Machado de Assis
(Apresentação,
Informações e Considerações Gerais)
A seguir
você poderá conferir tudo sobre o Escritor.
O
propósito desta homenagem a Machado de Assis, mais que
lembrar o centenário de sua morte, é fazer com que a sua
obra completa chegue a qualquer usuário internet, em
edições confiáveis e gratuitas. Resultado de uma
parceria entre o Portal Domínio Público - a biblioteca
digital do MEC - e o Núcleo de Pesquisa em Informática,
Literatura e Lingüística (NUPILL), da Universidade
Federal de Santa Catarina, o projeto teve como propósito
organizar, sistematizar, complementar e revisar as
edições digitais até então existentes na rede, gerando o
que se pode chamar de Coleção Digital Machado de Assis.
É
fato que não tardarão a surgir questionamentos quanto à
completude do material aqui apresentado, o que é
amplamente desejável. Cada vez mais, a internet tem se
constituído como canal para o desenvolvimento e o
aprimoramento
colaborativo de projetos os mais diversos, sendo este
também o caso da obra completa de Machado. Pesquisadores
e especialistas da obra do grande escritor podem
contribuir apontando possíveis omissões, sugerindo novas
abordagens e mesmo enviando materiais para publicação no
portal. Quanto ao público em geral, pode interagir por
meio de mensagens eletrônicas, a serem publicadas na
seção Postagens.
Acompanham o “prato
principal” das obras completas, além do vídeo produzido
pela TV Escola, informações introdutórias sobre a vida e
a obra do autor, adaptadas de fontes confiáveis, como a
cronologia preparada por Galante de Souza para a Revista
do Livro (INL/MEC), em 1958, e a página eletrônica da
Academia Brasileira de Letras. Necessário observar que o
propósito das seções Cronologia e Bibliografia não é
trazer informações novas ou exaustivas sobre o autor,
mas possibilitar ao usuário acesso a informações básicas
sem precisar recorrer de imediato a outras fontes.
Já a seção O autor e a obra
procura conjugar momentos distintos da interpretação da
obra machadiana, ao publicar fragmentos de autores
contemporâneos de Machado e ao viabilizar o acesso a uma
amostra significativa da atual produção acadêmica sobre
o tema. As teses e dissertações relacionadas nessa seção
estão publicadas no Portal Domínio Público. Para ter
acesso gratuito ao conteúdo completo, é só fazer um
cadastro no sistema. Complementa a homenagem uma relação
de endereços de outras páginas na internet com materiais
de qualidade relativos a Machado e sua obra.
O propósito desta homenagem
a Machado de Assis, mais que lembrar o centenário de sua
morte, é fazer com que a sua obra completa chegue a
qualquer usuário internet, em edições confiáveis e
gratuitas. Resultado de uma parceria entre o Portal
Domínio Público - a biblioteca digital do MEC - e o
Núcleo de Pesquisa em Informática, Literatura e
Lingüística (NUPILL), da Universidade Federal de Santa
Catarina, o projeto teve como propósito organizar,
sistematizar, complementar e revisar as edições digitais
até então existentes na rede, gerando o que se pode
chamar de Coleção Digital Machado de Assis.
Ler mais...
Machado de Assis: um mestre na periferia
Produzido pela TV Escola no âmbito da série Mestres da
Literatura, o vídeo Machado de Assis: um mestre na
periferia traz informações sobre a vida do autor e sobre
o contexto histórico em que ele produziu suas obras.
Depoimentos de estudiosos renomados da obra machadiana
destacam aspectos centrais para o entendimento e a
interpretação da obra literária de Machado de Assis.
Assista!
Obra completa
Sobre o projeto
O projeto de edição das
obras de Machado de Assis em formato digital foi
pensado, primeiramente, como parte das atividades que
marcam o centenário da morte do autor, além de responder
à necessidade de ampliar o acesso a sua obra, aos
estudantes dos diferentes níveis e ao público leitor em
geral.
