterizados pelos alvéolos
internos que garantem sua rigidez transversal e armadura
protendida longitudinal e podem ter suas espessuras
variando de 15cm à 23cm, dependendo do vão entre apoios
e do tipo de acabamento.
Critérios de Paginação
A
paginação dos painéis maciços de fachada arquitetônica
devem atender, além dos conceitos arquitetônicos, aos
seguintes itens:
a)
Capacidade de carga do equipamento de içamento para
montagem:
Considerando-se a capacidade do equipamento de içamento
a ser adotado na montagem, seja uma grua ou um
guindaste, juntamente com a densidade característica do
concreto e a espessura deste painel, determina-se as
dimensões máximas para o projeto.
b)
Capacidade dimensional do Transporte Rodoviário:
A
análise do transporte dos painéis se refere às
limitações de dimensão de peças impostas pelos meios de
transporte disponíveis e também às limitações de carga.
O comprimento máximo de um painel pode chegar a 15m e a
altura a 3,2m.
c)
Paginação da Estrutura – Pontos de Fixação:
Os
painéis são fixados à estrutura da edificação em quatro
pontos sendo dois inferiores e dois superiores,
excepcionalmente, em peças menores, pode-se adotar a
fixação através de três pontos.
Normalmente, as fixações ocorrem nos pilares, devido ao
melhor acabamento.interno possibilitando o
posicionamento das juntas verticais dos painéis
embutidos nestes. A paginação da fachada, após atender
aos três itens acima deve apresentar o maior índice de
repetição, possibilitando a redução do custo de
produção, definindo uma padronização mínima no projeto,
viabilizando a criação de famílias de painéis
repetitivos.
As
famílias são os conjuntos de peças que apresentam a
mesma forma, diferenciando-se por detalhes de fixação ou
pequenas variações geométricas, como frisos ou detalhes
em relevo.
Outro
ponto a ser observado é o recuo do prédio, pois a folga
necessária entre a estrutura e o painel é usualmente
3,5cm.
d)
Características térmicas:
Dependendo da expectativa de utilização da edificação
deve-se especificar o desempenho térmico dos ambientes,
determinando a composição do painel da fachada, que pode
ser desde um painel de concreto simples, até a
composição de painel de concreto com acabamento interno
com gesso (Dry Wall).
Uma
análise térmica específica nos ambientes deve ser feita,
a fim de avaliar as diversas alternativas. Num projeto
específico obtiveram-se os seguintes resultados:
3
– FIXAÇÃO
Painéis maciços
A
fixação é realizada nos quatro cantos do painel. Os
pontos inferiores são rígidos, são os apoios efetivos da
carga vertical. Os pontos superiores são flexíveis,
sendo responsáveis pela resistência às cargas
horizontais de ventos.
Os
apoios rígidos são os de maior volume, tendo 17cm de
altura, 18cm de largura por 15cm de comprimento. Estes
aparelhos ficam normalmente inseridos em nichos na
estrutura que são posteriormente concretados.
Nos
casos de pisos elevados, os apoios dispensam os nichos
na estrutura, ficando sob o piso elevado.
O
sistema de fixação rígido é compreendido por um pino
(barra roscada), que através de porcas permite realizar
o nivelamento do painel, de maneira seca e rápida.
Após
a instalação do painel, é soldada uma chapa de
segurança, que impede qualquer
deformação no pino durante a vida útil da estrutura.
O
sistema de fixação superior, ou flexível, é de menor
porte, sendo apenas uma chapa que trabalha como tirante,
e sempre apresentam uma folga de 1cm a 2cm com apoios de
neoprene, permitindo a movimentação diferencial da
estrutura sem transferir esforços
indesejáveis ao painel, evitando trincas e fissuras.
Esta
chapa deve ficar coberta pelos forros rebaixados, ou
embutida em nichos criados na estrutura.
Todas
as peças metálicas são de aço SAC 41, que não permitem a
corrosão, além disto, após a realização das soldas, é
feita a galvanização a frio que protege todo o conjunto.
Painéis alveolares.
Para
a fixação dos painéis alveloares, utiliza-se as duas
extremidades superiores fixadas aos pilares por meio de
inserts metálicos.
Um
dos pontos é rígido e o outro é flexível e estes são
executados em nichos nos painéis que são preenchidos
posteriormente, garantindo a proteção dos elementos
metálicos.
Estes
pontos são posicionados entre os pilares e os painéis,
não permitindo que estes fiquem aparentes, evitando
problemas estéticos.
