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Períodos Históricos

(Apresentação, Informações e Considerações Gerais)

 

 

Introdução

Neste trabalho, procuramos estabelecer as diferenças entre períodos históricos presentes na história da arquitetura. Faremos várias análises para demonstrar as características de cada período e mostraremos a evolução da arquitetura através do tempo.

 

 

 

 

Arquitetura

Arte de organizar espaços e criar ambientes formais para abrigar as atividades humanas, visando atingir a qualidade estética. A obra arquitetônica resulta do conhecimento das técnicas de construção, aliadas às noções de funcionalidade e arte. Das culturas mais simples eté as sociedades mais complexas, todos os grupos humanos desenvolveram formas características de arquitetura.

Grécia

Essência – Ordem / Composição: Repetição; Simetria; Modulação; Ritmo; Controle Compositivo.

Configura o ordenamento das partes segundo normas de proporção, com vistas em obter um todo harmonioso. Busca então, um ideal obsessivo de beleza e utiliza-se, para isso, da lei do segundo áureo – Número de Ouro = proporções numéricas retiradas do próprio corpo humano. Um dos traços mais marcantes é o uso de colunas que servem para sustentar e dar leveza aos edifícios. Um dos primeiros grandes artistas gregos é o Fidias (490 aC), que entre 447 e 438 aC comanda a decoração do Pathernon, em Atenas. Os templos e prédios administrativos são grandiosos, feitos principalmente de pedra e mármore. Os teatros são construídos nas encostas das colinas, aproveitando a declividade para a instalação da arquibancada, que termina no palco e no espaço destinado à orquestra. Conforme a posição da curvatura da arquibancada em relação aos ventos, pode-se garantir uma acústica perfeita. Também edificam palácios, ginásios, estádios e torres.

Conjunto de obras arquitetônicas de pintura e de escultura, criadas na Grécia Antiga, sobretudo no século V aC. Entre suas características principais estão a idealização da natureza, o profundo humanismo, o equilíbrio e a harmonia – padrões estéticos que se tornaram modelos universais de beleza. Na escultura, se destacaram Miron, autor famoso Discóbolo, Policleto, cuja obra mais conhecida é o Diadúmeno, Fidias, criador dos relevos e estátuas de Pathernon; e Praxíteles, autor das esculturas Hermes, Afrodite de Cnído e Apolo Sauróctono. Da pintura grega sobreviveram apenas as encontradas em peças de cerâmica, cujos primeiros exemplares datam do século IX aC. Os vasos de Diplon eram decorados com cenas de guerras e funerais. No século VII aC são as cerâmicas atenienses, caracterizadas por figuras avermelhadas, desenhos pormenorizados e dispostos de acordo com a forma da peça. A arquitetura grega clássica surgiu no século VI aC, e se caracteriza pela simentria e pela harmonia. O exemplo mais conhecido é o Paternon.

A Arquitetura Grega começa com a civilização messênica, no século XII aC. Suas primeiras realizações foram as muralhas ciclópicas, como a Tirinta, feita de grandes blocos de pedra, irregulares, ligados entre si por argamassa. Seguiram-se as muralhas pelásgicas, como as de messênia, mas com blocos de pedras retangulares de juntas orientadas para todas as direções. Os grandes túmulos tinham o nome de tesouros, como o tesouro de Atreu, em Messênia. No Século VI aC constituiu-se a arquitetura grega que hoje se domina clássica. Deu obras de grande pureza de estilo e de modelar equilíbrio de proporções. Empregou, como ordens arquitetônicas, aparecendo primeiro a ordem dórica, depois a jônica e finalmente a coríntia. Do ponto de vista dos templos, o maior os esportes, sua arquitetura produziu estádios, palestras e hipódromos; produziu igualmente, teatros, para representações teatrais propriamente ditas, e adeões, para audições musicais; e produziu, afinal, agorasm vastos recintos em que o povo se reunia para monumentos comemorativos, monumentos funerários, fortificações, obras públicas e residenciais.


Arquitetura Grega

Característica fundamental: Perda do caráter indissociado entre religião e arte

Início da esfera autônoma do pensamento


Planta

-Normatização do Edifício
-Ilusão do Racionalismo

Elevação

Razão / Sentimento/ Natureza
Apolonismo X Orfismo

Templos sem dimensões fixas, ordens de composição e proporção fixa.

-Berço da arquitetura clássica
-Perda do caráter indissociado entre religião e arte
-Início da esfera autônoma de pensamento: filosofia, arte, estética, religião.

Períodos

-Pré-Homérico (até séc. VIII aC)
-Arcaico (VIII a VI aC)
-Clássico (V-III aC)
-Helenístico (III-I aC)

• Maior organização da expressão da arquitetura
• Acrópole ateniense
• Aprimoramento do tema básico: Templo
• Conquistas das esferas autônomas – atuação conjunta de razão/sentimento/natureza
• Normatização do edifício – idéia de ordens
-2 Grécias:
• Racionalismo, filósofos, artistas, etc.
• Material, escravagista, imperialista, etc.