Romance
Conto
Contos Fluminenses
(1870)
Miss Dollar
Luís Soares
A mulher de preto
O segredo de Augusta
Confissões de uma viúva
moça
Linha reta e linha curva
Frei Sim |
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Histórias da meia-noite
(1873)
A parasita azul
As bodas de Luís Duarte
Ernesto de Tal
Aurora sem dia
O relógio de ouro
Ponto de vista |
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Papéis avulsos
(1882)
O alienista
Teoria do medalhão
A chinela turca
Na arca
D. Benedita
O segredo do bonzo
O anel de Polícrates
O empréstimo
A sereníssima república
O espelho
Uma visita de Alcibíades
Verba testamentária |
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Histórias sem data(1884)
A igreja do Diabo
O lapso
Último capítulo
Cantiga de esponsais
Singular ocorrência
Galeria póstuma
Capítulo dos chapéus
Conto alexandrino
Rimas de Sapucaia!
Uma senhora
Anedota pecuniária
Fulano
A segunda vida
Noite de almirante
Manuscrito de um
sacristão
Ex cathedra
A senhora do Galvão
As academias de Sião |
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Várias histórias
(1896)
A cartomante
Entre santos
Uns braços
Um homem célebre
A desejada das gentes
A causa secreta
Trio em lá menor
Adão e Eva
O enfermeiro
O diplomático
Mariana
Conto de escola
Um apólogo
D. Paula
Viver!
O cônego ou Metafísica
do estilo |
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Páginas recolhidas
(1899)
O caso da vara
O dicionário
Um erradio
Eterno!
Missa do galo
Idéias de canário
Lágrimas de Xerxes
Papéis velhos |
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Relíquias de Casa Velha
(1906)
Pai contra mãe
Maria Cora
Marcha fúnebre
Um capitão de
voluntários
Suje-se gordo!
Umas férias
Evolução
Pílades e Orestes
Anedota do cabriolet |
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Teatro
As
forcas
caudinas
(1956) |
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Hoje
avental,
amanhã luva
(1860) |
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Desencantos
(1861) |
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O
caminho da
porta/O
protocolo
(1863) |
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Quase
ministro
(1864) |
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Os
deuses de
casaca
(1866)
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O bote
de rapé
(1878) |
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Tu, só tu,
puro amor
(1880) |
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Não
consultes
médico
(1899) |
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Lição de
botânica
(1906) |
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Crítica
O Passado, o
presente e o
futuro da
literatura
(1858)
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Idéias sobre
o teatro
(1859) |
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Revista dos
teatros
(1859) |
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Revista
Dramática
(1860) |
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A Crítica
teatral.
José de
Alencar:
Mãe
(1860) |
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Crítica
variada -
Diário do RJ
(1862) |
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Flores e
Frutos,
de Bruno
Seabra
(1862) |
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Pareceres -
Conservatório
Dramático
(1862 -
1864) |
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Homem de
Mello e B.
Pinheiro –
A
Constituinte
perante a
História
e
Sombras e
Luz
(1863) |
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Peregrinação
pela
província de
S. Paulo,
por A. E.
Zaluar
(1863) |
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Revelações,
de A. E.
Zaluar
(1863) |
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Dois
folhetins.
Suplício de
uma mulher
(1865) |
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O Ideal do
crítico
(1865) |
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Álvares de
Azevedo:
Lira dos
vinte anos
(1866) |
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Crítica
teatral
(1866) |
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Fagundes
Varela –
Cantos e
fantasias
(1866) |
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J.M.