4
– ACABAMENTO
Interfaces
a)
Caixilhos
A
interface dos painéis com a caixilharia requer atenção
especial, principalmente no que tange à vedação,
garantida quando estes dois sistemas estão
compatibilizados.
Geralmente se adota um ressalto na parte inferior do
painel junto com a interface do caixilho, impedindo a
penetração de água.
Para
o caso de painéis inteiros, que apresentam o vão do
caixilho, este pode ter a fixação do tipo rígida, pois
não existem movimentações diferenciais entre as arestas
do caixilho com as do painel, mas se em função da
paginação adotada, o caixilho está fixado a vários
painéis diferentes, é necessário que o caixilho absorva
as movimentações da fachada, com a utilização de
fixações telescópicas.
b)
Forro
Os
forros internos devem arrematar no painel tomando o
cuidado de prever folga suficiente para o embutimento do
insert flexível superior.
c)
Piso elevado
Os
pisos elevados e rodapés devem arrematar no painel
tomando o cuidado de prever folga suficiente para o
embutimento do insert rígido inferior.
d)
Impermeabilização
Para
as áreas molhadas, deve-se prever rebaixos específicos
para as impermeabilizações, sempre após uma análise
estrutural, a fim de evitar pontos críticos do painel.
e)
Fechamento interno
Com
os fechamentos internos as interfaces são similares ao
sistema convencional, não precisando nenhum cuidado
adicional.
f)
Estrutura de apoio
Ao se
executar a estrutura da edificação deve-se atentar para
as tolerâncias dimensionais, de forma a
compatibilizar-se adequadamente as interfaces entre
painel e estrutura.
No
projeto prevê-se uma folga entre a face interna do
painel e a face externa da estrutura de forma a absorver
as variações dimensionais de execução destes, porém esta
folga não deve ultrapassar ao valor máximo de 3cm, pois
valores acima destes, oneram os detalhes de fixação.
Para
esta questão o PCI (Precast/Prestressed Concrete
Institute) recomenda as seguintes tolerâncias, tanto
para estruturas de concreto moldadas no local (Cast-in-place)
quanto para estruturas metálicas(Steel).
Detalhes Construtivos
Os
painéis alveolares são restritos no que se refere aos
detalhes arquitetônicos, pois são painéis modulares de
1,2m de largura, não possibilitando variações de largura
ou inclusão de rebaixos ou ressaltos, por isso
recomendado em edificações industriais.
Já os
painéis maciços oferecem toda liberdade de criação, pois
permitem todas as possibilidades de volumetrias,
acabamentos e cores.
Durante a concepção arquitetônica da fachada é
imprescindível avaliar e definir os detalhes que
apresentem o resultado plástico que se deseja e permitam
também a fabricação, o transporte e a montagem. Um
detalhe adequado garante a exeqüibilidade do projeto,
sem prejudicar o resultado estético.
Para
a definição da seção do painel deve-se avaliar as
interferências destes com a estrutura, bem como as
juntas e os detalhes de cantos.
As
soluções para estes detalhes são diversas, dependendo de
cada projeto, porém podemos sugerir algumas soluções
mais utilizadas.
Além
disso deve-se ter em mente as características
dimensionais do processo de fabricação e montagem, o PCI
(Precast/Prestressed Concrete Institute) recomenda
tolerâncias dimensionais para os painéis, de forma a
garantir a eficiência das juntas e das interfaces
construtivas, bem como tolerâncias para folgas de
montagem.
Nos
projetos com elevado nível de variação nas volumetrias e
nos detalhes arquitetônicos utiliza-se a composição dos
painéis de concreto com outros materiais, geralmente o
GFRC ou o GFRP permitem a compatibilidade das texturas e
cores com a flexibilidade necessária.
Texturas
Nos
painéis alveolares as opções de texturas e cores são
restritas ao concreto aparente preparado para pintura,
ou topping de concreto colorido com agregados expostos.
Nos
painéis maciços as opções são diversas, podendo até ser
aplicado com cerâmica ou granito incorporado ao painel
na fábrica, chegando na obra pronto e acabado.
Para
uma visão clara das possibilidades, segue uma descrição
dos procedimentos básicos de fabricação para cada tipo
de acabamento.
a)
Cerâmica e/ou Granito
Após
a preparação da forma, distribui-se a cerâmica e/ou
granito sobre esta, de forma a ficar a face acabada em
contato com a forma, isto feito, posiciona-se as
armações sobre o material de acabamento, fixando os
espaçadores a fim de garantir os cobrimentos.
