É muito
comum a gente precisar dimensionar cabos (fios) e
disjuntores em casa. Principalmente quando falamos de
chuveiros, microondas, cafeteira, secadores, aquecedores
e outros aparelhos que gastam muita energia elétrica.
Esta matéria
não é um manual para amadores, ou seja, não deve ser
tomada como base para os que não possuem capacitação
para tais habilidades. Apenas um núcleo de informações
básicas sobre eletricidade básica.
Não é
preciso dizer que quando seu disjuntor começa a cair,
não adianta somente trocá-lo por um maior e pronto. É
preciso aumentar a bitola da fiação também. É certo que
algumas vezes, a bitola existente já permite um aumento
deste disjuntor, mas... a responsa é toda sua.
Disjuntor: Aparelho que funciona como um fusível,
porém pode ser rearmado, ao invés de trocado, pois não
queima.
Fios/Cabos: Condutores elétricos que funcionam como
uma via de acesso para os elétrons. Por isso você pode
entender que não adianta ligar um aparelho potente
demais em um fio fininho. Seria como fazer passar a
torcida do flamengo toda do maracanã lotado, em um só
portão do estádio durante 5 minutos. Se esses torcedores
fossem el'létrons e este portão fosse o fio, eles
tentariam passar todos juntos e além de se pisotearem,
iriam se atritar gerando calor... ao esquentar muito,
pegaria fogo... é isto que acontece com o seu fio do
chuveiro que derrete toda semana... cabeção!!!
Aparelho/Potência: Os aparelhos elétricos seriam,
como no exemplo acima, o maracanâ, e a potência seria no
número de torcedores que o mesmo comporta. Por isso, os
aparelhos que possuem resistência, ou seja, a maioria
produz calor, possui muita potência (medida em W=Watts)
(se lê "Vats" e não "Uots" pois o cara era alemão, viu
cabeção!!!)
Bom...
sempre temos relação com a Voltagem, Amperagem e
Resistência, além da potência.
Basicamente
sempre trabalharemos a partir da Amperagem (I =
Intensidade de corrente medida em A = Amperes) e da
Potência = P medida em W=Watts)
CALCULANDO O
DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR:
Pegue a
potência do aparelho, que sempre indica em sua carcaça.
Esta é igual a "P", na fórmula abaixo.
Pegue a
Voltagem = V na fórmula, dele, que também é indicado
(110V ou 220V)
se P=U*I,
I-P/U
O que
queremos saber é exatamente o I (Amperagem)
Para ficar
mais fácil, e isso só irá aumentar a sua segurança com
relação ao disjuntor, além de você nao precisar de uma
calculadora, poderá dividir por 200, se 220V ou 100, se
110/v. Isso porque ao diminuir o denominador, você
estará aumentando o resutado em Amperes e isso fará com
que utilize um disjuntor com certa margem de sobra.
O resultado
" I" será o valor do seu disjuntor, se der um valor
quebrado, arredonde para cima. Geralmente há disjuntores
de: 5A, 10A, 15A, 20A, 25A, 30A, 40A, 50A, 60A, 70A,
90A, 100A... e se der mais que isso, procure um
eletricista.....
CALCULANDO O
DIMENSIONAMENTO DO FIO
Para
começar, podemos dizer que os fios mais comuns do
mercado possuem composição de : Cobre, PVC e BWF. Os
dimensionamentos são comumente em: 1,0mm², 1,5mm², 2,5mm²,
4mm², 6mm² e 10mm². E é isso que você vai procurar
saber.. que fio usará para usar seu aparelho com o
disjuntor que calculou acima...