de Macedo:
O culto do
dever
(1866) |
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José de
Alencar:
Iracema
(1866) |
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Junqueira
Freire:
Inspirações
do claustro
(1866) |
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Porto
Alegre:
Colombo
(1866) |
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Propósito
(1866) |
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Castro Alves
(1868) |
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Lúcio de
Mendonça:
Névoas
matutinas
(1872) |
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Un cuento
endemoniado
e La
mujer
misteriosa,
de Guilherme
Malta
(1872) |
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Notícia da
atual
literatura
brasileira:
Instinto de
nacionalidade
(1873)
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Fagundes
Varela
(1875) |
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Eça de
Queirós:
O primo
Basílio
(1878) |
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Francisco de
Castro:
Harmonias
errantes
(1878) |
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A Nova
geração
(1879) |
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Carlos
Jansen:
Contos
seletos das
mil e uma
noites
(1882) |
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Raimundo
Correia:
Sinfonias
(1882) |
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Alberto de
Oliveira:
Meridionais
(1884) |
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Enéias
Galvão:
Miragens
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L. L.
Fernandes
Pinheiro
Júnior:
Tipos e
quadros
(1886) |
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José de
Alencar:
O Guarani
(1887) |
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Henriqueta
Renan
(1896) |
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Discursos na
Academia
Brasileira
de Letras
(1897)
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Magalhães de
Azeredo:
Procelárias
(1898) |
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Cenas da
vida
amazônica,
de José
Veríssimo
(1899) |
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Garrett
(1899) |
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Eça de
Queirós
(1900)
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Eduardo
Prado
(1901) |
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Magalhães de
Azeredo e
Mário de
Alencar:
Horas
sagradas e
Versos
(1902) |
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Oliveira
Lima:
Secretário
d'el-rei
(1904) |
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Joaquim
Nabuco:
Pensées
détachées et
souvenirs
(1906) |
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Tradução
Suplício de uma mulher
(1865) |
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Os
trabalhadores do mar
(1866) |
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Oliver
Twist
(1870)
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Cronologia
1839
- Nasce no Rio de Janeiro, em 21 de junho,
Joaquim Maria Machado de Assis, filho do
brasileiro Francisco José de Assis e da
açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis,
moradores do morro do Livramento.
1849- Após o falecimento de sua mãe
e de sua única irmã, Machado é amparado por
sua madrinha.
1854 – Seu pai casa-se com Maria Inês da
Silva, com quem Machado continuará vivendo
após a morte de Francisco José.
1855 – Publica seu primeiro poema,
"Ela", após tornar-se colaborador do jornal
Marmota Fluminense, de Francisco de
Paula Brito.
1856 – Como aprendiz de tipógrafo,
entra para a Tipografia Nacional.
1858 – Tem aulas de francês e latim
com o professor Padre Antônio José da
Silveira Sarmento. Torna-se o revisor de
provas de tipografia e da livraria do
jornalista Paula Brito, onde conhece membros
da Sociedade Petalógica, como Manuel Antônio
de Almeida, Joaquim Manoel de Macedo.
Colabora no jornal O Paraíba, e no
Correio Mercantil
1859 – Colabora na revista O
Espelho (que foi publicada até janeiro
de 1860), como crítico teatral.
1860 – A convite de Quintino
Bocaiúva, é redator do Diário do Rio de
Janeiro, no qual usa os pseudônimos
Gil, Job e Platão; fazia a resenha dos
debates do Senado e outros serviços, como
crítica teatral, além de colaborar em A
Semana Ilustrada.
1861 - Desencantos (comédia) e
Queda que as mulheres têm para os tolos
(sátira em prosa) são publicados.
1862 – Como sócio do Conservatório
Dramático Brasileiro, exerce função não
remunerada de auxiliar da censura. É
bibliotecário da Sociedade Arcádia
Brasileira. Colabora em O Futuro,
periódico quinzenal sob a direção de
Faustino Xavier de Novais.
1863 – É publicado o Teatro de
Machado de Assis, composto por duas
comédias, "O protocolo" e "O caminho da
porta". Passa a publicar vários contos no
Jornal das Famílias.
1864 – Publicado seu primeiro livro
de versos, Crisálidas. Em julho firma
contrato com B. L. Garnier para a venda
definitiva dos direitos autorais de
Crisálidas.