Feita
a concretagem e a cura, libera-se o painel para desforma
e báscula-se a forma até a posição vertical, liberando o
painel já na posição de uso, evitando tensões excessivas
de desforma e manuseio.
Com o
painel posicionado sobre os cavaletes de estoque faz-se
a limpeza das juntas e posterior rejuntamento..
b)
Concreto colorido lavado
Este
acabamento é executado em duas etapas de concretagem,
sendo a primeira de concreto colorido com agregado
específico, com 3cm de espessura, e a segunda de
concreto cinza.
Após
a preparação da forma, faz-se a aplicação do retardador
de pega superficial, este pode ter várias concentrações,
de forma a variar o nível de exposição dos agregados
após a lavagem.
Em
seguida faz-se o lançamento do concreto colorido, nesta
fase observam-se as várias possibilidades de cores num
mesmo painel, procedendo-se as concretagens uma a uma
até cobrir toda a face da forma.
Imediatamente após a concretagem posicionam-se as
armaduras e aplica-se a segunda camada de concreto, até
completar a seção do painel.
A
vibração é feita na forma, garantindo a homogeneidade do
concreto por todo o painel.
Feita
da desforma posiciona-se o painel sobre os cavaletes de
estoque, faz-se então a lavagem com água sobre pressão,
até se obter a exposição desejada dos agregados.
c)
Concreto colorido jateado com areia
Este
acabamento também é executado em duas etapas de
concretagem, sendo a primeira de concreto colorido com
agregado específico, com 3cm de espessura, e a segunda
de concreto cinza.
Após
a preparação da forma, faz-se o lançamento do concreto
colorido, nesta fase observam-se as várias
possibilidades de cores num mesmo painel, procedendo-se
as concretagens uma a uma até cobrir toda a face da
forma.
Imediatamente após a concretagem posicionam-se as
armaduras e aplica-se a segunda camada de concreto, até
completar a seção do painel.
A
vibração é feita na forma, garantindo a homogeneidade do
concreto por todo o painel.
Feita
da desforma posiciona-se o painel sobre os cavaletes de
estoque, faz-se então o jato de areia até obter a
exposição desejada dos agregados, pode-se utilizar vária
granulometrias de areia de forma a variar o nível de
abrasão sobre o concreto fresco.
Cores
Para
a obtenção das cores no concreto são aplicados pigmentos
a base de óxido de ferro e cimento branco.
Pigmentos
Os
óxidos de ferro são os pigmentos amarelos, vermelhos,
pretos e misturas deles que resultam em tons de
alaranjado e marrom.
O
óxido de cromo é verde e o óxido de cobalto é azul.
Com a
combinação adequada da tonalidade de pigmento e do
percentual utilizado é possível desenvolver praticamente
qualquer tonalidade desejada pelo cliente.
O
percentual de pigmento a ser utilizado é determinado
pela intensidade de cor desejada.
Para
cores limpas e suaves recomendamos o uso de pigmento na
proporção de 0,5 a 2% em relação ao peso de cimento
branco.
Para
cores limpas e fortes recomenda-se percentuais de 2 a 5%
em relação ao peso do cimento branco.
O
cimento cinza só é recomendado para tonalidades escuras
como, por exemplo, o marrom e o preto. Isto porque a
tonalidade do cimento e dos agregados influência na
tonalidade do produto final. Por exemplo, o pigmento
amarelo em cimento cinza dará uma tonalidade próxima ao
ocre.
Para
a escolha da tonalidade do painel arquitetônico é sempre
enviada para a aprovação uma amostra física com o
percentual de pigmento, cimento e agregados que
realmente serão utilizados na obra.
Pequenas variações podem ser relatadas em função da
idade do concreto. Um concreto mais antigo (concreto da
amostra) é sempre mais claro do que um painel recém
aplicado.
Com o
tempo as tonalidades se equivalerão.
A
durabilidade dos pigmentos inorgânicos base óxidos
metálicos é comprovada por testes de exposição a
intempéries.
A
durabilidade do pigmento é então regida pela
durabilidade do concreto em que ele está aplicado. E
quanto melhor o concreto, melhor será a tonalidade
obtida pelo pigmento.
5
– VEDAÇÃO
Juntas
No
dimensionamento da junta deve-se considerar os seguintes
pontos de influência:
·
Necessidade estrutural, se refere à movimentação da
estrutura e variação volumétrica dos materiais quando
dos gradientes térmicos.
·
Aparência arquitetônica.
·
Tipo da edificação.