Para não ter
que explicar todos os desenvolvimentos e transformações
das fórmulas, usaremos a tabela:
|
FIOS E CABOS
PADRÃO MÉTRICO |
Seção
nominal
[mm²] |
Corrente
máxima2
[A] |
1,0mm² |
12 A |
1,5mm² |
15 A |
2,5mm² |
21 A |
4,0mm² |
28 A |
6,0mm² |
36 A |
10,0mm² |
50 A |
16 |
68 |
25 |
89 |
35 |
111 |
50 |
134 |
70 |
171 |
95 |
207 |
120 |
240 |
185 |
310 |
240 |
365 |
300 |
420 |
400 |
500 |
500 |
580 |
Pegando
um condutor cilíndrico de comprimento L e de secção
transversal A, veremos que sua resistência elétrica será
maior quando o comprimento L for maior e a secção A for
menor, e a resistência elétrica será menor quando o
comprimento L for menor e a secção A for maior, e
depende do material do qual é constituído o condutor.
Portanto temos a 2ª Lei de Ohm, que pode ser expressa da
seguinte forma:
ρ (letra grega Rô) representa a resistividade elétrica
do condutor usado e a sua unidade de media é dada em Ω.m
no SI.
Ohm
concluiu:
“A
resistência elétrica de um condutor homogêneo de secção
transversal constante é diretamente proporcional ao seu
comprimento e inversamente proporcional à sua área de
secção transversal e depende do material do qual ele é
feito”.
A
resistividade é uma característica do material usado na
constituição do condutor. Na tabela abaixo temos a
resistividade de alguns metais mais utilizados nas
industrias eletroeletrônicas:
Metal -
Resistividade em 10-8Ω.m
Cobre - 1,7
Ouro - 2,4
Prata - 1,6
Tungstênio - 5,5
Considera-se a resistividade elétrica do material como
uma constante dele, porém ele varia com a temperatura.
Fios e cabos
eletricos?
Gente, quando um cliente em pede um cabo pra ligar um
motor monofasico de 10CV pra uma extensao de 6 metros,
como faço pra saber exatamente qual bitola posso vender
na certeza de que nao haverá sobrecarga? ha alguma forma
de fazer esse calculo de um modo pratico e facil no
balcao mesmo , rapidinho?
5 meses atrás
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by Wanessin... Membro desde:
13 de Março de 2008
Total de pontos:
560 (Nível 2)
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nossa! complicado heim!
5 meses atrás
67% 2 Votos
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by klogh Membro desde:
05 de Outubro de 2006
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13624 (Nível 6)
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Todo motor
elétrico tem na sua identificaçao o consumo em Amper
simbolizado pela letra A
É de acôrdo com a amparagem que voce deve determinar o
cabo ideal para o trabalho
Com a amperagem definida, consulte a tabela do
fabricante de cabods elétricos
O fio é identificado pela sua área em mm2 (milimetros
quadrado)
5 meses atrás
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by RENATO Membro desde:
19 de Dezembro de 2007
Total de pontos:
11862 (Nível 6)
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Lyza, antes
de mais nada, é preciso saber se a voltagem é de 110V ou
220V. Depois, precisa calcular a amperagem que esse
motor vai demandar. Um motor elétrico de 10 CV tem um
consumo em torno de 8.000 W/h. O cálculo da amperagem é
o consumo em watts dividido pela voltagem:
a) 8.000 :
110 = 72,7 amperes
b) 8.000 : 220 = 36,4 amperes
Como é
necessário dar uma margem de segurança, os disjuntores e
os cabos para 110 ou 220 V deverão comportar, no mínimo,
90 e 50 amperes, respectivamente.
Veja no
catálogo do fornecedor dos cabos elétricos da sua loja,
a bitola recomendada para tais amperagens.
Obs: Como a
condutividade elétrica depende do tipo e composição da
matéria prima utilizada na confecção dos cabos, cada
fabricante tem uma especificação própria para a relação
bitola/amperagem.
5 meses atrás
33% 1 Voto
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by sergio Membro desde:
18 de Julho de 2007
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13585 (Nível 6)
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existe uma
tabela de fabricante com essas especificações,mas o cabo
flexivél de 10mm é mais que suficiente.