1865 – É fundada a Arcádia
Fluminense, da qual Machado de Assis é um
dos sócios fundadores.
1866 – São publicadas a comédia Os
deuses de casaca e sua tradução do
romance Os trabalhadores do mar, de
Victor Hugo. No fim deste ano, chega ao Rio
de Janeiro Carolina Augusta Xavier de
Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de
Novais e futura esposa de Machado.
1867 – É agraciado com a Ordem da
Rosa, no grau de cavaleiro, e é nomeado
ajudante do diretor do Diário Oficial.
1868 – Como crítico consagrado, guia
o jovem poeta Castro Alves no mundo das
letras, a pedido de José de Alencar.
1869 – Casa-se com a portuguesa
Carolina Augusta Xavier de Novais.
1870 – São publicadas as obras
Falenas e Contos fluminenses.
1872 – Ressurreição, seu
primeiro romance, é publicado.
1873 – Publica Histórias da
meia-noite (contos) e "Notícia da atual
literatura brasileira: instinto de
nacionalidade" (ensaio crítico). É nomeado
primeiro-oficial da Secretaria de Estado do
Ministério da Agricultura, Comércio e Obras
Públicas.
1874 – A mão e a luva é seu
segundo romance editado e publicado em
livro.
1875 – Publica Americanas, seu
terceiro livro de poesias.
1876 – Publica, entre agosto e
setembro, o romance Helena no jornal
O Globo. Colabora na revista
Ilustração Brasileira e é promovido a
chefe de seção da Secretaria de Agricultura.
1878 – O romance Iaiá Garcia é
publicado em O Cruzeiro e editado em
livro. No mesmo jornal, publica o primeiro
artigo em que faz críticas ao romance O
Primo Basílio, de Eça de Queirós. Por
conta das edições clandestinas da obra no
Brasil, o próprio Eça de Queirós nomeia
Machado como seu defensor em relação aos
direitos autorais d'O Primo Basílio.
Segue, em licença por motivo de doença, para
Friburgo, de onde retorna em março do ano
seguinte.
1879 – Publica na Revista
Brasileira, o romance Memórias
póstumas de Brás Cubas e na revista
A Estação, o romance Quincas Borba.
Nesta também é publicado o seu estudo
intitulado "A nova geração".
1880 - É designado Oficial de
Gabinete do Ministério da Agricultura. Sua
comédia Tu, só tu, puro amor... é
representada no teatro Dom Pedro II, em
razão das festas organizadas pelo Real
Gabinete Português de Leitura em comemoração
ao tricentenário do poeta português Luís de
Camões. Foi publicada, em volume, no ano
seguinte.
1881 – Memórias póstumas de Brás
Cubas é publicado em livro. Escreve
crônicas no jornal Gazeta de Notícias e
passa a ter a função de oficial de gabinete
do ministro da Agricultura.
1882 - Publica seu terceiro livro de
contos, Papéis avulsos, no qual se
encontra o conto "O alienista". Entra em
licença de três meses para tratar-se fora do
Rio de Janeiro.
1884 – Publica em livro os contos de
Histórias sem data e passa a morar na
Rua Cosme Velho, onde residirá até a sua
morte.
1886 – É publicado o volume Terras,
compilação para estudo da Secretaria da
Agricultura, resultado do trabalho de oito
anos na Comissão de Reforma da Legislação
das Terras.
1888 – É nomeado oficial da Ordem da
Rosa, por Decreto Imperial.
1889 – É promovido a diretor da
Diretoria do Comércio, na Secretaria de
Estado da Agricultura, Comércio e Obras
Públicas em 30 de março.
1891 – Publica em livro o romance
Quincas Borba.
1892 - É promovido a Diretor-Geral
da Viação da Secretaria da Indústria, Viação
e Obras Públicas.