·
Grau de exposição.
·
Custo.
Ao se
especificar a junta deve-se fornecer as seguintes
informações:
·
Largura e profundidade.
·
Tipo (vedada ou aberta).
·
Posicionamento.
·
Formas geométricas.
·
Material vedante.
São
as juntas que deverão absorver as tolerâncias
dimensionais dos painéis e devem ser posicionadas de
forma a garantir maior eficiência estética e
estanqueidade.
Podemos classificar as juntas em dois tipos principais,
que são: as abertas e as vedadas, a primeira é formada
por perfis plásticos fixados nos painéis de forma a
suportar um segundo perfil de neoprene que permite a
movimentação dos painéis sem que a água penetre.
A
segunda é aplicada tanto nas juntas verticais como nas
horizontais e é formada pela justaposição dos painéis
adjacentes e vedadas com material elástico que garante a
estanqueidade, dando um efeito estético eficiente, pois,
estes materiais podem ser aplicados em várias cores de
forma a compor com o concreto colorido.
Materiais vedantes
Rhodiastic 567
O
Rhodiastic 567 foi desenvolvido especialmente para as
aplicações na construção civil, como juntas de dilatação
e vedação e rejuntamentos de granito e alvenaria. É
utilizado em juntas de pré-moldados, contribuindo para a
durabilidade e conservação dos painéis, atuando na
vedação contra possíveis infiltrações, e proporcionando
a boa estética no acabamento das juntas por muitos anos.
Rhodiastic 567 é um selante de silicone do tipo neutro (oximico)
que possui excelentes propriedades de adesão em uma
ampla gama de materiais, como concreto, painéis de
pré-moldados, madeira, aço carbono, aço inox, alumínio
anodizado e bruto, granito, mármore entre outros. Possui
uma característica muito importante para a aplicação em
pré-moldados: Não apresenta nenhum tipo de manchamento
em concreto. Devido ao médio modulo, acompanha a
dilatação nas juntas de pré-moldados, evitando o
aparecimento de trincas.
Rhodiastic 567 apresenta ainda alta resistência às
intempéries e aos raios UV e, por ser silicone permanece
flexível por muitos anos (diferente dos produtos
empregados nesta aplicação). Essas características
altamente performantes do Rhodiastic 567 contribuem para
evitar que o produto degrade e, conseqüentemente,
proporcionam alta durabilidade e conservação dos painéis
de pré-moldados, com uma relação custo-beneficio
altamente vantajosa em comparação a outros produtos
disponíveis no mercado.
Contribuindo para a boa estética das construções
pré-fabricadas em diferentes
tonalidades, Rhodiastic 567 está disponível em diversas
cores. Cores especiais podem
ser
desenvolvidas de acordo com a necessidade do cliente.
Consulte a Rhodia!
A
Rhodia oferece consultoria especializada para o
dimensionamento das juntas e mantém a disposição de seus
clientes o Laboratório de Desenvolvimento e Aplicação
(D&A), localizado no Centro de Pesquisas de Paulínia.
Através da integração com as empresas mundiais do grupo
Rhodia e trabalhando em rede com universidades e centros
de pesquisas, o Laboratório de Desenvolvimento de
Aplicação Silicones, busca oferecer suporte técnico e
desenvolver soluções inovadoras, traduzindo as
necessidades dos clientes.
Para
assegurar a qualidade do Rhodiastic 567 nas aplicações
de construção civil, vários testes são realizados com o
produto, com o objetivo de verificar suas propriedades
mecânicas e propriedades de adesão qualitativa e
quantitativa. Rhodiastic 567 atende a
norma
ASTM-C920.
Tabela – Características técnicas
Tipo
Neutro (oximico)
Peso/embalagem Tubo 360g *
Dureza Shore A (aprox) 18
Modulo a 100% MPa (aprox) 0,35.Alongamento % (aprox) 450
Tempo
de formação de pele 7’ a 15’
Tempo
de vulcanização 2mm (aprox) 5h
Tensão de ruptura – MPa (aprox) 1,3
Resistência à temperatura (aprox) -50 o C a 200 o C
*Favor consultar a Rhodia para outras embalagens
Tabela – Aderência em suportes
Rhodiastic 567 Aço carbono
Aço
inox
Alumínio anodizado
Alumínio bruto
Azulejo
Cerâmica
Cobre
Concreto
Esmalte sintético
Fibro-cimento
*Fórmica ®
Granito
**Mármore
Latão
Madeira
Metal
galvanizado
Policarbonato
PVC
Resina poliéster
Tinta
acrílica
Tinta
epóxi
Tinta
de poliuretano
Vidro
comum
Vidro
laminado
Zinco
*Fórmica® e marca registrada da Formiline para laminados
decorativos melaminicos
**
Indicado realizar testes prévios de adesão no
Laboratório da Rhodia.