5 meses atrás
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by JACÓ CHAGAS Membro desde:
08 de Janeiro de 2007
Total de pontos:
2383 (Nível 3)
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Lysa é o
seguinte
Para coisa
simples assim vc deve sempre subir uma seção do cabo
encontrado abaixo te darei o exemplo
Outra coisa
para indicar o cabo vc tem que saber a corrente que
passara por ele
Para
calcular a corrente sempre pergunte ao seu cliente
Qual a
Potência do equipamento, qual é a tensão, com esta duas
informações você será capaz de calcular rapidinho
Exemplo:
CLIENTE: Vou
instalar um chuveiro de 220V e o chuveiro é de 5400
watts
LYSA: 5400/220 = 24.5 Amperes tabela= 4mm, Lysa
recomenda 6mm
CLIENTE: Vou
instalar um motor monofasico de 10cv tensão
provavelmente 220V
LYSA: 10 x 736 /220 = 33,45 Amperes tabela= 6mm, Lysa
recomenda 10mm
Então Lysa
quando se acostumar fica facil mas lembre-se
WATTS =
POTENCIA
CV =
POTENCIA 1CV = 736 WATTS por isso quando te derem o
valor em CV vc tem que multiplicar a quantidade de cv
por 736 no seu caso 10 cv x 736 = 7360 watts ok
Quando for
TRIFASICO você pega a Potencia e divide pela tensão
veses a raiz de 3 ou para ficar facil
220 x raiz de 3 = 380v pronto pode dividir direto por
380 entendeu?
HAA e a
tabela você pega neste LINK
http://www.atinet.com.br/manuais-toyota/...
5 meses atrás
0% 0 Votos
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by Eduardo S Membro desde:
13 de Março de 2008
Total de pontos:
113 (Nível 1)
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Olá Lyza,
existe uma fórmula prática para se calcular cabos
elétricos :1º - voce deve calcular a corrente elétrica
da carga em questão, pela seguinte fórmula; se for
resistiva: I = W/V e se for reativa (Motores ou
reatores): I = W/(FP x V), Onde I = Corrente elétrica, W
= Potência em Watts, V = Tensão em volts e FP = fator de
potência.e verifique numa tabela de cabos elétricos ,
qual o condutor é correspondente á corrente encontrada.E
o 2º é S= (I x L x 2)/(% x V x 58), . Onde: S = seção em
mm² do cabo, I = a corrente elétrica encontrada na
fórmula anterior, L = comprimento do cabo, 2 é uma
constante , % = percentual máximo de queda(normalmente
2% / 100), V = Tensão em volts e 58 é o coeficiente de
resistividade do cobre, que em alguns casos já vi usarem
56). Compare o resultado desta fórmula com a anterior,
prevalecerá a de maior seção. Espero ter ajudado.
5 meses atrás
Disjuntor é
um dispositivo eletromecânico que permite proteger uma
determinada instalação eléctrica com sobre-intensidades
(curto-circuitos ou sobrecargas).
Sua
principal característica é a capacidade de se rearmar
(manual ou eletricamente), quando estes tipos de
defeitos ocorrem, diferindo do fusível que têm a mesma
função, mas que fica inutilizado depois de proteger a
instalação. Assim, o disjuntor interrompe a corrente em
uma instalação elétrica antes que os efeitos térmicos e
mecânicos desta corrente possam se tornar perigosos às
próprias instalações. Por esse motivo, ele serve tanto
como dispositivo de manobra como de proteção de
circuitos elétricos.
Atualmente é
muito utilizado em instalações elétricas residenciais e
comerciais o disjuntor magnetotérmico ou termomagnético,
como é chamado no Brasil.
Esse tipo de
disjuntor possui três funções:
Manobra
(abertura ou fecho voluntário do circuito)
Proteção contra curto-circuito - Essa função é
desempenhada por um atuador magnético (solenóide), que
efetua a abertura do disjuntor com o aumento instantâneo
da corrente elétrica no circuito protegido
Proteção contra sobrecarga - É realizada através de um
atuador bimetálico, que é sensível ao calor e provoca a
abertura quando a corrente elétrica permanece, por um
determinado período, acima da corrente nominal do
disjuntor
As características de disparo do disjuntor são
fornecidas pelos fabricantes através de duas informações
principais: corrente nominal e curva de disparo. Outras
características são importantes para o dimensionamento,
tais como: tensão nominal, corrente máxima de
interrupção do disjuntor e número de pólos (unipolar,
bipolar ou tripolar).