1895 – Araripe Júnior publica um
perfil de Machado de Assis na Revista
Brasileira, de José Veríssimo, revista
da qual Machado passa a ser colaborador em
dezembro do mesmo ano.
1896 - Publica seu quinto livro de
contos, intitulado Várias Histórias.
Dirige a primeira sessão preparatória da
fundação da Academia Brasileira de Letras –
ABL.
1897 - Participa da inauguração e é
eleito o primeiro presidente da
recém-fundada Academia Brasileira de Letras
– ABL. Sua presidência na Academia dura mais
de 10 anos.
1899 – É publicado o romance Dom
Casmurro e o livro de contos, ensaios e
teatro Páginas Recolhidas. É firmada
escritura de venda da propriedade inteira da
obra de Machado de Assis a François
Hippolyte Garnier.
1901 – Publica Poesias Completas,
que inclui três livros de versos anteriores,
Crisálidas, Falenas e
Americanas, mais a coletânea
Ocidentais.
1904 – Publica seu penúltimo romance,
Esaú e Jacó. Segue em janeiro para
Friburgo, com a esposa enferma. Morre
Carolina Augusta Xavier de Novais, dias
antes de completarem 35 anos de casamento.
Não tiveram filhos.
1906 – Dedica à mulher já falecida
seu mais famoso soneto, "A Carolina".
1908 – Seu nono e último romance,
Memorial de Aires, é publicado. Entra,
em 1 de junho, em licença para tratamento de
saúde. Falece no dia 29 de setembro, aos 69
anos de idade, no Rio de Janeiro. É
enterrado, conforme sua determinação, na
sepultura da esposa no Cemitério de São João
Batista.
Bibliografia
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de Assis. Rio de Janeiro: Record, 2008.
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Machado por seus
contemporâneos
Esta seção oferece textos e
fragmentos de textos de
autores contemporâneos a
Machado de Assis, retratando
aspectos da vida do autor e
sua obra. Assim como a obra
de Machado, as criações
desses autores já são de
domínio público.
SOBRE O PROJETO
Obra completa de Machado de Assis em formato digital
Alckmar Luiz dos Santos
Deise J. T. de Freitas
(Nupill/UFSC)
O projeto de edição das obras de Machado de Assis em
formato digital foi pensado, primeiramente,
como parte das atividades que marcam o centenário da
morte do autor, além de responder à
necessidade de ampliar o acesso a sua obra, aos
estudantes dos diferentes níveis e ao público leitor em
geral. É prevista, além da publicação dos materiais na
rede, a produção de um CD a ser distribuído a
escolas, faculdades de letras e bibliotecas públicas.
A idéia de se produzir uma edição eletrônica de um
escritor tão importante como Machado já
configura um enorme desafio. Somese
a isso a extensão da obra do escritor e se terá uma
idéia dos
trabalhos envolvidos. Mas, se quisermos difundir a
leitura da “literatura brasileira”, este desafio terá
de ser enfrentado, não apenas com relação a Machado, mas
a todos os escritores que participam do
que chamamos “literatura brasileira”. De um lado, o
hábito da leitura em meio digital estáse
difundindo com rapidez; de outro, a fragilidade de
nossos acervos literários, públicos e particulares,
clama por esse esforço, que pode representar uma chance
de conservação e de salvaguarda. Parece
claro que outras iniciativas de digitalização mais terão
de ser empreendidas, em parceria com os
agentes envolvidos, à semelhança do que aqui foi feito:
professores, pesquisadores, bibliotecários,
alunos, gestores das área de educação e cultura, dos
diferentes níveis federativos.
A parceria entre o Núcleo de Pesquisas em Informática,
Literatura e Lingüística (NUPILL), da
Universidade Federal de Santa Catarina, e a Secretaria
de Educação a Distância do MEC foi firmada
no segundo semestre de 2007; os trabalhos iniciaramse
em dezembro daquele ano e se estenderam
até o início de setembro de 2008. O ponto de partida de
todo esse processo foi a Biblioteca Digital do
NUPILL: desde o ano 2000, as obras de Machado já haviam
sido colocadas na internet, à disposição
de todos os usuários, sem ônus de qualquer espécie.