Rhodiastic Hidrofugante
É
recomendável a utilização de selante de superfície (Hidrofugante)
a base de silicone evitando que o concreto superficial
mude de aspecto quando molhado reduzindo a eflorecência,
e a lixiviação.
O
Rhodiastic Hidrofugante protege e trata as superfícies
internas e externas dos painéis pré-moldados contra
infiltrações de água, evitando umidade e manchas e
proporcionando uma maior durabilidade e conservação.
Evita
a absorção de água, não alterando a cor e a aparência
natural da superfície onde é aplicado e mantém o peso
dos painéis durante as chuvas.
À
base solvente, Rhodiastic Hidrofugante é pronto para o
uso.
* A
Rhodia oferece testes de aplicação em laboratório, caso
seja necessário.
Rhodiastic
3000
Rhodiastic 3000 é um novo selante de silicone à base de
água que apresenta a função de impermeabilizante e
oferece uma proteção elástica de longa duração contra
desgastes e envelhecimento.
Desenvolvido com a tecnologia Rhodalis, exclusiva da
Rhodia, os silicones à base d’ água apresentam
características nunca vistas em um silicone tradicional:
são os únicos fáceis de usar e limpar, mãos e
ferramentas são limpas apenas com água antes da secagem,
aderem na maioria dos suportes, aderem em superfícies
úmidas, aceitam pintura, não possuem cheiro! Trata-se de
um produto ecológico. Apenas água é liberada durante a
cura.
Pode
ser aplicado facilmente com pincéis, rolos e espátulas
onde apenas uma camada do produto e necessária. Pronto
para o uso, tem excelente resistência ao envelhecimento,
às intempéries e aos raios UV – pode ser aplicado em
ambientes internos e externos, sem alteração de cor e
sem perda de propriedade do material. 100% silicone,
forma um filme flexível após a cura, por isso não trinca
nem racha – é elástico.
Indicado para a vedação, proteção e reparo de lajes,
paredes, fachadas e trincas, proporcionando praticidade,
performance e qualidade das aplicações e acabamentos.
Uso ideal em painéis pré-moldados, garantindo sua
durabilidade e conservação. Não deve ser utilizado em
juntas de dilatações.
Uma
outra importante característica do produto é a
versatilidade. Por isso, Rhodiastic 3000 pode ser usado
também como desmoldante para concretos na construção
civil.
Disponível nas cores cinza e marrom. Pintável com tintas
látex ou acrílica, uma hora após a aplicação. Para
tintas a óleo, deve-se esperar 2 dias após a aplicação.
Tabela – Características técnicas
Alongamento % (aprox) 350
Resistência à temperatura (aprox) -50 o C a +120 O C
Tempo
de vulcanização 2mm (aprox) 2h
Tabela – Aderência em suportes
Rhodiastic 3000 Aço inox
Alumínio anodizado
Azulejo
Cerâmica
Esmalte sintético
*Fórmica®
Granito
Latão
Madeira
Mármore
Metal
galvanizado
Tinta
acrílica
Vidro
comum
*Fórmica® e marca registrada da Formiline para laminados
decorativos melaminicos.
6
– MONTAGEM
Transporte
Os
painéis de fachada são transportados sobre carretas,
tracionadas por cavalos mecânicos com dimensões e
características de transportabilidade específicas e são
acondicionados geralmente sobre cavaletes na posição
vertical.
Para
que os painéis possam chegar ao local de montagem de
forma segura, se faz necessário observar algumas
premissas básicas, sendo que exceções são possíveis,
desde que avaliadas individualmente, portando para uma
especificação adequada deve-se avaliar os seguintes
pontos:
·
Dimensões das peças.
No
planejamento individual das cargas são compatibilizadas
condições de peso, geometria dos painéis e necessidade
de montagem na obra de forma a equilibrar a carreta,
possibilitar agilidade de descarga na obra e evitar
problemas no trajeto entre a fábrica e a obra.
Os
departamentos que regularizam as condições de trânsito
indicam dimensões máximas para o transporte de elementos
pré-fabricados, que variam conforme as estradas e
regiões que as carretas deverão transitar, tais
dimensões são baseadas nas condições mínimas necessárias
que a carreta deve apresentar de forma a garantir a
segurança da carga e dos outros veículos, bem como a
estabilidade e durabilidade dos pavimentos, pontes e
viadutos.