[editar]
Disjuntores de alta tensão
Para a interrupção de altas correntes, especialmente na
presença de circuitos indutivos, são necessários
mecanismos especiais para a interrupção do arco voltaico
(ou arco elétrico), resultante na abertura dos pólos.
Para aplicações de grande potência, esta corrente de
curto-circuito, pode alcançar valores de 100 kA.
Após a
interrupção, o disjuntor deve isolar e resistir às
tensões do sistema. Por fim, o disjuntor deve atuar
quando comandado, ou seja, deve haver um alto grau de
confiabilidade.
Alguns tipos
de disjuntores de alta potência:
Disjuntor a
grande volume de óleo,
Disjuntor a pequeno volume de óleo,
Disjuntor a ar comprimido,
Disjuntor a vácuo,
Disjuntor a hexafluoreto de enxofre (SF6).
[editar]
Disjuntor de baixa tensão europeu
Abaixo uma fotografia do detalhe interno de um
minidisjuntor termomagnético europeu de corrente nominal
de 10 ampères e montagem em trilho DIN.
Foto do interior de um disjuntorAtuator - utilizada para
desligar ou resetar manualmente o disjuntor. Também
indica o estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou
desarmado). A maioria dos disjuntores são projetados de
forma que o disjuntor desarme mesmo que o atuador seja
segurado ou travado na posição "liga".
Mecanismo atuator- une os contatos juntos ou
independentes.
Contatos - Permitem que a corrente flua quando o
disjuntor está ligado e seja interrompida quando
desligado.
Terminais
Trip bimetálico
Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste
precisamente a corrente de trip do dispositivo após
montagem.
Solenóide
Extintor de arco
Como
especificar um disjuntor
A - Fator
Seção do Condutor
Uma das funções do disjuntor é proteger os condutores.
Portanto, a seção dos mesmos deverá ser igual ou maior
que as especificadas pelas normas para as capacidades e
características das cargas correspondentes (ver UL 489).
Os elementos
bimetálicos possuem uma resistência intrinseca que gera
calor proporcional ao quadrado da corrente que circula
pelos mesmos.
O condutor
atua como dissipador de calor, controlando o aquecimento
do elemento bimetálico. Ao reduzir a seção do condutor,
a temperatura aumenta e o disjuntor atua a uma corrente
inferior à especificada. A capacidade de condução de
corrente do disjuntor e a seção do condutor são, então
valores, relacionados, independente do tipo de
isolamento.
Porcentagem
da área do cabo utilizado em relação à área do cabo
padrão Porcentagem (%)
50 60 70 80 90 100 125 200
FATOR A 1,4 1,25 1,15 1,07 1,02 1,0 0,99 0,97
--------------------------------------------------------------------------------
B - Fator
Freqüência
A Freqüência de funcionamento do sistema também exerce
um papel muito importante na especificação e
comportamento dos disjuntores.
A maioria
dos disjuntores podem ser aplicados diretamente em
sistemas de 50/60 Hz para as capacidades nominais
indicadas.
Não
obstante, os disjuntores em caixa moldada não devem ser
usados em outra freqüência, além das especificadas, sem
a aprovação da GE, exceto como indicado na tabela
abaixo.
Dois
diferentes efeitos ocorrem em freqüências acima de 60
Hz, dependendo de sensor de corrente utilizado. Em
dispositivos termomagnéticos, o bimetal, que proporciona
proteção de sobrecarga, responde corretamente à corrente
aplicada. Contudo, o elemento instantâneo, que é um
solenóide construído de cobre e aço, aquece. O aumento
de temperatura do disjuntor reduz a capacidade
decondução da corrente. O solenóide torna-se quente
devido à sua natureza construtiva e materiais
empregados. Além de aumentar a temperatura do disjuntor,
a unidade instantânea não mais responde corretamente.