Contudo, tratavase
ainda de uma edição digital com lacunas, necessitando,
portanto, de ser
completada, além de corrigida de suas imperfeições. A
fonte para essa primeira digitalização foi a
edição da Obra Completa, pela Editora Nova Aguilar1,
coordenada por Afrânio Coutinho. Mas, para a
nova etapa, era necessário completála.
E isso foi feito a partir de uma edição anterior das
obras de
Machado de Assis, lançada em 1937 pela Editora W. M.
Jackson, com 31 volumes, e reeditada nas
décadas seguintes com acréscimos e correções. Além
dessas duas, também foi consultada a edição
crítica preparada por uma comissão nomeada pelo
Ministério da Educação, reunindo algumas das
obras mais importantes do escritor carioca. A Comissão
Machado de Assis foi instituída quando da
comemoração do cinqüentenário da morte do escritor, em
1958, tendo lançado seus volumes só no
início dos anos 1970.
Este projeto consiste, assim, em uma edição que se
pretende a mais completa possível, pois reúne o
1 A primeira edição desta Obra Completa é de 1959.
que foi publicado pelas três edições acima mencionadas,
além de publicações esparsas que foram
sendo lançadas, parte delas neste ano do centenário da
morte do escritor. Não é esta, porém, a
reclamada edição crítica completa. Nem crítica, nem
completa, o que se quis foi reunir numa só e
nova edição o que as demais haviam publicado. Não é
completa, pois resta coisa a ser dada ao
público: escritos ainda não repertoriados, escritos
somente publicados em periódicos, escritos cuja
autoria ainda deve ser estabelecida. Não é crítica, pois
faltou, ao menos, o cotejo com as edições
publicadas em vida do autor, além das devidas notas
explicativas e das variantes.
Quando o Ministério da Educação, através da Secretaria
de Educação a Distância, propôs a realização
deste projeto, ele já foi pensado como um ensaio para
outros semelhantes. Daí a importância de a
parceria ter sido estendida a outros grupos de pesquisa
do Brasil, que também se ocupam da
digitalização de obras literárias. Foi a oportunidade de
criar competências, de multiplicar capacidades,
de incentivar esse interesse na digitalização de obras
literárias, que vem surgindo em diferentes
regiões do País. Assim, ao NUPILL, associaramse
um grupo da Universidade Federal do Piauí e
outro da Universidade Estadual de Londrina. Como
afirmado acima, a digitalização de obras
relevantes da literatura brasileira é um esforço que
somente será bem sucedido se congregar a maior
quantidade possível de interessados.
SOBRE AS OPÇÕES EDITORIAIS
O CORPUS
Limitamos nosso universo praticamente àquilo que Machado
de Assis produziu com o fim de publicar
profissionalmente. Mesmo considerando que as cartas
possam ter valor literário, optamos por deixálas
de fora. Só foram incluídas as que o autor decidiu
publicar em vida e que se referem a aspectos da
vida literária brasileira.
Como afirmado, optamos pelas três edições acima
mencionadas, descartando as inúmeras publicações
das obras realizadas por um semnúmero
de editoras. Quando possível — e para dirimir dúvidas —,
consultamos edições publicadas em vida do escritor.
No que se refere aos contos avulsos, vários foram
reproduzidos do louvável sítio organizado por
Cláudio Weber Abramo2. Contudo, deixamos de fora os que
são de atribuição polêmica ou não
inteiramente comprovada.
A maior parte das obras que ficaram de fora desta edição
são peças teatrais do autor ou traduzidas por
ele, e dadas como perdidas por Galante de Sousa, quando
da publicação de sua Bibliografia de
Machado de Assis, em 19553.
CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS POR GÊNERO
Em geral, optamos por respeitar as classificações de
gênero consagradas pela tradição. As exceções
2 Disponível em www2. uol.com.br/machadodeassis
3 Peças consideradas perdidas por J. Galante de Sousa:
De autoria de Machado de Assis: A ópera das janelas;
Pipelet;
As bodas de Joaninha; Gabriela; O casamento de Tartufo;
O pomo da discórdia; O anjo da meianoite;
O paraíso
perdido; O anjo e a besta; Beijinhos em vovó; Debaixo de
ruim capa; O espalhafato; O manuscrito do licenciado
Gaspar. Traduções: Montojoye; O barbeiro de Sevilha; A
família Benoiton.
são os casos de textos publicados em volumes de contos
que não pertenciam a este gênero. É o caso
de “A Estátua de José de Alencar”, “Henriqueta Renan”,
“O Velho Senado” e “Entre 1892 e 1894”,
publicados em Páginas Recolhidas, pela Garnier, em 1899;
caso também de “Gonçalves Dias”,
“Cenas da vida Amazônica, de José Veríssimo”, “Eduardo
Prado” e “Antônio José” publicados em
Relíquias de Casa Velha, pela Garnier, em 1906. Todos
foram aqui classificados como Crítica. A obra
Casa Velha quase sempre foi classificada como conto. Nas
últimas décadas, porém, alguns estudiosos
da obra machadiana, como Roberto Schwarz e John Gledson,
passaram a considerála
um romance.
Daí nossa opção de incluíla
neste gênero. Finalmente, Gazeta de Holanda foi
publicada
originalmente como crônica, mas, pelo fato de ser obra
versificada, optamos por colocálo
em Poesia.
MODIFICAÇÕES NO TEXTO
Foram retiradas todas as notas dos diferentes
organizadores das edições consultadas. Não apenas para
evitar interferências de outrem nas obras de Machado,
mas também para respeitar o direito autoral de
quem se empenhou em fazer esse trabalho de anotações e
de comentários. Mantiveramse
apenas as
notas que são de autoria do próprio escritor.
Sempre que necessário, a grafia foi atualizada. Exceções
foram feitas aos poemas, em que essa
atualização ortográfica traria prejuízo à rima (como é o
caso de “cousa”, forma mantida, em vez da
atual, “coisa”). Os nomes foram, em geral, atualizados;
sobrenomes, em princípio, foram mantidos.
Por último, uma palavra sobre a pontuação. Procuramos
sempre conservar a maneira como Machado a
utiliza. Ao contrário de seus contemporâneos (como é o
caso do romancista e gramático Júlio
Ribeiro), que aconselhavam o uso da vírgula como
elemento de ênfase sintática, Machado parece darlhe
consistência sobretudo rítmica e sonora. Essa sua opção
foi respeitada, além da maneira de
intercalar travessões, de utilizar o pontoevírgula,
os doispontos
etc.
FONTES
OBRAS DE MACHADO DE ASSIS
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Obra Completa. Rio de
Janeiro: Editora W. M.
Jackson, 1938.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Obra Completa. Rio de
Janeiro: Editora Nova
Aguilar, 1994.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Teatro de Machado de
Assis. Org. João Roberto
Faria; São Paulo: Martins Fontes: 2003.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Edições Críticas de
Obras de Machado de Assis
(texto estabelecido pela comissão Machado de Assis). 15
vols. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, Brasília, INL, 1975.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Contos Completos de
Machado de Assis. Org.
Djalma Cavalcante – Juiz de Fora: Editora UFJF, volume
I, tomos I e II, 2003.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Toda Poesia de Machado
de Assis. Org. Cláudio
Murilo Leal, Rio de Janeiro: Record, 2008.
OUTROS
BLAKE, Augusto V. A. Sacramento. Dicionário
Bibliográfico Brasileiro. Rio de Janeiro:
Imprensa Nacional, 1893.
