Diversos - Etica
Le Corbusier
1887-
nasce na Suíça na cidade de La Chaux-de Fonds , perto da
fronteira com a Franca, Charles Édouard Jeanneret que
ficaria maIS CONHECIDO COMO Le Corbusier.
1907-
formação como designer na escola de artes e ofícios onde
L`epplatenier era seu professor.
- viagem à Viena (pesquisa sobre o vernacular).
- Paris: encontro com Tony Garnier (“La citeé industriel”).
- Itália: visita ao Convento do EMA, da ordem cartuxa:
sensibilidade para a questão da habitação coletiva (
socialismo utópico).
1908 –
Paris – estágio com Perret “o futuro da Arquitetura é o
concreto armado”.
1910 –
Alemanha: estágio com Peter Behrens: funcionalismo.
1913 –
escritório próprio em La Chaux-de-Fonds com o objetivo
ostensivo de especializar-se, em béton armé (concreto
armado).
1914-1915
– protótipo dom-ino. Esse tornaria-se a base estrutural
da maioria de suas casas até 1935.
1916 –
casa Schwab, clássica. Síntese de tudo o que Le
Corbusier havia vivenciado até então. Teve influência
paladiana.
1917 –
Paris: Purismo, com Ozenfant. O Purismo ampliava seu
discurso de modo a abranger todas as formas expressão
plástica da pintura de salão e design de produtos e à
arquitetura.
1922 –
Cidade Contemporânea para 3 milhões de habitantes
(projeto): cidade capitalista de elite que seria um
centro de administracão e controle, com cidades jardim
para os trabalhadores situadas, junto com a indústria
para além da zona de segurança do cinturão verde que
envolvia a cidade.
1923 –
Publica Vers une Architecture (Por uma arquitetura) ,
que, antes de ser pulicado em forma de livro, foi
parcialmente publicado em L`Esprit Noveau.
1926 – 5
pontos da nova arquitetura : planta livre, teto-jardim,
janela longa, fachada livre e pillotis.
1928 –
Ville Savoye , Poissy – Franca
1931 – Immeuble-Ville – habitação coletiva inspirada em
um convento.
Algumas
obras
1905-1906
– Villa fallet, sua primeira casa
1908 –
Villas Spotzer e Jaquemet
- Anos de
transição – 1912-1917
1912 -
Villa Jeanneret – Perret
Villa Favre-Jacot
1916 –
Villa Schwob
- Decada
Heroica – 1920-1930
1920-1927
– Maison Citrohan
1922 –
Villa em Vaucresson
- Apartamento Ateliê para Ozenfant
1923
-1925 –Villas La Roche – Jeanneret
1926 –
1929 – Villas Stein-de-Monzie
1927 –
Projeto para o concurso internacional para a sede da
Liga das Nacoes, em Genebra
1929-1931
– Villa Savoye
1930-1932 – Pavilhão Suíço em Paris
- A Fase
do Pos-Guerra
1954-1956
– As casa Jaoul
1950-1955
– Notre-Dame-Du-Haut Ronchamp
1955-1956
– Villa Shodhan
1957-1960
– O Convento de La Tourette
PRICIPIOS
Le
Corbusier teve papel absolutamente central e embrionário
no desenvolvimento da arquitetura do século XX.
Este arquiteto modernista teve ao longo de sua vida
profissional muitas idéias e ideais, sendo muitos deles
importantíssimos para a arquitetura de modo geral.
Dentre as suas idéias, podemos destacar algumas como o
prototipo Dom-Ino, que era uma idéia construcional ou um
recurso técnico para a produção muito utilizada por ele,
o Modulor para adaptar a casa ou móvel ao homem.
No ramo da literatura, publicou em parceria com Ozenfant
a revista L`Esprit Noveau, que tinha como enfoque as
transformações da arquitetura, alem do livro Vers une
Architecture .
Le Corbusier desenvolveu os cinco pontos da nova
arquitetura : planta livre, fachada livre, janelas
longas, teto-jardim e pillotis.
Projetou modelos formais que julgava ideal para a cidade
que enfocava as funções: morar, circular, recrear e
trabalhar.
Na escala da cidade, desenvolveu trabalhos pioneiros
como Ville Contemporaine e a Villa Radieuse. A Ville
Comtemporaine (1922), para 3 milhoes de habitantes,
tratava-se uma cidade capitalista de elite que seria umj
centro de administração e controle, com cidade-jardim
para os trabalhadpres situados junto às industrias, para
alem da zona de segurança do cinturão verde que envolvia
a cidade. Sua célula base era a Immeuble-Villa , que
seriam casas com jardins suspensos como uma unidade
autônoma.
Já a Ville radieuse, foi projetada como uma faixa
continua de moradias alinhada, abertas e com crescimento
ilimitado, usava-se áreas habitacionais em redentes e
estruturas soberguidas sobre pillotis (ou seja, uma
densa cidade elevada acima da superfície de um parque
continuo).