Quanto mais alta a freqüência, maior o erro.
Tipo de
Disjuntor Variação de frequência
Corrente contínua
Corrente Alternada
50/
60hz 100/
120Hz 150/
180Hz 200/
240Hz 300/
360Hz 400/
480Hz
TQC,TQD,THQD,TJD 1,0 1,0 1,02 1,05 - - -
TED,THED 1,0 1,0 1,02 1,05 1,10 1,22 1,22
TFK,THFK 1,1 1,0 1,02 1,05 1,09 1,18 1,18
TJK,THJK 1,2 1,0 1,02 1,04 1,06 1,15 1,15
TKMA8,THKMA8 1,3 1,0 1,02 1,04 1,15 1,35 1,35
TKMA12,THKMA12 - 1,0 1,02 - - - -
--------------------------------------------------------------------------------
C - Fator
Temperatura Ambiente
A temperatura ambiente tem um efeito, ainda mais
importante sobre as características do conjunto
disjuntores/cabos.
As
temperaturas ambientes elevadas não somente afetam a
calibração do disjuntor como, também,podem produzir
temperaturas internas acima dos limites especificados
para os materiais isolantes.
Os cabos
podem adaptar-se a essas temperaturas elevadas, mediante
o uso de materiais de maior capacidade térmica, como o
vidro e certos minerais. Isso não é possível em
dispositivos de manobra, devido aos requisitos técnicos
e mecânicos de fabricação.
Por outro
lado, baixas temperaturas aumentam consideravelmente a
capacidade de condução decorrente. Em geral, o efeito da
temperatura ambiente em disjuntores com calibração
compensada procede como na curva abaixo.
Capacidade
de Condução em Regime Contínuo (%)
--------------------------------------------------------------------------------
D - Fator
Amplitude
Outro fator que deve ser considerado . a altitude na
qual ser. instalado o disjuntor. Até 1840 metros, o seu
funcionamento não é afetado. Para altitudes entre 1841 e
3050 metros, a rarefação do ar afeta a dissipação
térmica. Esse efeito reduz a transferência de calor do
disjuntor para o meio ambiente.
Para
determinação da corrente nominaldo disjuntor devemos
usar a tabela abaixo:
.
--------------------------------------------------------------------------------
E - Fator
Classe de Carga
Para aplicação de disjuntores em caixa moldada, também
deverão ser considerados o ciclo de serviço e o tipo de
carga. Cargas, tais como capacitores e
eletroímas,requerem um aumento substancial da corrente
nominal, se o disjuntor tiver que chavear a carga.
Grupos de
disjuntores montados em painéis pouco ventilados também
exigem uma considerável redução na sua capacidade de
condução de corrente.
A razão é a
elevação de temperatura interna devido à pouca
circulação do ar. Com cargas tais como máquinas de solda
por resistência, a corrente nominal do disjuntor deve
ser, pelo menos, 125% da corrente da máquina de solda.
Em geral, quando se deseja proteger a carga e os cabos
ao mesmo tempo, devemos verificar junto aos fabricantes
as características desses equipamentos, a fim de
obtermos um funcionamento satisfatório.
--------------------------------------------------------------------------------
F - Fator
Segurança
Outro fator, também, de grande imporância . o fator de
segurança.
Se o
disjuntor vier a funcionar em regime contínuo, a um
nível de corrente derivado dos fatores A a E, tanto o
disjuntor quanto os condutores estarão dentro de suas
capacidades de corrente, mas o disjuntor estará muito
próximo do ponto de disparo e qualquer perturbação o
fará atuar.
Dever ser
considerado, portanto, um fator de segurança de, no
mínimo, 10% para que seja evitado esse problema. Outras
condições, tais como, excessivas operações com carga e
desligamentos por sobrecargas podem afetar a vida do
disjuntor e devem ser consideradas no seu
dimensionamento.