COUTINHO, Afrânio e GALANTE DE SOUSA, J. Enciclopédia de
Literatura Brasileira. 2a.
edição ampliada, revista, atualizada e ilustrada sob a
coordenação de Graça Coutinho e Rita
Moutinho. São Paulo: Global Editora; Rio de Janeiro:
Fundação Biblioteca Nacional/DNL:
Academia Brasileira de Letras, 2001.
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís Lindley. Nova Gramática do
Português Contemporâneo. 4ª.
edição, Rio de Janeiro: Lexicon, 2007
DICKENS, Charles. Oliver Twist. Tradução de Machado de
Assis e Ricardo Lísias. São Paulo:
Hedra, 2002.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio
Século XXI – o dicionário da língua
portuguesa. 3ª. edição, São Paulo: Nova Fronteira, 1999.
GALANTE DE SOUSA, J. Bibliografia de Machado de Assis.
Rio de Janeiro: Instituto
Nacional do Livro, 1955.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva,
2001.
HUGO, Victor. Os Trabalhadores do Mar. Tradução de
Machado de Assis; São Paulo: Nova
Cultural, 2002.
SÍTIOS DA INTERNET
Biblioteca digital do Nupill:
www.nupill.org.br
Contos completos de Machado de Assis:
www2.uol.com.br/machadodeassis/
Espaço Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras
www.machadodeassis.org.br/
Portal Domínio Público
www.dominiopublico.gov.br
Fundação Biblioteca Nacional
www.bn.br
Google Books
books.google.com
AGRADECIMENTOS
Curso de PósGraduação
em Literatura – Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Comunicação e Expressão – Universidade Federal
de Santa Catarina
Quorum Comunicação
Marina Righetto
Fábio Abreu
Prof. Roberto Willrich
A todos que colaboraram, direta ou indiretamente, com a
produção deste trabalho.
CRÉDITOS
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Nupill – Núcleo de Pesquisa em Informática, Lingüística
e Literatura
Coordenação:
Prof. Dr. Alckmar Luiz dos Santos
Gerência de projeto:
Deise Joelen Tarouco de Freitas
Consultoria:
Prof. Dr. João Hernesto Weber
Revisão e digitalização: Andréia Veríssimo Agostini;
Tony Roberson de Mello Rodrigues; Verônica
Ribas Cúrcio; Viviane Lima Ferreira;
Colaboradores na Revisão: Ana Carolina de Melo Martins;
Ana Lúcia Pessotto dos Santos; Cláudia
Grijó Vilarouca; Cristiano de Sales; Enrique Vetterli
Nuesch; José Carlos Jardim Jr.; Juliana Cristina
Garcia; Lucas Fischer Chicon; Mariana Garcia Peña;
Otávio Guimarães Tavares; Paula Carolina
Ribeiro; Raquel Wandelli; Rodrigo de Sales; Rodrigo P.
Fernandes; Rosilei Girardello
Programação informática:
ChristopherViana Lima
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Coordenação:
Prof. Dr. Alamir Aquino Corrêa
Revisão e digitalização: Everton Vinicius de Santa;
Marcela Kurozawa; Maria Janaína Foggetti
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Nuplid Núcleo
de Pesquisa em Literatura Digitalizada
Coordenação:
Prof. Dr. Saulo Brandão
Revisão e digitalização: Caroline Rodrigues Gomes;
Samara Liz Silva Machado; Crislene Pereira
Nunes.
Ministério da Educação Secretaria
de Educação a Distância
Portal Domínio Público
Coordenação: Marco Antonio Rodrigues
Suplência: Sabrina Amorim Sampaio/Lídia Hubert
Equipe de estagiários: Alaine de Sousa Fornaziero;
Débora Fernanda Oliveira dos Santos; Eduardo
Magalhães Clemente; Francisca Martins Pereira; Jurema da
Silva Assunção; Keity Verônica Pereira
da Cruz; Sílvia Regina Batista Mendonça; Vanessa
Aparecida Silva Pereira.
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