- Conceito de Ordem:

Tipo de coluna com pedestal, fuste e capitel, relacionados a um entablamento (arquitrave, friso e cornija) através de regras matemáticas.


Roma

Surgiu depois a arquitetura romana, resultado da combinação das influências etruscas e gregas. Na Arquitetura romana ocorreu o emprego constante da abóbada, em todas as suas variedades. Quanto às colunas, a ordem dórica dos gregos, já transformada em toscana pelos etruscos, consolidou-se; e ordem coríntia transformou-se em ordem composta. Na construção, os romanos desprezaram as leis da harmonia dos edifícios, deixada pelos gregos; fizeram uso da superposeção das ordens, ou dos estilos, no mesmo edifício, com o toscano no primeiro andar, ou inferior – o jônico ao meio, ou no segundo, e o coríntio no terceiro, ou superior. A arquitetura Romana procurou o útil, em contraposição à Grega, que procurava o belo. Seus principais trabalhos são os templos como os de Vesta, em Tivoli; as basílicas, que faziam as vezes das bolsas de mercadoria dos dias de hoje, como a de Fano e Ulpiana; as termas, como as de Tito, de Diocleciano, de Antônio, de Caracala; os anfiteatros, como o Coliseu, em Roma; os circos, os teatros, os aquedutos, as pontes, as estradas, as tumbas, os mausoléus, como o de Adriano, hoje Castelo Santo Ângelo, em Roma; os arcos de Triunfo e os monumentos comemorativos, sintetizados em colunas, de que são exemplo o arco de Constantino e a coluna de Trajano, anbos em Roma.
A arquitetura Romana exalta a grandiosidade do império. As cidades têm amplas vias e praças destinadas aos desfiles e reuniões. Arcos e abóbadas são elementos visuais mais marcantes. As colunas passam a ter também função decorativa. Usam as “ordens” gregas e criam mais duas: a toscana e o compósito. As construçõessão destinadas a variadas atividades da vida urbana: temas (debates e banhos). Basílicas (serviço judiciário), templos (são ecléticos não obedecendo as proporções de Vitrúvio), aquedutos, anfiteatros(como o Coliseu) e monumentos como os arcos do Triunfo. Pensam na estrutura de forma prática; já no final do império os cristãos desenvolveram uma arquitetura própria chamada: cristã primitiva. Exemplos típicos são as catacumbas e galerias subterrâneas onde se celebram rituais e se enterram os mortos. Com a adoção do cristianismo como religião oficial, são construídas igrejas que seguem as plantas das basílicas romanas.

Arquitetura Romana teoria/prática
• Pantheon




Coliseu


Renascimento

“Movimento cultural restante do desenvolvimento da sociedade urbana, burguesa, o renascimento surgiu em oposição à cultura teocêntrica medieval caracterizando-se pelo antropocentrismo, que colocava o homem como centro de todas as medidas, além disso criou ideais de individualismo e permitiu o surgimento de um espírito racionalista, no qual se demonstrava que todo conhecimento poderia ser explicado pela razão e pela ciência.”

Renascimento Clássico

Seguindo as renovações artística, científica e política dos séculos XV e XVI, as construções caracterizavam-se pela simplicidade e equilíbrio. Retomam-se aspectos greco-romanos, como colunas, arcos, arcos redondos e coberturas abobadadas. No entanto, consideram a coluna apenas como um mero elemento decorativo, ornamental. Este período possui uma arquitetura “maciça”. A proporção e a perspectiva são fundamentais nas construções, que se caracterizam pela imponência e monumentalidade. Os renacentistas acrescentam às cúpulas o tímpano (espaço liso ou esculpido colocado na base da cúpula), tornando-as mais proeminentes. As plantas das igrejas são, em geral, simétricas em relação a um elemento central, como um círculo (perfeição divina), um quadrado (razão) ou uma cruz grega. Também são construídos inúmeros palácios, vilas e castelos. O homem renascentista acredita que tudo se explica pela razão e pela ciência. Traço marcante do renascentismo, o humanismo (doutrina e movimento dos homens da renascença que ressuscitaram o culto das línguas e literatura latina) tem por base o neoplatonismo, que exalta os valores humanos e dá nova dimensão ao homem. Choca-se, assim, com dogmas e proibições da igreja católica, critica o mundo medieval e enfrenta a inquisição. Caracterizado por um novo espírito que modificou a mentalidade do pensamento, numa época marcada por grandes descobertas e novas formas de expressão, os ideais humanistas conduziram ao individualismo (doutrina ou atitude que considera o indivíduo que explica os fenômenos históricos ou sociais por meio da ação consciente de indivíduos), estimulando a busca da fama e o desejo de ser conhecido por outros homens, em vida e depois em morte. Os principais arquitetos são Filippo Brunelleschi (1377 – 1446), Donato Bramante (1444-1514) e Leon Batistta (1404-1472).


Arquitetura Renascentista
Saint Peter


Tempietto