F > 1,10 - O
fator segurança deve ser igual ou maior que 10%
--------------------------------------------------------------------------------
G - Fator
Regime de Carga
O último fator a ser considerado é o Regime de Carga.
Para cargas contínuas esse fator éde 1,25 e, para cargas
intermitentes, é de 1,00. Uma carga é considerada
contínua quando fica ligada por um período superior a
três horas.
Exemplo:
Especificar o disjuntor e o condutor para um circuito
trifásico, alimentando uma carga com corrente nominal de
50A em 480 Vca.
A corrente de curto-circuito calculada é de 13,5 kA e o
disjuntor deverá ser instalado em um painel com trinta
alimentadores de 3000 metros acima do nível do mar.
A
temperatura interna do painel é de 40º C e não existem
harmônicos apreciáveis associados à carga. A carga não
ficará ligada por mais de três horas.
Solução:
Levando em consideração todos os fatores, teremos:
Ind = Inc x
A x B x C x D x E x F x G
Ind = 50 x
1,0 x 1,0 x 1,0 x 1,04 x 1,1 x 1,1 x 1,0 = 62,92A
Disjuntor
TED 134070, condutor de 25 mm2.
Fator de
Multiplicação para correção da Capacidade de Ruptura de
um Disjuntor com Fator de Potência diferente do usado no
Teste
Exemplo: O
Disjuntor THJK apresenta capacidade de ruptura de 65 kA
em 240 Vca, quando utilizado em um sistema com fator de
potência igual ou maior que 20%. Utilizando o mesmo
disjuntor em um circuito com fator de potência igual a
10%, a capacidade de ruptura ser: 65 kA x 0,89 = 57,85
kA.
Número de
ciclos de operações para Disjuntores em Caixa Moldada
(1)
(1) Um
disjuntor deve ser capaz de realizar o nú.mero de
operações estabelecidas, quando operando manualmente ou
por intermédio de equipamento especialmente projetado
para esse fim.
Electricidade
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Portal de Física
{{{Portal2}}}
{{{Portal3}}}
{{{Portal4}}}
{{{Portal5}}}
A
eletricidade em sua manifestação natural mais imponente:
o relâmpago
Eletromagnetismo
Eletricidade · Magnetismo
Eletrostática
Carga elétrica
Lei de Coulomb
Campo elétrico
Lei de Gauss
Potencial elétrico
Momento do dipolo elétrico
Magnetostática
Lei de Ampère
Campo magnético
Fluxo magnético
Lei de Biot-Savart
Momento de dipolo magnético
Eletrodinâmica
Corrente elétrica
Força de Lorentz
Força eletromotriz
(EM) Indução eletromagnética
Lei de Faraday-Neumann-Lenz
Corrente de deslocamento
Equações de Maxwell
Supercondutividade
Semicondutores
(EMF) Campo eletromagnético
(EM) Radiação eletromagnética
Circuito elétrico
Condução elétrica
Resistência elétrica
Capacitância
Indutância
Impedância elétrica
Cavidades de ressonância
Guias de onda
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A
electricidade (português europeu) ou eletricidade
(português brasileiro) é um fenómeno físico originado
por cargas eléctricas estáticas ou em movimento e por
sua interação. Quando uma carga se encontra em repouso,
produz forças sobre outras situadas à sua volta. Se a
carga se desloca, produz também campos magnéticos. Há
dois tipos de cargas eléctricas, chamadas positivas e
negativas. As cargas de nome igual (mesmos sinais) se
repelem e as de nomes distintos (sinais diferentes) se
atraem.
A
electricidade se origina da interação de certos tipos de
partículas sub-atômicas. A partícula mais leve que leva
carga eléctrica é o eléctron, que assim como a partícula
de carga eléctrica inversa à do eléctron , o próton,
transporta a unidade fundamental de carga (1,60217646x10
− 19C), cargas eléctricas de valor menor são tidas como
inexistentes em subpartículas atômicas como os quarks.