A Unidade VR(Ville Radieuse) , apartamentos, tentava
maximizar a utilização do espaço mínimo (50m). era a
casa concebida como uma maquina de morar.
Como pode-se notar, a Ville Comtemporaine de 1922 e a
Ville Radieuse de 1930, possuem inúmeras diefrencas.
Enquanto a primeira era um protótipo urbano hierárquico
com uma preocupação com a qualidade, a segunda
apresentava-se sem classe, onde enfatizava a quantidade,
orientada para critérios mais econômicos.
O abandono do modelo Immeuble-Villa, residências
inspiradas ora na Villa Renascentista e no Falansterio/Familistério,
e adoção do modelo bloco em redentes (bloc a redent),
mostra um,a mudança nos pensamentos de Le Corbusier.
O projeto da sede da Liga das Nações e ao mesmo tempo o
clímax e o momento da crise da primeira fase da carreira
de
Le Corbusier podendo ser entendido como um divisor de
águas de sua primeira fase aonde se encontra a Ville
Contemporaine e a segunda fase da Ville Radieuse.
Lê Corbusier influenciou muitos arquitetos brasileiros.
Entre eles Lúcio Costa que se inspirou em seus conceitos
para projetar o plano urbanístico de Brasília. Além
deste ter atuado no projeto do MÊS (Ministério da
Educação e Saúde) do Rio de Janeiro.
Villa em
Vaucresson – 1922
Encomendada pelo casal George Besnus, esta casa foi
projetada por Le Corbusier para ser implantada no
subúrbio parisiense de Vaucresson, em um tereno de
esquina escolhido por Le Corbusier, que convenceu seus
clientes a comprar também o lote do lado.
Como no modelo Citroham, a garagem e as áreas de estar e
de re pouso estão situadas em níveis diferentes, sendo o
estar elevado como um “Piano Nobile”.
O terreno em declive é explorado por Le Corbusier e a
circulacão vertical é colocada ao lado da forma
principal. Esta casa e o apartamento-ateliê de Ozenfant
foram as primeiras casas a serem construídas utilizando
a nova linguagem arquitetônica, e Le Corbusier aproveita
a oportunidade para demonstrar aqueles princípios de
projeto já explorados nos primeiros modelos citroham.
*Texto
: CAVINO PARTE II AGORA OBDECEMOS Á VONTADE DE DEUS
Calvino diz que a vida é uma dádiva de Deus e temos que
oferta-la em sacrifício. O sacrifício está em não nos
inclinarmos ao pecado devendo buscar o amor. Devemos
fazer a vontade de Deus através da Liberdade que nós é
dada por amor ao Espírito Santo e não por obrigação. Por
mais insignificante que seja, tudo que fazemos é visto
por deus. NOSSA ATITUDE PARA COM AS COISAS AMORAIS
Calvino julga de grande importância a moderação. Nossas
ações devem Ter elasticidade gerada pela liberdade no
entanto com responsabilidade. A liberdade para nossas
ações não significa que somos senhores de nós mesmo. A
autoridade (essencial) e a liberdade (não essencial)
devem seguir obediência à lei e à vontade de Deus. A LEI
E O EVANGÉLIO As escrituras são uma unidade harmônica
onde um complementa o outro ( Velho e Novo Testamento)
Os dois testamentos são origem de um mesmo pacto. Velho
Testamento => contemplar o futuro e não o presente. Ele
é literal. Simboliza a escravidão. Novo Testamento é
espiritual, simboliza a liberdade CRISTO E A LEI A lei
deve ser sempre centrada e relacionada com Jesus. O
evangelho é a manifestação dos mistérios de Cristo. O
que ele afirma deve ser encontrado na lei. A fé a Deus
em primeiro lugar. Nosso amor a deus é testado no amor
ao próximo. O cumprimento da lei está vinculado ao nosso
amor a Deus. O amor e a lei se complementam mutualmente.
O amor está em nossos corações e a lei não nos deixa
vagar. Se a lei é a Vontade de Deus ela é ênfase em
nossa vida. O excesso da lei como resultado da expressão
de uma época => legalismo ético X falsa moralidade
cristã. *
*Resumo
das Reflexões sobre Educação, Ética e Cidadania a partir
do Pensamento Reformado A reforma sem dúvida influenciou
a educação e Ética. A escrita da bíblia é sem dúvida um
fator forte e importante para a cultura, mas não
adiantava fazer como Lutero que traduziu a bíblia alemã
e de nada adiantava colocar nas mãos do povo analfabeto
as palavras de Deus. Lutero dizia que a educação teria
dois propósitos: Preparar as crianças para que lessem a
bíblia e para a participação da cidadania. João Calvino,
no pastorado da igreja do país, publicou dezenas de
livros. Criou numerosas escolas primárias e fez uma
reforma moral nos cidadãos. A doutrina do livre exame
dava liberdade do cidadão interpretar o livro sagrado,
deixando assim, o homem mais responsável por seus atos.