Condições acima das máximas admissíveis devem sofrer uma
avaliação específica pelos órgãos competentes para a
concessão de licenças especiais.
Tais
limitações conduzem as seguintes dimensões máximas dos
painéis:
·
Altura do Painel = 3,0m
·
Comprimento = 10,0m
·
Acessibilidade ao local da obra.
Todos
os acessos à obra devem ser avaliados, de forma a
garantir que os veículos de transporte dos painéis
possam chegar ao local de descarga.
Algumas regiões podem ter horários restritos de acesso e
condições de permanência no local de descarga.
É
necessária a verificação junto aos departamentos de
trânsito o esclarecimento dessas restrições para que o
sistema seja realmente viável, lembrando que os painéis
são produzidos numa fábrica externa ao local da obra.
Logística na obra
Durante a fase de montagem é necessário atentar para
condições mínimas de operacionalidade no canteiro de
obras, que em conjunto com a empresa construtora,
devem
ser avaliadas.
·
Planejamento
O
planejamento de montagem deverá anteceder as atividades
de projeto e fabricação dos painéis com o objetivo de
garantir uma montagem ininterrupta e deve considerar os
seguintes fatores:
·
Área de trabalho.
·
Área de manobra de grua e/ou guindaste.
·
Área de estoque.
·
Montagem na vertical iniciando pelo pavimento inferior.
·
Seqüência de montagem.
·
Fase de execução da estrutura.
·
Período do dia em que o trabalho é permitido no local.
·
Equipamento para içamento
O
equipamento mais utilizado para montagem vertical é a
grua fixa, porém é possível também utilizar guindastes
móveis, desde que as condições de acesso o permitam.
A
definição do equipamento de içamento deverá ser
orientada pelos seguintes critérios técnicos:
·
Peso máximo individual de cada elemento.
·
Posição do equipamento em relação a obra.
·
Raios de ação do equipamento.
·
Raio de descarga da carreta.
Para
definição do equipamento deve-se utilizar um coeficiente
de segurança de 1,15, o que significa uma redução de 15%
na capacidade de carga nominal do equipamento.
·
Energia elétrica
A
obra deverá fornecer energia elétrica de 15KVA, 220V
trifásico suficiente a operação de montagem e fixação
dos inserts metálicos.
·
Proteção face externa do painel.
A
montagem deve ser planejada de modo a evitar qualquer
serviço posterior que possa danificar a superfície
externa do painel, como também os painéis devem ser
protegidos durante a operação de montagem.
·
Estoque na obra
Em
obra de fachada acima de 2.000 m² é indispensável a
disponibilização de uma área mínima de estoque de
painéis a fim de garantir o abastecimento eficiente
durante o processo de montagem.
O
local de estoque deve ser plano e com capacidade de
suporte acima de 2000kg/m², o que permitirá a colocação
dos cavaletes de armazenamento.
A
área necessária deve ser definida em função das
características da obra e das condições de montagem.
Segurança
A
segurança na área de trabalho deve ser uma presença
constante na consciência de todos os operários e deve
ser estimulada constantemente durante todo período de
trabalho. Devido às condições de montagem não se utiliza
bandeja de proteção nos pavimentos, mas sim dispositivos
internos de segurança e limitação de trânsito nas áreas
de montagem e nas áreas sob os locais de risco.
Todos
os painéis são içados com cabos de aço e/ou balancins
dimensionados para os pesos e características
geométricas específicas.
7
– DURABILIDADE
Vida útil
O
sistema de fachadas com painéis pré-fabricados de
concreto tem expectativa de vida útil ilimitada, dada as
características de durabilidade dos materiais que
compõem todo o sistema, a eficiência do funcionamento
dos dispositivos de fixação, vedação e acabamento.
Conservação
Para
se obter a melhor performance do sistema é necessária
uma conservação mínima da superfície externa dos painéis
com lavagens periódicas e eventual reaplicação do
hidrofugante.
A
periodicidade de lavagem vai depender da agressividade
da região do edifício e deve ser avaliada pelo
responsável de manutenção.
As
juntas e elementos vedantes têm expectativa de vida útil
de seis anos e ao passar desse período deve ser
vistoriado e substituído se necessário.
Os
dispositivos de fixação são protegidos e isolados de
forma a não exigir nenhuma
ação
de conservação periódica.
|