Os átomos em
circunstâncias normais contêm eléctrons, e
freqüentemente os que estão mais afastados do núcleo se
desprendem com muita facilidade. Em algumas substâncias,
como os metais, proliferam-se os eléctrons livres. Desta
maneira, um corpo fica carregado electricamente graças à
reordenação dos elétrons.
Um átomo
normal tem quantidades iguais de carga eléctrica
positiva e negativa, portanto é electricamente neutro. A
quantidade de carga eléctrica transportada por todos os
elétrons do átomo, que por convenção são negativas, está
equilibrada pela carga positiva localizada no núcleo. Se
um corpo contém um excesso de elétrons ficará carregado
negativamente. Ao contrário, com a ausência de
eléctrons, um corpo fica carregado positivamente, devido
ao facto de que há mais cargas elétricas positivas no
núcleo.
Electricidade é a passagem de elétrons em um condutor.
Bons condutores são na grande maioria da família dos
metais: ouro, prata e alumínio, assim como alguns novos
materiais de propriedades físicas alteradas que conduzem
energia com a mínima perda de energia denominados
supercondutores. Já a porcelana, o plástico, o vidro e a
borracha são bons isolantes. Isolantes são materiais que
não permitem o fluxo da electricidade.
Alguns
conceitos importantes que dizem respeito à electricidade
devem ser definidos:
Campo
eléctrico: Efeito produzido por uma carga o qual pode
exercer força sobre outras partículas carregadas.
Potencial eléctrico: Capacidade de um campo elétrico de
realizar trabalho. No SI (Sistema Internacional de
Unidades) é medido em volt (V).
Corrente eléctrica: Quantidade de carga que ultrapassa
determinada secção em um dado intervalo de tempo. No SI
é medido em ampère (A).
Potência eléctrica: Quantidade de energia convertida em
um dado intervalo de tempo.
Carga eléctrica: Grandeza proveniente dos níveis
subatômicos.
[editar]
História
Ver artigo principal: História da electricidade
[editar]
Potencial Eléctrico
Ver artigo principal: Potencial elétrico
A diferença de potencial eléctrico entre dois pontos é
definida como o trabalho necessário para levar uma carga
positiva de um ponto ao outro dividido pelo valor desta
carga. Se estabelecermos determinado ponto como
referencial zero pode-se dizer que o potencial eléctrico
de uma carga em determinado ponto é igual ao trabalho
para levar uma carga positiva do ponto zero até o ponto
em questão dividido pelo valor desta carga.
Para
referenciais isolados pode-se usar esse ponto de
referência no infinito. Quando se tratar da diferença de
potencial de uma carga entre um ponto e o infinito
tratar-se-á do potencial eléctrico desta carga. O
potencial é medido em volts (1 volt = joule/coulomb).
O gradiente
do potencial eléctrico de uma carga relacionado ao seu
campo eléctrico pode ser escrito da seguinte forma:
Sendo V o
potencial elétrico e o vetor campo elétrico.
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Conceituando
Condutores (Corrente eléctrica)
Chama-se
corrente eléctrica o fluxo ordenado de eléctrons em uma
determinada seção. A corrente contínua tem um fluxo
constante, enquanto a corrente alternada tem um fluxo de
média zero, ainda que não tenha valor nulo todo o tempo.
Esta definição de corrente alternada implica que o fluxo
de eléctrons muda de direção continuamente.
O fluxo de
cargas eléctricas pode gerar-se em um condutor, mas não
existe nos isolantes. Alguns dispositivos elétricos que
usam estas características eléctricas nos materiais se
denominam dispositivos electrônicos.
A Lei de Ohm
descreve a relação entre a intensidade e a tensão em uma
corrente eléctrica: a diferença de potencial elétrico é
diretamente proporcional à intensidade de corrente e à
resistência eléctrica. A Lei de Ohm é expressa
matematicamente assim:
Onde:
U =
Diferença de potencial elétrico
I = Corrente elétrica
R = Resistência
A quantidade de corrente em uma secção dada de um
condutor se define como a carga elétrica que a atravessa
em uma unidade de tempo, isto é, Coulomb (C), por
segundos (s).