A reforma protestante acabou com instituições
escolásticas e criaram procedimentos para que as
crianças pudessem aprender mais facilmente. O maior
ícone da pedagogia protestante foi fundada por Cumenius:
Didádica Magna. Esta seria um tratado universal para
ensinar tudo a todos. Ele tentava colocar nas escolas a
vida social num processo agradável para mestre e aluno.
O pragmatismo protestante foi uma aplicação prática como
educação para comércio e indústria. Formava homens com
ideais para desenvolvimento social, científico e
tecnológico. Também existia a educação para o amor ao
próximo, para a coletividade comum. Temas como igualdade
e justiças eram bem colocados. Estes e outros fatores
ajudam muito para os princípios éticos de uma sociedade,
mesmo que diferentes sociedades busquem próprios
valores. Alguns hábitos são fundamentais. No Brasil, o
ensino transmitiu valores para a cidadania. O fato co
catecismo nas escolas é muito discutido. A educação deve
preparar a pessoa para sua profissão e convivência
social. Muitos valores diferentes de sociedades
diferentes são manipulados por líderes em todas as
partes do mundo. Cabe à educação por em discussão
valores culturais, éticos e religiosos. Muitos
formadores de opiniões são formados e estes precisam ser
bastantes articulados respeitando os dois lados da
moeda. Santo Agostinho Já era mais adulto – crescia e se
envergonhava de ser vaidoso e via Deus como algo muito
positivo e invulnerável, apesar de não saber o porquê,
achava isto. Lutava e fortemente imaginava Deus como
massa corpórea. Tudo que não tinha forma era um nada. Ao
mesmo tempo imaginava que tudo à sua volta fosse Deus.
Todas as coisas seriam penetradas dor ele como a luz
penetrava na atmosfera. Vinha a contradição, pois tudo
que fosse de maior tamanho detinha mais de Deus do que
as coisas menores. Quando adolescente Agostinho não via
Deus na figura humana, mas sentia a necessidade de
materializa-lo apesar de que ele estava em toda a parte
do universo. Tudo que somos foi criado por Deus de forma
que, quando cairmos na felicidade ou na miséria, haverá
a necessidade de nos libertar e purificar. Santo
Agostinho acreditava que aquilo que se pode corromper é
inferior ao incorruptível, portanto para ele, Deus não
era nocivo, pois se assim fosse seria corruptível e
violável, porém, se nada o pudesse danificar não haveria
um motivo para lutar e pelejar. Ele é imutável e a
corrupção não pode alterar o mesmo, isto é, se Deus
fosse corruptível não seria ele e nele a vontade não é
maior do que o poder. O criador e a criatura são bons, o
mal pode ser causado pelo livre-arbítrio e o reto juízo,
o sofrimento. O que se faz contra a vontade era o
padecer do mal, uma punição. É certo de que não existe o
que tememos e nem por isso deixamos de temer, portanto
existe o mal que tememos ou tememos porque existe o mal.
Santo Agostinho passa a buscar uma resposta para o mal,
o que acaba se transformando em um tormento. Se as
coisas ruins se privarem de todo o bem deixarão de
existir. Todas as coisas que existem são boas e o mal
não é uma substancia, pois se assim fosse seria o bem,
portanto a mal é a imagem distorcida da substancia
suprema. Em relação aos maniqueístas, Vindiciano e
Nebrídio diziam que nenhuma arte foi criada para
descobrir o futuro. Para Agostinho o estudo dos astros é
um acaso e não uma arte, os astrólogos escutam das
estrelas aquilo que lhe é conveniente.Para justificar
cita como exemplo caso de gêmeos e também de Esaú e
Jacó. Firmino questiona o ponto de vista de Agostinho
afirmando seu extremo interesse pelo estudo das estrelas
no comportamento do homem. Deus criou o verbo que se
materializou em homem e para gozar Dele era necessário
abraçar o mediador: Jesus Cristo (homem-Deus), um homem
de muita sabedoria.- ?Eu sou o caminho, a verdade, e a
vida?. Santo Agostinho leu a tradução de escritores
platônicos que diziam que Deus era o verbo, é luz e que
todas as coisas foram criadas por Ele. Descobriu que foi
necessário haver hereges para que os fortes se
manifestassem sobre os fracos. Após ler esses escritores
buscou a Escritura Sagrada concluindo que se alguém se
baseasse pelas Escrituras poderia alcançar o afeto
espiritual. Fiel às escrituras percebeu que tudo que
havia lido nos livros platônicos se encontravam na
Sagrada Escritura com a diferença de que no primeiro não
havia a piedade, lagrimas de compulsão, nem o vosso
sacrifício, nem a salvação do povo, nem a cidade
desposada, nem o penhor do Espírito Santo, etc. como no
segundo. *
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